sábado, 31 de janeiro de 2015

Cirurgias em cães e gatos e a necessidade de atendimento rápido e qualificado




Para o sucesso do profissional no mercado de trabalho e consequentemente o bom atendimento e satisfação do cliente, o treinamento do médico veterinário para a realização de variados procedimentos cirúrgicos é essencial.

O treinamento em cirurgias permite ao profissional se alongar no mercado de trabalho, as cirurgias em pequenos animais muitas vezes são procedimentos simples, mas por desconhecimento técnico grande parte dos profissionais não as realizam da maneira apropriada, obtendo sucesso.


Dentre as cirurgias em pequenos as que se destacam são: luxação de patela; colocefalectomia de fêmur;amputação de membro (anterior e posterior); uretrostomia em cão; nefrectomia; exerese de glândula paranal; exerese de glândula salivar mandibular; ablação parcial de conduto auditivo (ZEEP); colapso de traqueia; enucleação e vasectomia.

Na luxação da patela ou rótula as lesões incluem ruptura do ligamento cruzado cranial, fraturas, ruptura do tendão da patela e lesão do ligamento colateral.

A colocefalectomia é uma técnica que consiste na remoção da cabeça e colo do fêmur após algum acidente irreversível. A amputação de membros é feito quando não há como reverter o caso, é feito a remoção de uma extremidade do corpo. A uretrostomia é a técnica cirúrgica utilizada em casos de obstrução parcial ou total da uretra de cães machos de qualquer idade.


Todas as cirurgias são essenciais no dia a dia do médico veterinário, tendo em vista que acidentes acontecem com os animais com frequência, sendo preciso atendimento rápido e qualificado na busca de obtenção de resultados, satisfação do cliente e recuperação do animal.


Fonte:
Shop Veterinário

As principais áreas de atuação do médico veterinário



A profissão de médico veterinário é ampla e além da prática clínica aos animais, o veterinário trabalha com produção animal, saúde pública, melhoramento genético, bem-estar animal, inspeção sanitária e tecnológica dos produtos de origem animal e de seus derivados, gerenciando e avaliando programas em saúde.

As principais áreas de atuação desse profissional são: clínica de animais domésticos; clínica de grandes animais em fazendas e propriedades rurais; clínica de animais silvestres; controle do beneficiamento de produtos de origem animal em agroindústrias; defesa sanitária; saúde pública; desenvolvimento e produção de medicamentos e produtos biológicos de uso veterinário; desenvolvimento de biotecnologia; melhoramento genético.

Durante a formação os estudantes fazem estágios em empresas de produtosveterinários, fábricas de ração, fazendas, clínicas particulares, centrais de inseminação, matadouros e laticínios, zoológicos, faculdades de veterinária, indústrias, segurança de alimento e outros.

A profissão é regulamentada pela Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968. E em busca do sucesso é necessário conhecer bem a profissão antes de entrar na faculdade para não frustrar as expectativas.

Dicas para aumentar a eficiência reprodutiva em bovinos


A eficiência reprodutiva dos rebanhos bovinos é possível quando alguns fatores são levados em consideração. O rebanho adulto saudável e com bom potencial de matéria, seja corte ou leite, depende diretamente de animais jovens de qualidade.

Muitas são as causas que estão diretamente relacionadas à reprodução dos rebanhos bovinos, afetando diretamente á eficiência reprodutiva. Dentre os fatores relacionados à boa criação e, consequentemente o bom desenvolvimento reprodutivo dos animais está: a alimentação, o manejo, o controle sanitário e reprodutivo dos animais e da propriedade.

Os animais devem ser alimentados de maneira adequada, ou seja, os alimentos oferecidos precisam ser de qualidade, tanto as pastagens como os concentrados, assim como a água. O programa de alimentação pode ser estabelecido por um veterinário, de acordo com as qualidades de cada propriedade, assim como o tipo de criação, corte ou leite.

Em casos de rebanhos destinados a produção leiteira, é possível utilizar a alimentação estratégica, com alimentos de melhor qualidade, oferecidos aos animais em períodos determinados, mais propícios para a síntese de reservas corporais, como no final da lactação e no período seco e, também, na fase inicial da lactação.


Fonte: http://www.portalagropecuario.com.br/bovinos/pecuaria-de-leite/dicas-de-como-aumentar-a-eficiencia-reprodutiva-em-gado-de-leite/

Ureia é usada na dieta do rebanho durante a seca


Os animais que são criados a pasto apresentam baixo rendimento durante o período da seca. De acordo com a Embrapa o manejo adequado, o uso de espécies forrageiras resistentes, adubação e irrigação, podem aumentar a produção de pastagens, porém, mesmo com todos os cuidados, índices semelhantes aos obtidos no período de chuvas, são difíceis de serem obtidos.

A ureia estimula o aproveitamento das forrageiras que apresentam baixa qualidade, além de acrescentar proteína na dieta dos animais. O custo é baixo e a utilização simples, a ureia pode ser adicionada ao sal mineral, ao volumoso ou ao concentrado, antes é preciso misturar ao sulfato de amônio, na proporção 9:1, ou seja, nove partes de ureia para uma de sulfato.

A divisão com sal mineral é meio a meio, ou seja, metade ureia e metade sal, com troca a cada três dias. A composição da formula, é uma parte de fubá para duas de sal mineral e duas de ureia. Na cana-de-açúcar a cada 100 kg da cana é necessário misturar 1 kg de ureia diluída em quatros litros de água.

Fonte: Rural Pecuária

Sarna em cães e os sintomas observados



A sarna ataca os cães causando coceira e muito incômodo que leva a abertura de feridas pelo corpo do animal. Existem vários tipos de sarna e a do tipo sarcóptica é uma dermatopatia causada pelo ácaro Sarcoptes Scabiei. Esse ácaro em humanos quando transmitido causa a escabiose, transmitida pelo contato pele com pele também pode afetar outros animais.


A sarna se desenvolve entre os animais quando há a falência imunológica o ácaro se prolifera, tendo em vista que o ácaro vive na pele dos cães. O desenvolvimento também pode ocorrer por predisposição genética, quando os animais acometidos não possuem anticorpos que combate a proliferação do ácaro.


Quando observados sintomas o médico veterinário deve ser consultado, pois ele fará exames que comprovem o ataque da moléstia. O diagnóstico pode ser dado pela biopsia, tratamento mais caro ou por raspado cutâneo, que consiste em raspar a pele do animal e observar a presença do ácaro no microscópio. Outro método de diagnóstico é o tricograma onde se retira o pelo da raiz para análise no microscópio.


Após o diagnóstico o tratamento é feito a base de medicamentos, com xampu usado durante o banho à base de Amitraz e o uso oral de ivermectina.


Fonte:
Shop Veterinário

Pancreatite em cães e gatos: Diagnóstico, tratamento e cuidados


O pâncreas é o órgão abdominal responsável pela produção de enzimas que digerem os alimentos previamente à sua absorção; e pela produção da hormona insulina, que regula as concentrações de glucose no sangue e previne Diabetes mellitus. A pancreatite é uma inflamação do pâncreas e desenvolve-se quando as enzimas produzidas e armazenadas no pâncreas se tornam activas e começam a digerir o próprio pâncreas. São vários os factores que podem despoletar esta anormal auto-digestão do pâncreas.

Em seres humanos a pancreatite é mais frequentemente causada por cálculos biliares e consumo excessivo de álcool, factores que não são importantes em cães e gatos. Outras causas de pancreatite incluem vários fármacos e toxinas, condições tais como choque e trauma que afectam o fornecimento de oxigénio ao pâncreas, factores genéticos, factores alimentares, excesso de gordura na circulação sanguínea, e tumores ou parasitas no sistema de ductos pancreáticos. Em vários cães e gatos com pancreatite não se encontra evidência de nenhum destes factores predisponentes, e a causa é desconhecida.

Os sinais clínicos de pancreatite são altamente variáveis, o que provavelmente é o reflexo da grande variação na ativação das enzimas digestivas que podem estar presentes num determinado cão ou gato. Normalmente, o diagnóstico de pancreatite é efectuado com base na história e sinais clínicos (depressão, pouco ou nenhum apetite, e vómitos) e um padrão sugestivo de anormalidades em análises de rotina ao sangue. A confirmação do diagnóstico ( que simultaneamente descarta outras doenças que causam sinais clínicos semelhantes) pode ser difícil e normalmente requer análises de sangue especiais, exame radiográfico e ecografia abdominal, e por vezes exame directo e biópsia do pâncreas através de cirurgia.

Uma vez efetuado o diagnóstico, é importante relembrar que a pancreatite é uma doença altamente imprevisível com vários graus de gravidade, e é difícil ou por vezes até impossível estabelecer um prognóstico. Se a causa subjacente é conhecida e pode ser corrigida (por exemplo, exposição a uma toxina, efeito secundário de um fármaco, ingestão de uma refeição muito rica em gordura), cuidados de suporte e fluidoterapia por alguns dias levam normalmente a uma recuperação completa. Os animais com excesso de peso têm uma maior probabilidade de ter uma pancreatite severa e de ter uma recuperação mais demorada ou até complicações fatais.

A maioria dos cães e gatos com pancreatite sem complicações associadas provavelmente recuperam naturalmente após um único episódio e continuam bem desde que sejam evitados alimentos muito ricos em gordura. Muitos cães recuperam totalmente após um episódio isolado de pancreatite severa. Infelizmente, em alguns animais com pancreatite aguda severa fulminante existem sinais clínicos que podem constituir uma ameaça à vida, podendo levar à morte apesar das medidas de suporte agressivas. Em outros casos, pancreatites relativamente suaves ou moderadas, crónicas ou recorrentes, persistem apesar da terapia, e o animal morre em exacerbação severa aguda da doença ou é eutanasiado devido ao facto de não apresentar melhorias e às despesas dos cuidados de suporte a longo prazo.

Os cuidados especiais normalmente incluem fluidoterapia endovenosa e fornecimento de um bom suporte nutricional através de alimentação por tubo se os vómitos não forem muito severos. Se os vómitos forem severos, pode interromper-se a administração de alimento durante alguns dias numa tentativa de “dar repouso” ao pâncreas. Devido ao facto de o jejum poder não ser bem tolerado, a alimentação endovenosa ou a alimentação através de um tubo colocado no intestino pode ser recomendada a longo prazo (especialmente em gatos).

Apesar de existir muita investigação, não existem medicamentos “mágicos” para o tratamento da pancreatite. Tenta-se remover a causa se esta for conhecida. O objectivo é manter o animal confortável, bem nutrido, e bem hidratado. É importante que os cuidados médicos de suporte sejam agressivos e fazer tudo o que for possível para evitar que o pâncreas comece a digerir-se a si próprio. Em muitos pacientes esta abordagem é bem sucedida, mas não é possível prever que animais irão ficar bem.

Quando os cães e gatos recuperam de uma pancreatite, não é necessário nenhum tratamento especial, a não ser evitar factores de risco conhecidos, particularmente alimentos ricos em gordura e obesidade. Em alguns pacientes (especialmente Schnauzers miniatura) a pancreatite desenvolve-se lentamente, por vezes sem sinais clínicos óbvios, e o pâncreas pode ser destruído gradualmente. Se as células pancreáticas que produzem enzimas digestivas forem destruídas, o animal pode eventualmente necessitar que enzimas especiais sejam adicionadas às refeições, de modo a que a comida seja digerida, prevenindo a perda de peso e diarreia. Se as células pancreáticas que produzem insulina forem destruídas, pode desenvolver-se Diabetes mellitus e pode ser necessária terapia com insulina. Felizmente, estas complicações de pancreatite são raras.


