segunda-feira, 26 de maio de 2014

Mais 7 passos para seu pet ter um estilo de vida longa e feliz

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Cuidar do seu animal de estimação é mais do que apenas alimentá-lo / a com a melhor comida de cão / gato que você pode encontrar ... continue lendo para descobrir como seu animal de estimação pode ter um estilo de vida longa e feliz.

Passos

  1. Cuide de seu animal de estimação Passo 1.jpg
    1
    Verifique se o seu peludo "membro da família" tem um alimento que se adapte às suas necessidades nutricionais. Tente comprar alimentos naturais animal de estimação para o seu membro da família; não só ela / ele irá apreciá-lo, eles terão mais alegria, energia etc. Alimentá-los sobras de comida - não importa o quão bonito eles são quando eles pedem - não é uma boa idéia, pois comida de gente muitas vezes tem minerais e itens que podem ser prejudiciais para os nossos amigos felinos e caninos.
  2. Cuide de seu animal de estimação Passo 2.jpg
    2
    Levá-los em passeios, dará a você e ela / ele a chance de praticar exercício físico e também funciona como tempo de ligação entre você e eles, permitindo-lhes vir a ser mais próximos.
  3. Cuide de seu animal de estimação Passo 3.jpg
    3
    Dê ao seu "membro da família" um banho pelo menos uma vez a cada poucas semanas. .  Há também shampoos especiais (mesmo os que não utilizam água) que você pode usar em seu animal de estimação. Tudo o que eles exigem é uma toalhinha e uma mão amorosa. Escovar o seu gato, muitas vezes pode ser um bom início. Esta pode ser uma ótima maneira de acompanhar o seu tempo de banho.
  4. Cuide de seu animal de estimação Passo 4.jpg
    4
    Se você tem um cão, certifique-se de cortar seus / suas unhas a cada dois meses ou mais.  Se você tem um gato dentro de casa, e você não quer que sua casa fique arranhada por toda parte, talvez seja uma boa idéia fazer com que ela / ele desgaste as garras. Se você gostaria que seu gato para manter seus / suas garras,  não se esqueça de investir alguns dólares em um bom poste e tomar o tempo para ensiná-los a usá-lo. Isto irá salvar você e seu animal de estimação de várias  dores de cabeça mais tarde.
  5. Cuide de seu animal de estimação Passo 5.jpg
    5
    Assim como você tem que ir ao médico para check-ups regulares para se certificar de que você está saudável, não se esqueça de trazer o seu amigo ao veterinário para um check-up também. Uma vez que eles não podem falar, às vezes é preciso um especialista olhar para saber se eles estão bem ou não.
  6. Cuide de seu animal de estimação Passo 6.jpg
    6
    Vá a um parque com seu cão,  jogar frisbee ou uma bola o que quer que seja, para mantê-los em movimento.  Se você tem um gato, vá para o seu petshop e dê a ele / ela um brinquedo de gato. Não se surpreenda se o seu gato possa não gostar do brinquedo que você escolheu (eles são conhecidos por ser exigentes). Continue tentando que muitas vezes, seu brinquedo favorito pode ser um ponto de luz ou uma bola de papel enrolado.
  7. Cuide de seu animal de estimação Passo 7.jpg
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    Mais importante ainda, passar o tempo com seu animal de estimação.  Deixe-os saber que você ama-os, e eles vão ter a certeza de amar você de volta, que assim, eles vão te amar também.

ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Saiba detalhes sobre a FEBRE AFTOSA

O que é a febre aftosa?
É uma doença altamente contagiosa e se espalha rapidamente. Os animais têm febre, aftas na boca, nas tetas e entre as unhas, se isolam dos outros, 
babam, mancam, arrepiam o pelo e param de comer e beber.

Quais os animais que podem ser afetados pela febre aftosa?
Bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos e animais silvestres que possuem 
casco fendido (duas unhas).

Como a febre aftosa é transmitida?
O vírus está presente na saliva, no líquido das aftas, no leite e nas fezes dos 
animais doentes. Qualquer objeto ou pessoa que tenha contato com essas 
fontes de infecção se torna um meio de transmissão para outros rebanhos. 
A transmissão para humanos é raríssima.

Quais os efeitos da febre aftosa?
A doença pode ser fatal em animais jovens. Os animais afetados não 
conseguem se alimentar e enfraquecem muito, com perda severa de produção 
de leite e carne. O principal efeito da doença é comercial. Devido ao seu alto 
poder de difusão, os países estabelecem barreiras comerciais às regiões onde 
ocorreu Aftosa, causando sérios prejuízos econômicos e sociais.

