segunda-feira, 15 de junho de 2015

Barulho de fogos de artifício: Convulsões em cães em época de Festa Junina



Estamos em época das festas juninas. Alguns de nossos amigos cães ficam desesperados em meses assim.

A audição do cão é o seu segundo sentido mais desenvolvido, depois do olfato. Ele consegue escutar sons quatro vezes mais distantes do que ouvimos e, principalmente, os sons agudos. Por isso, é muito comum que ele perceba sons de fogos de artifícios ou trovões que ainda nem escutamos ou que passam despercebidos aos nossos ouvidos.

Independente da raça ou da idade, praticamente todos eles não gostam e tem grande desconforto com os sons de fogos de artifício e trovões de chuvas. Muitos ficam desesperados nessas horas, podendo causar acidentes como fugir desesperadamente, se jogar em portas de vidro, tentar se esconder debaixo de móveis, iniciar brigas com outros cães etc.

A nossa primeira reação ao perceber que nosso amigo tem medo é abraçá-lo e protegê-lo, mas isso é tudo que você não deve fazer. Ao fazer isso você está reforçando o medo e dizendo que você pode protegê-lo e, assim, toda vez que isso acontecer (barulhos de fogos ou simplesmente trovões), ele vai querer ficar com você, na sua cama ou no seu colo. Isso pode causar sérios acidentes e muito desespero para ele quando ficar sozinho em casa, longe da sua segurança.

O que devemos fazer é distrai-lo e mostrar que o barulho não vai fazer nada com ele. Ligar o som ou televisão e iniciar brincadeiras podem ajudar a distraí-lo e fazer com que esqueça o barulho. Com o tempo, ele deve se acostumar com isso por mais desagradável que seja esse som aos seus ouvidos.

Se você tem um filhote, fica mais fácil controlar essas fobias através dos ensinamentos acima. Em cães mais velhos e já adultos, fica mais difícil e você pode precisar de ajuda profissional e, às vezes, uso de medicamentos para treiná-lo e diminuir esses sinais.

Cuidados especiais devem ser tomados caso o seu animal seja epilético (apresenta convulsões e toma remédios para controlar o problema).





O cão deve ser Prontamente atendido e medicado com anticonvulsivantes 

Nesses casos, mantemos o animal internado por pelo menos 24 horas para garantir que o problema não se repita.

Se o seu animal é epilético, converse com o seu Médico Veterinário sobre dicas para evitar crises de convulsão, mas caso isso venha a acontecer, você deve procurar atendimento imediatamente. 

Fonte:


Dez curiosidades sobre gatos que vão fazer você entender melhor o comportamento do seu bichano



Os amantes de pets que têm um felino como bicho de estimação já sabem que os mistérios que rondam a vida dos bichanos são muitos, e que é preciso tempo para conhecer bem o comportamento e a personalidade destes animais. Por isso, as curiosidades sobre gatos ainda são muitas, mesmo para quem tem um exemplar dentro de casa, e saber melhor sobre as atitudes mais frequentes em relação a determinadas emoções que estes felinos têm é importante, tanto para que seja possível “entender” o que o animal quer demonstrar como para oferecer uma vida com mais bem-estar à ele.

Os pedidos de carinho, o andar com a cauda levantada, os miados e os ronronados são apenas alguns dos comportamentos que costumam intrigar os amantes dos felinos e, pensando no pacote de mistérios que cada bichano leva consigo, selecionamos dez curiosidades sobre gatos que vão deixar você mais familiarizado com as atitudes do seu pet e permitir que a comunicação entre vocês seja cada vez mais clara e eficiente. Confira
Pedido de carinho 
Quando um felino pede pelo carinho do dono é sinal de que ele deseja estreitar a relação, e se a cabeça for o local em que o animal quer receber o cafuné a situação pode ser considerada ainda mais afetuosa, já que é nesta região que os felinos da mesma espécie costumam se lamber para demonstrar amizade e confiança.


Ronronados 
Produzido por uma vibração típica das cordas vocais dos felinos, o som do ronronar quer dizer que o gato está tentando chamar a atenção por algum motivo, seja por fome, para pedir carinhos ou para que se afaste de algo que considera perigoso. Ainda na fase de filhote já é possível presenciar os bichanos produzindo esse som enquanto mamam, sendo acompanhados no ronronar por suas mães.