Fonte:

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Importância de evitar o contato dos cães com o lixo






Os cães adoram revirar a lata de lixo, mesmo tendo um lar, alimento e carinho, ou seja, mexer na lata de lixo não é comportamento somente dos cães de rua que fazem isso por não terem onde e nem o que comer. Os animais que mexem na lata de lixo a acabam comendo algo que não devem podem vir a passar mal.

Para evitar o comportamento do cão, primeiramente é necessário observar o que leva o animal a ter determinado comportamento: a fome ou apenas um manifestação comportamental. Assim, o dono deve observar a alimentação dada ao cão, e ficar atento à qualidade, frequência oferecida e quantidade. Outros fatores que influenciam no comportamento são as verminoses, que absorvem os nutrientes essenciais para o animal, o que ocasiona o déficit nutricional, fazendo com que o animal tenha mais fome.

Se não for detectada nenhuma anormalidade em relação à saúde (verminoses) e se a quantidade de alimento a ser oferecida é o suficiente, o animal deve ser corrigido com um não firme, seguido de uma recompensa. O lixo também deve ser mantido longe do animal. No mercado também existe um produto que inibe o ato de lamber e morder, um tipo de spray que é aplicado em móveis e objetos costumadamente atingidos pelos animais.

Fonte:
Shop Veterinário

Febre aftosa: transmissão e tratamento

Febre aftosa: transmissão e tratamento
A febre aftosa é uma moléstia que acomete os animais de cascos bipartidos, causando grandes prejuízos à produção. A moléstia é causada por um vírus e é altamente contagioso, o vírus também é resistente, pode viver por meses na medula óssea do animal, mesmo depois de morto, e também na farinha de ossos e no couro.
A doença possui sete soros imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Asia1, porém no Brasil é encontrado somente os tipos A, O e C.
O vírus da febre aftosa pode ser transmitido pela baba do animal; por contato indireto, por meio de alimentos, água, ar, pássaros e os tratadores que cuidam dos animais. O sangue dos animais também contém muito vírus na fase inicial da doença.
Quando o animal é acometido pela doença apresentará os primeiros sintomas que são: febre alta, perda de apetite, aftas na boca, aftas na gengiva ou não língua, feridas no casco e no úbere. O animal acometido pela doença baba demasiadamente, apresenta dificuldade ao se alimentar e também para se locomoverem, com isso a produção do leite e a engorda são prejudicadas.
Quando a doença é diagnosticada o tratamento deve ser feito com a desinfecção do local, aplicação da medicação indicada pelo profissional capacitado, nas feridas dos animais, e também é feito o tratamento com tônicos cardíacos para àqueles animais que apresentam muita fraqueza.
Porém, a melhor forma de se evitar a doença é a prevenção, que é feita com a vacinação, obrigatória em todo o país, aplicada a cada seis meses, a partir do terceiro mês de vida. 

Medicina Ortomolecular - Nova abertura para a Medicina Veterinária

Medicina Ortomolecular
Essa nova medicina tem uma finalidade grandemente preventiva, e se baseia principalmente na orientação alimentar e na complementação de nutrientes, tais como as vitaminas, os minerais, os aminoácidos e outros elementos que carecemos.
A Medicina Ortomolecular, como passou a ser conhecida essa forma de tratamento, preocupa-se também com a eliminação dos chamados radicais livres, ou seja, as substâncias presentes no organismo que são responsáveis por numerosas doenças e pelo processo de envelhecimento.
Nova abertura para a Medicina Veterinária
Não se surpreenda se o seu veterinário pedir para cortar uma amostra dos pêlos do seu animal. Ele estará iniciando a primeira etapa da análise dos minerais em seu organismo: o mineralograma, um exame indolor e que pode revelar com alta precisão o desequilíbrio de minerais e a presença de metais tóxicos, o que causa graves prejuízos à saúde e sensíveis modificações de comportamento.
Por que os pêlos?
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos fornece uma boa resposta a esta pergunta: "O leite, a urina, a saliva e o suor permitem dosar as substâncias ingeridas mas eliminadas. O sangue permite dosar as substâncias absorvidas e temporariamente em circulação antes de serem eliminadas ou depositadas em algum lugar do organismo. Os pêlos, as unhas e os dentes são os tecidos onde os minerais são retidos e/ou armazenados."
Esse mesmo estudo concluiu que os cabelos humanos podem ser efetivamente utilizados para o controle biológico dos metais pesados tóxicos, pesquisa da mais alta importância para a saúde. Os pêlos foram selecionados como um dos mais importantes materiais de controle biológico mundial pelo Sistema Global de Controle Ambiental das Nações Unidas. A amostra de pêlos será enviada para um laboratório de nível internacional, onde será analisada por um instrumento de alta precisão - o espectômetro de massa atômica - que pode detectar simultaneamente mais de 70 minerais.
O seu veterinário verá, pelo resultado desta análise, quais os minerais que estão diminuídos ou aumentados. Essas alterações podem estar contribuindo para sérios problemas cardíacos, reumatismo, distúrbios de comportamento e outras anomalias dos seus animais.
A aplicação da Medicina Ortomolecular à Veterinária estendeu esse benefício não só aos animais caseiros, como cães e gatos, mas também a animais de pastoreio como cavalos, bois, cabras, ovelhas, assim como porcos e galináceos, igualmente beneficiando animais selvagens ou silvestres em cativeiro, permitindo aquilatar em todos eles seus problemas de saúde, suas carências alimentares e o desequilíbrio do seu meio ambiente.
Fonte:
Shop Veterinário

Em Araquari, SC, prefeitura dá desconto no IPTU para quem adotar animal abandonado

desconto-iptu-quem-adotar-animais-abandonados-600


Débora Spitzcovsky 16 de junho de 2014

O governo de Araquari, em Santa Catarina, acaba de sancionar lei que repercutiu em todo o país: a partir de julho, todos os moradores da cidade que adotarem animais de rua terão desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano, o famoso IPTUBoa ideia para replicar em outros municípios?
A iniciativa vai funcionar com a ajuda de uma ONG de proteção aos animais de Araquari. A entidade ficará responsável por cadastrar os interessados em adotar os bichinhos carentes e, também, por vaciná-los antes de entregá-los aos novos donos.
E se pessoas interessadas, apenas, no desconto do IPTU começarem a adotar os animais e não cuidarem bem deles? A Prefeitura também pensou nisso: segundo o texto da nova lei, agentes do governo ficarão responsáveis por visitar as casas dos adotantes. Caso seja constatado que os bichos estão sofrendo maus-tratos, o benefício no IPTU estará automaticamente suspenso.
O valor do desconto ainda está sendo discutido pelo setor de tributação da Prefeitura, mas segundo a autora da Lei, a vereadora Denise de Almeida, a dedução será anual e deve ficar entre 25% e 50%.
O desconto no IPTU é, apenas, umas das medidas previstas na Lei 2917/2014, que contém 12 artigos em defesa dos animais. Entre outras iniciativas, estão previstas campanhas educacionais de incentivo à adoção e ações gratuitas de castração.
Foto: Sonia Su/Creative Commons

Fonte:
Superinteressante

4 razões científicas para adotar um cachorro

dog1

Precisa mesmo da ciência? Essa foto não basta? Pensar na recepção calorosa toda vez que você chegar em casa também não é suficiente? Bem, então, vamos lá.
DIMINUI ESTRESSE NO TRABALHOPesquisadores da Universidade da Comunidade da Virginia pediram a 30 funcionários de uma empresa para levarem seus cachorros ao trabalho, durante uma semana. Outro grupo de 35 funcionários seguiria a rotina normal, sem a companhia dos bichinhos. Todos os voluntários tiveram de responder a questionários e ceder amostras da própria saliva aos pesquisadores  (foi usada para medir o nível de estresse). Ao final do dia, os funcionários “solitários” acabavam o dia mais estressado do que os felizardos acompanhados pelo cão.
DEIXA SEU CORAÇÃO MAIS SAUDÁVELSe a companha de um cachorro deixa você menos estressado, não é difícil concluir que seucoração também fica mais saudável. Dessa vez a pesquisa é lá do Japão. Um grupo de pesquisadores monitorou a vida de 191 pessoas, de 60 a 80 anos, com colesterol altodiabetes epressão sanguínea alta. 40% dos participantes tinham cachorros. E era esse grupo que corria o menor risco de morrer (medido pela variação dos batimentos cardíacos). Já entre os que já tinham problemas nas artérias do coração, os donos de cachorros viviam, em média, até um ano a mais do que os outros. Os pesquisadores acreditam que, além de diminuir o estresse, a companhia do bichinho supre parte da nossa necessidade de interação social. E isso, claro, nos deixa mais saudável.
AJUDA A CONQUISTAR MULHERESQuem fez o teste foi um psicólogo francês chamado Nicolas Guégen, da Universidade da Bretanha do Sul, na França. Ele pediu a um ator para pedir o número de telefone de mulheres aleatórias na rua. Na primeira vez, o cara foi sozinho. E só 11 mulheres, dentre 120 abordadas, passaram o número. Quando ele levou um cachorro o número subiu para 34 – sim, três vezes mais!
FAZ BEM AOS BEBÊSParece arriscado manter um bebê e um cachorro, cheio de bactérias, no mesmo lugar? Fique tranquilo. Eles só fazem bem: fortalecem o sistema imunológico dos pequenos. Médicos finlandeses acompanharam 397 recém-nascidos ao longo de um ano. E aqueles que ficavam menos doentes (29 dias a menos) eram os bebês que tinham um cão em casa.
E aí, convencido?
Crédito da foto: flickr.com/marcomonetti/

Fonte:

Superinteressante

Seu cachorro não é tããão inteligente: Pesquisa mostra que cães têm, em média, a inteligência de uma criança de 2 e 3 anos.

dog-a

Desculpe acabar com a graça… mas seu cachorro não é tããão inteligente assim. Não que eles não sejam espertos, só não são gênios como pensam os donos.
Quer dizer, pelo menos a maioria deles. Segundo pesquisa australiana, feita com 559 voluntários, a maior parte dos donos julga os cães mais inteligentes do que realmente são. A ciência mostra que eles têm, em média, a inteligência de uma criança de 2 e 3 anos. Mas as pessoas vão além: a maioria (45% dos entrevistados) acha que os cães têm as mesmas habilidades mentais que crianças de 3 a 5 anos.
Dá uma olhada na tabela divulgada na pesquisa:
tabela=caes1Em seguida, os pesquisadores entregaram outra bateria de perguntas para saber quão forte eraligação de cada participante com seu cachorro (todos eles tinham pelo menos um cãozinho em casa). E, então, perceberam que quanto mais apego eles sentiam pelos bichinhos, mais os julgavam inteligentes. Ou seja, é o amor que nos deixa cegos.
E você, concorda com a pesquisa?

Fonte:
Superinteressante

Gatos entendem (e copiam) as expressões dos donos

gatin

A fama de egoísta sempre pega para o lado dos gatos. Mas não é bem assim. Eles gostam tanto e prestam tamanha atenção nos donos que até imitam seus hábitos. E não só isso. É com base nas suas reações e expressões que eles percebem o mundo – e descobrem como devem reagir às novidades.

A conclusão é de um estudo italiano. Pesquisadores convidaram 24 gatos e seus donos para ver se os animais prestavam atenção às reações dos humanos. Cada dupla foi colocada em uma sala com um ventilador cheio de fitas plásticas verdes. A única saída de fuga da sala ficava em um ponto onde estavam uma tela e uma câmera. “A ideia era avaliar se os gatos usam a informação emocional fornecida pelos donos sobre um objeto desconhecido para guiar seu comportamento”, diz a pesquisa.

Para isso, ao entrar na sala, os donos observaram o ventilador de forma neutra. Em seguida, mostraram uma reação negativa (medo, afastamento do objeto) ou positiva (felicidade) – sempre olhando do gato para o ventilador e do ventilador para o gato.

Em 79% das vezes, os animais observavam o objeto e o dono, como se tentassem entender o que estava acontecendo. Quando a expressão era negativa, os bichinhos começavam a olhar mais para a tela, onde ficava a única saída. “Era a única saída possível. Então, olhar para a tela e depois para o ventilador sugere que os gatos estavam preocupados e queriam encontrar uma maneira de fugir”, conclui a pesquisa.

É por isso que você precisa prestar mais atenção às suas reações. Se você sente medo ou raiva, seu gato pode perceber. E copiar os mesmos sentimentos.

Crédito da foto: flickr.com/jamiejohn/

Fonte:
Superinteressante

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Existe momento certo para unir crianças e pets?





Se nem os adultos resistem à fofura dos filhotes, o que dizer das crianças? Pets costumam fazer sucesso entre os pequenos, e não raras são as vezes em que pais têm que lidar com pedidos chorosos por um animal em casa. A dúvida, porém, costuma ser a mesma na maioria das famílias: qual é o melhor momento para incluir um integrante de quatro patas à rotina da casa?

Ter um animalzinho pode ser uma excelente companhia para os filhos. Porém, antes de decidirem pela aquisição ou pela adoção de um, é preciso que os adultos tenham em mente a lista de obrigações que vêm junto do pet. Quais tarefas serão dos pais e quais caberão às crianças? Essa divisão é o primeiro passo para a convivência sadia.

Leia também:
Como criar uma relação harmoniosa entre o cão e o novo bebê
Veja linda amizade entre criança e buldogue francês
Cão de três patas ajuda menino a se recuperar de doença rara

“Ter várias conversas com todos os integrantes da família antes de escolher um pet é a melhor atitude. As crianças têm noções diferentes de responsabilidade, e é essencial que elas estejam cientes da mudança de rotina que um animal impõe”, afirma a médica veterinária a médica veterinária Bárbara Nogueira, que atende no bairro da Lapa, em São Paulo.

De acordo com a veterinária, é muito comum que os pais assumam as obrigações inicialmente destinadas às crianças, por falta de disciplina ou desinteresse dos pequenos em relação ao cão. “Se a decisão de ter um cachorro passou pelo pedido dos filhos, para o bem do animal é importante que os pais não desistam do planejamento que antecedeu a chegada do cão na casa”, diz Bárbara.

Ok, mas como manter o interesse e os cuidados dos pequenos? A especialista dá uma série derecomendações. Veja abaixo:

1) Identifique a raça mais adequada ao tipo de vida da sua família. Considere o espaço disponível para o convívio e a personalidade do cão. Para melhor interação com crianças, não esqueça de escolher as raças mais sociáveis.

2) Não crie regras que não serão cumpridas. Pense na idade de seus filhos e em quais responsabilidades eles têm capacidade de assumir.

3) Com a participação de toda a família, faça uma lista de todas as responsabilidades que vêm junto com o animal. Deixe a lista exposta na casa, para que todos possam consultar.

4) Estimule a escolha das tarefas pelas próprias crianças, respeitando suas afinidades e disposição. A chance de os filhos cumprirem seus deveres é maior quando há identificação com a atividade.

5) Tente incluir os pequenos em visitas ao veterinário e à pet shop, para que eles acompanhem o retorno de profissionais sobre a saúde do peludo. Isso ajuda a dar mais seriedade nos cuidados do pet.

Para finalizar, Bábara acrescenta que não há consenso entre especialistas sobre a fase ideal para a criança ter um pet. Com supervisão adequada, segundo ela, qualquer família pode ter um peludo em casa.

Fonte:




Urgência: "Remédio Paliativo" e natural contra Cinomose e Parvovirose


Receita à seguir ajuda a aumentar a Imunidade do Cão (não é comprovada cientificamente), é um paliativo administrado na falta de urgência médica e acompanhada de soro, metronidazol, plasil e vitamina b.

Não se trata de "Receita Milagrosa" como muitos tem postado na Internet, dispensando a presença do Profissional.

Protetores da Causa Animal e Tutores Responsáveis e preocupados com a Saúde de seus Dependentes vacinam seus Animais e os levam ao Veterinário Periodicamente!


Seu cãozinho pode ser salvo até no estagio alto da doença “quando caído, sem comer e começando a evacuar aquele sangue fedido”.
Faça um suco de quiabo com água batido no liquidificador. Será necessário:
_ 6 a 8 quiabos
_ 600ml de água


Processo:
_ Bata bem até adquirir consistência.
_ Abra a boca do cãozinho e despeje delicadamente no canto da garganta do animal de forma a fazê-lo engolir a maior quantidade possível do suco (nunca obrigue a engolir diretamente líquidos ou alimentos, pode prejudicar os pulmões).
_ Faça isso 2 ou 3 vezes ao dia (dividindo a dosagem feita).
Ele deverá reagir bem em aos poucos.


Os veterinários dispensam a receita caseira por não ser comprovada cientificamente e recomendam o uso de soro, metronidazol (antibacteriano), plasil (parar vômito) e vitamina b. Para se administrar a dosagem é preciso estabelecer o porte do cão, para isso é recomendado contato com um veterinário para se ter informação mais correta possível.
É importante esclarecer também que se o tutor responsável gosta mesmo do seu animal de estimação não irá negá-lo assistência médica e vacinação. Jamais dispense orientações médicas, a receita é para casos urgentes de estado avançado da doença, para aumento da imunidade do Animal até a chegada de um Veterinário!

Dica Importante!

Tutores de um grande número de Animais, como por exemplo, Protetores da Causa, tem muita dificuldade em prestar socorro a seus Dependentes devido a problemas financeiros, grande vilão quando o problema é Saúde!
Desesperados, muitos buscam ajuda através de Receitas Caseiras na Internet, mas cuidado! Algumas foram desmascaradas como Veneno, postadas por internautas sem caráter, para prejudicar seus Animais. Outras são muito fáceis de perceber quando há presença de produtos químicos de limpeza, levando o Animal à óbito!
A Dica é simples mas costuma oferecer grande apoio e eficácia ao Tutor:

_Em consultas, converse muito sobre os motivos de saúde do seu Animal que o levou a buscar socorro médico, você irá aprender muito sobre Doenças, Sintomas, Vacinas e Primeiros Socorros!
_Peça ajuda ao Veterinário, busque apoio sempre com ele, mostre o seu interesse em aprender e ajudar outros Tutores e em caso de não haver condição financeira, ofereça opções de pagamento como prestação de serviços dentro da Clínica, um exemplo muito usado é o Banho e Tosa. Você pode aprender e oferecer o serviço como pagamento de Consulta ou Parte de um Tratamento, isso dá muito certo!


Entenda as Doenças





CINOMOSE E PARVOVIROSE

Cinomose: é uma doença transmitida por vírus e aparece apenas em cães. A infecção pode se dar por via digestiva ou respiratória.
Em caso de contágio, o cão pode ter conjuntivite e ficar com febre alta. Depois de alguns dias, o animal pode apresentar quadro de diarréia e a contração involuntária de qualquer ramo muscular do corpo (semelhante ao que chamamos de “tique”).
A prevenção é feita por meio de vacinas que o cão deve tomar durante toda a vida. O tratamento para animais infectados é complexo e nem sempre apresenta um resultado satisfatório. Por tratar-se de uma doença que atinge vários órgãos, a cinomose pode deixar seqüelas ou matar o cão.


Parvovirose:
também é transmitida por vírus e é mais comum em filhotes. A doença é transmitida por via oral e inalatória, por meio do contato com material fecal de algum animal contaminado.
A parvovirose causa vômitos e diarréias hemorrágicas no animal e pode ter conseqüências sérias por conta da desidratação.
O tratamento requer internação e medicação. O animal costuma responder bem ao tratamento, mas, em caso de ser contaminado ainda muito novo, a doença pode prejudicar seu desenvolvimento.


Fique livre dos odores e/ou mau cheiro de animais em sua casa

Para iniciarmos este tópico, é importante salientar, que nem todos cães e gatos tem, ou deixam, sua casa/apartamento, com odores fortes e/ou mau cheiro.
Muitas pessoas reclamam que os animais domésticos deixam cheiro forte por toda a casa, sendo que podemos evitar estes através de alguns cuidados muito simples.
Estes cheiros são causados por diversos fatores, sendo que os dois os mais marcantes são: odores vindos dos próprios animais e principalmente o odor de urina pelo ambiente.
Caso o seu animal de estimação tenha um odor forte, é importante que ele passe em avaliação com um Médico Veterinário, pois pode ser em conseqüência de algumproblema de pele, nas orelhas, boca ou até mesmo um problema metabólico.
Com relação aos odores do ambiente, em muitos lugares (sites, blogs, foruns, etc.) achamos várias dicas caseiras para eliminar estes odores, como por exemplo: creolina diluída em água, água sanitária misturada em água, vinagre e álcool ou água, sabão e vinagre ou vinagre branco com maisena, etc.
Temos que tomar muito cuidado com estas receitas, pois além de não funcionarem direito, algumas delas podem provocar sérios problemas nos nossos animais (uso de creolina, cloro, etc).
A melhor maneira de manter o nosso ambiente sem estes odores, é de mantê-lo limpo.

Inicialmente, é essencial passar aspirador de pó em toda a casa (carpetes, tapetes, parquê, sofás, cantos, etc.), para tirar a poeira e os pelos que ficam nestes locais.
Após isso, podemos aplicar aqueles produtos de limpeza já conhecidos (Veja, Pinho Bril, Sanol,Limpa Carpete, Lysol etc.), principalmente nos locais em que se concentram esses odores.
Muita gente acha que o processo acaba aqui, pois a casa fica cheirosa, mas estes produtos acabam apenas camuflando o problema.
Isto porque a maioria destes produtos não quebram a molécula que serve de referência para o olfato dos animais, ou seja, eles que possuem o olfato muito mais apurado que o nosso, continuam sentindo o cheiro e volta a urinar ou defecar no mesmo local.
Por isso, só conseguimos resolver este problema numa terceira etapa, quando utilizamosprodutos específicos que possuem um composto enzimático, normalmente formado por microorganismos decompositores de urina e restos de fezes, eliminando qualquer tipo de odor que os animais possam sentir, deixando assim o ambiente totalmente livre de odores.
Mas muito cuidado na comprar destes produtos, pois temos diversos produtos/desinfetantes no mercado, qão aos gatos, é necessário que as caixinhas de areia sejam trocadas com freqüência, e que evitemos utilizar base de amônia, pois este componente pode estimulá-los a urinar nos locais onde utilizamos estes produtos.

Fonte:

Meu pet passou pelo veterinário mas não melhorou? Veja o que fazer.

Retorne ao veterinário e peça uma reavaliação!
Os cães e gatos não falam e raramente entendemos os sinais que eles apresentam. O Médico Veterinário se parece muito com um “Médico Pediatra” pelas características do paciente. Assim como uma criança, o cão ou o gato doente não consegue nos dizer o que está acontecendo e “onde está doendo”.
Dessa forma, durante a consulta e atendimento, dependemos muito das informações trazidas pelos donos ou cuidadores e toda informação é extremamente importante.
Como estão as fezes e a urina?
Está comendo ou não?
O animal vomitou? Como foi o vômito?
Tem dor ou desconforto?
Como se comporta?
Manca de alguma pata? Qual é e quando ocorre?
Tem dificuldade de mastigar e de comer comida sólida?
Bebe água?
Tem tosse ou dificuldade respiratória etc.
Durante o atendimento, muitas vezes o animal, por medo ou estresse, não demostra os sinais que apresentava em casa e deixa de mancar, quando essa é a queixa. Por isso as reavaliações e retornos são importantes.
Se a dor é discreta, é mais difícil ainda de identificar. Dói o joelho? Dói o ombro? Dói em que tipo de movimento? Quando salta? Quando anda? Quando se levanta?
Se o proprietário não pode dar essa informação e se não for observador, passamos a depender de exames repetidos ou mesmo de avaliações repetidas.
Presença de pulgas, carrapatos, dor de ouvido, feridas agudas por lambeduras e a presença de larvas: Bicheiras ou miíases por inacreditável que pareça podem aparecer sim de uma hora para outra. Em um primeiro exame não tem nada, 12 horas depois tem um ferida com larvas. Se não reavaliarmos o animal que não melhora, surpresas desagradáveis vão aparecer e o animal pode sofrer com isso.
Exames pareados de fezes podem fechar uma suspeita de giárdia. Exames repetidos de ultrassom de abdome pode dar o diagnóstico de pancreatite ou obstrução intestinal, que no último exame estava normal.
Radiografias de tórax podem ser decisivas no diagnóstico de megaesôfago, pneumonia, edema pulmonar e efusões. Sem falar nas glicemias, gasometrias, eletrocardiogramas, hemogramas e contagem de plaquetas que podem se alterar de uma hora para outra.
O nosso organismo é dinâmico e as alterações acontecem a todo momento, assim os diagnósticos e suspeitas, mudam e devem ser considerados naqueles animais que não respondem ao tratamento ou que ainda não tenha um diagnóstico fechado.
Por último, não devemos deixar de considerar a busca por uma segunda ou terceira opinião, procurando especialistas e centros médicos.
Mais do que qualquer exame citado anteriormente, na maioria das vezes somente uma avaliação clínica e um exame físico cuidadoso pode ser decisivo no diagnóstico e reavaliação do paciente “que não fica bom”, mas além da perícia e conhecimento do veterinário essa relação depende muito da cumplicidade e confiança depositada pelo proprietário no Médico Veterinário.

Fonte:


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

15 dicas práticas para economizar água


É verdade que a Terra é conhecida como Planeta Água, mas não estamos podendo esbanjar. Ao colocar no papel a porção de água doce que, de fato, está disponível para consumo em todo o mundo, é muito pouco: 0,26% (o que representa 13 gotas em um balde de 10 litros). Que tal fazer a sua parte para esse recurso (finito) durar ainda por muitos e muitos anos?


Falar de economia de água em um planeta onde 75% da superfície é coberta pelo recurso hídrico parece papo de "ecochato", mas não é. O Planeta Água, como é conhecida a Terra, pode sim secar e esta realidade está mais perto de acontecer a cada dia, por conta do desperdício e da contaminação da água. 

A ONU já alertou: se não houver mudanças de hábitos no curto prazo, até 2030 quase metade da população global terá problemas de abastecimento - sem contar as 768 milhões de pessoas que já não possuem acesso à água potável e podem ficar em situação ainda mais complicada

O desperdício começa na própria rede de distribuição, por conta de problemas como vazamentos e "gatos" - sabia que, no Brasil, a cada 100 litros de água coletados, apenas 64 chegam ao seu destino? -, e se agrava quando o recurso entra na casa dos brasileiros. 

Economizar água já é uma necessidade urgente em todo o mundo e, além de não ser tão difícil, pode aliviar as despesas no fim do mês. Duvida? Confira 15 dicas supersimples que selecionamos para você começar a poupar água em casa hoje mesmo. 


1- BOCA ABERTA, TORNEIRA FECHADA Não deixe a água correndo enquanto estiver escovando os dentes. Uma única pessoa pode economizar 1,9 milhão de litros de água ao longo da vida simplesmente escovando os dentes com a torneira fechada. Se duas pessoas fizerem isso, ao longo da vida, a quantidade de água economizada equivale a uma piscina olímpica e meia. Quer mais? Se todos os moradores do Brasil adotarem o hábito, a água economizada durante um mês equivalerá ao volume de um dia e meio de água correndo pelas Cataratas do Iguaçu. 

2- NADA DE PINGA-PINGA Ao fechar a torneira, certifique-se de que ela não ficou pingando. Ao longo de um ano, esse pinga-pinga de "apenas umas gotinhas" desperdiça, pelo menos, 16 mil litros de água limpa e tratada, o que custa cerca de R$ 1.200 na sua conta. Já pensou quanta coisa você poderia fazer com esse dinheiro que escorre, diariamente, pelo seu ralo? 

3- NÃO DÊ FUROS Canos furados e vazamentos são desperdício de água potável e dinheiro. Um buraquinho de 2 mm em um cano desperdiça 96 mil litros em um mês (praticamente dez carros-pipa de água limpa e tratada). Em um dia, a quantidade do recurso jogada fora daria para lavar todas as roupas que você precisa na máquina de lavar. Então, não dê bobeira: feche as torneiras, interrompa o consumo e veja se os indicadores do hidrômetro continuam girando. Se sim, procure um profissional, porque certamente você está com vazamentos em casa. 

4- COLOQUE CAMISINHA NA TORNEIRA O nome técnico é aerador, mas muita gente também conhece como "peneirinha". O fato é que aquela válvula que pode ser colocada no bico da torneira ajuda a economizar água, ao proporcionar sensação de fluxo mais intenso. O Instituto Akatu fez a conta: se 12 apartamentos de um prédio aderissem ao uso do aerador na torneira da cozinha, em uma ano seria possível economizar água suficiente para encher uma piscina olímpica. 

5- LIMPE ANTES DE LAVAR A dica é manjada, mas não custa repetir, já que tem muita gente por aí que ainda desperdiça (muita) água para lavar louça. O ideal é retirar o excesso de sujeira dos pratos, copos, talheres e panelas a seco, antes de abrir a torneira, e jamais deixar a água correndo enquanto está ensaboando as louças. 

6- BANHO DE GATO Sabia que, se cada brasileiro diminuísse em, apenas, um minuto seu tempo de banho no chuveiro, a energia economizada em um ano equivaleria a 15 dias de operação da usina Itaipu em sua geração máxima? E mais: se, apenas, duas pessoas em cada casa da Grande São Paulo reduzissem em cinco minutos o tempo que ficam debaixo do chuveiro com a água correndo, daria para economizar 13,4 bilhões de litros por mês - quantidade suficiente para abastecer uma população maior do que a de Salvador por 30 dias. 

7- SÓ NA DANÇA DA VASSOURA... Usar aquela "vassourinha hidráulica" para limpar a calçada não está com nada: em 15 minutos, o desperdício de água chega a 280 litros. A mangueira gasta menos, mas também pode ser substituída por um balde (de preferência, com água reutilizada da máquina de lavar). Adotando esse hábito, em um ano é possível economizar mais de 14 mil litros, o equivalente a um caminhão pipa e meio cheio de água. E, se a calçada não estiver tão suja, opte apenas pela vassoura e deixe o "banho" para outra ocasião. 

8- ECONOMIA NO TRONO Na hora de escolher um vaso sanitário para o seu banheiro, opte pelos modelos com caixa acoplada, que gastam bem menos água: são cerca de 6 litros por descarga, enquanto os vasos mais convencionais, com válvulas de parede, liberam até 20 litros. Se a descarga estiver com defeito, então, o gasto pode chegar a 30 litros e levar o valor da sua conta de água lá pra cima. 

9- XIXI NO BANHO, SIM! Um adulto saudável produz de 0,5 a 2,5 litros de urina por dia, expelidos em média em quatro idas ao banheiro - o que gera um gasto de até 80 litros de água com descargas, dependendo do modelo do vaso sanitário. Por que não economizar, pelo menos, uma descarga por dia fazendo xixi no banho? Nada desse papo de que é nojento: 95% da sua urina é água. Os outros 5% são substâncias como ureia e sal. Se for feito logo no começo do banho, direto no ralo, seu xixi segue direto para a estação de tratamento, não compromete seu ritual de limpeza e economiza água. 

10- CUIDADO COM A ÁGUA QUE VOCÊ NÃO VÊ Tudo a nossa volta - alimentos, roupas, eletrodomésticos... - precisa de água para ser produzido. É a chamada "água virtual", que consumimos sem ver. Um litro de cerveja, por exemplo, precisa de 5,5 litros de água para ser fabricado, enquanto uma calça jeans demanda 11 mil litros e um celular, 16 mil. Por isso, quando o assunto é a economia de água, o consumo consciente de qualquer produto é importante. 

11- LIXO NO LIXO O que os medicamentos vencidos que você joga pela privada e o papel de bala que joga pela janela tem a ver com o desperdício de água? Tudo! O lixo que não é descartado no lugar certo, cedo ou tarde, acaba indo para os cursos d’água da cidade e, quanto mais suja estiver a água, mais difícil e caro fica para limpá-la e usá-la novamente. Então, já sabe: lugar de lixo é no lixo. Ah, e nada de jogar óleo de cozinha usado pelo ralo: além de entupir seu encanamento e deixar mau cheiro no ralo, um litro de óleo jogado na pia polui 25 mil litros de água. Procure uma cooperativa e encaminhe o resíduo para reciclagem. Seu óleo usado pode virar até sabão! 

12- CADÊ A PISCINA? Em residências ou condomínios, sempre que a piscina não estiver sendo utilizada, a dica é deixá-la coberta. Assim, a perda por evaporação diminui em até 90%. Em uma piscina de tamanho médio, isso representa economia mensal de 3.785 litros de água - quantidade suficiente para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas por cerca de um ano e meio. 

13- REGUE PARA CRESCER ...mas com regador! Esta é a forma mais econômica de regar suas plantinhas (que, lembre-se, não precisam de água o tempo todo). Se o uso da mangueira, realmente, for necessário em gramados muito grandes, opte pelo menos pelo modelo de "esguicho-revólver". Em dez minutos, ele usa cerca de 96 litros de água, contra os 186 litros desperdiçados pelas mangueiras convencionais. 

14- CARRO NÃO PRECISA DE BANHO TODA HORA Evite lavar o carro em períodos de escassez - como o que a região metropolitana de São Paulo está enfrentando -, mas, se for realmente necessário limpar o possante, esqueça a mangueira: balde com água e panos podem muito bem dar conta do recado. De quebra, você economiza na conta do fim do mês: o gasto médio de uma mangueira, em 30 minutos, é de 560 litros de água. Se usar um balde de 40 litros, você economiza 520 litros. 

15- LAVAR ROUPA TODO DIA? QUE AGONIA! Deixar acumular roupas para, só então, ligar a máquina de lavar é uma boa dica para economizar água. Para aqueles que têm um pouquinho mais de tempo, lavar as peças na mão é melhor ainda quando o assunto é desperdício. E, se você quiser ser ainda mais ecológico, vale colocar um balde vazio perto do chuveiro, quando estiver tomando banho. A água coletada ali pode ser usada para colocar as roupas mais sujas de molho, antes da lavagem. 

Fontes: Manuais de Etiqueta do Planeta Sustentável; Organização das Nações Unidas; Instituto Akatu pelo Consumo Consciente; Sabesp