sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Não siga receitas caseiras! : Informações falsas divulgadas na internet que trazem prejuízos aos animais


A internet nos proporciona atualmente uma grande fonte de informações a respeito dos vários cuidados que devemos ter com nossos animais de estimação. Orientações sobre guarda responsável, cuidados com a alimentação, dicas e recomendações de saúde estão amplamente distribuídas através de redes sociais e fóruns online. Porém, é importante entender que nem tudo o que é divulgado é verdadeiro e benéfico.

Ao mesmo tempo em que informações valiosas são compartilhadas, muitas informações falsas e que trazem prejuízos aos animais também o são. 


Exemplos disso são as famosas “receitas caseiras milagrosas” que prometem façanhas como a cura da cinomose, controle e cura do câncer, antídoto para envenenamento, controle de ectoparasitas entre outros. Estas formulações caseiras iludem o proprietário com a promessa de uma solução rápida, barata e eficaz para os problemas do seu animal, quando na verdade não funcionam e acabam por retardar ou agravar o quadro clínico do mesmo.
Separei então algumas das principais receitas caseiras que andam circulando pela internet e seus perigos ao serem utilizadas ou administradas a cães e gatos:

- Dica anti-envenenamento (dica do “atroveran”): essa é, provavelmente, a receita caseira mais divulgada na internet, e pode trazer danos irreparáveis a cães e gatos com suspeita ou comprovação de envenenamento. O texto orienta o proprietário de um animal envenenado a usar água oxigenada seguido por algumas gotas de um medicamento chamado atroveran. A água oxigenada funcionaria como estimulante para que o animal vomite, e o atroveran teria a função de neutralizar venenos como chumbinho e 1080. Vamos então aos esclarecimentos: nem todo caso de envenenamento tem indicação de provocar vômito. Algumas substâncias ácidas ou cáusticas, ao serem ingeridas e posteriormente vomitadas, levam à extensas queimaduras químicas ao longo do esôfago e cavidade oral.

Outro fator importantíssimo a ser considerado é o estado de consciência do animal. Animais com hiper estimulação do sistema nervoso central (causado por alguns tipos de substâncias) podem convulsionar, o que contra indica totalmente o vômito. Animais torporosos (sonolentos) também não devem ser estimulados a vomitar pelo risco de falsa via (engasgo). Ainda, em hipótese alguma se administram líquidos ou medicamentos por via oral em animais nessas condições pelo mesmo motivo (engasgo). Quanto ao atroveran, essa medicação não possui poder algum de neutralização de substâncias tóxicas, especialmente tratando-se do veneno 1080 (monofluoracetato de sódio), que não possui nenhum antídoto conhecido.

Ainda em relação a casos de envenenamento, várias receitas paralelas têm sido indicadas por leigos em fóruns online: leite, café, água morna, leite com soro (ou sem soro), azeite, carvão ralado em água gelada ou amassado com leite, buscopan, gema de ovos, quiabo com água batido no liquidificador, leite com açúcar, água com detergente, etc. Nenhuma dessas substâncias tem eficácia frente a casos de envenenamento e não devem ser administradas ao animal. A dica é correr com o animal para o veterinário levando consigo, quando possível, o nome ou o rótulo da substância ingerida para que os cuidados de suporte possam ser iniciados imediatamente.

- Limão com bicarbonato, uma combinação 1000 vezes mais potente que a quimioterapia: essa “mágica” promete curar o câncer. Porém, não existe nenhuma evidência que comprove cientificamente que limão misturado a bicarbonato (o mesmo serve para raspas geladas de limão) possa exercer algum efeito curativo a pacientes vítimas de tumores malignos. Tumores são massas originadas da multiplicação descontrolada das células, necessitando de medicações específicas que levem à lise (quebra) dessas células e ao controle dos sinais clínicos. As medicações utilizadas no tratamento do câncer são chamadas de antineoplásicos (quimioterapia, imunoterapia, hormonioterapia), e tem funções amplas e complexas no tratamento da doença, agindo diretamente no material genético das células modificadas. Jamais se aceitou que formulações caseiras possam substituir a ação dessas medicações e levar à remissão de tumores e a cura dos pacientes, sejam eles humanos ou animais. Portanto essa dica é falsa e muito perigosa, e não deve ser seguida.

