domingo, 6 de setembro de 2015

Qual a altura máxima de voo já atingida por uma ave? O recorde é de uma espécie de abutre, na Costa do Marfim, que voo dois quilômetros mail alto do que o pico do Everest


Em 1973, um tipo de abutre chamadogrifo-de-rüppel (Gyps rueppellii) voou a 11,3 km de altitude. Isso é 2 km mais alto que o pico do Everest! O recorde só foi registrado porque ele colidiu com um avião a essa altura na Costa do Marfim. 


Embora a espécie costume subir "apenas" até 6 km, a proeza é possível, já que "esse tipo de ave absorve oxigênio mesmo sob baixa pressão atmosférica", explica o ornitólogo Bruno Troiano, da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (Save). 

Em condições normais, porém, o animal que voa mais alto é o ganso-cabeça-listrada (Anser indicus). Para migrar do sul da Índia para o Tibete, onde deposita seus ovos na primavera, ele tem que atravessar a cordilheira do Himalaia. "Alguns afirmam já ter visto a ave passar pelo Everest, a quase 9 km do nível do mar, mas a maior altitude comprovada foi de 8,2 km", comenta Enrico Lippi Ortolani, diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.

Fonte:

Como seria o mundo animal se os humanos não existissem? Veja

PESQUISA
Vanessa Barbosa - EXAME.com - 01/09/2015


David Dennis/FlickrDiversidade: se o homem nunca tivesse existido, a Terra inteira se pareceria com Serengeti, região que abriga a maior migração de mamíferos

Você já ouviu falar de Serengeti? A região no norte da Tanzânia abriga a maior migração de mamíferos do Planeta e é uma das maravilhas naturais do mundo. Pois acredite: se o homem moderno (Homo sapiens) nunca tivesse existido, a Terra inteira se pareceria com Serengeti.

É o que sugere um novo estudo da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, recentemente publicado no periódico científico "Diversity and Distributions" e que apresenta um mapa de como seria o mundo dos mamíferos sem a "interferência humana".

A maior parte do norte da Europa, por exemplo, não seria apenas lar de lobos, alces e ursos, mas também de animais como elefantes e rinocerontes.

Segundo a pesquisa, o fato da maior diversidade de mamíferos de grande porte ser encontrada na África é, em grande medida, um reflexo das atividades humanas passadas, além, claro, das restrições ambientais e climáticas.

Para realizar essa projeção, os pesquisadores se basearam em estimativas de distribuição natural de cada espécie de acordo com a sua ecologia, biogeografia e condições ambientais correntes.

Universidade de Aarhus

Mapa sem o homem: maior variação do número de mamíferos de grande porte (45 kg ou maiores ) no planeta. Quanto mais vermelho, maior a diversidade.




Universidade de Aarhus

Mapa atual: figura mostra a distribuição dos grandes mamíferos nos dias de hoje, sob impacto da presença dos seres humanos.

Impossível não se surpreender com o contraste. O mapa do mundo da diversidade de mamíferos atual mostra que a África é praticamente o único lugar com maior presença de diferentes espécies de mamíferos de grande porte. 

No entanto, o mapa do mundo "construído" pelos pesquisadores mostra uma distribuição bem maior dos mamíferos (as cores em vermelho no mapa indicam maior diversidade), com níveis particularmente altos nos países do hemisfériio norte e também na América do Sul, áreas relativamente pobres nesse quesito atualmente.

Segundo os cientistas, a existência de muitas espécies de mamíferos da África não se deve, portanto, ao fato dos animais buscarem um clima e ambiente ideais, mas porque é o único lugar onde eles ainda não foram erradicados pelos seres humanos.

A pesquisa também vai de encontro a outro pressuposto comum: de que a grande presença de espécies de mamiferos em áreas montanhosas seria uma consequência de variações ambientais:

"O atual nível elevado de biodiversidade em áreas montanhosas deve-se, em parte, ao fato de que as montanhas têm servido de refúgio para espécies em relação à caça e destruição do habitat, ao invés de ser um padrão puramente natural", explica Soren Faurby, um dos pesquisadores.

Ele cita o exemplo do urso marrom na Europa, que "agora praticamente só vive em regiões montanhosas, porque foi exterminado das áreas de várzea, mais densamente povoadas e mais acessíveis".

Fonte:

Problemas articulares exigem atenção em dias frios


Assim como nos humanos, problemas articulares também costumam ser comuns em cães e gatos, trazendo dor e desconforto para os animais, especialmente em climas frios e úmidos como estamos vivenciando. Os mais vulneráveis são os idosos ou os que têm artrite, artrose ou displasia coxo femural. Cães da raça pastor alemão e labrador têm maior predisposição às doenças articulares. Os sintomas costumam ser amenizados com sessões de fisioterapia, combinadas com o uso de suplementos que amenizam as dores e dão excelentes resultados.

No caso da artrite e artrose, apesar de também não haver como preveni-las, dependendo da gravidade e das estruturas ósseas afetadas, podem ser amenizadas. Entre as opções de tratamento está o uso de suplementos alimentares à base de condroitina e a glucosamina, especialmente em raças predispostas a essas doenças.

Para identificar o problema, o quanto antes, o tutor deve prestar atenção no comportamento do animal: claudicação (mancar), dificuldades de brincar e se levantar. O animal fica apático (abatido) e perde o apetite, sendo que, nos dias frios, os sintomas ficam mais evidentes.

Também é importante ter cuidado especial com o local onde os pets dormem, até mesmo para os animais que não sofrem de problemas articulares é recomendável manter a área de dormir o mais agradável e aconchegante possível, com cobertores e uma cama confortável. Outro cuidado que deve ser tomado é em relação ao piso do local em que o animal costuma transitar. O chão muito frio favorece o aparecimento das dores, além de dificultar a adesão das patas ao caminhar, piorando o quadro do cão . No caso de animais idosos com algum problema articular é desaconselhável que eles fiquem fora de casa, especialmente nas noites mais frias . Com o acompanhamento veterinário adequado aliado a essas medidas simples é possível que mesmo doentes os animais vivam com mais qualidade de vida.

Fonte:

As doenças mais comuns de acordo com as raças dos cães



Quando se tem um cão se deve ter também atenção especial às suas caraterísticas e aos problemas de saúde a que estão mais propensos. O Huffington Post, divulgou uma lista de raças e seus possíveis problemas de saúde. 

Golden Retriever

Estes cães têm tendência a padecer de displasia coxofemoral, o que pode prejudicar a mobilidade das patas traseiras. Diz a publicação que esta raça é ainda propensa a ter problemas nas articulações dos cotovelos.

São Bernardo

A dilatação gástrica devido à acumulação de gases é o problema mais comum nestes cães, podendo, em situações mais graves, colocar em risco os órgãos do sistema digestivo.

Basset Hound

Além dos problemas de mobilidade devido às suas características físicas (de perna curta e pesados), estes cães são dos que mais sofrem com problemas auditivos, uma vez que as longas orelhas acolhem variados germes que podem causar inflamações.

Buldogue inglês

Além de ressonarem – o que pode indicar problemas respiratórios – esta raça tem imensa dificuldade em reproduzir. Diz o Huffington Post que a reprodução desta raça é feita, muitas vezes, por inseminação artificial.

Chihuahua

Por ter uma estrutura pequena, estes cães tendem a sofrer de um aumento dos fluidos no cérebro, o que aumenta a pressão no órgão e pode causar complicações nas funções cerebrais.

Dálmata

Conta a publicação que esta é a raça que mais sofre de surdez – em 30% dos casos de um ouvido e 10% de ambos. Uma forma de tentar compreender a probabilidade de sofrer deste problema é analisar a extensão da cor branca no pelo: quanto maior, maior a probabilidade de surdez.

Dobermann

A partir dos oito anos, cerca de 40% dos cães desta raça sofrem de problemas cardíacos devido a uma comum dilatação dos ventrículos do coração, situação que enfraquece o músculo cardíaco e coloca em risco a ação de contrair e bombear o sangue.

Pastor alemão

Como têm a anca mais baixa do que a curvatura da coluna, estes cães sofrem de problemas nas articulações, podendo perder a coordenação das patas traseiras.

Buldogue francês

Devido ao focinho curto, estes cães não conseguem resfriar o ar inspirado e tal faz com que não consigam ter uma temperatura corporal adequada. No caso de atividades físicas intensas ou de dias de elevado calor, esta incapacidade pode ser fatal, diz o Huffington Post.

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