O que fazer em caso de suspeita da doença?
Qualquer pessoa que veri que os sintomas nos animais deve comunicar 
imediatamente ao serviço veterinário ofi cial. Um veterinário o ficial fará 
inspeção dos animais e tomará as providências necessárias.

Como a doença é controlada?
A vacinação é fundamental na erradicação e prevenção da Aftosa. Se 
con rmada a doença, a principal forma de controle é o isolamento e sacrifício 
de animais doentes, e eliminação de fontes de infecção. Quanto mais rápido 
for detectada a doença, mais rápida será a contenção e menores os prejuízos.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Obesidade em animais domésticos

A obesidade não é mais apenas um problema humano: também ocorre em animais, principalmente, em animais domésticos. Os animais estão ficando cada vez mais gordos e, obesidade é uma doença.
(foto: Vandelizer | Flickr)
(foto: Vandelizer | Flickr)

Segundo o jornal “The New York Times”, cerca de 40% dos cães dos EUA, levados às clínicas veterinárias, sofrem de obesidade, numa pesquisa da “Associação para Prevenção da Obesidade em Animais de Estimação”. E, o perigo da obesidade é que ela está ligada a outras doenças (como nos humanos): diabetes, hipertensão arterial, doenças de pele, artrite, problemas cardiovasculares, problemas renais e respiratórios, câncer, lipidose hepática (excesso de gorduras no fígado do gato).
Obesidade, por definição, é um acúmulo excessivo de gordura no corpo.
Os animais podem sofrer de obesidade 1- fisiológica – devido a alimentos impróprios para seu consumo e falta de atividades físicas – 2- ou patológica – que são as disfunções hormonais. A primeira causa da obesidade é a superalimentação (e sedentarismo) que é a alimentação rica em gorduras e carboidratos, doces, restos de comida, etc.. (causa fisiológica) .
Depois há os cães que sofrem de disfunções hormonais e os que têm a obesidade do estresse (solidão ou carência de atenção).
Os tutores são os principais responsáveis pela obesidade dos animais domésticos, pois não conseguem resistir a dar uma guloseima ou comida de consumo humano, segundo pesquisa da “Cruz Azul”, ONG especializada no assunto na Inglaterra. De acordo com pesquisa da instituição “Ambulatórios para Animais Doentes”, 87% dos tutores têm esse hábito, que leva a 2,5 milhões de cães e a mais de 2 milhões de gatos ao sobrepeso no Reino Unido. Os dados são do jornal Daily Mail.
No Brasil, a obesidade estimada entre a população de cães é de 30% e de 25% entre os gatos.
Quando estão instalados, os quilos a mais não são muito fáceis de serem removidos, embora haja casos de cães que emagreceram expressivamente. Veterinários e nutricionistas da “Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Tennessee” indicaram tratamento para o cão Mabel, que emagreceu 20 kg. No “resort Morris Animal Inn”, em Nova Jersey, os tratamentos para emagrecimento dos animais incluem exercícios físicos (o sedentarismo estimula o ganho de peso) que podem ser nadar, caminhar em esteira ergométrica caminhar por 2 mil m de área aberta e também controle da alimentação, etc..
Porém, a obesidade pode ser prevenida pelo tutor:
- Consultando o veterinário para avaliar a ração, condições nutricionais e a saúde geral do animal;
- Estimulando exercícios físicos;
- Seguindo as recomendações do veterinário, estabelecer o alimento nas quantidades diárias adequadas.
Há raças de cães que estão predispostas a engordar (por fatores genéticos e gasto energético) – de uma forma geral cães de médio a porte grande.
Não há relatos de predisposição à obesidade entre as raças de gatos.

estatura
A obesidade apresenta maior incidência em animais adultos e idosos, sendo mais comum em fêmeas (do que em machos) e em animais castrados. Leva a problemas de saúde de longo prazo, que podem reduzir sua expectativa de vida em até 2 anos.
O excesso de peso é uma condição debilitante da saúde e, deve ser corrigido pela prescrição de ração adequada pelo médico veterinário e exercício físico, também orientado por esse profissional.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Problemas com a pele de gatos e cães de cor branca


Se as orelhas e nariz estão sem pêlos, com escamação forte, isso é sinal de um mal da pele que afeta mais os cães e gatos brancos: a dermatite actínica. A pele, por ter pouca melanina, é afetada pelo sol - um pigmento negro que a protege dos raios solares. Mas atenção, não confundam o animal branco com o albino. No animal albino, a ausência de melanina é total, percebida pela cor clara do nariz, lábios e contorno dos olhos, rosada em vez de escura, o que aumenta mais o risco de pegar a dermatite.

Evolução da Dermatite
No cão, as lesões ocorrem nas superfícies dorsais, na face, nas narinas, pálpebras, áreas despigmentadas do plano, lábios e tronco.
As áreas predispostas são a pele despigmentada e escassamente revestida por pêlos, no flanco e parte central do abdômen de cães brancos ou parcialmente brancos, particularmente, Dálmatas e Bull Terrier brancos.

Nos primeiros estágios ocorre eritema com perda de pêlos, formação de crostas e ulceração no assoalho das narinas.

As lesões aumentam e progridem especialmente em regiões de climas quentes e no verão.
As lesões no tronco ocorrem em cães que passam longos períodos deitados sobre um dos lados, tomando banho de sol.

As áreas despigmentadas, passam a apresentar queimaduras solares crônicas, com eritema, descamação e espessamento da pele.
As áreas pigmentadas não são afetadas.

Sintomas
O espessamento da pele, a ausência de pêlos, uma escamação forte, pele avermelhada, formação de coceiras, queimaduras, bolhas e nódulos.

Tratamento
As feridas com sangramento e que não cicatrizam, sinalizam uma evolução para câncer de pele, por isso, é preciso muita atenção. A prevenção é impedir o contato com o sol e passar, duas vezes ao dia, uma loção protetora com fator solar 25ou 30, que as próprias farmácias de manipulação preparam.

Caso o problema apareça, o correto é levar o animal no veterinário para que se inicie o tratamento com o objetivo de evitar que se agrave, já que o câncer não tem cura e pode levar o cão ou gato à morte

Hora do Banho


A grana está curta? Não dá para bancar semanalmente o banho no pet shop? Não deixe seu amiguinho sujo e nem faça uma sessão de tortura caseira.

Nos dias de hoje, não é sempre que se pode levar o seu lulu no pet shop para tomar um belo banho. Às vezes, o jeito é encarar um chuveiro em casa mesmo.

Então, se você vai se aventurar a embelezar seu amiguinho, preste atenção em alguns cuidados que evitarão que seu cão odeie o banheiro da sua casa:

Dê banho pela manhã.
Use água limpa e sabão ou xampu neutro.
Nunca use sabão de coco. Ele é alcalino e agressivo à pele do animal.
Não esqueça de proteger os ouvidos com bolas de algodão. Os ouvidos dos cães são muito sensíveis.
Use água morna. Se a água estiver quente demais, o animal pode ter estresse calórico, caracterizado por hemorragia pulmonar.

Não use banheira.
Use secador de cabelo em uma distância de 30 cm dos pelos. Cuidado com o barulho no ouvido.
Use uma escova de aço flexível para escovar o pêlo junto com o secador.
Limpe as orelhas com cotonetes com muito cuidado para não introduzi-los demais.
Após o banho, dilua 20ml de cloro em 20 litros de água e higienize o box. Espere secar para pisar com segurança.

EVITE:

  • Não faça a tosa higiênica, que limpa os pêlos da boca e dos genitais, em casa.
  • Evite também cortar as unhas. Deixe isso para ser feito no pet shop porque se cortar muito, pode provocar hemorragias.
  • Evite talcos que podem ser ingeridos ou inalados pelos cães.
  • Se o seu amiguinho não é muito chegado à água, aumente o intervalo de tempo entre os banhos de uma semana, ou dez dias, para duas semanas.
  • Faça do banho uma festa, brinque bastante com seu bichinho sem deixar cair água ou sabão na cara dele. E, principalmente, não bata no cão. Trate-o com carinho, senão a aversão à água pode aumentar.

Lembre-se: Só dê banho no seu cachorrinho após o quarto mês de vida, depois de dadas todas as vacinas. Antes disso, faça a higiene com uma toalha umedecida em 10 litros de água morna, uma colher de sobremesa de álcool e outra de vinagre. Passe a toalha a favor e no sentido contrário aos pêlos e, em seguida, seque com secador. Com outra toalha, umedecida só em água morna, limpe os genitais.

Como acabar com carrapatos e pulgas de seu animal de estimação

A infestação de carrapatos no animal, além de provocar incômodo graças à coceira causada por uma reação alérgica, pode também causar anemia e transmitir doenças como Erlichiose e Babesiose, sendo que não é preciso de muitos parasitas para que essas doenças sejam transmitidas.

Já as pulgas podem ocasionar em lesões na pele causadas pela grande coceira, facilitando a entrada de outras infecções por fungos e bactérias.
Infelizmente não existem nada para evitar que o animal pegue carrapato, onde regiões como sítios e fazendas são os lugares mais comuns para a infestação das pragas. Para combater os carrapatos, veja algumas dicas:

Banhos carrapaticidas, quando a infestação é grande repita o banho 2 vezes ao mês. Os animais de pelo longo devem ser tosados no verão, onde nesta época a incidência de aumentar a procriação dos carrapatos é grande graças ao calor e umidade. Se desejar também pode ser utilizado produtos carrapaticidas de longa duração, seja em gotas ou spray, entretanto, informe-se melhor com seu veterinário.

Em relação ao ambiente, aplique carrapaticida em toda a região que o animal vive, sendo que é preciso repetir esta atividade em 15 dias. Se possível, acabe com frestas e pequenos buracos no canil do animal para que não sobre nenhum parasita para contar história, além disso, mude o produto aplicado no quintal a cada 2 ou 3 aplicações para que desta forma o carrapato não crie resistência contra o tratamento.

Já em relação às pulgas, o controle da infestação pode ser controlado através de medidas simples através de banhos antipulgas frequente, além do uso de produtos antipulgas de longa duração em gotas aplicar topicamente via oral ou spray. Também tose os animais verão para melhor controle das pragas e facilitar o banho, e evite levar seu animal para passear em canteiros, jardins e parcas, pois estes locais são o foco do contágio.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Chega de Bafo!

Aquele cheirinho forte da boca de seu cãozinho não deve ser ignorado. O mau hálito é sinal de que há algo errado com a boca ou com o aparelho digestivo do animal.

Uma das causas do mau hálito pode ser a placa bacteriana que se acumula sobre os dentes. A placa é composta por proteínas, células mortas e de descamação, saliva, restos de alimentos e, principalmente, bactérias que, através do processo de fermentação, produzem substâncias que são responsáveis por este terrível mau cheiro.

Por terem os dentes mais juntos, os cães de pequeno porte têm mais chances de serem afetados pelo problema.

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O livro do médico veterinário canadense Bruce Fogle, The Complete Dog Care Manual, reúne algumas dicas muito úteis sobre o assunto.

Preste bem atenção e não deixe mais seu amiguinho sofrer com o bafo de leão:

O tártaro e os restos de comida podem causar infecções na gengiva, ou gengivite, que muitas vezes é acompanhada por sangramentos. Neste caso, escovar os dentes do animal regularmente previne a formação do tártaro. Se o tártaro já estiver formado, o melhor é consultar um veterinário para uma raspagem.
Pode ocorrer também tumores que parecem caroços na gengiva. Então, é necessário que se avalie se o tumor é maligno ou não, devendo ser removido com cirurgia.

Em raças com boxers e bull terriers, entre outras, pode haver um crescimento proliferativo nas gengivas. Um problema hereditário que faz com que a gengivas cresçam em demasia, podendo até cobrir os dentes. Muitas vezes, só uma cirurgia pode solucionar o problema, mas antibióticos melhoram as infecções causadas pelo crescimento.

Longe de ser considerado tratamento de luxo, os cuidados bucais vêm complementar a lista de medidas preventivas para a saúde do animal, que também inclui: alimentação à base de ração de boa qualidade, vacinação completa e controle de parasitas, higiene do animal e do local onde vive, programa de exercícios, além de muito amor e carinho.
Não ache normal seu cão ter bafo. Infecções sérias, que podem comprometer toda a saúde do animal, podem ter início numa boca mal tratada. 

Um dos maiores inimigos da boca de um cachorro é o tártaro e por isso uma escovação diária é recomendada.

O primeiro passo para escovar os dentes do seu cão é arrumar uma pasta adequada. Pastas de seres humanos não podem ser utilizadas pois podem causar problemas para os animais, sendo assim compre pastas especiais em Pet Shops.

Antes de começar a escovar os dentes do seu amigão deixe que ele experimente o produto. No primeiro dia passe a pasta no dedo e permita que o cão cheire e lamba, no dia seguinte passe um pouco nos dentes dele e espere ele se familiarizar. Lembre-se de respeitar o tempo dele, este processo de familiarização pode levar alguns dias, então não tenha pressa.


O próximo passo no processo de escovação é a escova.  Escovas para cães podem ser encontradas em Pet Shops e é muito importante que não sejam utilizadas escovas de pessoas pois estas podem quebrar e machucar o animal. Uma alternativa para a escova é enrolar um pedaço de gaze no dedo e utilizá-lo para a limpeza. Este método é muito eficaz nas primeiras escovações já que dessa forma o dono poderá tocar e sentir os dentes do animal, percebendo suas reações e familiarizando com o jeitinho mais adequado para o porte do seu amigo.


Dicas para você conviver melhor com o seu animal de estimação:


Família: um amigo deve levar só alegrias. Antes de levar um animalzinho para casa, tenha certeza de que ele não será motivo de discórdia e brigas. Caso contrário, todo mundo vai sofrer, principalmente ele.


Alimentação: um animal bem alimentado é um amigo feliz. Forneça alimentos apropriados, de acordo com a espécie e a idade do animal. Os adultos devem ser alimentados duas vezes ao dia, e os filhotes de quatro a seis vezes ao dia. Mantenha sempre a água limpa e fresca à disposição. Recolha os restos de alimentos do comedouro do animal, evitando, assim a 

Higiene: o cão deve ter abrigo confortável, protegido do sol, da chuva e do vento. Para evitar algumas doenças, recomenda-se um banho por mês. Já os felinos são animais muito limpos e não precisam tomar banho frequentemente. E lembre-se: todo proprietário deve recolher as fezes de seu animal nas ruas, nas calçadas e nos parques. É uma atitude de cidadania e obrigatória por lei.

Cuidados Médicos: seu amigo também precisa ir ao médico. Ao desmamar, ele deve visitar o médico veterinário para desverminar e receber as vacinas. Os filhotes devem ser vacinados com 2, 3 e 4 meses de idade, e os adultos anualmente, com vacina contra a raiva e doenças próprias da espécie. Providencie a vermifugação do seu animal seguindo as orientações veterinárias a esse respeito. E não se esqueça de levá-lo para fazer exercícios.
Atividades físicas: durante o passeio, utilize sempre coleira e guia. É segurança para o animal e para as pessoas. Se o animal for bravo, utilize também a focinheira e evite agressões.

Castração: o animal castrado vive melhor e fica mais dócil. Todo proprietário pode levar seu animal para castração, seja ele macho ou fêmea, de raça ou não. Assim, você contribui para diminuir a superpopulação de animais na cidade.

Identificação Definitiva: a aplicação do microchip é um método seguro de identificação definitiva no seu animal. Do tamanho de um grão de arroz, sua aplicação é simples e não precisa de anestesia. Por ser inviolável, ele garante a identificação do seu amigo caso ele se perca, ou seja, roubado.
Cadastramento: ajude-nos a fazer um trabalho ainda melhor. Contribua com a nossa equipe cadastrando seu amigo. Ele é um registro dos dados do animal (idade, raça e outros) e do dono (nome, endereço e outros).

Lembre-se: Maltratar um animal, por qualquer motivo, além de cruel, é um crime que prevê penas de prisão e multa.

Trate bem quem só quer dar carinho e atenção.

Faça dessa amizade uma Guarda Responsável.

Etologia - por Gelson Genaro

Aplicação de conceitos básicos em etologia na clínica médica veterinária felina



Por incrível que possa parecer a maior causa de morte de gatos nos Estados Unidos é a eutanásia decorrente do excesso de animais em abrigos (ROCHLITZ, 2005). Muitos desses animais, em algum momento de suas vidas tiveram um proprietário, ou cuidador, então como esses animais terminaram seus dias dessa forma? Serão discutidas as razões de tal situação, particularmente da possível intervenção profissional médico veterinária nesse problema.


Nem todas as pessoas são apaixonadas pelos gatos, entretanto, o número de proprietários interessados nesta espécie cresce significativamente (TURNER; BATESON, 2000)


Hoje há especialistas em áreas da Medicina Veterinária que tratam de enfermidades específicas do felino doméstico, existem também clínicas médicas veterinárias que atendem unicamente os indivíduos desta espécie. Portanto, é essencial que os estudantes de Medicina Veterinária tenham uma formação específica focada nas necessidades comportamentais do gato.


O estudo do comportamento animal, particularmente na disciplina de Etologia, vem crescendo dentro das áreas clínicas para uma grande variedade de espécies animais. Neste trabalho, centrado nos felinos domésticos, serão abordados dois aspectos importantes:
o manejo e a Etologia.

De início, a discussão será dirigida para as razões do aumento crescente do número de felinos em nosso meio (BRADSHAW, 2000; BROOM; FRASER, 2010). 
Figura 1 – Características felinas e cuidados necessários para o controle dos principais
problemas comportamentais felinos



Nos dias atuais, há cada vez menos espaço e tempo disponíveis (Figura 1) e, dadas suas características comportamentais (Figura 2), esta espécie é capaz de se adaptar de maneira mais satisfatória que o cão, às circunstâncias que lhe são oferecidas. 



Figuras 2 – O período inicial de desenvolvimento
do gato doméstico é determinante para seu perfil
comportamental na vida adulta

Porém, isso provavelmente também repercutirá em um aumento de situações de conflito, entre o proprietário e o animal, e também criará uma necessidade aguda do médico veterinário informar-se a respeito das condições indispensáveis que esta espécie, que até recentemente “viveu à sombra” do cão, necessita para se desenvolver e viver satisfatoriamente (GENARO, 2010). Neste ponto, são resgatados os conceitos fundamentais do bem-estar animal, ou seja, o estado do animal em questão, ao se defrontar com as condições domésticas que lhe são proporcionadas. 

Período Sensível e Enriquecimento Ambiental 


O período sensível, também denominado de período crítico, é a época da vida do animal em que eventos particulares são capazes de produzir efeitos importantes no seu comportamento, especialmente sobre a sua sociabilidade. As ligações sociais estabelecidas dentro desse período mais concentrado (no caso do gato doméstico, focado entre a segunda e a sétima/oitava semanas de vida) terão maiores chances de serem mantidas ao longo da vida do animal, com conseqüente maior impacto no seu comportamento quando adulto (TURNER; BATESON, 2000). Evidentemente o aspecto genético do animal é relevante e as ligações e experiências vivenciadas durante o período sensível terão enorme repercussão na vida do indivíduo. As experiências dessa fase da vida do animal, deverão ser amplamente consideradas pelo clínico veterinário, pois as manipulações e experiências (favoráveis e desfavoráveis) servirão como um importante aprendizado para o animal e, a partir daí, o indivíduo terá facilidade ou dificuldade para os procedimentos futuros que o envolverem.

Figuras 3 – Representação esquemática para o bem-estar felino, relacionando a limitação ambiental e o comportamento exploratório



 Tendo passado o período sensível (ou mesmo quando o gato é adquirido após este período – o que frequentemente ocorre), é essencial a continuidade das boas interações e das experiências positivas, já que o felino continua a der, que com menos flexibilidade e mais receios, se comparado ao período sensível. Outra erística   e deve estar atento é que o animal denominado de gato doméstico é uma espécie de ‘pool’. verdadeiro aglomerado de perfis comportamentais, que vai desde um animal dócil e ltamente dependente de seu proprietário até aquele mais esquivo, e que se mantém à stância amente (GENARO; COLLUCCI, 2009). 

Aquele mais dócil pode mesmo nunca ter visto outro indivíduo de sua espécie, além de sua mãe e irmãos, ou nunca ter pisado em solo, vivendo em apartamentos por toda sua existência, contrapondose a aqueles indivíduos denominados ferais, que foram, por várias gerações, mantidos distantes de um convívio próximo às pessoas, caçando ou alimentando-se de sobras encontradas. 

Muitos desses animais, não apenas os denominados de ferais, mas também os que vivem nos quintais, autodeterminam seus acasalamentos, independentemente, vivendo uma situação muito próxima aos animais silvestres, sem maiores interferências - em seus acasalamentos - advindas do convívio com humanos. Logo, deve-se considerar com mais cuidado se esse animal vive realmente uma vida doméstica. 

Contudo, deve-se de ter em mente a possibilidade de variações no perfil dos animais, já que além dos aspectos acima relacionados, também devem ser considerados: o contato com a mãe, o temperamento dos pais, a experiência com seus possíveis irmãos de ninhada, todos em conjunto, interferindo no perfil ‘final’ do indivíduo. 

Existem, então, duas situações às quais o profissional deve estar atento, pois os problemas e situações originados nos animais mantidos em restrição de deslocamento (sendo denominados de domiciliados) são extremamente diferentes daquelas de animais não domiciliados. 

Portanto, o proprietário deve ser informado dessas questões. Fundamentalmente esses animais são os mesmos, diferindo, apenas, no relativo a situação a que foram submetidos.


E é aqui que se percebe a relevância do Período Sensível.
Um exemplo consideravelmente importante e  
que pode ser observado no cotidiano da clínica médica
veterinária: a falta de manipulação do filhote, especialmente
entre a segunda e a sétima/oitava semanas de vida
culmina, normalmente, num indivíduo adulto irascível,
intolerante às manipulações necessárias da Clínica.

Portanto o ato, a princípio, irrelevante de abandonar
uma mãe com sua ninhada - ou somente os filhotes,
ou ainda, qualquer variação dessa forma de descaso -
é criar condições para que esses animais se tornem o
que se denomina de ferais, ou asselvajados, com todas
as consequências sanitárias advindas desse descaso,
tornando-se mais difícil (senão impossível), no futuro,
o seu manuseio, seja por parte do médico veterinário ou
do cuidador.

Alguns indicadores comportamentais relevantes de
estresse devem ser considerados: gatos ferais quando
mantidos reclusos não se alimentam, não realizam a auto
limpeza, e evitam, ao máximo, o ato de defecar, sinais
inequívocos de inibição comportamental, situação muito
clara de um estresse extremado. São comuns as oportunidades
em que esses animais (ferais ou assemelhados)
são submetidos a um convívio forçado, por exemplo, em
centros de controle de zoonoses, abrigos, ou mesmo nas
clínicas quando são mantidos para medicação. 
Essa situação
também ocorre na casa do proprietário quando
um novo indivíduo é introduzido dentro de um plantel já
estabelecido (socialmente). Logo, deve-se estar atento às
características do animal e, quando existirem indivíduos
com essas peculiaridades, deve-se oferecer as condições
mínimas exigidas para o animal, por exemplo,
uma acomodação
em separado, ou acobertada, para permitir
que o animal sinta-se minimamente confortável, além
de ser facilitado o trabalho dos profissionais envolvidos

O gato responde, normalmente, com inatividade
quando mantido em situações estressantes. Portanto,
alterações de comportamento são frequentemente os
primeiros indicadores de empobrecimentos do seu Bem

Estar, ou também de processos patológicos em curso
(ROCHLITZ, 2005).
Recomenda-se que seja disponibilizado ao animal
uma separação considerável entre as áreas de: alimentação,
descanso e eliminação (de fezes e urina), e, quando
há vários animais em grupos, deve-se oferecer mais
uma opção de área, que é a de isolamento para algum
indivíduo que deseje manter-se afastado dos demais. Na
possibilidade do animal não contar com essas opções o
mais comum é que passe a limitar suas atividades, como
anteriormente descrito, criando condições para que
ocorram processos patológicos (diversos).


Outro ponto a que se deve estar atento, como profissionais,
é a qualidade da área disponibilizada ao animal.
O gato, como um excelente escalador, apresenta necessidades
específicas quanto a esse aspecto, portanto
empoleirar-se em locais seguros e isolados, sempre
acima do piso, é uma necessidade muito importante
que precisa ser atendida (MACHADO; GENARO, 2010;
ROCHLITZ, 2005).
Para um animal com os sentidos tão desenvolvidos,
como são os mamíferos na sua maioria, é fundamental
um aporte satisfatório de estímulos. Não se deve esquecer
que este animal é um caçador muito eficiente, logo
mantê-lo entretido é um desafio contínuo (BRADSHAW,
2000). Existem diversas opções que poderão ser levadas
em conta, e o profissional deverá considerar: a segurança
do animal, e dos demais envolvidos (cuidadores, outros
animais, etc.), além dos custos e possibilidades de execução
da proposta. Essa é uma área específica da Etologia,
o enriquecimento ambiental, que irá possibilitar a manifestação do comportamento exploratório do animal
(DANTAS-DIVERS et al., 201; 1MACHADO; GENARO,
2010); que pode ser definida como a atividade promovida
por um estímulo, normalmente novo, e que consiste em
atos e posturas, que levam à obtenção de informações
sobre um objeto, ou ambiente, não familiar. Deve-se,
entretanto, considerar também a dependência do temperamento do indivíduo, bem como, da situação a que está submetido, que poderá desencadear comportamentos
típicos da espécie (por exemplo: que o auxiliariam em
situações adversas, escondendo-se).

O enriquecimento ambiental (Figura 4) visa criar um
ambiente mais propício e estimulante para o indivíduo,
permitindo que o animal expresse suas manifestações
corriqueiras, facilitando a sua adaptação a um ambiente
desafiador, mantendo-o ocupado, por meio das situações
propostas e minimizando o seu sofrimento.

A adaptação de diferentes propostas é sempre possível, desde que o
proprietário esteja consciente da necessidade de adequar
o meio ambiente às necessidades de seu animal. O favorecimento
da adaptação do animal aos desafios impostos
pelo ambiente, proporcionará uma condição de bem-estar
privilegiada que atenderá às requisições do indivíduo,
que, são muito próximas as dos seus familiares silvestres.


Considerações Finais

O profissional deve alertar o proprietário de felídeos
sobre os aspectos comportamentais desses animais e
discutir minuciosamente sobre o que ele espera de um
animal de companhia, minimizando as chances de um
conflito entre ambos, com um possível abandono. Muitas
reclamações apresentadas por proprietários são manifestações
corriqueiras de um animal mantido em condições
inadequadas, ou mesmo consideradas normais para um
gato, em residências.

Portanto, o proprietário deve ter
a exata medida do que terá pela frente ao adquirir um
exemplar dessa espécie animal.
O conhecimento das características comportamentais,
bem como do desenvolvimento e da evolução temporal
do animal que se pretende adquirir poderá auxiliar na
prevenção de problemas comportamentais, intervindo-se
assim o mais precocemente possível, ou mesmo corrigindo-
se transtornos comportamentais adquirido, caso
as opções anteriores não tenham sido efetivas.

Animais mantidos em residências, sem acesso à rua,
possuem maior longevidade, fruto do isolamento sanitário,
ou da prevenção de incidentes comuns (acidentes,
conflitos, etc.). Entretanto, o empobrecimento advindo
desse isolamento pode tornar-se fonte de alterações,
inicialmente comportamentais, e mais tarde com significativas
manifestações clínicas problemáticas.

Um exemplo: o isolamento social (enfatizado neste texto),
que é fruto de um proprietário que possui apenas um
único animal mantido nessa condição desde a infância
até a vida adulta, poderá determinar que este indivíduo
não se aproxime de outro para o acasalamento ou mesmo
se tiver que ser mantido próximo a outros animais. Com
essas informações básicas, tanto o profissional como o
proprietário poderão minimizar as chances de ocorrerem
problemas e conflitos ao longo da vida do animal.

Referências
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2000. p. 219.
BROOM, D. M.; FRASER, A. F. Comportamento e bem estar de animais domésticos. 4.
ed. Barueri: Manole, 2010. p. 438.
DANTAS-DIVERS, L. M. S.; CROWELL-DAVIS, S. L.; ALFORD, K.; GENARO, G.;
D’ALMEIDA, J. M.; PAIXÃO, R. L. Agonistic behavior and environmental Enrichmentof
cats communally housed in a shelter. JAVMA, v. 239, n. 6, p. 796-802, 2011.
GENARO, G.; COLLUCCI, E. Posse responsável de animais de companhia. Ciência Hoje,
v. 44, n. 260, p. 68-69, 2009.
GENARO, G. Gato doméstico: futuro desafio para controle da raiva em áreas urbanas?
Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 30, n. 2, p.186-189, 2010.
MACHADO, J. C.; GENARO, G. Comportamento exploratório em gatos domésticos (Felis
silvestris catus Linnaeus, 1758): uma revisão. Archives of Veterinary Science, v. 15, p.
107-117, 2010.
ROCHLITZ, I. The welfare of cats. Dordrecht, The Netherlands: Springer, 2005. 282 p.
TURNER, D. C.; BATESON, P. The domestic cat – The Biology of its behaviour.
Cambridge: Cambridge Univeristy Press, 2000. p. 244.
Agradecimentos:
Ao Dr. Alexandre Jacques Louis Develey pelo estímulo na redação deste manuscrito e
também ao revisor anônimo que contribuiu substancialmente na preparação deste.

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