- Solução de cânfora com álcool para matar pulgas e carrapatos: a cânfora pode levar à reações alérgicas e toxicidade em cães, gatos e crianças. Quando misturada ao álcool então, seus efeitos podem ser ainda mais prejudiciais. A ação dessa mistura sobre pulgas e carrapatos nada faz além de deixá-los um pouco tontos. Para que haja um controle efetivo de ectoparasitas (pulgas e carrapatos) se faz necessário controle ambiental aliado ao uso de produtos específicos para esse fim, sempre orientados por um médico veterinário.


- Quiabo batido no liquidificador cura cinomose: a cinomose é uma doença causada por um vírus e tem um alto índice de mortalidade entre cães não vacinados, especialmente quando não diagnosticada e tratada corretamente. É altamente contagiosa e caracteriza-se pela ocorrência de alterações respiratórias, digestivas e de sistema nervoso central. O tratamento envolve cuidados de suporte e antibioticoterapia de amplo espectro a fim de debelar infecções bacterianas secundárias que freqüentemente levam o animal à morte. A dica do suco de quiabo é bastante perigosa, uma vez que, além de não ter efetividade alguma no tratamento da doença, acaba por retardar e prejudicar o correto tratamento.

- Papinha milagrosa feita com fígado, quiabo e leite batidos no liquidificador para curar parvovirose e cinomose: a alimentação de um animal muitas vezes pode interferir no tratamento de doenças, da mesma forma que determinadas doenças impedem o uso de um ou outro tipo de alimentação. Pacientes nefropatas, por exemplo, não devem receber alimentação com altos níveis de proteínas. Pacientes hepatopatas por sua vez, devem receber uma alimentação específica a fim de poupar a função de um fígado já prejudicado pela doença. O que é bom e saudável para um animal, pode ser prejudicial a outro. Dessa forma, sair por aí indicando essa ou aquela dieta pode ser perigoso e levar à danos consideráveis à saúde dos animais.

Essas são apenas algumas das receitas divulgadas e compartilhadas na internet. Nenhuma tem fundamentação científica, nenhuma tem eficácia comprovada, ou seja, nenhuma dessas receitas funciona de fato. Mais do que isso, ao serem seguidas, podem causar danos importantes em cães e gatos, além de retardar o tratamento correto. É necessário então termos bom senso, desconfiar daquilo que parece milagroso demais, evitar compartilhar textos, cartazes e banners sem que se saiba a confiabilidade dos mesmos. Afinal nosso animal é nossa responsabilidade e quando doentes, merecem e necessitam de assistência veterinária qualificada. Optar por receitas caseiras na tentativa de evitar uma consulta ao veterinário não denota apenas irresponsabilidade, mas constitui-se em um crime, uma vez que se está negando ao animal o recurso que ele necessita para viver bem e com saúde.

FONTE:

AMIGO BICHO: 'Instagram para cães' e mais 4 apps para donos de pets


Os pets fazem muito sucesso nas redes sociais. É fato. Para atender a comunidade que enche a internet de fotos de seus melhores amigos de quatro patas, a companhia americana BarkBox, especializada em animais de estimação, lançou o BarkCam, um "Instagram para cachorros". O aplicativo, disponível para iOS (iPhone e iPad), promete ajudar os donos a fotografar seus bichinhos.

A diferença entre o BarkCam e o Instagram é que o primeiro emite um som para chamar a atenção do pet. Trata-se de uma artimanha para garantir que o cachorro olhe para a câmera, um grande desafio para todo dono de animal de estimação. Os demais recursos do app são similares à solução do Facebook: o usuário pode editar a imagem e usar filtros ou stickers para deixá-la mais atraente.

O aplicativo é gratuito e, segundo as primeiras avaliações, o som emitido pelo programa realmente funciona na hora de fotografar o cachorro. O cãozinho não só olha para a câmera do smartphone como chega a inclinar a cabeça para o lado. O BarkCam é o produto mais recente da BarkBox, que oferece serviços veterinários e também um "Tinder para cachorros", que lista animais disponíveis para adoção nos Estados Unidos.

Além da rede social do próprio aplicativo, as fotos personalizadas também podem ser compartilhadas pelos usuários em outras comunidades, como Facebook ou Twitter. O lançamento da versão do app para Android está previsto para o final de agosto. Confira na lista a seguir alguns aplicativos que prometem facilitar a vida dos donos de animais de estimação:

1) MyPets
Desenvolvido para facilitar a vida dos donos de animais de estimação, o aplicativo gratuito ajuda o usuário a gerenciar a saúde dos bichinhos. Ele traz recursos como carteira de vacinação digital, controle de vermifugação, histórico de consultas, banhos e até uma agenda de medicamentos com notificações.

iOS: Gratuito
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2) Pet Doorbell
Aplicativo capaz de interpretar os movimentos do seu cão e identificar qual é a melhor hora de sair com ele para dar uma voltinha na vizinhança. O programa usa a câmera do smartphone ou tablet para analisar os movimentos do cachorro e emite notificações sonoras ou mensagens de texto para os celulares cadastrados no app.

iOS: 1,99 dólar
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3) Perfect Dog

O aplicativo funciona como uma enciclopédia de cães para quem está pensando emadotar ou comprar um cachorro. São mais de 2.000 fotos e informações de 350 raças, desde as populares até as mais raras. A busca é feita a partir de um perfil pré-definido pelo futuro dono, como tamanho, comportamento ou estilo de vida.

iOS: Gratuito
Android: Gratuito
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4) Game for Dogs

O seu cachorro também pode se divertir com um jogo no iPad. O Game for Dogs traz brinquedos virtuais com grande contraste de cores desenvolvidos para atrair a atenção do animal de estimação. Os joguinhos emitem sons e entretêm cães. Segundo as avaliações, as brincadeiras também funcionam bem para gatos.

iOS: Gratuito
Divulgação



Fonte:
 

Animais silvestres em casa já é possível, mas é preciso estar atento para os cuidados bastante específicos que esses bichos exigem e, também, para a sua procedência


FORA DO HABITAT

No Brasil, já é possível comprar animais silvestres - como iguanas e cobras - em pet shops, mas é preciso estar atento para os cuidados bastante específicos que esses bichos exigem e, também, para a sua procedência



a hora de escolher um animal de estimação, as opções já não se restringem aos animais domésticos, não. Em algumas pet shops é possível encontrar bichos exóticos e silvestres, como iguanas, cobras e até saguis. 

Mas é preciso lembrar que, diferentemente daqueles considerados domésticos, que dependem de nós para alimentação e abrigo, esses animais nascem em ecossistemas nativos, como florestas, matas e rios, e, por causa disso, precisam ser domesticados. Portanto, antes de comprar um animal "diferente", pesquise muito bem sobre seus hábitos de vida. 

Muitos exigem cuidados e alimentações bastante específicos, como no caso dos répteis. Outros podem viver muito tempo, como os papagaios (80 anos). É preciso lembrar que no Brasil é crime comprar animais silvestres cuja procedência não seja de cativeiros legalizados pelo Ibama. Para se certificar disso na hora da compra, verifique se o animalzinho apresenta alguma marcação (anilhas nos pés ou michochips) e se na nota fiscal (exija!) consta o Cadastro Técnico Federal (CTF) da loja junto ao Ibama.Link da matéria:

Fonte: Ibama



Ambiente: 7 dicas para começar a praticar birdwatching (observação de aves)



Guia especialista em observação de aves há 15 anos, Victor Nascimento dá dicas para quem deseja iniciar a atividade


O Brasil está entre os três países com as maiores diversidades de aves no mundo, com 1825 espécies, de acordo com o CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Esse potencial vem chamando a atenção dos turistas brasileiros e estrangeiros para obirdwatching, prática de observação de aves, no país. Segundo Guto Carvalho, organizador do Avistar (o maior evento de birdwatching da América Latina), no ano de 2012 cerca de 13 mil participantes acompanharam o evento em São Paulo. Em 2006 foram aproximadamente 1 mil pessoas. "Quando você desperta o interesse pela observação de aves você está abrindo as portas para um novo mundo", diz Victor do Nascimento, guia especialista em observação de aves há mais de 15 anos.

Victor, mais conhecido como Vitinho, nasceu no Pantanal, onde trabalhava como motorista de uma pousada da região. Acompanhava guias estrangeiros que traziam grupos de birdwatchers para o Brasil. Com o tempo aprendeu o nome dos animais em inglês e passou a sair em seus dias de folga para "passarinhar". Começou a aprender os cantos, o comportamento das aves e os melhores lugares para encontrar cada espécie. Sempre aprendia algo novo que o deixava fascinado. Um guia americano, percebendo essa paixão pelas aves, deu um binóculo e um guia de identificação de aves para Vitinho. Com muito esforço, e ajuda de turistas e amigos, ele aprendeu a falar inglês e se tornou um dos guias de birdwatching mais conhecidos do Pantanal do Mato Grosso do Sul.Vitinho trabalha em dois projetos da Fundação Neotrópica do Brasil: oProjeto Papagaio-verdadeiro, que luta pela preservação de papagaios e periquitos no território nacional, e no Curso de Observadores de Aves Mirins, em que leva crianças carentes para observar aves na região de Bonito. Vitinho dá dicas para quem quer começar a observação de aves:

1 - COMECE PELAS AVES QUE ESTÃO À SUA VOLTA
"Aves estão em todos os lugares, basta ter tempo para observá-las". Para saber se você tem um interesse na atividade observe as aves que passam por você durante o seu dia. Benteviurubu joão-de-barro são aves muito comuns em cidades, mas se você observar bem vai achar beija-floresperiquitos e até gaviões.