Miados 
Assim como os ronronados, os miados dos gatos são uma forma de chamar a atenção das pessoas ou de outros felinos. Enquanto os bichanos raramente miam um para o outro em situações rotineiras (guardando a voz para os momentos de briga ou acasalamento), eles costumam ‘falar’ bastante com seus donos e outros seres humanos, usando o som como uma forma de pedir por algo, (como comida ou colo).


Brincadeiras 
Incentivando o instinto caçador do animal, as brincadeiras também são uma forma prática e divertida para que os felinos socializem entre si e com os seres humanos, demonstrando um sentimento de amizade. Quando curvam as costas e levantam o rabo, no entanto, é sinal de que a hora de brincar acabou para o bichano, e ele se retira do ambiente.


Esconder emoções 
A dissimulação é uma característica bastante presente na vida dos bichanos, que não precisam (e não costumam) demonstrar muitas emoções para se comunicar. Justamente por ter um espírito bastante caçador, o gato prefere camuflar suas emoções para enganar e manipular os seus concorrentes, tentando se encolher quando com medo para fugir sem que percebam ou tentando parecer maior (levantando as costas e os pelos) para espantar o inimigo.


Levantar o rabo na vertical 
O rabo levantado dos gatos é um ótimo sinal, já que pode ser considerado como um sinal de amizade, podendo ser direcionado tanto para outro felino como para os seres humanos de quem ele gosta. 


Incômodo ao tocarem nas patas 
Extremamente sensível, a almofadinha das patas felinas é uma ferramenta poderosa para o tato e a sensibilidade caçadora dos bichanos. Por isso, os gatos tendem a se sentir absolutamente incomodados quando alguém tenta mexer nessa região, que reúne os receptores que indicam a presença de algo na sua pata e as suas garras cheias de nervos.



Se esfregar na perna do dono 
Outro sinal clássico da demonstração de amizade do gato, o ato de se esfregar nas pernas das pessoas demonstra afeição e confiança, sendo que, geralmente, o felino levanta o rabo (como explicado anteriormente) antes de começar a roçar nas pernas do humano de quem gosta.


Levar animais mortos para casa 
Ao contrário do que muitos imaginam, quando o felino traz um animal morto para casa ele não quer alimentar as pessoas do lar ou algo do tipo, sendo esta atitude uma das poucas que ainda remete bastante à vida caçadora que costumava ser natural para os bichanos. Na realidade, o gato leva o animal morto para casa porque, segundo seus instintos, ele pretende comê-lo. Entretanto, os felinos domésticos preferem outro tipo de alimentação com a qual já estão mais acostumados, e acabam abandonando a presa.


Não se dar bem com outros felinos 
Com exceção dos bichanos na sua própria família, a quem conhece desde a época de filhote, os gatos adultos tendem a não gostar de outros felinos, e isso pode provocar brigas intermináveis em casas com mais de um bichano. Separar áreas específicas para cada um dos animais pode ser uma boa forma de evitar as brigas constantes, já que o estresse e o nível de medo que um felino mais jovem pode sentir de gatos mais experientes pode até levá-lo ao óbito.


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Prometendo melhorar a saúde e a imunidade, massagem em cachorros vira moda nos Estados Unidos



Enquanto o mercado pet se tornou absolutamente aquecido ao longo da última década, uma série de novos serviços voltados para animais se apresentou para os tutores que buscam o bem-estar de seus pets a todo custo. Spas com banhos especiais para o relaxamento de cães (além de tratamentos estéticos diversos) já fazem parte da rotina de muitos que fazem o uso dos serviços de luxo oferecidos pelo segmento, e quem faz parte do universo luxuoso dos cachorros já pode celebrar mais um aliado: a massagem em cachorros.

Cada vez mais popular nos Estados Unidos, o serviço de massagem em cachorros não ganha espaço somente no mundo do luxo para animais, já que a sua finalidade principal é a de cuidar da saúde destes amigões de quatro patas, oferecendo mais qualidade de vida e bem-estar aos cães de todas as raças e portes.

De acordo com os terapeutas que andam prestando esse tipo de serviço, as massagens em cães são eficientes tanto para acelerar e melhorar processos de recuperação em cães mais velhos quanto para servir para cachorros mais jovens como uma forma de prevenção de problemas no futuro, já que é capaz de melhorar a circulação, a flexibilidade e ate a imunidade do animal.

No entanto, ao mesmo tempo em que os que trabalham com a massagem em cães defendem os seus benefícios, há quem seja contra a realização desse tipo de terapia da forma que está sendo feita, pois, por ser uma forma de medicina veterinária, a técnica requer treinamento e uma autorização específica para que seja praticada. A Associação de Medicina Veterinária Americana é uma das entidades que defende a necessidade de uma licença para a prática do serviço.

Durando entre 30 e 40 minutos, a sessão de massagem canina é geralmente realizada na casa do tutor do animal, mas também pode ser requisitada em hotéis e até no ambiente de trabalho do dono do pet. Explorando o relaxamento da própria massagem, o terapeuta também usa músicas new age como ferramenta para aumentar ainda mais a sensação de descanso.



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Olga Zabelinskaya fala sobre a profissão de groomer na PET Rio Expo




A groomer russa conta sobre a profissão e os seus desafios durante participação em feira pet brasileira

Presente na PET Rio Expo para liderar o Seminário Groomer, a ‘tosadora’ Olga Zabelinskaya cedeu uma entrevista exclusiva ao portal CachorroGato, contam um pouco mais sobre a sua entrada no segmento e sobre os desafios que se apresentam diariamente para quem atua no ramo da estética animal.

Russa, a groomer se mudou para os Estados Unidos no ano de 2000, embarcando no mundo da tosa de animais após descobrir sua paixão pelo ramo. Formada em engenharia e direito na Rússia, Olga começou a participar de competições de estética pet em 2004, passando a fazer parte do Groom Team USA – grupo formado pelos melhores profissionais de tosa residentes nos Estados Unidos - em 2008.


“Tenho quatro cães da raça poodle e, com eles, minha paixão pela profissão cresceu ainda mais. Além deles, a raça Bichon Frise é uma das que mais gosto de tosar”, conta Zabelinskaya. De acordo com ela, as ferramentas usadas para os trabalhos de estética animal têm evoluído muito ao longo dos últimos anos e, hoje, é possível finalizar um processo de tosa em até um terço do tempo que costumava ser necessário.

“Isso acaba nos ajudando muito nas competições de tosa, já que, contando com a ajuda dessas ferramentas, o trabalho fica mais fácil e preciso. Os principais pontos avaliados nesse tipo de evento incluem estrutura da pelagem, técnica usada e acabamentos; portanto, os instrumentos podem ser decisivos na hora ter o seu desempenho avaliado”, comenta a groomer, acrescentando que, além da praticidade, as inovações destas novas ferramentas também ajudam a garantir a segurança.

Embora as competições tenham uma série de requisitos especiais, o mundo fora dos eventos destaca preferências bastante variadas em relação aos estilos de tosa e, segundo a groomer, atualmente o preferido entre os donos de pet é o japanese ou asian style.

“Nesse tipo de tosa, tudo é feito para que o animal fique o mais ‘fofo’ possível. O focinho e as orelhas são ressaltados, enquanto o restante da pelagem fica mais próximo do tradicional. Costumamos chamar os cães com esse estilo de Donut Face”, conta, fazendo uma alusão aos famosos doces norte-americanos.


Sobre os proprietários que desejam colorir a pelagem de seus pets, Olga Zabelinskaya afirma que não há problemas, contanto que os produtos utilizados para a coloração sejam os mesmos direcionados para o uso de crianças.

“Há alguns sprays diferentes que não agridem a pele do animal, e a maioria das ‘tintas’ feitas para o público infantil pode ser usada para tingir os pelos do pet. O mais importante é que nenhum tipo de descolorante ou tinta tradicional seja usado; já que, esse tipo de produto pode ser altamente danoso para os cães”, explica.

Tendo visitado o Brasil em duas outras ocasiões além desta, a groomer afirma que o mercado do País é um dos mais promissores no ramo pet. “Sempre digo aos meus amigos profissionais para ficarem de olho no mercado pet brasileiro, pois, este é um dos únicos lugares onde há estabelecimentos para pets abertos 24 horas por dia; e onde os proprietários são mais preocupados e cuidadosos em relação aos seus bichinhos de estimação – levando-os para tomar banho e tosar com mais frequência”, conclui. 



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Insuficiência renal e hipertensão foram temas de palestras na PET Rio



Realizada no Centro de Exposições SulAmérica entre os dias 25 e 27 de março, a PET Rio Expo contou com dois eventos paralelos que chamaram a atenção do público da feira – composto por profissionais e empresários do mercado pet. Abrindo a série de palestras que aconteceu ao longo dos três dias de evento, o médico veterinário Marcio Bernstein falou sobre a insuficiência renal e a hipertensão em cães e gatos, apontando as causas, os possíveis tratamentos e curiosidades sobre estes problemas - tão comuns na vida dos pets.

Responsável pelo equilíbrio de uma série de minerais presentes no organismo animal, pelo controle do volume sanguíneo e, consequentemente, da pressão arterial; os rins regulam as funções do sistema urinário e filtram todo o sangue que corre nos corpos dos animais (e também dos seres humanos). Dito isso, fica claro que, quando há algum tipo de disfunção nestes órgãos, a saúde dos cães e gatos podem sofrer como um todo – e as complicações ligadas à insuficiência renal são, hoje, a segunda maior causa da morte de cães e gatos em todo o mundo.



“A perda da capacidade renal do animal pode ser gerada em função de uma série de outras doenças, e não adianta querer resolver os problemas dos rins do pet sem que, antes, sejam identificados os problemas que contribuíram para o aparecimento das complicações renais. Diagnosticando a doença que afeta os rins, é possível tratá-la e, com isso, de maneira natural, as funções renais do animal também tendem a melhorar”, explica Bernstein.

De acordo com ele, doenças como a piometra (que consiste em infecção grave que ocorre no útero das cadelas) e a babesiose (que ocorre em função da presença de carrapatos no corpo do pet) são algumas das que podem contribuir bastante para que haja complicações nos rins dos animais, e entram na lista dos possíveis problemas que, quando tratados, podem amenizar os danos renais do pet.

“Infelizmente, a cura concreta para os problemas renais não existe; e muitos acabam deixando de tratar os animais com esse tipo de complicação em função disso. No entanto, tratando as doenças que geraram a disfunção dos rins, é possível melhorar este quadro e prolongar a vida do animal em até quatro anos”, afirma Marcio, que atua como médico veterinário na rede Renalvet.

Segundo o especialista, a ureia e a creatinina são os principais marcadores usados para avaliar as condições renais de um animal; entretanto, somente quando os rins do pet já têm mais de 75% de sua totalidade tomada por problemas, é que é possível notar variações concretas nestes medidores. Nestes casos de avanço considerável, os hormônios que também são regulados pelos rins são altamente prejudicados em função da falta desse equilíbrio, e problemas como o da uremia (caracterizada pelo excesso de ureia no sangue) podem ser notados com bastante frequência nesse tipo de situação.

Embora o uso de medicamentos que combinam aminoácidos e cadeias carbônicas simples seja bastante usado no tratamento da insuficiência renal crônica em cães e gatos, eles não são capazes de curar o animal por completo; embora possam ser considerados eficientes e diminuam bastante as consequências que podem aparecer em função do mau funcionamento dos rins. Ainda neste tópico, o especialista ressalta os perigos de diagnósticos pouco precisos, e que podem fazer com que o animal receba uma medicamento que, além de não tratar o problema, mascare as reais e maiores complicações.

“Um animal que já tem a condição de seus rins muito debilitada precisa, primeiro, tratar o problema que originou essa disfunção; já que isso é mais importante até do que tratar o próprio rim. No entanto, no caso de pets que já contam com outras doenças de imunodeficiência, por exemplo; mesmo recebendo tratamento, dificilmente conseguirá ter sua vida prolongada por muito tempo”, comenta Bernstein.

Segundo ele, uma série de doenças comuns aos felinos, como a FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina – mais conhecido como AIDS Felina) e FELV (Vírus da Leucemia Felina), podem ser fatores de grande relevância durante um processo de tratamento dos rins, já que impedem a melhora do quadro e, consequentemente, diminuem as chances de prolongação da vida do animal.

Além dos tratamentos que usam medicamentos alopáticos, o médico veterinário afirma que a acupuntura e a homeopatia também são meios válidos de garantir o aumento do bem-estar para o animal ao longo do processo – seja ele afetado por alguma das doenças descritas acima ou não.

“Nenhum animal deve receber um tratamento exclusivamente holístico, pois, a melhora da condição dos rins requer a administração de remédios alopáticos para ocorrer. No entanto, tanto a acupuntura quanto a homeopatia podem trazer resultados ótimos no tratamento dos animais, quando combinadas aos demais medicamentos; pois, também podem ajudar no controle da pressão arterial e até incentivar a produção de urina – que acaba bastante prejudicada nesse tipo de caso crônico”, explica.


Hipertensão e insuficiência renal

Ao lado do médico nefrologista pediátrico Dr. Luiz Cerqueira, o médico veterinário Dr. Marcio Bernstein também abordou de que formas os problemas ligados à hipertensão incentivam o surgimento de quadros de insuficiência renal crônica em cães e gatos, alertando para que os médicos veterinários de hoje tomem o cuidado de medir a pressão dos animais em todo tipo de consulta ou atendimento.

“Em muitos casos, a hipertensão é descoberta nos animais em função de consultas casuais, e os veterinários devem tornar a medição de pressão um hábito, realizando esse processo em todo tipo de visita do animal à clinica – mesmo que somente para tomar vacinas; já que, com isso, é possível detectar problemas que estão começando a aparecer e podem ser extremamente prejudiciais no futuro”, comenta Bernstein.

Segundo ele, quando a pressão arterial de um cão ou gato passa do número 18, ele já pode ser considerado hipertenso e, tendo em vista que pacientes renais se tornam hipertensos em boa parte dos casos – e que a hipertensão é um dos principais influenciadores da insuficiência renal – esse tipo de atenção se torna indispensável; já que, completamente conectadas, estas complicações podem ser identificadas mais cedo quando os profissionais realizam esse tipo de verificação. Aparelho digital veterinário, estetoscópio ou doppler e esfigmomanômetro são algumas das ferramentas recomendadas para que esse tipo de exame seja feito.

“O animal hipertenso sem controle terá o aumento das substâncias vasoconstritoras, e isso faz com que a resistência vascular fique elevada. Com isso, aumenta a resistência ao fluxo da corrente sanguínea, assim como a possibilidade de ocorrer o rompimento de alguma artéria. De um modo geral, em um animal hipertenso, todo local por onde passar sangue irá ser prejudicado; ou seja, seu corpo inteiro”, explica o veterinário.

De acordo com ele, há uma série de fatores diferentes que podem influenciar no aparecimento da hipertensão em cães e gatos, incluindo:
Problemas renais
Complicações do sistema endócrino
Prenhez
Uso frequente de medicamentos (como corticoide)
Doenças neurológicas
Neoplasias
Hipertireoidismo
Diabetes (considerada um dos principais fatores de influência)
Estenose da artéria renal
Cardiopatia


Presente no paciente, a hipertensão também gera um grande número de problemas para o animal, podendo incluir os descritos a seguir:

AVC Isquêmico
AVC Hemorrágico
Insuficiência renal
Insuficiência vascular periférica
Insuficiência cardíaca
HVE – Hipertrofia ventricular esquerda
Alterações retinianas

Segundo o veterinário, os animais com problemas renais necessitam de acompanhamento constante para que as suas chances de sobrevida sejam reais, e o ideal é que façam consultas quinzenais ou mensais para que o seu estado de saúde possa ser acompanhado e o seu tratamento controlado – além de direcionado da maneira mais apropriada.

Sintomas da hipertensão em cães e gatos

Embora, na maioria dos casos, os cães e gatos com problemas de hipertensão não apresentem tipo algum de indicação da doença, alguns sintomas podem se manifestar nos animais com esse tipo de complicação, incluindo os seguintes:
Vômitos
Sangramentos
Falta de ar e dificuldade em respirar
Tonturas
Dores de cabeça

De acordo com Bernstein, quando os cães têm dor de cabeça eles, normalmente, encostam a cabeça na parede e permanecem empurrando-a; portanto, é bom ficar ligado no caso de esse tipo de comportamento apareça nos pets.

Tratamento e prevenção da hipertensão em cães e gatos

Segundo o especialista, os inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) podem ser bastante úteis no tratamento da hipertensão, assim como os diuréticos e os vasodilatadores. “Embora tenham se mostrado bastante válidos no tratamento da hipertensão, nem mesmo os inibidores da enzima conversora de angiotensina podem curar o problema; mas ajudam a retardar bastante a sua evolução, já que bloqueiam a proliferação da doença no corpo do animal e isso ajuda a melhorar as funções renais”, ressalta.

Além do acompanhamento clínico constante, o especialista afirma que a administração de uma dieta balanceada para o animal, a realização de atividades físicas com frequência e a profilaxia de carrapatos (em casos de contágio) são itens que podem ajudar bastante na prevenção da doença, e devem ser fatores presentes nos cuidados dos donos de pets que desejam afastá-los da hipertensão.


Fonte: 

TOC em cães é investigado por estudo norte-americano: Pesquisa busca genes ligados ao TOC em cães para aumentar as chances de tratamentos eficientes



Até mesmo as pessoas que nunca tiveram um contato constante com animais sabem sobre alguns costumes caninos mais clássicos; como o ato de correr atrás do próprio rabo. No entanto, o que pode parecer algo engraçadinho para muitos, pode se tratar de um problema psicológico bastante sério: o TOC em cães.

Mais conhecido por afetar os seres humanos – incluindo personalidades famosas como o cantor Roberto Carlos e a atriz Luciana Vendramini – o Transtorno Obsessivo Compulsivo consiste na repetição incontrolável de determinadas ações; como o fato de acender e apagar as luzes de um cômodo, por exemplo. No TOC em cães, no entanto, esse tipo de comportamento pode acabar passando desapercebido, pois, apenas em raras ocasiões um dono acredita que há algo de errado com seu pet ao vê-lo perseguindo a própria sombra.

Podendo ser extremamente prejudicial para a saúde mental e física (já que o animal pode desenvolver o costume de morder sem parar a sua própria pata, por exemplo) dos cachorros, esse transtorno vem sendo identificado de maneira cada vez mais frequente no mundo dos animais. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores do Instituto Broad, da Universidade de Harvard, desenvolveu um estudo para investigar os mistérios por trás do TOC em cachorros.

Alcançando revelações animadoras para o desenvolvimento de novos métodos de tratamento, a pesquisa se concentrou em quatro genes específicos dos cães que desenvolveram o transtorno com o objetivo de compará-los aos genes correspondentes nos seres humanos com a doença. Segundo as conclusões, caso estes genes específicos não “funcionem” nos humanos, há grandes chances de que avanços possam ser feitos para encontrar remédios eficazes no tratamento de TOC em cães e; ao que tudo indica, os resultados devem ser positivos.



De acordo com os pesquisadores que realizaram o estudo, o intuito da pesquisa é identificar de maneira clara quais são as vias do cérebro que trabalham quando os cachorros estão mal, permitindo o desenvolvimento de drogas que possam atacar estes caminhos e solucionar o problema. Sem uma previsão de encerramento, o estudo ainda deve revelar uma série de novas descobertas sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo em cães; podendo, em um futuro não muito distante,



Fonte: 


Estudo indica que donos de pet que passeiam cães se tornam mais sociáveis




O mundo dos animais tem sido uma pauta de estudos cada vez mais frequente e, em uma das mais recentes pesquisas sobre o tema realizada pela Universidade de Chicago , foi comprovado que os donos de cães que levam seus pets para passear de maneira constante se tornam pessoas mais sociáveis nos mais diversos âmbitos da vida.

Isso por que, durante os passeios e caminhadas que os donos fazem com seus cachorros, a possibilidade de encontrar novas pessoas é aumentada; e o fato de esse proprietário estar acompanhado por um pet canino acaba promovendo uma interação maior com o público encontrado no trajeto.

Além de aumentar as chances de interação e contato com outras pessoas, as caminhadas com os cães também são comprovadamente benéficas para a saúde do animal e de seu dono – conforme revelou uma pesquisa feita pelo American Heart Association, que indica corações mais saudáveis nos que passeiam com seus pets – já que praticam, pelo menos, cerca de duas horas a mais de exercícios nestas caminhadas do que as pessoas que não possuem bichos de estimação.

Ainda segundo o estudo feito pela Universidade de Chicago, os benefícios de ter um animal de estimação em casa não são os mesmo quando o pet em questão é um gato ou outro animal doméstico. A razão para isso é que os felinos não necessitam desse tipo de atividade e não costumam interagir quando essa vontade vem apenas do seu proprietário; ao contrário dos cães, que costumam socializar com as pessoas com quem seus donos têm contato.

Fonte: 


Meu cão desmaiou, e agora? - Como identificar e lidar com a perda de consciência do animal




Os animais domésticos também desmaiam, e isso pode ser decorrente de uma série de fatores, principalmente de arritmias cardíacas. 


Para iniciar a investigação, é preciso primeiramente confirmar se o peludo realmente teve um desmaio de fato para poder pesquisar as prováveis causas. Mas como o tutor pode identificar o quadro? 

Durante o desfalecimento, assim como ocorre com os humanos, é possível perceber que o animal perde a consciência porque não atende ao chamado do dono ou mesmo a estímulos externos. Em geral, o peludo perde a consciência e cai no chão com os membros flácidos ou, em alguns casos, esticados. 

O animal pode ainda defecar ou urinar. E atenção: raramente os bichos debatem suas patas ao desmaiarem - esse sintoma pode ser indicativo de uma convulsão.


Não se desespere

Nos casos simples, o animal vai recuperando sozinho a consciência, lentamente. Portanto, não o medique nem forneça nada para comer ou beber. O ideal é acomodá-lo confortavelmente, deixá-lo num ambiente fresco. 

E, assim que possível, levá-lo para o hospital veterinário mais próximo. No local, o especialista fará um exame físico detalhado para tentar identificar a causa real do problema. Para isso, será necessário realizar também um eletrocardiograma e coleta de sangue para exames e uma triagem diagnóstica. 

Se nada de anormal for detectado, pode ser necessário recorrer a um procedimento especial realizado por um equipamento portátil que registra o eletrocardiograma das 24 horas do dia do bicho. Uma vez detectado um ritmo anormal do coração do pet, o médico veterinário deverá prescrever medicações antiarrítmicas paracorrigir o problema e passará amonitorar o peludo de perto.


Texto: Mário Marcondes é médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira. www.senamadureira.com

Fonte:

Há algum tipo de medicamento natural para tratar epilepsia em pets?

Saiba e entenda se existe algum medicamento natural ou tratamento homeopático para tratar epilepsia em animais


A epilepsia é uma doença normalmente congênita (o animal nasce com ela), crônica (incurável) e, dessa forma, todo o tratamento para combater este mal está focado no controle das crises convulsivas. As convulsões são “descargas elétricas” que ocorrem dentro do sistema nervoso central e a medicação tenta diminuir a frequência e intensidade desses eventos.


A homeopatia pode ajudar com a utilização do medicamento de fundo, que é prescrito por meio do estudo da personalidade e da enfermidade do paciente. A ideia é entender os fatores desencadeantes das convulsões, dentro daquela filosofia de que “a homeopatia trata o doente e não a doença”. 

Outra vantagem é minimizar os efeitos colaterais dos medicamentos clássicos, que são os relacionados a hepatotoxicidade (ou seja, tóxicos para o fígado).

Texto:
Marcos Eduardo Fernandes, veterinário homeopata, psicanalista e doutorando em Saúde Pública pela USP. Comunicador da Rádio Mundial e apresentador do Programa Mundi Animal. 

Revista Meu Pet/ Edição 27

O que a lei diz sobre a responsabilidade dos canis e pet shops - Um pouco sobre seus direitos em relação aos mascotes vendidos por eles





Entenda o que a lei diz sobre a responsabilidade dos canis e pet shops. Entenda um pouco dos seus direitos em relação aos mascotes vendidos por eles

São inúmeros os casos de mascotes vendidos que morrem nas primeiras semanas por conta de doenças preexistentes ou ainda outros que apresentam moléstias causadas por doenças crônicas, congênitas ou genéticas. O que a lei diz sobre isso? 

Quem vende um animal tem, sim, obrigações previstas no Código de Defesado Consumidor. E, assim como em qualquer outra relação comercial, submete-se a prazos de garantia e ressarcimento. 

Um exemplo: todos nós conhecemos alguém que comprou um PoodleToy e hoje tem um Poodle Standard, não é? Apesar de ter o direito de troca ou pedido de indenização por danos morais, poucas pessoas buscam esse direito. A convivência e o fator emocional fazem com que o proprietário supere o ocorrido. 

O PROCON entende que a garantia da saúde do animal e suas características não tem relação direta com a existência de pedigree, mas pune o criador que omite problemas de saúde, agindo de má-fé.

Mas, se você prefere evitar recorrer a processos, é importante adquirir o animal de canis reconhecidos, nunca comprá-lo por impulso em feiras ou de estabelecimentos sem contrato ou veterinários responsáveis.

Texto: 
Rita de Cássia Furlan de Faria Pereira é advogada especializada em causas envolvendo animais de estimação

Fonte: