quinta-feira, 31 de julho de 2014

O que fazer quando o cão come as próprias fezes?

Coprofagia é o termo utilizado para animais que têm o costume de comer as próprias fezes ou fezes de outros animais. Esse costume não é considerado uma patologia, porém é um distúrbio de comportamento que merece atenção, pois além de ser anti-higiênico, podendo ser meio de transmissão de algumas doenças quando o animal come as fezes de outro, na maioria das vezes indica alguma deficiência nutricional.
Atividade com maior incidência em cães, o que preocupa seus donos, por serem animais domésticos e terem um contato tão próximo com os mesmos, a coprofagia pode ocorrer em diversas situações e por diversos fatores.
Cadelas com filhotes tendem à manter o ambiente em que ficam maior parte do tempo limpo e higienizado para proteger seus recém nascidos, o que se torna uma tarefa difícil enquanto ainda não consegue ensinar o local adequado para eles fazerem suas necessidades, então ela opta por lamber seus filhotes até que fiquem limpos e comer as fezes que por ali se encontram. Além de durante a amamentação a fêmea ficar fraca, logo, se não tiverem uma alimentação rica em nutrientes pode desenvolver esse distúrbio de comportamento visando reaproveitar os nutrientes que foram eliminados nas fezes. O mesmo pode acontecer com outros animais carentes de algum nutriente no organismo.
Outro fator pode ser pela quantidade de vezes e ração que o animal se alimenta por dia. Um animal que come apenas uma ou duas vezes por dia em porções grandes não consegue absorver todos os nutrientes da sua dieta e os elimina através das fezes, logo, se há necessidade de algum nutriente ele recorre às mesmas.
A coprofagia não é apenas uma falta de higiene, ou simplesmente quer dizer que seu animal é "nojento", ela, na maioria dos casos, é um alerta que algo está errado, por esse motivo se faz importante comunicar ao veterinário, para que o mesmo possa avaliar se pode ser corrigido apenas com mudanças na dieta ou se essa carência está interligada com alguma doença que impede ou diminui a absorção de nutrientes pelo organismo, como: verminose, pancreatite, deficiências de enzimas digestivas e outros problemas no aparelho digestório.
Já existem alguns medicamentos para ajudar no tratamento da coprofagia, porém, geralmente a correção do fator que a causa é o suficiente.
  Por: Stéfany Dias - Revista Veterinária

Curiosidade: Será que os peixes dormem?

Uma pergunta que intriga qualquer curioso pelo modo de vida dos peixes, é saber como eles dormem, se é que dormem. Às vezes, quando se tem um aquário, é possível observar os peixinhos no fundo do aquário se movimentando lentamente e não sabemos se estão dormindo ou não.
Cada espécie de peixe tem um hábito diferente, uns descansam apoiados nas pedras e outros ficam na superfície, como é o caso dos peixes-borboletas. Entretanto, seus olhos ficam sempre abertos pelaausência de pálpebras.
Apenas quando esses animais se sentem seguros e percebem que podem descansar sossegados, alternam períodos de repouso e vigília. Quando em repouso, ficam em um estado superficial de imobilidade, onde os seus movimentos são extremamente lentos para manter o equilíbrio. Respondendo a pergunta, os peixes realmente dormem, só que são discretos e peculiares, esperando uma boa hora para se repousar e recuperar das energias gastas ao longo do dia.
Fonte: Pet friends

Hérnia canina - operar ou não?

Hérnias em geral, são um ponto fraco ou abertura dentro de uma massa muscular que permite que outros órgãos internos passem. Ou seja, há uma pequena abertura natural dentro de uma faixa de músculo. Podendo ser genética ou adquirida.
A hérnia umbilical ocorre através do anel inguinal (umbigo) com a protusão de conteúdo abdominal.  Muitas vezes é causada pela própria mãe. Quando a cadela tem seus filhotes, na hora do nascimento, ela tende a cortar o cordão umbilical do filhote com os dentes. Elas vão cortando e puxando, e é essa tração que faz com que o filhote apresente então a hérnia umbilical. Isso é ainda mais comum na raça shih tzus por causa da arcada dentária deles, que é inclinada para fora.
Sabe-se também que muitos machos que são criptorquidas (condição do macho na qual um dos testículos não desce ao escroto ficando retido na cavidade abdominal ou subcutâneo inguinal) apresentam herniação umbilical.
Nos casos de hérnia umbilical, geralmente não é necessário submeter o animal a uma cirurgia, a menos que este esteja sendo prejudicando. Mas na maioria dos casos os animais conseguem viver com a hérnia sem sentir dor ou qualquer desconforto.
Caso ocorra estrangulamento de alguma víscera abdominal no interior da hérnia, o cão pode apresentar vômitos, dor abdominal, ausência de apetite, entre outros mal estares. Nessa hipótese as hérnias são reparadas cirurgicamente, colocando-se as estruturas de volta para sua posição correta e depois fechando a musculatura e pele com  suturas. Isso muitas vezes requer o uso de técnicas especializadas e material de sutura de longa duração.
Mas é preciso fazer uma consulta com um bom Médico Veterinário para diagnosticar o problema. É durante o exame com um profissional que se deve definir a necessidade de urgência ou não na cirurgia, caso ocorra muita dificuldade ou impossibilidade na redução da hérnia (manobra que permite recolocação das vísceras/tecidos ao abdômen) indica-se realização do procedimento o quanto antes. Caso as vísceras retornem ao interior do abdômen facilmente, sem sinais de comprometimento local, a cirurgia pode ser programada mais tranqüilamente.
Não é aconselhado que fêmeas que apresentem hérnia umbilical emprenhem antes de resolverem o problema. Isso porque pode ocorrer a ampliação da hérnia durante a gestação e risco de comprometimento dos bebês e da mãe.
O prognóstico da cirurgia e recuperação cirúrgica é excelente, geralmente quando o pós-operatório é realizado de forma adequada. Exige alguns dias de repouso, medicações e cuidados com os pontos.
  Fonte: Site do Cachorro
Adaptação: Revista Veterinária  

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Brucelose: previna-se desse mal

A brucelose é uma doença que acomete cães e tem o contato sexual como principal via de transmissão. A ocorrência de aborto e a infertilidade são os sintomas mais comuns. É causada por bactérias do gênero Brucella que podem infectar o cão, mas o principal agente é a B. canis. Os cachorros são os principais hospedeiros desta bactéria. Além do sêmen infectado, as vias de transmissão podem ser: a ingestão ou inalação de aerossóis provenientes de material abortado (feto e placenta), secreções de abortos, urina e materiais contaminados. A porta de entrada mais importante do agente parece ser a mucosa oral, entretanto é sabido que a infecção pode ocorrer através da mucosa nasal, conjuntival (interior das pálpebras) e genital, pele lesada e por meio da placenta.
Sintomas
Nas fêmeas, os principais sintomas são: morte embrionária precoce, aborto no terço final da gestação, altas taxas de natimortalidade (fetos expelidos mortos no momento do parto). Os machos podem apresentar infertilidade, epididimite, orquite e dermatite escrotal (todas elas inflamações no aparelho reprodutor) como consequência de alterações no sêmen. Também existem relatos de sintomas de uveíte (inflamação intraocular), disco espondilite (alterações nas vértebras), meningite (inflamação nas meninges), glomerulonefrite (infecção nos rins) e dermatite pio granulomatosa (infecção da pele).
Tratamento
O diagnóstico baseia-se no histórico clínico do animal, acompanhado de sorologia (exame específico no soro sanguíneo). O procedimento que confirma a presença da Brucella, uma vez o animal sendo soropositivo (teste sorológico positivo para brucelose), é o isolamento desse agente em secreções orgânicas ou tecidos. O tratamento pode ser realizado mediante a utilização de antibióticos indicados especificamente para a doença. Sempre deve ser lembrado que a brucelose é uma zoonose, portanto pode ser transmitida para seres humanos.
Prevenção
O primeiro passo para a prevenção e controle da doença é confirmar a presença da Brucella nos animais do canil ou em seu cão ou cadela. Sempre que houver cruzamento, antes dele acontecer, os dois cães devem ser testados para brucelose. Só devem acasalar se ambos tiverem resultado do exame sorológico negativo. Isso garante que os animais não sejam infectados durante o acasalamento. Quando um cão for identificado como positivo no teste sorológico, ele deve ser isolado e tratado até que a infecção seja eliminada. Para tal, devem ser realizados testes a cada quatro meses. A identificação e eliminação dos animais positivos é o único método eficiente de prevenção e controle em canis, pois medidas sanitárias e antibioticoterapia não evitam a transmissão para animais não infectados.
Caso você opte por tratar um animal soropositivo para brucelose, ele deve ser isolado dos demais durante o tratamento até ser soronegativo (teste sorológico negativo). Consulte seu médico veterinário para saber quais os cuidados e riscos. Não se esqueça que a brucelose pode passar para os seres humanos.

Autor (a): Profa. Dra. Silvia E. Crusco, médica veterinária especialista em reprodução.
Fonte: Revista Pequenos Cães Grandes Amigos (www.pequenoscaes.com.br)

Cão aprende língua de sinais

sinais
Depois de algum tempo vivendo em um ambiente desfavorável o cão Horus foi adotado e vem se destacando em aprender uma língua, hoje ele sabe mais de cinquenta comandos.
Horus foi abandonado por seus antigos donos porque estes não conseguiam controla-lo, pois ele é surdo. Por muito tempo Horus viveu trancando em canis, até que o seu atual dono Rosie Gibbs o adotou, entusiasta das línguas de sinais, ele queria mostras que cães surdos podem aprender uma língua surda. Com duas semanas de convivência, Horus aprendeu quinze comandos e acabou sendo um animal de estimação brilhante.
Horus é treinado com uma forma básica da língua de sinais ensinada às crianças. Hoje ele conhece 56 comandos e uma série de truques. De acordo com seu dono, o cão não pode ouvir, mas seus outros sentidos são mais fortes. Assim, os cães surdos não são diferentes ou estúpidos, se treinados eles são capazes de aprender como os outros cães.

Fonte: Por Sinais

Evitar a prenhez em vacas e éguas é possível?

Para evitar a prenhez em vacas e éguas, apenas a castração seria uma solução definitiva, a longo prazo. Ainda, que não há uma medicação específica a ser administrada aos animais, para se evitar essa situação. A curto prazo, no entanto, ela indica os medicamentos à base de progesterona.
No mercado, atualmente, existem alguns tipos, embora ainda não haja no Brasil. Esses implantes são os de maior duração: 30 a 60 dias. É necessário importá-los do Canadá ou dos Estados Unidos.
Há vários tipos de anticoncepcionais injetáveis, de uso diário, com progesterona natural, semanal, com uma dose apenas e o quinzenal, igualmente uma dose, porém, com liberação mais lenta.
Aqueles, com administração por via oral, devem ser tomados todos os dias.
Para éguas, especificamente, dois medicamentos, o Regumate (composto de progestágeno sintético e o Altrenogest, com ação fisiológica similar à da progesterona - via oral - e ainda o ovuplant (implante de curta duração - libera 2,2 mg a cada dois ou três dias).
Fonte: Rural Centro

Células - tronco podem revolucionar o tratamento em cavalos de alta performance

Pesquisas têm apontado que a melhor solução pode estar numa nova tecnologia de tratamento, feita à base de aplicações de células-tronco, que promete dar um novo salto no tratamento de lesões graves e evitar que campeões precisem abandonar as pistas.
"O uso dessas células possibilita a cura de lesões até então crônicas ou sem perspectiva, como lesões nervosas, artrites, lesões nos tendões, ruptura de ligamentos suspensórios, entre outros", afirma Pavel Kerkis, diretor administrativo da Celltrovet, empresa que há cinco anos disponibiliza esse tipo de tratamento no mercado brasileiro.
"Nos Estados Unidos e na Europa já é usado há vários anos. No Brasil, é muito novo, mas já vem mostrando resultados", garante Kerkis, cujo pai, Alexandre Kerkis, fundador da empresa, pesquisa o uso medicinal de células-tronco há mais de 30 anos.
Ao contrário das polêmicas células embrionárias, retiradas dos embriões humanos, no caso dos cavalos, essas células são retiradas de camadas de gordura ou da polpa dentária do animal e depois são injetadas na região da lesão. Como possuem um grande efeito regenerativo, elas fazem com que o organismo "reconstrua" os tecidos afetados.
Uma nova cura: células são retiradas da saliva do animal e injetadas nas áreas da lesão. Cada aplicação sai por R$ 3 mil e reduz o tempo de recuperação em até três meses
"O número de aplicações varia de acordo com o tipo da lesão e do biotipo do animal", explica o diretor de inovação tecnológica da Celltrovet, Enrico Santos. "É possível fazer o tratamento, usando células-tronco retiradas do próprio animal ou até retiradas de outros animais. Essas são guardadas em nosso banco de células. Nesse caso, a vantagem é que não é necessário fazer nenhuma incisão no cavalo", completa.
Há mais de três anos ele recorre ao tratamento com células-tronco em seus animais e garante que os resultados são positivos. "A grande vantagem é a maior rapidez na recuperação, que em média é até três meses mais rápida", revela. "Além disso, o uso de células-tronco não deixa cicatrizes, o que reduz o risco de novas lesões", completa Wolf.
Já para Pavel Kirks, em breve, o uso dessas células não deve ficar restrito ao mundo dos cavalos. "Já temos várias pesquisas que mostram que o tratamento contra a mastite em gado de leite é eficiente. Agora estamos em busca de parcerias para testar seu uso em campo", conclui.
  Fonte: Site Equideocultura

terça-feira, 29 de julho de 2014

Saiba mais sobre os brinquedos para os cães

Saiba mais sobre os brinquedos para os cães
Os cães são os animais considerados amigos do homem e a cada dia ganha mais espaço nos lares das famílias brasileiras. Os donos não dispensam carinhos e cuidados com os animais, algumas dicas importantes pode tornar o dia-a-dia do seu cão mais interessante e feliz.
Para o melhor desenvolvimento do seu cão e para que ele não corra riscos, teste todos os brinquedos ou produtos novos, certificando-se que estes são adequados ao tamanho, força e poder de destruição do animal; deixe sempre à disposição do animal vários brinquedos, em algum lugar que pode ser uma caixa ou cesta, assim eles sempre saberão o que pode e o que não pode morder; ter sempre uma seleção variada com texturas, formas, tamanhos que possibilite movimentos diferentes; ter vários brinquedos disponíveis, assim o cão poderá escolher aquele que gosta; guarde sempre um objeto preferido do cão para ocasiões especiais; brinque com os instintos do cão, escondendo petiscos pelo ambiente; prepare um lugar especial na casa para o descanso do animal, o local deve ser distante de área usada para as necessidades fisiológicas.
Além de todos esses cuidados, um cuidado que não pode ser esquecido é o passeio com o cão, já que sair de casa enriquece a vida além de dar a eles a oportunidade de explorar o ambiente, conhecer novas pessoas e cães, marcar o território e desvendar um mundo de novos cheiros.
Fonte: Bitcão

Tosa: uma necessidade higiênica que não pode ser desconsiderada

Tosar o pelo dos cachorros é mais que uma atividade que pode deixar o animal belo é uma necessidade higiênica e como uma necessidade higiênica não pode ser desconsiderada. Os pelos do cachorro, quando muito embaraçados, têm grandes chances de proliferar fungos, com isso, o bichinho pode sofrer com dermatites e micoses, provocando buracos nos pelos do animal.
Além de se considerar a necessidade de realizar a tosa, é preciso saber como o fazer. Antes de tosar o cão é necessário escovar bem o pelo do animal. Além de preparar para a tosa, por desembaraçar todo o pelo, a escovação faz bem para a saúde do animal. Ela ajuda a remover os pelos mortos, espalhar a gordura da pele e ativar a circulação sanguínea, o que aumenta o poder imunológico do animal.
Quando o cachorro tem pelos longos, é bom escovar todos os dias. Em caso de pelos curtos, a escovação uma vez na semana é suficiente.
A tosa em si merece atenção em algumas partes. A região embaixo das patas dos cães devem ser tosadas, pois o excesso de pelo faz com que eles escorreguem e percam aderência ao correr e caminhar. Os cachorros devem ter a barriga raspada sempre, isso por que o genital dos machos fica virado para frente e, se a barriga estiver muito peluda, as bactérias podem se acumular no pelos. Além disso, evita que, principalmente, cachorrinhos, que convivem dentro de casa, deitando, por exemplo, no sofá, deixem pelo, em locais onde à noite você coloca o rosto para deitar ao assistir TV, o que pode ser desagradável e, sendo portador de bactéria, prejudicial à saúde.
No momento da tosa, uma medida necessária é o cuidado ao manusear a máquina de tosar para não machucar o cachorro. Uma possibilidade para se preparar para realizar o serviço sem recorrer aos pet shop, em caso de necessidade de mais segurança, é fazer um curso de banho e tosa. Como existe esse curso, em muitas cidades, sendo oferecido a preços acessíveis, pode ser de grande utilidade para quem tem cachorro com pelos grandes e quer manter a saúde do animal sem precisar gastar no pet shop, semanalmente.
Fonte: Saiba Como
Adaptação: Revista Veterinária    

Vacinação felina

medicina felina

Para proteger o seu gato de possíveis doenças é preciso que se faça a imunização do animal. Uma vacina muito comum e conhecida é a vacina contra raiva, mas além dessa temos a vacina conhecida como quíntupla. O objetivo da vacina quíntupla é imunizar o animal contra as doenças: calicivirose, clamidiose, rinotraqueíte, panleucopenia e leucemia felina.

A calicivirose, clamidiose e rinotraqueíte estão ligadas ao complexo respiratório felino e os sintomas principais são: tosse, espirro, conjuntivite, falta de apetite e prostração.

Já apanleucopeniase relaciona principalmente a quadros de diarreia que não para enquanto a doença não for controlada. Enquanto a leucemia felina ataca sobretudo o sistema imunológico.

A imunização dos gatos com a quíntupla é feita com 60 dias de vida, sendo necessárias três doses da vacina, com intervalos de 21 dias entre cada uma. A vacina permanece, aproximadamente, por um ano o organismo do animal.


Fonte: Ideal Dicas

A endocardiose mitral


A endocardiose mitral é uma doença cardíaca muito comum em cães, principalmente em animais de raça pequena.

Os animais acometidos pela doença apresentam uma alteração na valva mitral, que se torna nodular e encurta seus folhetos. É uma doença de evolução lenta, que na maioria das vezes se apresenta de forma assintomática por um longo período, até que o átrio dilata e comprime o brônquio principal. Nesse estagio o animal apresenta tosse noturna no início, porém a tosse também pode ocorrer devido ao edema pulmonar.

Os animais também apresentam intolerância ao exercício, devido à falta de oxigenação do sangue. Geralmente os animais com endocardiose mitral apresenta um aumento atrial esquerdo no início da doença. E ainda, os animais acometidos tem presença ocasional de fibrilação atrial quando o átrio está severamente dilatado.

O tratamento da endocardiose mitral é iniciado após a observância dos sinais clínicos da insuficiência cardíaca.

Caracterização da mastite bovina

A mastite é uma doença microbiana causada por vermes que infeccionam as mamas, podendo invadir o úbere através da cânulos mamários ou alargadores de tetas. A ordenha mal feita e a falta de higiene podem causar a mastite.
Os animais acometidos pela mastite aguda ou clínica apresentam o úbere inchado, de cor avermelhada, dolorido e quente; leito aguado ou grosso, de cor amarelada, com flocos ou coágulos; o animal diminui a produção de leite, perde o apetite e consequentemente o peso.
Já a mastite subclínica somente pode ser detectada por meio de exames laboratoriais ou testes executados ao pé da vaca, ou seja, não há sintomas característicos nessa fase da doença.
Os animais acometidos apresentam baixa produção de leite, perda de um ou mais quartos do úbere, acidez do leite, desvalorização comercial da vaca, e possível perda do animal por infecção irreversível.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Conjuntivite em gatos

A conjuntiva é uma membrana altamente vascularizada, com uma trama de pequenos vasos, que recobre o olho. É facilmente inflamada por numerosas causas e independentemente da causa, a aparência clínica da inflamação é bastante semelhante. Dessa maneira, é fundamental o conhecimento das possíveis etiologias da conjuntivite em felinos para o desenvolvimento de planos diagnóstico e terapêutico adequados.
Os sinais clínicos incluem descarga ocular (serosa, mucosa ou purulenta), quemose conjuntival, hiperemia conjuntival, associadas ou não a outras alterações oculares.
Os agentes infecciosos que causam conjuntivite em gatos são Chlamydophila psittacci (felis),Mycoplasma felis, Herpesvírus felino tipo 1 (HV-1), calicivírus e menos comumente bactérias gram-positivas, fungos e parasitas. Conjuntivite neonatal pode ocorrer com as pálpebras ainda fechadas, geralmente causada por herpesvírus e/ou infecções bacterianas.
As causas alérgicas ou imunomediadas causadoras de conjuntivite felina são antígenos externos como pólen (hipersensibilidade do tipo I), alergias alimentares, picadas de insetos e doenças auto-imunes.
Como causas traumáticas ou irritantes destacam-se as substâncias químicas pulverizadas ou esfregadas sobre a face do gato, e menos comumente inflamações crônicas causadas por distiquíase, triquíase, cílios ectópicos, além de entrópio (raro) por traumatismo ocular.
Outras doenças oculares como úlcera de córnea, uveíte ou glaucoma podem cursar com conjuntivite em felinos.
O diagnóstico primário deve incluir anamnese completa, abordando especialmente a duração ou recidiva dos sinais clínicos além da existência de contactantes que apresentem a mesma sintomatologia clínica. Infecções por herpesvírus são frequentemente recidivantes enquanto que a clamidiose e a micoplasmose tendem a ser crônicas durante várias semanas, sendo autolimitantes e não recidivantes. Conjuntivite associada a sinais respiratórios superiores sugerem etiologia viral ou sistêmica.
O diagnóstico secundário baseia-se no exame oftálmico, citologia conjuntival ou da secreção ocular, swab para cultura de microorganismos e até mesmo PCR.
O tratamento depende da causa da conjuntivite, mas deve ser direcionado inicialmente para clamidiose e micoplasmose. Preparações tópicas oculares, associadas ou não a medicações de uso oral ou parenteral, são a melhor forma de tratamento.
Autor: Tathiana Mourão dos Anjos (ANJOS, T.M.) Professora dos cursos de Medicina Felina e de Nefrologia e Urologia em Pequenos Animais do CPT Cursos Presenciais.

Clonagem de gatos já é comum nos EUA

O mercado voltado à área PET apresenta importantes números econômicos, além de um crescimento acima da média em todo o mundo.
Cuidados com os bichinhos de estimação, desde banhos, alimentação, odontologia, até cirurgias, estão cada vez mais comuns nas cidades e apresentando evolução em acessibilidade e tecnologia empregada.
Uma empresa americana, buscando inovar este rentável e promissor mercado, desenvolveu um método aplicado a gatos, que permite a clonagem desses felinos.
A Genetic Savings and Clone, com sede próxima de São Francisco, realiza clonagem de gatos por 50 mil dólares. A intenção é realizar, com maior sucesso, o procedimento tornando-o acessível também para a clonagem do "melhor amigo do homem": os cães.
O sucesso com a clonagem de cães ainda é baixa, havendo muitos nascimentos de animais deformados e poucos com sucesso, para a tristeza dos proprietários mais apegados aos seus amigos.
Para realizar a clonagem é necessário fazer uma retirada de DNA do estômago do animal vivo ou imediatamente após a sua morte.
Por ser um tratamento oneroso e ainda inicial, sendo acometido por muitos problemas, as associações de defesa dos animais criticam esta prática, visto que acreditam que ao invés de clonar, as pessoas poderiam adotar os milhares de cães e gatos diariamente mandados a abrigos.
Fonte: Redevet
Adaptação: Revista Veterinária  
 

Você sabe quem é o campeão de velocidade no mundo animal?