2 - RESPEITE A DISTÂNCIA DE CONFORTO DO ANIMAL
"A ave tem que aprender que você não representa uma ameaça". É preciso construir uma relação de confiança com o animal para poder se aproximar. Quando uma ave percebe que você está por perto ela para o que está fazendo e começa a observá-lo. Nesse momento o animal está julgando se você representa um perigo ou não. Você deve ficar parado, imóvel e em silêncio para que ela passe a confiar em você. Se ela voltar a fazer o que estava fazendo antes significa que ela se sente confortável com a sua presença e você pode chegar mais perto. Se ela parar para observá-lo novamente você repete o mesmo procedimento. É preciso construir uma relação de confiança com o animal para poder se aproximar. Algumas aves são mais ariscas que outras e com o tempo você vai prender a distância de conforto de cada espécie.

3 - USE ROUPAS COM CORES DISCRETAS
Cores chamativas, como vermelho ou amarelo, destoam do ambiente e denuncia a sua presença. Prefira cores discretas, que se camuflem com o lugar onde você se encontra. Isso deixará o animal mais confortável e diminui a distância de conforto

4- O BINÓCULO DEIXA O PASSEIO MAIS INTERESSANTE
Com o binóculo é possível ver detalhes que seriam impossíveis de observar a olho nu. Binóculos pequenos são leves e práticos, binóculos maiores permitem a observação em ambientes com pouca luz. Segundo Vitinho, Bushnell, Nikkon e Swift são marcas com bom custo benefício. No Brasil é um pouco difícil de comprá-los. A melhor saída é pedir para alguém que está indo para o exterior trazer um pra você.

5 - GUIAS DE AVES AJUDAM NA IDENTIFICAÇÃO

Quando olhamos uma ave pela primeira vez percebemos a característica mais marcante. Como o peito amarelo por exemplo. Mas existem várias espécies que possuem o mesmo peito amarelo. Para identificar a espécie é necessário ficar atento para outras características que não são tão óbvias, e um guia de identificação de aves pode ajudar muito no passeio. "É muito gostoso quando você identifica seu primeiro passarinho".

6 - ANDE DEVAGAR E EM SILÊNCIO
Aves não gostam de barulho. É preciso andar devagar, com cuidado para não quebrar galhos. Se precisar se comunicar, fale baixo porque a conversa pode espantar os animais.

7 - CUIDADO ONDE PISA
Quando procuramos por aves olhamos constantemente para cima. Lembre-se de que existem buracos e você pode torcer o pé se cair em um deles. Vitinho recomenda o uso de perneiras para evitar acidentes com cobras.

Fábio Paschoal
National Geographic

Fonte:

Como treinar seu cachorro a eliminar suas necessidades no jornal


Treinar seu cachorro para usar o jornal é ensiná-lo a eliminar suas necessidades no jornal ao invés de fazê-los pela casa. O método de educá-lo para o jornal funcionará bem para quando você não estiver em casa por longos períodos de tempo e um cachorro não pode ser forçado a segurar suas necessidades por mais de três horas. Por conta disso, treiná-lo para o jornal pode ser sua melhor opção. Mantenha em mente que treiná-lo para o jornal não é como adestrá-lo e pode demorar um pouco para ensiná-lo como fazer as necessidades fora de casa depois.

Educá-lo para o uso do jornal leva tempo e paciência mas vale a pena o esforço. Este artigo cobre o básico; para instruções mais detalhadas em adestramento de qualquer cachorro, eu super recomendo o excelente guia: “House Train Any Dog”.

Selecione um bom cômodo para usar que tenha chão impermeável ou de madeira. Qualquer local que seja fácil limpar o chão.Geralmente banheiros são uma boa escolha.
Deixe seu cachorro no cômodo por um bom período de tempo com o jornal no chão cobrindo aproximadamente ¼ (um quarto) do cômodo. O jornal deverá segurar meio copo d’água sem deixar passar para o chão. Você talvez ache útil colocar plástico embaixo do jornal para proteger o piso.

Coloque a cama do cachorro, os brinquedos, a ração e a água dentro do cômodo. Você terá de criar o ambiente propício para que ele fique sozinho sem problemas. Coloque todos os itens longe do jornal. Os cachorros naturalmente querem fazer as necessidades o mais longe possível de suas camas e coisas.

Quando você começar o processo de educá-lo talvez você tenha que passar parte do tempo com o cachorro no cômodo. Procure sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Os sinais podem ser farejar o chão ou andar em círculos. Quando perceber estes sinais, traga o cachorro para o jornal. Também o coloque no jornal depois que ele comer e depois de brincar.
Quando o cachorro estiver no jornal, diga para ele fazer as necessidades. Você pode usar qualquer vocabulário que te faça sentir confortável como “faz cocô!” ou “faz xixi!”, que são frases comuns. Se o cachorro não te entender de primeira, com o tempo ele vai te entender associando o que você diz com as vontades e o que ele está fazendo (as necessidades).

Depois que seu cachorro fizer as necessidades, tenha certeza de recompensá-lo.Isso vai reforçar o que você quer que ele faça. Cachorros procurarão te agradar sempre.
Quando for limpar, primeiro tire as primeiras camadas de jornal. Não tirar todo o jornal é importante porque o cachorro quer eliminar onde já cheira fezes e urina.

Depois que o cachorro conseguir usar o jornal sozinho, você pode deixá-lo sozinho por curtos períodos de tempo. Se você tiver que ir trabalhar, tente voltar na hora do almoço para casa e dê atenção ao cãozinho.
Se acontecer algum acidente, não culpe o cachorro. Ao invés disso, passe mais tempo com ele e observe: quando ele precisar fazer as necessidades, o coloque sob o jornal. Quando seu cãozinho usar o jornal do jeito certo, você pode diminuir a área do jornal, a quantidade de jornais. Você poderá inclusive mudá-lo de cômodo.

Por favor saiba que é injusto deixar seu cachorro sozinho por muitas horas. Você criará um cachorro neurótico e destrutivo. Não use este método como um substituto para não passar tempo com o seu cão.

Fonte:

Como criar um pato de estimação



Planejamento prévio é essencial na criação feliz e saudável de patos de estimação. Se você quiser poder segurar os seus patos, você terá de adquiri-los jovens e passar muitas horas segurando-os quando eles são jovens. Antes de comprar, verifique se você está à altura da tarefa de criar e manter os patos; ao contrário da crença popular, não é a mesma coisa que criar galinhas ou outras aves.

Para manter um pato como animal de estimação, comece perguntando a si mesmo as seguintes questões:

Eu tenho espaço suficiente para manter vários patinhos felizes? Patos são aves sociais e não devem ser criados sozinhos. Você vai precisar de pelo menos um espaço mínimo de 3 metros por pato adulto.
O meu quintal é bom para os patos? Patos vão precisar de abrigo e de um lugar para nadar.

Eu mantenho os meus patos de estimação seguros? Patos têm diversos predadores: as corujas, gaviões, raposas, tartarugas, cães, etc. Fornecer aos seus patos uma grande fonte de água pode ajudar a protegê-los durante o dia. Prendê-los em um abrigo seguro durante a noite também pode ser necessário.
Eu tenho tempo e recursos para cuidar dos patos? Patinhos precisam de bastante cuidado no início. Verifique se você está pronto para o desafio. Além disso, verifique se você pode facilmente obter o alimento certo para os patinhos. Certifique-se de ter tudo preparado antes de comprar os seus patinhos.

Habitação dos seus patos de estimação:
Mantenha os patinhos no interior nas primeiras quatro a cinco semanas. Se o tempo estiver quente, eles ir para a área externa quando tiverem de 2 a 3 semanas de idade.

Patinhos criados sem uma mãe vão precisar de uma fonte de calor artificial. Uma lâmpada de calor posicionada em um canto da gaiola funciona melhor. Posicione-a para que os patinhos possam escapar do calor se as coisas ficarem muito quentes. Se você ver os patinhos amontoados debaixo da lâmpada, eles estão com frio. Se eles estão agrupados longe da lâmpada, eles estão com calor.

Um cercadinho antigo é perfeito para ser a casa dos patinhos. Talvez seja necessário envolver os lados com blindagem para evitar que eles fujam. Você pode usar uma piscina de plástico para crianças (não a do tipo inflável). Alinhe-a com um material absorvente (como serragem) e suspenda uma lâmpada de calor em um canto. Você pode usar uma pá de caixa de areia de gato para limpar as fezes dos patos todo dia. A piscina pode ser usada para os patinhos mais tarde.

Certifique-se de que o piso não fique escorregadio quando molhado e permita que os patinhos tenham uma boa base para se moverem.
Patos devem sempre ter algum tipo de abrigo que irá protegê-los do sol, chuva, neve, granizo.


Uma casinha barata pode ser construída sustentando um pedaço de madeira em pé em duas toras.
Os patos adultos podem sobreviver em temperaturas abaixo de zero, desde que tenham água em estado líquido.

A alimentação dos seus patos de estimação:

Patinhos precisam de uma ração com 20 a 22% de proteína nos primeiros três a cinco semanas. Depois disso, é melhor dar uma alimentação com 16% de proteína. Patos adultos necessitam de cerca de 14 a 16% de proteína, quando eles não estão botando ovos, e 16 a 18%, quando estão botando.
Ração inicial de pássaros de caça é uma boa fonte de alimento e pode ser encontrada em lojas de suprimentos agrícolas. Após cinco semanas, a ração de aves de caça deve ser dada aos patos.

Não dê ração inicial de pintinhos; não tem os nutrientes certos. Ela pode causar deformidades no crescimento dos patos.

Os patinhos também precisam de uma fonte de vegetais verdes frescos picados, especialmente quando eles são mantidos dentro de casa. Você pode alimentá-los com as ervas do seu jardim ou comprar verduras em sua mercearia.

Nunca alimente os seus patos sem lhes dar água em abundância. Patos usam a água para ajudá-los a lavar a comida e limpar as aberturas em seu bico.

Misture a alimentação com milho moído, quando os patos são adultos, especialmente no inverno. Milho moído é mais fácil para os patos de digerir do que o milho inteiro.


Pão, pipocas e batatas fritas não são saudáveis para os patos. Considere-os "comida enlatada" para os patos.
Os patos também podem ser alimentados com ovos cozidos picados, tomates, insetos, caracóis de jardim, vermes, minhocas, larvas de farinha, minhocas, e rações flutuantes.

Água para os seus patos de estimação:

Não deve ser surpresa que os patos gostam de água. É por isso que você deve fornecer água ao criar patos de estimação. A água pode ser fatal para os patinhos. Use bebedouros de aves especialmente concebidos (que podem ser encontrados em qualquer loja de fazenda) ou um prato muito superficial no início para os seus patos de estimação.

Certifique-se sempre de que os patinhos são capazes de escapar de qualquer fonte de água que você colocar na gaiola deles. Potes de terracota de cabeça pra baixo colocados em sua piscina ou um prato de água fornecem a "fuga" perfeita para seus patos deveriam se eles estiverem cansados e incapaz de sair.

Espere que os seus patinhos brinquem em seu prato de água, especialmente se não houver outra fonte de água disponível. Posicionar o prato do outro lado da gaiola da sua fonte de calor vai manter a área sob a fonte de calor seco. Os patinhos geralmente dormem sob a fonte de calor.

Patos tendem a inclinar os seus pratos de água e deixá-los muito barrentos. Esteja preparado para lavar o prato com bastante frequência (pelo menos duas vezes por dia).
A natação e os patinhos:

Os patos podem sobreviver sem água para nadar, mas não são felizes.


Patinhos são incapazes de produzir o óleo que impermeabiliza a parte de baixo do seu corpo até que eles tenham 3 ou 4 semanas de idade. Em estado selvagem, a mãe do pato vai colocar o óleo de suas penas neles. Uma cuidadosa consideração deve ser dada aos patinhos sem mãe que têm permissão para nadar, para garantir que elas não fiquem com frio nem se afoguem.

Se você não tem uma lagoa em seu jardim, considere comprar uma piscina de plástico. Você precisará construir alguns meios para os patos entrarem e sairem com segurança, especialmente quando são jovens.
Qualquer lago artificial vai precisar de um bom sistema de filtração. Você deve trocar a água se ela ficar muito escura ou suja.

Agora você sabe como criar um pato. Lembre-se sempre de praticar os cuidados adequados com seus patos e procurar ajuda profissional quando necessário. Se você está incubando ovos para ter os patos como animais de estimação, certifique-se que você sabe a maneira correta de tratar e cuidar dos ovos de pato.

Por: Alfonso Almeida
Fonte: