quarta-feira, 29 de julho de 2015

Como saber se meu pet está com dor: Sim, os animais “falam” se souber interpretar a sua linguagem corporal.


Sim, os animais “falam” se souber interpretar a sua linguagem corporal.


Como é natural qualquer dono é capaz de reconhecer o desconforto do seu animal se este chorar ou lamuriar; no entanto, a dor crónica ou moderada pode ser facilmente imperceptível, exigindo um maior escrutínio no diagnóstico. 



Os cães e gatos geralmente revelam uma mudança ligeira no comportamento e temperamento quando se sentem desconfortáveis. Um animal habitualmente meigo e alegre pode tornar-se irritável, oferecer resistência à manipulação ou até mesmo recusar um carinho ou colo. Já um animal habitualmente nervoso ou temperamental pode adoptar uma postura muito calma, optando por se deitar e preferindo a solidão. 


Adicionalmente, alguns animais com dor localizada podem lamber, coçar ou morder insistentemente essa região, com o intuito de contrariar o desconforto; é o caso das otites em que o animal coça constantemente as orelhas com as patas traseiras. 

O apetite e vivacidade podem também ser motivo de alarme. Cães e gatos com dor deixam frequentemente de comer ou reduzem o seu apetite; Os cães podem mesmo mostrar-se menos activos durante o passeio. Assim sendo, o mais relevante na detecção da dor é conhecer bem o seu animal, sendo capaz de reconhecer as suas atitudes de conforto e alterações de comportamento. 

Se suspeitar de algo diferente do habitual aconselhe-se com o seu veterinário. Lembre-se que a dor pode ser bastante debilitante e que o único momento bom é o minuto em que esta desaparece! Neste contexto é também importante salvaguardar que nunca, mas nunca mesmo, deve administrar analgésicos ou anti-inflamatórios de medicina humana sem indicação veterinária, já que os medicamentos comuns de medicina humana podem ser bastante prejudiciais para os nossos animais.


Pesquisadores da FMVZ da USP desenvolvem implantes para cães e gatos




Na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, uma série de pesquisas estão sendo desenvolvidas para melhorar as técnicas de aplicação de implantes em cães e gatos. Concentrados no Laboratório de Ortopedia e Traumatologia Comparada, os estudos são coordenados pelo professor Cassio Ferrigno, que há aproximadamente oito anos trabalha com experimentações nessa área.



Entre as linhas de pesquisa que estão sendo conduzidas, as principais se dedicam à busca de novas formas de implantes e ao teste de implantes usados na medicina humana em animais. A técnica das hastes bloqueadas, utilizada em humanos, tem sua adaptação para animais estudada pelo grupo. O benefício do uso da técnica é o fato das hastes permitirem uma estabilização rígida da fratura, além de possuírem vantagens biomecânicas em relação aos outros tipos de imobilização, pois atuam ao longo do eixo mecânico central do osso. 

Além disso, os pesquisadores estão adaptando um sistema chamado de “fixador circular” ou “Ilizarov”, o que é uma novidade, tanto no Brasil quanto no exterior. Os fixadores externos são estruturas metálicas fixadas nos membros para a correção de deformidades ósseas. 


Segundo o professor, o objetivo dessas pesquisas é trazer a mesma qualidade da ortopedia humana para a veterinária, com todas as tecnologias que são possíveis de ser aplicadas.

Com apoio de instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o núcleo de pesquisas já aprimorou métodos que hoje são usados no mundo inteiro. Um exemplo são as osteotomias corretivas, fraturas causadas para readequar o osso em uma posição anatômica.


Próximos passos

Recentemente, a FMVZ recebeu uma verba da Fapesp para a implantação de um laboratório de biomecânica. Para o professor Cássio Ferrigno, essa conquista foi importante porque, agora, será possível testar todos esses materiais em cadáveres. “Só testamos os implantes nos animais vivos depois que eles [ os implantes] passaram por uma prova em cadáver”, conta o docente. Nesses testes, os aspectos mecânicos, como a resistência dos implantes, são as principais preocupações. Depois disso, os implantes são aplicados em casos clínicos, onde, então, a viabilidade de cicatrização óssea é avaliada.

Além dos estudos com os implantes usados em humanos, os pesquisadores trabalham também com implantes próprios para animais. Uma pesquisa, que está apenas no começo, consiste no tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães, uma doença que acomete a articulação do joelho dos animais, através de osteotomias. “São implantes específicos que nós usamos para fazer esses tipos de cirurgias”, diz Ferrigno.

Outras pesquisas, que ainda estão na fase de análise dos dados, também têm como objetivo a correção do ligamento cruzado, embora não estudem um implante em si. Em uma delas, uma termocâmera mostra quais são as partes mais quentes e menos quentes no joelho do cão, e com isso, é possível saber qual a área que está sendo mais exigida e comparar as técnicas que estão sendo usadas para o seu tratamento. Em outra, o animal é posto em uma esteira que mede a pressão de seu passo. Também nessa pesquisa, o objetivo é “comparar as técnicas, para ver qual é a mais eficaz”.



Aplicação prática

Apesar dos diversos casos clínicos do Hospital Veterinário da FMVZ, Ferrigno afirma que nenhuma técnica experimental é usada antes de ser comprovada a sua eficiência. “Nós geralmente usamos técnicas já consagradas”, assegura. 



Os casos do Hospital são utilizados para estudar certos fatores dessas técnicas, como uma comparação entre métodos, tipos de implantes diferentes, ou novas formas de aplicação. Na parte de ortopedia, todas as práticas testadas, até as aplicadas em humanos, já são feitas no Hospital.

Através desses casos, os alunos são beneficiados da mesma forma, pois eles têm acesso a todos os processos aplicados. Eles veem as cirurgias sendo feitas, como o animal se comporta depois, entre outras coisas. Para o professor, “isso já é usado no aprendizado, não só do aluno, como do pós-graduando também”. Posteriormente, os dados dessas pesquisas ficam disponíveis para toda a comunidade científica.



Roupas para cães: faça você mesmo

(Imagem: Shutterstock)

Muitas vezes, as pessoas procuram roupinhas ideais para seus cães e não encontram um modelo confortável que agrade a eles e a elas. Nesses casos, que tal você fazer a própria roupa do seu amigo pet? Para ajudar você nesse processo, o AgendaPet reuniu algumas dicas sobre materiais necessários e até alguns moldes que poderão deixar seu cachorro bonito e bem vestido.

Materiais básicos necessários

Veja a seleção de materiais que precisará para confeccionar uma roupinha para cachorro
  • ·         tecidos da cor desejada;
  • ·         linha de costura;
  • ·         fita métrica para medir o animal e o molde;
  • ·         tesoura para cortar o tecido;
  • ·         papelão para realizar o molde;
  • ·         caneta para marcar o molde;
  • ·         máquina de costura;
  • ·         estilete para cortar o papelão;
  • ·         enfeites opcionais, como fitas, rendinhas, bolsinhos, entre outros.


Qual tipo de tecido utilizar?
É essencial escolher algum tecido que não provoque reações alérgicas em seu animal

Alguns materiais são prejudiciais aos animais, como a lã, que pode dar alergia. Por isso, opte sempre por tecidos de algodão, flanela, soft ou manta acrílica, ótima para segurar o calor. Outras opções antialérgicas também podem ser utilizadas.
Caso seu cão apresente qualquer reação alérgica, retire a roupinha e leve-o ao veterinário. O AgendaPet possui uma seleção dos melhores profissionais, avaliados por outros usuários e com perfis detalhados. Confira!

Como tirar as medidas do cachorro
Entenda como tirar as medidas do seu animal para deixá-lo confortável
Após separar todos os materiais necessários, você deve tirar medir seu cachorro para que comece a fazer o molde para a roupinha. Uma boa dica é realizar esse processo após uma boa caminhada com o animal, para que ele fique mais tranquilo. Você deve saber as seguintes medidas:
  1. 1.   a circunferência do pescoço.
  2. 2.   a circunferência do tórax.
  3. 3.   o comprimento do animal, do pescoço ao início da cauda.
  4. Tome cuidado para que a parte de baixo da roupinha não fique suja sempre que o animal faça suas necessidades fisiológicas.




(Imagem: AgendaPet)


Moldes de roupas para cachorros
Confira alguns moldes de roupinhas que o AgendaPet selecionou para você
Agora que já separou os materiais e tirou todas as medidas necessárias, fique de olho nos moldes a seguir. Neste artigo, apresentaremos um modelo P e outro M. Entretanto, as roupas podem ser fabricadas em outros tamanhos: basta tirar as medidas que deseja, conforme ilustrado anteriormente.

Molde (base tamanho pequeno)
1.   Faça o desenho a seguir, em um papelão, e corte. Para outros tamanhos, basta manter a proporção de medidas.


(Imagem: AgendaPet)

Para fazer esse modelo de roupa com as medidas do seu animal:
  • ·meça o comprimento do pescoço até o início da barriga e substitua o "17 cm" pelo valor que encontrou.
  • ·meça a circunferência do pescoço, com folga, divida o valor por 2 e substitua o "6 cm" e o "7,5 cm".
  • ·meça o comprimento do animal e substitua o "26 cm".
  • ·meça a circunferência das patas, com sobra, e substitua o valor de "5,5 cm" do molde.

   2.   Em seguida, coloque o molde sobre o tecido dobrado, marque com uma caneta e corte com cuidado. Na imagem a seguir, veja como deve ficar.


(Imagem: AgendaPet)


Por último, una as regiões que possuem X e costure-as com a máquina. Para encerrar, coloque uma gola na roupinha, costurando pela parte interior. Confira o resultado:

(Imagem: AgendaPet)

Outros Tamanhos - Molde base Médio
Para fazer o molde a seguir, repita o processo de realização do molde e una as regiões que possuem as bolinhas, conforme ilustrado, utilizando velcro, costura ou botões de pressão. Se desejar, é possível acrescentar uma sainha nesse modelo, basta realizar o molde sem a região abaixo das bolinhas inferiores e costurar uma saia.

(Imagem: AgendaPet)


Para fazer este modelo com outras medidas, basta substituir os valores da imagem pelos valores que medir em seu animal. Atenção especial para a largura do pescoço, o comprimento e a circunferência do tórax. Lembre-se que a roupa não deve ser justa, portanto, tire as medidas com folga.

Fonte: AGENDA PET