terça-feira, 19 de abril de 2016

Cães e gatos estão sujeitos ao vírus H1N1?

Ainda estamos no Outono e as temperaturas bastante altas, atípicas para a estação. Mas mesmo assim a gripe em humanos tem causado medo e uma grande procura por vacinas. O alto número de casos de infecção pelo vírus H1N1 na região Sudeste já deixa a população do Sul preocupada com a doença. 
Mas será que nossos cães e gatos são atingidos pelo terrível vírus e devem ser vacinados?
A coluna Papo Pet entrevistou a médica veterinária e professora da PUCPR Ana Paula Sarraff Lopes (foto) para esclarecer as dúvidas do leitor.
Cães e gatos estão sujeitos a gripe da mesma forma? Tanto o cão quanto o gato podem estar sujeitos a gripe causadas por diferentes agentes. No cão pode ser causada pelos vírus da parainfluenza, adenovírus tipo 2 ou pela bactéria Bordetella bronchiseptica. Neste caso, oquadro é denominado de “tosse dos canis”. Já o gato pode ser acometido pelo “complexo respiratório felino”, causado pelo herpesvírus (vírus da rinotraqueíte), calicivírus ou pela bactéria Chlamydia felis. Além desses agentes, pode também ocorrer a Bordetella bronchiseptica ou o Mycoplasma felis.
Como é a transmissão? A transmissão ocorre pelo contato direto de um animal com o outro e através das secreções no ambiente.
Gripe de humano passa para cães e gatos? E vice-versa? Não. Se o cão ou gato apresentarem a Bordetella bronchiseptica e o tutor estiver com a imunidade baixa, pode, eventualmente se infectar, porém não é comum. O cão não transmite para o gato e vice-versa.
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Eles estão sujeitos a contaminação por vírus de todos os tipos, como é o caso dos seres humanos? Não, os agentes que acometem o homem, o cão e o gato são diferentes. Portanto, cães e gatos não são infectados pelo vírus H1N1.
A gripe é uma doença considerada grave para que tipo de animal? Pacientes imunodeprimidos, filhotes e idosos podem apresentar a doença com sintomas mais graves, devido a depressão do sistema imunológico.
A vacina é indicada em quais casos? É indicada para todos os gatos, desde filhotes, a partir de oito semanas de vida, segunda dose após duas a quatro semanas e reforço anual (vacina protege contra rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e panleucopenia). A vacina para cães também é indicada para todos, desde filhotes, a partir de seis semanas de idade, com dois reforços mensais e também anualmente. A vacina anual para os cães, já inclui o adenovírus-2 e parainfluenza (além de cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose e coronavirose). Existe também a vacina somente para gripe canina, que inclui a Bordetella bronchiseptica e o adenovírus. Essa vacina é indicada principalmente quando o cão irá ter contato com outros cães, como em exposições e canis.
A vacina protege 100%? Não, mas diminui muito a incidência da doença e faz com que ela se manifeste de uma forma mais branda. É indicado reforço anual
Como tratar a gripe? O tratamento deve ser realizado pelo médico veterinário e pode incluir hidratação, anti-inflamatórios, antibióticos e descongestionantes entre outros. Se surgir algum desses sintomas, procure o médico veterinário.
Sintomas
Cães: principalmente tosse seca (como se fosse engasgo), principalmente quando se exercitam e se agitam, pode também ocorrer febre. Em casos incomuns pode evoluir para pneumonia, com febre, secreção nasal e até falta de ar.
Gatos: espirros, corrimento nasal e ocular, febre, falta de apetite, desidratação, apatia e falta de ar. Pode evoluir para pneumonia e morte.
 Fonte:
Bem Paraná

Acorrentar animais é cruel e pode torná-los mais agressivos



Você acha que você estaria confortável? Você acha que se sentiria frustrado? Ou triste?
Um animal de estimação que não conhece outra vida do que àquela acorrentado sofre permanentemente. Ele pode apresentar lesões de pele no pescoço e pelo corpo, que fica constantemente em contato com o solo; pode ficar doente por permanecer exposto à chuva, ao sol, ao frio e ao calor, a parasitas e a doenças. Eles são forçados a comer, dormir, urinar e defecar no mesmo lugar. A eles também é negada a oportunidade de conviver com outros de sua espécie, o que é importante para animais como cães e gatos, que são sociais por natureza.

As correntes podem facilmente se enrolar em árvores, postes, na casa do cão ou em outros objetos, levando por vezes a ferimentos graves e até mesmo morte por enforcamento. Cães presos invariavelmente ficam entediados, sentem-se solitários, ansiosos, medrosos e podem se tornar cães instáveis ou até fortemente agressivos.
Medo e agressividade

Algumas pessoas acreditam que os cães acorrentados se tornam bons cães de guarda. No entanto, em vez de proteger a casa e seu dono, podem ficar com medo mais facilmente ao se deparar com um estimulo novo, pois sabem que estão presos e não podem escapar. Esta sensação de medo e estresse constante pode levar o cão a desenvolver vários problemas físicos e psicológicos.

Ele pode se tornar um cão agressivo como resultado da constante frustração que vivencia, por não poder explorar o ambiente e não ser capaz de assegurar se os estímulos que ocorrem ao seu redor (como sons) são ou não são uma ameaça real. São muitos os casos de cães acorrentados que atacam e mordem seus tutores sem motivo.




Bem-estar animal
Mordidas e ataques de cães que vivem presos são uma realidade que poderia ser evitada se nós respeitássemos o bem-estar do animal. Você sabe o que é bem-estar animal? Pois bem, para que exista bem-estar, os animais devem gozar de saúde física e mental e devem ser capazes de comportar-se de acordo com sua natureza. Uma maneira fácil de medir o bem-estar é através das cinco liberdades básicas.

Os animais devem viver:

  • Livres de fome e sede. 
  • Livres de dor, ferimentos e doenças. 
  • Livres de medo e estresse. 
  • Livres de desconforto. 
  • Livres para expressar o comportamento normal da sua espécie.

Com base nessas liberdades, para que o seu cão esteja bem, você precisa:
  • Oferecer água potável e boa alimentação. 
  • Prover assistência médica veterinária preventiva e em caso de doença ou acidente. 
  • Oferecer um espaço confortável para dormir, com proteção contra sol e chuva. 
  • Exercitar e brincar com eles todos os dias (por exemplo, passear e brincar com a bola). 
  • Ajudá-los a socializar com outros cães e com humanos. 
  • Oferecer um espaço apropriado e separado para urinar e defecar.
  • Se você considerar absolutamente necessário acorrentar seu cão, por qualquer motivo (por exemplo, para evitar que ele escape quando alguém abre a porta), priorize deixá-lo em algum recinto fechado, mas se realmente tiver que amarrá-lo, use materiais seguros e apropriados para a pele do seu animal de estimação e o faça só por um curtíssimo período de tempo.
  • Denuncie maus-tratos
  • Caso você presencie maus-tratos a animais de quaisquer espécies, sejam eles domésticos ou silvestres, você pode denunciar às autoridades competentes. Inclusive situações em que pets são mantidos acorrentados ou em más condições.

Calor excessivo causa sofrimento e pode matar animais de estimação






Você sabia que a temperatura dentro de um automóvel fechado pode subir 20 graus em 20 minutos?

Agora imagine se você estivesse usando um casaco de pele... Todo cuidado é pouco: deixar um animal de estimação dentro do carro pode lhe custar a vida.

Diferentemente dos seres humanos, a maioria dos cães só consegue eliminar o calor quando ofega (respiração) ou com a ajuda de glândulas sudoríparas, que ficam nas almofadinhas de suas patas. Às vezes, porém, apenas ofegar não é suficiente e a temperatura corporal pode se elevar, especialmente se o animal tiver pelagem grossa. Se não for socorrido a tempo, o cão pode morrer em situações como essa.

O excesso de calor pode ser identificado aos primeiros sinais de mal-estar ou quando o cão ofega de forma excessiva. Estes sintomas são comuns quando os animais ficam presos dentro do carro (ou em outros locais fechados) – mas também podem ocorrer em áreas externas, principalmente se não houver sombra ou água. 


Cuidados no carro
Prefira sempre deixar o seu animal em casa, em segurança. Se for imprescindível, restrinja a companhia dele a dias frescos, nublados ou frios. Quanto mais sol direto ou quanto maior o calor, mais perigoso.

Estacione sempre na sombra e deixe as janelas entreabertas, de forma segura (sem que ele consiga fugir). Se não for possível, leve uma coleira junto e procure um lugar seguro para ele ser amarrado. Ele não deve ficar sozinho por mais do que poucos minutos.

É importante deixar as janelas entreabertas para que o ar circule dentro do carro e o seu pet possa respirar tranquilamente. A temperatura no interior do veículo é sempre maior do que a temperatura do lado de fora, mesmo que você estacione na sombra, e as janelas abertas garantem a entrada de ar fresco. 

Dicas de primeiros socorros
Se por algum motivo, o seu cão estiver sofrendo com o excesso de calor, socorra-o imediatamente. Veja como: 

  • Dê um banho no seu animal de estimação ou deixe cair água fresca (não gelada) sobre o seu corpo – especialmente no pescoço e na parte de trás da cabeça. Nunca deixe que a água entrontee em seu nariz ou boca.
  • Faça uma compressa fria na cabeça dele para baixar sua temperatura corporal.
  • Massageie as patas: isso ajuda na circulação do animal e reduz o risco de choque.
  • Conforme ele se recuperar, deixe que beba água fresca à vontade. Uma pitada de sal na tigela de água também ajuda o cão a recuperar os minerais que foram perdidos ao ofegar.
  • Procure atendimento veterinário imediatamente. O excesso de calor pode causar problemas que não são visíveis, como o inchaço do cérebro, insuficiência renal e a coagulação anormal do sangue.
Fonte:


7 motivos (reais!) para agradecer seu gato


O que seu amigo felino tem a ver com o seu colesterol? Ou com o meio ambiente? Veja o que dizem os pesquisadores!

Os gatos são ótima companhia – ao contrário do que muitos dizem.
Quem convive com esses bichanos sabe o quanto a sua fama é injusta. São animais carinhosos, inteligentes e muito habilidosos. Mas será que os seus tutores sabem que eles também fazem bem para a saúde, por exemplo?

Selecionamos algumas pesquisas curiosas que vão fazer você amar ainda mais o seu gato:


1. Boas vibrações, literalmente



Já se sentiu melhor depois de acariciar o seu gato? Pode ter uma explicação científica. Estudos recentes mostram que a frequência do ronronar dos gatos – aquele som que fazem quando estão felizes – ajuda ossos e músculos a sarar. Esta "tecnologia" felina pode ser usada para ajudar astronautas a manter sua massa muscula e densidade óssea no espa.

2. Faz bem para a sua saúde



A companhia de um gato também pode te ajudar a relaxar e a melhorar a sua pressão arterial, colesterol e até o estresse.

3. Faz bem para a saúde dos bebês



Pesquisas demonstram ainda que expor crianças regularmente a gatos ajuda a prevenir diversas doenças respiratórias, como a asma. O contato desde cedo também pode evitar que recém-nascidos desenvolvam alergias.

O motivo? Ter um gato em casa fortalece seu sistema imunológico.

4. Ajuda o seu coração



Como se não bastasse, cuidar de um gato também pode reduzir até 30% as suas chances de morrer de ataque cardíaco. Pelo menos é o que diz este estudo nos Estados Unidos, que acompanhou 4 mil pessoas durante 10 anos.

5. É mais ecológico



Nós amamos cachorros, mas nesse sentido os gatos levam a melhor: uma pesquisa de 2009 calculou a pegada ecológica dos animais de estimação. Foi calculado quanto de carbono é emitido para a produção de ração de cada espécie. Por consumirem porções geralmente menores e por se alimentarem mais de peixe do que de produtos com milho ou carne bovina, os gatos foram considerados “melhores” para o meio ambiente.

6. Ensina a ter empatia



Crescer em um lar com animais ajuda crianças a desenvolverhabilidades sociais e empatia. No caso dos gatos, observou-se uma melhor compreensão do que outros estão pensando e sentindo. Isto significa que, antes de agir, as crianças levam em consideração como as suas ações vão afetar os outros.


7. Bônus

Se nenhum desses motivos te fez amar gatos, este certamente vai:


Fonte:


Conheça métodos criativos de 20 professores para ensinar bem-estar animal na América Latina


Por ser uma ciência nova, há poucas referências no ensino superior e professores precisam usar criatividade para sensibilizar os alunos

A World Animal Protection lança o livro digital “Estratégias, práticas e atividades docentes para o ensino efetivo de bem-estar animal”, nesta terça-feira (5).
Faça aqui o download gratuito do livro.

Esta é uma iniciativa pioneira na divulgação de boas práticas pedagógicas em instituições de ensino superior da América Latina.

Como um professor da Colômbia (pág. 31) que formou uma brigada de estudantes para resgatar a cavalos de carroças e oferecer tratamento clínico supervisionado. Ou uma professora do Chile (pág. 42) que faz oficinas de enriquecimento ambiental para abrigos de cães e gatos, produzindo brinquedos e mobiliários com material reciclano e ensinando os alunos sobre comportamento animal.

O livro digital traz ainda iniciativas do Brasil. Entre elas, a de uma professora (pág. 93) que criou grupos de estudantes para identificar problemas reais de bem-estar animal na comunidade e levar palestras a produtores rurais, carroceiros e escolas.
Impacto em milhares de animais

As iniciativas foram identificadas em um concurso da World Animal Protection, voltado para docentes de ensino superior.



Para a gerente de programas veterinários da ONG, Rosangela Ribeiro Gebara, o concurso teve como principal objetivo conhecer as diferentes maneiras de se ministrar esta importante disciplina, nos diferentes países latino americanos. Ela destaca que "por meio dessa publicação, que reúne as 20 estratégias mais criativas e efetivas, pretendemos levar exemplos a outros docentes, influenciando-os a replicarem e adaptarem essas didáticas em suas escolas".

"A ciência do bem-estar animal é essencial e imprescindível na formação de um profissional mais humano e completo, impactando, assim, a vida de milhares de animais”.
Processo de seleção

Iniciado em 2014, o concurso foi direcionado aos docentes dasFaculdades de Ciências Animais (Medicina Veterinária, Zootecnia, Ciências Agrárias, Biologia e Agronomia) de toda Latino-América e conduzido pela World Animal Protection com o apoio da Associação Pan-americana de Ciências Veterinárias (PANVET) e da Federação Pan-Americana de Faculdades e Escolas de Ciências Veterinárias (COPEVET).

As estratégias, metodologias ou práticas pedagógicas para as atividades de graduação e pós-graduação foram avaliadas por uma comissão composta por dez professores e consultores com ampla experiência na área de bem-estar animal e pedagogia de diferentes países e por três representantes do Departamento de Educação da World Animal Protection.

Os 20 melhores projetos foram selecionados para integrar a publicação.
Diversos temas



Entre os trabalhos, há diferentes métodos pedagógicos relacionados às mais diversas áreas da ciência do bem-estar animal.

Como, por exemplo, a guarda responsável, uso humanitário de animais em educação e pesquisa, práticas docentes de extensão à comunidade e também abordagens didáticas transversais e transdisciplinares para o ensino efetivo dessa disciplina.

Ficou curioso para ler? Escolha um dos idiomas e baixe agora:

 


Fonte:



12 dicas para ser um turista amigo dos animais





Algumas atividades comuns podem causar sofrimento e prejudicar a vida silvestre, veja quais atrações turísticas devem ser evitadas e boa viagem!
O que fazer

1. Experimente ver animais em seu ambiente natural. Seja num passeio turístico para observar baleias ou visitando um parque local. Para não perturbar a vida silvestre, mantenha-se a uma distância responsável dos animais, não ofereça alimentos e nem jogue lixo.



2. Visite reservas e santuários de animais silvestres. Apoie lugares que não mantêm animais em cativeiro e onde não é permitido o contato direto.



3. Compre souvenires e artesanato sustentável para ajudar pequenas comunidades e incentivar a cultura local.



4. Visite ou seja voluntário em um projeto de conservação. Por exemplo, você pode plantar árvores para preservar o habitat de aves e primatas.



5. Faça passeios de turismo ecológico que não interfiram na natureza e na vida dos animais.



6. Fale por eles. Se presenciar maus-tratos a animais, manifeste ali mesmo a sua preocupação e descontentamento com a situação. Informe os guias turísticos e, se possível, denuncie a situação a uma organização de bem-estar animal.


O que não fazer

1. Não participe de atividades em que você possa tocar animais silvestres. Não abrace filhotes de leões ou tire “selfies” ao lado de tigres. Para ter contato com humanos, animais silvestres precisam ser sedados, separados de suas mães ainda filhotes, privados de comida ou adestrados de maneira punitiva. Estes processos os privam cruelmente de seus instintos e da sua liberdade. Tudo para que as pessoas possam segurá-los ou tirar uma foto com eles.



2. Não vá a espetáculos com animais silvestres. Diga não aos shows com golfinhos e aos espetáculos que utilizam macacos. Esses animais são mantidos em cativeiro e não podem viver ou expressar seus instintos livremente, como na natureza.



3. Se for a um destino “exótico”, não faça passeios de elefante e não participe de atividades que permitam tocá-los. Os elefantes de atrações turísticas são vítimas de treinamentos cruéis, aos quais são submetidos ainda filhotes. Investigações da World Animal Protection documentaram a rotina de abusos que os elefantes sofrem graças à indústria do turismo. São controlados através do medo e da dor, só para que possam entreter pessoas ou levar turistas em suas costas.



4. Não pague para ver lutas com ou entre animais. Isto inclui atrações como rinhas de galo, touradas e lutas com crocodilos. Os animais usados para estes fins são submetidos a um sofrimento inimaginável durante toda vida.



5. Não compre souvenires com "pedaços" de animais. Acessórios de couro de jacaré, produtos feitos de marfim e quadros com borboletas são exemplos de espécies silvestres mortas.



6. Evite comer pratos que envolvem sofrimento animal como o patê de fígado de ganso (foie gras), carne de tubarão ou tartaruga, coxas de rã e especiarias “exóticas” do tipo.


Faça sua parte

Tem 10 segundos? Assine e faça parte da nossa campanha “Silvestres. Não entretenimento”.

Estamos construindo um movimento global para proteger os animais silvestres. Estamos educando os turistas sobre a realidade cruel que os animais precisam enfrentar. Muitas pessoas não sabem o que se passa nos bastidores e, quando tomam conhecimento dos maus-tratos, deixam de visitar essas atrações.

Seja um viajante amigo da natureza e ajude a acabar com o sofrimento de tantos animais ao redor do mundo.

Baixe grátis o nosso guia de turismo responsável.

Crédito das imagens: World Animal Protection, iStockphoto.com/Brian Raisbeck, Hurricanehenk

Fonte:

Desmitificando - Veja 8 benefícios da castração


Existem muitos mitos sobre a castração de animais de estimação. Uma das crenças mais comuns é que fêmeas devem ter ao menos uma ninhada antes de serem castradas, para que sejam saudáveis e felizes. Já no caso dos machos, crê-se que a castração torna o animal triste e frustrado, pois não conseguiria mais cruzar.
Todas as afirmações acima são falsas, tanto para cães quanto para gatos.
Os cães não precisam cruzar ou ter filhotes antes de ser castrados para sentir-se satisfeitos ou completos. Em outras palavras, sua saúde física e mental não será comprometida se eles não tiverem contato sexual ou filhotes. Esses são valores humanos. A realidade é que os cães agem por instinto e estão mais sujeitos à frustração se não forem castrados. Já imaginou quantas fêmeas entraram no cio, nos últimos anos, em seu prédio ou na sua rua? Esses possíveis “parceiros” são percebidos à distância pelos animais, mas não pelos humanos. Isso significa que o seu cachorro instintivamente vai querer cruzar, às vezes durante dias seguidos, sem nunca conseguir. Isso, sim, pode gerar frustração e representar um estresse constante na vida do seu cão ou gato.

A castração traz ainda uma série de benefícios para os nossos animais de estimação e para a sociedade. Por exemplo, tente se lembrar: existem muitos cães de rua onde você mora? Castrar o seu cachorro é um ato de responsabilidade, pois você está não apenas prevenindo possíveis doenças (veja abaixo), como também contribuindo para reduzir a quantidade de ninhadas indesejadas. Esses filhotes frequentemente acabam abandonados ou em situação de maus-tratos.
Benefícios para o animal

Além do que destacamos acima, conheça 8 bons motivos para castrar seu cão ou gato:

  • Em fêmeas, o procedimento diminui o risco de câncer de mama. E quanto mais cedo, melhor: 99% das cadelas castradas antes do primeiro cio não desenvolvem a doença. Já em gatas, a castração reduz as chances de câncer de mama entre 40% a 60%.
  • Em machos, a castração reduz a frustração sexual e a necessidade de sair em busca de “namoradas”. Ao mesmo tempo, isso diminui o risco de fugas, atropelamentos e brigas com outros machos.
  • As fêmeas não ficam mais vulneráveis a infecções uterinas graves, como a piometra, uma vez que o seu aparelho reprodutor é removido durante o procedimento.
  • Já em machos, reduz-se em grande escala os problemas de próstata e evita-se o câncer de testículo, que pode ser fatal.
  • As fêmeas não entram mais no cio, poupando os tutores de lidar com o sangramento e com possíveis cães de rua importunando no portão. 
  • Cães e gatos machos sentem menos necessidade de marcar o seu território com urina.
  • Seu animal de estimação também pode ficar mais dócil, facilitando a interação e reduzindo situações problemáticas – especialmente entre os que tinham comportamento agressivo antes. 
  • Uma vez que seu cão está castrado, consulte seu veterinário sobre a quantidade de comida que você deve oferecer. Em geral, os animais castrados consomem menos calorias. Ressaltamos ainda que a castração em si não faz os animais engordarem. O que acontece em alguns casos é a redução de atividade física (o animal fica mais calmo), o que o leva a ganhar peso. Basta ficar de olho e não deixar de exercitá-lo.

Se tiver alguma dúvida sobre a castração, recomendamos que fale com o seu médico veterinário. Ele poderá te aconselhar sobre o melhor período para realizar o procedimento e cuidar das necessidades específicas do seu cão ou gato.
Castrar seu animal é um ato de amor. Que tal reconsiderar?


Fonte:


Cisne abraça homem que o resgatou, se enrolando em torno de seu pescoço


Cisnes não são animais particularmente afetuosos – pelo menos com seres humanos. Quem já passeou perto de um lago cheio dessas aves aquáticas sabe que elas não costumam se aproximar.
Cisnes são territoriais e podem inclusive ser muito intimidantes. Razão pela qual o momento em que um desses animais, ferido, abraçou Richard Wiese, o apresentador do programa de televisão “Born to Explore” do canal ABC, foi tão tocante.
Alguns anos atrás, Wiese visitou o Abbotsbury Swannery, uma colônia de cisnes do Reino Unido, quando se deparou com um cisne que tinha se ferido após voar por uma cerca de arame. Wiese ajudou a examinar o animal, segurando-o.
“Quando o coloquei perto de mim, eu podia sentir seu coração batendo e ele relaxou seu pescoço e o envolveu em torno do meu”, disse Wiese à ABC News. “É um momento maravilhoso, quando um animal confia em você totalmente”.
Fonte:

Você vai se emocionar com a forma como Cuba trata seus animais de rua

Sempre incentivamos a adoção em nosso portal. A questão dos cães abandonados é muito série e no mundo todo temos cerca de 600 milhões de cachorros que moram nas ruas, sem ter onde dormir ou o que comer.

Cuba, o país socialista, encontrou uma maneira de lidar com esse problema ajudando esses cachorros. Determinou-se que as Instituições Públicas do Estado seriam obrigadas a adotar esses cães, dando atenção e cuidados médicos a eles.

A partir de então, os cães que andam nas ruas recebem uma carteirinha oficial do governo com nome, foto, informações sobre sua saúde e vacinas e também o nome da instituição responsável por esse cão para casos de emergência (tem o telefone na carteirinha).

Alguns recebem um aviso comovente: “sou um cachorro de rua, não me maltrate”.



O Museu da Metalúrgica de Havana tem cinco cachorros sob sua responsabilidade: Vladimir, Canela, Carinoso, Aparicio e Leon. Durante o dia eles descansam na entrada do museu e à noite eles saem pra patrulhar os arredores junto com os guardas. Esses cães são alimentados pelos funcionários do local.



Já são 21 cachorros vivendo ou sendo cuidados por instituições estatais em Cuba. O benefício não é só dos cães, os guardas afirmaram que adotar os cães fez com que eles sentissem menos tédio durante o expediente em locais onde a criminalidade é muito baixa.



O zelador de um banheiro público, Dalia Garcia, é responsável por dois cachorrinhos. “Nada de ruim acontece com eles. Todo mundo cuida, ninguém os machuca. Eles não latem e não mordem ninguém”.











Fonte: Daily Mail

Dia do Índio - Conheça o significado de algumas palavras indígenas

Quem acha que os brasileiros falam apenas um idioma, o português, está muito enganado. O território brasileiro registra o oitavo maior número de línguas em uso, boa parte disso com origem nas comunidades indígenas.
Índios Tukano, da região do Alto Rio Negro (Hannah Beineke / Ministério da Cultura / www.cultura.gov.br)
O número de línguas, segundo pesquisadores do tema, chegava a 1.078  quando os europeus desembarcaram em  terras brasileiras. Assim como a quantidade de índios, que passou de cinco milhões para cerca de 700 mil nos últimos anos, parte desses idiomas também foram se perdendo com o tempo.

Veja, abaixo, um dicionário com alguns termos indígenas de diferentes etnias e seus respectivos significados:
Alimentos:
Abati: milho
Aaru: Espécie de bolo
Bacuri: fruta popular da região Amazônica
Beiju: também conhecida como tapioca, feita com farinha de mandioca, podendo ser recheada ou não
Cambuci: fruta de uma árvore nativa da mata amazônica com formas parecidas a de potes de cerâmica
Cupuaçu: fruta amazônica  de sabor forte
Ira: mel
Jambu: planta cujas folhas são usadas como tempero
Jerimum: abóbora
Mandioca: todo o mundo conhece, e a maioria adora: é o aipim, a macaxeira, uma raiz que é o principal alimento dos índios brasileiros
Maniçoba: prato feito com folha da mandioca
Pequi: fruta da região Centro-Oeste
Pupunha:  fruto da palmeira
Tucupi: suco da raiz da mandioca-brava

Animais:
Acará: garça
Andirá: morcego
Arapuá: abelha
Cacira: vespa
Grajaú: pássaro
Laurare: marimbondo
Pirá: peixe
Poti: camarão

Cores:
Peba: branco
Ajubá: amarelo
Piranga: vermelho
Una: preto
* Com informações do site Plenarinho

Sinais que indicam que o seu animal de estimação está enfermo


Mudanças na rotina ou comportamento são perceptíveis para donos que participam ativamente da vida do seu pet. Abaixo você saberá quais são os sinais que indicam quando eles estão com alguma doença. Na dúvida, leve imediatamente ao veterinário.

VÔMITOS

O fato de os pets vomitarem de vez em quando não é motivo de alarme. Vez que outra o organismo ordena uma limpeza do estômago. Se o seu cãozinho vomitar, mas permanecer disposto e brincalhão, sinal que está tudo dentro da normalidade. Contudo, ligue o alerta se ele não conseguir sustentar a comida e ainda mostrar sintomas de fraqueza e desanimo. Leve ao especialista sem demora.

RESPIRAÇÃO DIFÍCIL

O calor pode fazer com que o cão fique arfante, situação agravada pelo excesso de pelos. Nestes casos, providencie um ambiente mais fresco ou com ventilação para ele ficar mais confortável. Falta de ar está ligada a doenças do coração ou respiratórias. Se ele não melhorar, não hesite em levá-lo ao veterinário. Nos gatos esta situação é mais preocupante. Ao primeiro sinal de que o bichano está com dificuldade para puxar o ar, chame o especialista.

DIARREIA

A diarreia em pets não é motivo de grande preocupação, mas mesmo assim deve ser tratada. Passando das 24 horas merece uma investigação. Se for causada por parasitas e vírus, não há com o que se preocupar. A diarréia também é sintoma de doenças bem mais graves como pancreatite ou tumores.

EXCESSO OU POUCO XIXI

Se o gato ou cachorro faz muito xixi, sinal que ele está bebendo água demais. Contudo, sentir sede demais não é normal e é um dos sintomas de diabetes. Fique alerta. Se estiver ocorrendo o contrário, pode ser que o pet esteja desidratado. Em ambos os casos é necessário uma visita ao especialista.

PERDA DE APETITE/DESANIMO

Mudanças na rotina do pet podem provocar sentimentos de tristeza e o deixarem sem fome ou desanimado. Mas se nada mudou no seu dia a dia e a perda de apetite estiver acompanhada de diarreia ou muita sede, seu pet está doente e precisa de um tratamento sem demora.

OLHOS COM SECREÇÃO

Secreção no cantinho do olho ao acordar é absolutamente normal. Preste atenção, no entanto, se a secreção for em excesso, com odor ruim e os olhos estiverem vermelhos. Pode ser uma doença simples como a conjuntivite, sendo o tratamento bem fácil. A cinomose, uma doença viral muito grave, também apresenta este tipo de sintoma. Convém levar logo ao veterinário para tirar a dúvida e iniciar o tratamento logo.
Fonte:

Câncer de mama em cadelas – Sintomas e tratamento

Muitas neoplasias afetam especificamente algumas raças caninas (por exemplo, os cânceres de pele são mais comuns em animais de pelagem curta e clara e os tumores ósseos atingem principalmente os cães de grande porte). este, no entanto, o caso do câncer de mama, que se desenvolve indistintamente entre os cães, com maior incidência entre os animais maduros e idosos.


Os sintomas de câncer de mama


A partir dos seis anos de idade (e antes disto, se houver histórico de câncer de mama na família), as cadelas precisam ser examinadas pelo menos uma vez por semana. Os donos devem inspecionar a região abdominal em busca de caroços, inchaços nas mamas e circunvizinhança, dores ou desconforto e secreções com odor desagradável.

O surgimento de um nódulo próximo às tetas, no entanto, não é necessariamente um indicativo de tumor: ele pode ser, inclusive, apenas um nódulo de gordura, que não requer muita atenção.

As neoplasias, no entanto, requerem cuidado veterinário urgente, uma vez que elas são muito invasivas. Um câncer de mama em cadelas pode provocar metástases – e os órgãos mais afetados são o fígado, os pulmões e os rins.

Os tumores podem ser identificados como uma massa sólida ou como a presença de pequenos inchaços múltiplos, que podem dobrar de volume em apenas um mês (ao contrário dos tumores benignos, que apresentam desenvolvimento lento). Vale lembrar que a maioria das cadelas possui cinco glândulas mamárias, situadas na região do abdômen. Perda de apetite, vômitos e febre também são comuns entre as cachorras afetadas.

Os sinais clínicos, contudo, são praticamente inexistentes na fase inicial de um câncer de mama. As cadelas começam a apresentar sinais somente quando a neoplasia está em estágio avançado, quando começam a apresentar fraqueza, dores e prostração sem motivo aparente.

A melhor maneira de prevenir é a castração antes do primeiro cio, que reduz as chances do desenvolvimento de um câncer de mama em 95%, por reduzir drasticamente as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual.

Preferencialmente, as cadelas não devem tomar anticoncepcionais, porque o descontrole do estrógeno e da progesterona (hormônios relacionados à sexualidade, prenhez e amamentação) é a principal causa deste tipo de tumor. A castração é a medida mais indicada para as cadelas não destinadas à reprodução e evita muitos outros problemas, como invasões e brigas durante o cio, por exemplo.

Metade dos caroços nas mamas das cadelas é benigno: são tumores mamários mistos, adenomas simples e complexos, papilomas de duto e fibroadenomas. Os tumores malignos mais comuns são os adenocarcinomas tubulares, císticos e papilares, carcinomas sólidos e anaplásicos, osteossarcomas e fibrossarcomas.

O diagnóstico definitivo do câncer de mama em cadelas não é clínico. A biópsia (retirada cirúrgica e análise de uma pequena parte da massa tumorosa) é necessária na maioria dos casos, para identificar o tipo de nódulo. A radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética do tórax e abdômen e a inspeção dos gânglios linfáticos são auxiliares na confirmação da presença da enfermidade e do desenvolvimento de possíveis metástases.


O tratamento para o câncer de mama nas cadelas

A partir da avaliação médica, com informações sobre a forma, massa, metástases, etc., o veterinário pode optar pelas seguintes medidas:
remoção cirúrgica: é a providência mais comum, com exceção de cadelas em idade avançada. Uma cirurgia realizada precocemente apresenta 50% de possibilidades de eliminação total do problema. Em alguns casos, de acordo com a gravidade do crescimento do câncer, é necessário retirar também as tetas, os gânglios linfáticos que drenam a glândula mamária e o tecido subjacente. O período de convalescença dura até duas semanas (em mastectomias radicais);
quimioterapia e radioterapia: em casos de câncer de mama em cadelas, estes tratamentos não têm apresentado grande efetividade e, por isto, raramente são adotados. Com as inovações da indústria farmacêutica, no entanto, um veterinário pode optar por alguma forma de medicação. Algumas drogas para regularizar as taxas hormonais vêm sendo testadas atualmente.

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