A Barata! Sim, ela é a campeã de velocidade no Reino Animal.
Cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel, intrigados pela dificuldade de se caçar uma a barata, realizaram um estudo e descobriram que o inseto é um dos campeões de velocidade do reino animal.
A barata pode percorrer um metro por segundo. Considerando-se o seu tamanho, proporcionalmente para um homem equivaleria correr a 150 quilômetros por hora.
Além disso a barata é também campeã de dribles - é capaz de desviar o rumo, em plena corrida, 25 vezes por segundo.
O registro foi feito com uma câmera de vídeo especial.
  Fonte: Site de Curiosidades Adaptação: Revista Veterinária  

Pesquisa comprova que cães podem sentir pena de humanos


A pesquisa já comprova o que suspeitávamos, dizem as pesquisadoras portuguesas. Foi realizada uma pesquisa pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, de Portugal, que afirmou que os cachorros são capazes de ter empatia com os humanos, a ponto de compartilhar as mesmas emoções de seus donos.
Essa empatia vai além de uma simples cópia do comportamento humano. Eles ficam aborrecidos, como crianças, quando expostos a situações familiares de conflito. As hipóteses levantadas pelas pesquisadoras portuguesas, para esse comportamento, são pelo fato dos cães serem descendentes dos lobos, animais altamente sociais e cooperativos.
Além disso, a seleção feita pela domesticação pode ter escolhido cães mais inteligentes e mais sincronizados com os sentimentos humanos.

Pessoas que convivem com animais possuem coração mais saudável

Pessoas que convivem com animais possuem coração mais saudável

possuem coração mais saudável

A Universidade de Kitasato realizou uma importante pesquisa sobre a convivência do homem e o animal. Afirma que pessoas que possuem animais de estimação melhoram sua qualidade de vida, pois eles fazem muito bem ao coração, que, por sua vez, bombeia sangue mais rapidamente, aliviando as situações de estresse.
O estudo mostrou, também, que pessoas com hipertensão, por exemplo, e que convivem com um animal, costumam ter coração mais saudável do que aquelas que não o possuem. Além disso, as pessoas portadoras dessas doenças cardiovasculares crônicas podem prolongar a vida em até um ano.
As lojas especializadas em artigos para os pequenos animais estão faturando alto, porque as pessoas, cada dia mais, estão presenteando seus animais de estimação, até mesmo por gratidão e pela grande amizade e companheirismo que eles demonstram.
Fonte: G1
Adaptação: Revista Veterinária

AIDS feliha, isso existe? - O que é o FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina)

A AIDS felina é causada por um vírus chamado de Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV). A FIV altera drasticamente o sistema imunológico do animal, deixando mais susceptível a outras doenças.
É uma doença que só acontece em gatos e é transmitida através de brigas, mordidas e arranhões onde acontece o contato do sangue com a saliva. A transmissão pode acontecer, também, durante a gestação da mãe para o filhote.
A possibilidade do vírus ser transmissível sexualmente não é descartada, mas faltam trabalhos que comprovem esse tipo de transmissão.
A doença pode acontecer em gatos de todas as idades e raças, mas gatos inteiros (não castrados) que têm acesso á rua são mais acometidos porque na maioria das vezes a doença é transmitida em brigas por território.
O vírus destrói lentamente as células de defesa do animal até levá-lo a um quadro de imunossupressão. A sintomatologia da doença pode demorar a aparecer, normalmente só aparece em casos avançados.
Os sintomas são inespecíficos, podendo apresentar perda de peso, lesões e infecções frequentes e/ou recorrentes.
O diagnóstico é feito pelo histórico e exame sorológico através do sangue.
O tratamento é feito dando suporte ao sistema imunológico do animal, tratar as infecções secundárias e oferecer uma alimentação equilibrada e de qualidade.
O animal infectado deve ser mantido longe de outros gatos, para evitar a transmissão e para evitar possíveis exposições a infecções secundárias.
Para prevenir essa doença, o ideal é manter o animal em casa e castrá-lo.
Ao adquirir um novo animal, o ideal é mantê-lo em quarentena, fazer exames de sangue, e ter hábitos simples de higiene como deixar vasilhas de água comida, caixas de areia e o local onde o animal vive sempre limpos para impedir o contágio através de objetos.
Fonte:  Site Dicas Veterinárias Adaptação: Revista Veterinária  

Principais doenças que acometem cães e gatos

Um estudo inédito realizado durante 2,1 milhões de atendimentos clínicos de cães e cerca de 450 mil gatos em 770 hospitais veterinários de 43 estados norte-americanos identificou as doenças corriqueiras que estão afetando os animais de estimação nos últimos anos.

"Por meio do nosso compromisso em oferecer um mundo melhor para os pets, queremos utilizar o nosso conhecimento para ajudar os veterinários e donos a cuidarem de seus animais, além de sensibilizar para os problemas de saúde que afetam cães e gatos.", explica Jeffrey Klausner, diretor-médico do Banfield Pet Hospital, empresa da Mars, responsável pelo levantamento. Entre os principais diagnósticos registrados em pets estão:

• Diabetes - desde 2006, tem havido um aumento de 32% de diabetes canina e um aumento de 16% de casos em felinos; • Dirofilariose - a doença parasitária que afeta os corações dos cães é um dos três maiores riscos de saúde para animais no sul dos Estados Unidos;

• Problemas dentários - a doença mais comum entre cães e gatos, afetando 68% dos gatos e 78% dos cães com idade superior a 3 anos. A doença dentária tem sido associada a alterações no fígado, rins e funções cardíacas;

• Otite externa (infecção do ouvido) - a segunda doença mais comum tem tido um aumento de 9,4% em cães e um aumento de 34% em gatos desde 2006;

• Pulgas e Carrapatos - a proporção de infestação de pulgas aumentou 16% em cães e gatos em 12% nos últimos cinco anos;

• Parasitas internos - lombrigas, tênias e solitárias podem ser transmitidas para os seres humanos. Ascarídeos, ancilostomídeos e nematódeos têm aumentado em gatos desde 2006, enquanto ancilostomídeos e nematódeos têm crescido na população canina. A a médica veterinária Cristiane Astrini, diretora da Call Vet Clínica Veterinária, esclarece como prevenir e detectar algumas das doenças apontadas no estudo americano visando melhorar a qualidade e aumentar a expectativa de vida de cães e gatos brasileiros.

* Diabetes Prevenção: evitar a obesidade em cães e gatos, que é um fator predisponente; evitar que os animais consumam uma dieta rica em lipídeos e açúcares; Sintomas: forma simples de detectar o diabetes é observando a presença de formigas no local onde o animal urinou, o que sugere a presença de glicose na urina. Pode-se também observar no animal os 4 Ps: poliúria ( urinar demais), polidipsia ( beber água de forma exagerada), polifagia ( desejo exagerado de comer) e perda repentina de peso sem motivo aparente, como restrição de alimento por exemplo. Diagnóstico: Quando houver suspeita de Diabetes, o animal deverá ser levado ao médico veterinário para que um teste de glicemia de jejum seja feito. Devemos fazer a glicemia de jejum a cada 2 meses em animais com suspeita de Diabetes e em animais com o diabetes já diagnosticado o controle da glicemia deverá ser diário até ser estabilizado com o uso de insulina e mudança na alimentação. O manejo alimentar terá que ser alterado, mudando-se a ração para uma ração específica para animais diabéticos. Também, terá de ser estabelecido um tratamento a base de aplicações de insulina.

Otite: é uma infecção no conduto auditivo: que pode ser causada por bactérias, fungos ou ácaros. Ela causa prurido, dor, vermelhidão, odor forte , produção exacerbada  de cerúmen, que poderá estar com a coloração alterada. Prevenção: animais com orelhas caídas são mais susceptíveis a otites. O animal deverá ser levado ao veterinário sempre que os sintomas acima forem observados, ou a cada 6 meses para consulta de rotina. Devemos sempre orientar as pessoas que dão banho no animal para proteger bem os ouvidos e não permitir que entre água nos condutos. Depois do banho os ouvidos devem ser secos com algodão. Sintomas: o proprietário geralmente detecta essas alterações e percebe que seu cão balança as orelhas, e então o leva ao veterinário. Diagnóstico: o clínico, através da otoscopia, que é a visualização do conduto auditivo com o uso do otoscópio, vai diagnosticar o problema. Exames complementares como a análise da secreção otológica poderão ser necessários para o diagnostico do tipo de otite que o animal apresenta. A partir daí um tratamento será instituido, com o uso de pomadas otológicas, soluções limpadoras de conduto auditivo e em casos mais graves medicação sistêmica.

Dirofilariose: surge através da picada de um mosquito hospedeiro do agente patógeno. Esse mosquito se tornou hospedeiro picando outro cão contaminado. Essa doença pode ficar sem manifestar sintomas por longos períodos da vida do animal, a não ser que a infestação seja muito grande, causando assim uma insuficiência cardíaca. Sintomas: o animal passa a ter então os sintomas dessa insuficiência, como cansaço, tosse, cianose ( mucosas de coloração azulada), ascite ( ou barriga d'água) e edema pulmonar em casos graves.

Problemas dentários: Prevenção: a profilaxia deve ser feita através da escovação diária dos dentes, com o uso de creme dental próprio para animais, que pode ser deglutido porque não contem saponáceos e flúor, que poderão causar toxicidade nos animais. O uso de biscoitos e ossinhos que ajudam a limpar os dentes também é valido, mas não substitui a escovação. A cada 6 meses o animal deverá passar por uma consulta veterinária, onde o clínico vai examinar a cavidade oral e avaliar a necessidade ou não de uma limpeza. Procedimentos: quando os cálculos dentários conhecidos vulgarmente como tártaro já se instalaram nos dentes, o que se deve fazer é o procedimento de raspagem, polimento e fluoração dos dentes. Esse procedimento deverá ser obrigatoriamente realizado sob o efeito de anestesia geral, pois em alguns pontos poderá ser doloroso e porque há a necessidade de acessar a face interna dos dentes, além dos dentes molares que ficam no fundo da cavidade oral. O animal acordado jamais permitirá a manipulação desses locais, prejudicando a qualidade do procedimento e levando a riscos de traumas na boca, uma vez que os instrumentos utilizados para a remoção do tártaro são afiados e pontiagudos. A raspagem poderá ser realizada com o uso de curetas ou com um aparelho de ultrassom.Ela visa remover as placas de tártaro. Depois, um polimento deverá ser realizado, no intuito de deixar a superfície do dente bem lisa, para dificultar a aderencia da placa bacteriana no dente novamente. Por fim, um banho de flúor é aplicado nos dentes.

* Pulgas e Carrapatos: animais que frequentam a rua ou locais com aglomeração de outros animais estão mais susceptíveis a adquirir pulgas e carrapatos. Por isso, o uso de ectoparasiticidas deve ser feito de forma regular, uma vez ao mês. Além disso, sabe-se que quando há uma infestação, apenas o tratamento do animal não é o suficiente. Devemos tratar também o ambiente onde o indivíduo vive, pois lá existe um grande número de ovos, larvas e pupas dos ectoparasitas. Animais alérgicos podem sofrer muito com pulgas, pois basta uma picada para que eles tenham a liberação de uma substância no corpo chamada histamina, que vai causar um prurido intenso por toda a superfície corpórea e por longos períodos de tempo. Carrapatos podem ser responsáveis pela transmissão de várias doenças sérias, que, se não diagnosticadas e tratadas a tempo, poderão até levar ao óbito do paciente.

* Parasitas internos: podem ser adquiridos através da ingestão de ovos de parasitas, que pode ocorrer com o indivíduo pisando em sujidades de outros cães na rua e depois lambendo as patas. Também, lambendo diretamente sujidades nas calçadas ou, ainda ingerindo água contaminada. A prevalência poderá ser maior em locais com grande concentração de animais. Prevenção: animais deverão realizar o exame parasitológico de fezes a cada 4 meses, no intuito de detectar infestações de parasitas intestinais. O uso indiscriminado de parasiticidas é contra indicado, pois poderá gerar resistência parasitária. O tratamento correto deverá ser indicado pelo veterinário, levando em consideração o peso do animal.
A Dra. Cristiane Astrini também alerta para outras doenças comuns em cães e gatos, como problemas dermatológicos, otopatias, nefropatias e problemas oncológicos. Portanto a qualquer sinal de mudança procure um médico veterinário de confiança.

Fonte: Época SP

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conheça os perigos da automedicação em cães e gatos

Foto: Divulgação

A auto-medicação é um termo utilizado na medicina humana que descreve o evento de pessoas que tomam remédios por conta própria, sem consultar previamente um médico. Um medicamento usado inadvertidamente, muitas vezes, provoca mais malefícios do que benefícios à saúde. 

Se a automedicação é algo muito perigoso, o perigo é maior ainda quando um remédio é usado em animais domésticos. Quando um animal está doente, muitos tutores cometem o erro de medicar por conta própria – e pior ainda, não muito raro, eles aplicam remédios de uso exclusivo humano em cães e gatos.

Na medicina humana o médico é orientado a levantar um histórico completo do paciente para verificar se este está apto a receber o tratamento com esta ou aquela droga, ajustá-la ao peso do paciente, determinando sua dosagem, o número de repetições diárias e o tempo de duração do tratamento. Se um destes ítens não for rigorosamente observado, corre-se o risco do tratamento não ser eficiente para ajudar o paciente a se recuperar ou mesmo de agravar o seu quadro, prejudicando sua saúde. Mesmo os medicamentos considerados leves, vendidos nas farmácias sem a necessidade de apresentação de receita, têm as suas contra-indicações!

Entre os animais usamos o termo “auto-medicação” por conveniência, pois ela se dá, obviamente, por parte de seus proprietários, que ministram medicamentos por conta própria em seus animais, sem antes consultar um médico veterinário. Os casos mais comuns que acompanhamos na clínica veterinária é a administração de medicamentos anti-gripais à base de paracetamol (Tylenol®), ou de anti-inflamatórios tendo como princípio ativo o diclofenaco sódico (Cataflan®, Tandrilax®, Voltaren®). Ambos os medicamentos, indicados para uso em seres humanos, são extremamente tóxicos para cães e gatos. Seu uso, mesmo em pequenas dosagens, pode provocar um quadro irreversível de intoxicação no animal e, não raro, levá-lo à óbito. Já acompanhamos casos como esses no Espaço Veterinário, onde, pela gravidade do quadro, nada pudemos fazer para reverter a intoxicação. O mesmo ocorre com diversos outros remédios, como a aspirina (AAS®, Melhoral®), por exemplo.

Alguns medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e anti-convulsivantes, mesmo os de uso exclusivamente veterinário, precisam ter um controle próximo pelo clínico responsável, pois requerem ajustes na dosagem ao longo do tratamento, evitando as previsíveis reações adversas. E elas podem ser catastróficas!

O diclofenaco é tão nocivo para cães e gatos que até mesmo o contato com pomadas e gel que contém a substância pode levar a problemas muito sérios.

Atendemos alguns casos de cães recebendo medicação anti-inflamatória, de uso veterinário, mas com dosagem não ajustada ao animal. 
Além da dose e frequência da administração serem nocivas se erradas, as medicações têm contra-indicações em certos casos. Por exemplo, pacientes com problemas gastrointestinais e doença renal não devem receber certos anti-inflamatórios mesmo que de indicação veterinária. Nem todo medicamento para cães pode ser usado para gatos, e diferentes raças são mais sensíveis a certos medicamentos, podendo levar até mesmo à morte.

Nunca administre chás ou remédios caseiros
Alertamos ainda sobre chás e medicamentos caseiros que podem alterar ainda mais a situação do paciente. Na piora, o responsável procura o medico veterinário, mas muitas vezes não conta sobre o que administrou, pois acredita que por ser caseiro não precisa ser mencionado, e essas informações, quando omitidas, podem dificultar o trabalho do veterinário.

Fica então o alerta para que muitos de vocês leitores, proprietários de animais de estimação, mesmo que bem intencionados, saibam dos perigos de medicar seus animais sem orientação profissional. O médico veterinário é o único capaz de decidir adequadamente sobre as medidas de estabelecimento da saúde dos animais de companhia. Seja responsável e coerente. Vida longa e saudável na relação entre homens e animais! 


Alergia na pele e pelo caninos: como evitar


As causas mais comuns de problemas relacionados com a pele e pêlo dos cães são infecções, parasitas (como as pulgas), alergias e feridas, mas uma pequena percentagem desses problemas pode ser também atribuída a uma pobre nutrição, alergias alimentares, distúrbios hormonais e doenças de outros sistemas metabólicos.
Esses problemas da pele e do pêlo são uma das principais razões pelas quais os cães precisam do atendimento do médico veterinário. Os problemas de alergia na pele dos animais podem ser provocados pela alergia a alguma substância presente no meio ambiente, como o pólen, bolores e os ácaros presentes no pó da casa. Além dessas substâncias, até 80% dos cães são também alérgicos à picada da pulga e até 30% apresentam alergia alimentar. Essa anormalidade na saúde dos animais afeta entre 3 a 15% da população canina.
As alergias na pele, também conhecidas como alergias cutâneas, aparecem normalmente entre os 1º e 3º anos de idade. Quando diagnosticada no cão, geralmente, essa alergia acompanha o animal ao longo da sua vida, mas, graças aos grandes avanços científicos da Medicina Veterinária, atualmente existem à disposição uma série de ferramentas médicas e terapêuticas para o controle dessa enfermidade, incluindo o manejo da dieta.
Quando o cão é exposto a alguma substância causadora de  alergia, o seu sistema imunitário produz anticorpos específicos contra essa substância, mas uma exposição subsequente provoca um ataque dos anticorpos a células específicas do organismo. Diante do ataque, essas células liberam substâncias inflamatórias que provocam comichão. Os sinais manifestados pelo cão, em decorrência dessa resposta biológica do organismo a um alérgeno, variam de indivíduo para indivíduo. Dessa forma, a intensidade da comichão difere de cão para cão. Essa diferença pode ser motivada pela quantidade total de alérgeno a que o cão tenha sido exposto em dada altura.
As alergias cutâneas provocadas por picada da pulga ou por substâncias alergênicas ambientais como pólens e bolores podem ocorrer em determinada estação, já as alergias aos ácaros presentes no pó da casa e ao alimento tendem a ocorrer durante todo o ano.
A comichão é o sinal mais forte dessa enfermidade canina. Dessa forma, o cão costuma coçar-se, excessivamente, particularmente à volta das orelhas, na barriga e no dorso, provocando feridas por vezes graves, o que pode conduzir a problemas secundários como vermelhidão da pele, perda de pêlo, infecções na pele e escurecimento da sua cor Outro sintoma é o cão ficar com o focinho avermelhado e lamber as suas patas.
A determinação da causa da patologia da pele do cão e da razão da comichão pode ser feita pelo exame minucioso a ser realizado pelo médico veterinário.
O tratamento dessa patologia no cão tem como principal objetivo remover alérgenos do meio ambiente, tanto quanto o possível, a fim de manter o animal prevenido desses agentes causadores. Além disso, alterar a dieta canina para um alimento contendo um número limitado de fontes de proteínas, normalmente não encontradas em alimentos para cães, pode também ajudar a se obter sucesso do manejo de cães alérgicos.
Na tentativa de remover os agentes alégernos, uma alternativa é implementar um bom controle de pulgas ao longo de todo o ano, tanto para o cão como para o meio ambiente. Evitar o acesso aos quartos pelos cães alérgicos ao ácaro do pó da casa, para minimizar a exposição ao alérgeno também é uma opção. Em se tratando de pólens e bolores, por serem mais difíceis de evitar, deve-se evitar seu contato com cães alérgicos. Quando o alérgeno responsável não pode ser determinado, o veterinário pode prescrever um tratamento para aliviar os sintomas clínicos, incluindo shampoos, anti-histamínicos, medicação e dieta.
Quanto à alteração da dieta canina, esta depende de cada caso, a fim de se ajudar a minimizar o risco do cão reagir à proteína, pois alguns cães podem ser sensíveis à proteína encontrada na dieta. Tendo em vista que a pele contém quantidades muito elevadas de proteína, uma suplementação dietética de proteínas de elevada qualidade é essencial para a manutenção e também reparação da pele, bem como da cicatrização das feridas.
Fonte: Purina Petline
Adaptação: Revista Veterinária

A importância da limpeza das orelhas do pet

orelhas do pet


Cuidados na limpeza das orelhas do petA limpeza da orelha do cão e do gato é tão importante como todos os outros cuidados que são destinados a estes animais.
É recomendável que a limpeza seja feita uma vez por semana, mantendo as orelhas limpas e saudáveis e consequentemente prevenindo o surgimento de infecções; otites, ou seja, a inflamação nos ouvidos; odores ruins; entre outros problemas que acomete atingir o aparelho auditivo dos animais.
Na hora da limpeza é necessário muito cuidado e delicadeza, o dono deve prestar atenção para não empurrar o cerúmen, ou seja, a cera de ouvido para dentro da orelha. Para evitar que isso aconteça é bom pingar gotas de produtos desenvolvidos especificamente para a limpeza dos ouvidos e massagear a base da orelha por aproximadamente um minuto. Após, usar o algodão ou gaze para retirar o excesso de cerúmen.
Fonte: Ideal Dicas
Adaptação: Revista Veterinária

Alimentação dos pássaros

Um tema importante para o cuidado dos nossos pássaros domésticos é a alimentação. A sua dieta deve ser variada e completa. Estes animais necessitam de gorduras, hidratos de carbono e proteínas para poder fazer a sua muda e ter um sítio alegre a agradável.

As gorduras são aquelas que lhes dão energia e as que mantêm a sua plumagem saudável e brilhante, mas há que ter cuidado com elas e controlá-las para evitar a criação de aves obesas. Alguns alimentos com gordura são as sementes de girassol, de sésamo e de cânhamo. Os hidratos de carbono podem ser encontrar em quase todas as sementes (trigo, arroz, avelã, alpista, milho …).
Alimentação dos pássaros

As proteínas são necessários para o bom desenvolvimento e crescimento das nossas aves. São também essenciais para a reparação de tecidos e para as suas defesas. Alguns exemplos de alimentos com proteínas são os derivados lácteos, os ovos, os insectos e a soja, entre outros. Não nos devemos esquecer das vitaminas e dos minerais presentes em verduras frescas, frutas, ovos e derivados lácteos.

As nossas aves necessitam de uma ajuda na sua dieta normal que complete as suas necessidades de cálcio, ferro, etc. Para esses existem os preparados vitamínicos.
A água limpa e fresca não deve faltar em qualquer altura, claro. A limpeza da gaiola é uma tarefa imprescindível para o cuidado da nossa ave. Assim como ter em conta que cada ave é diferente em relação às suas necessidades alimentícias.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Oito tipoa de alimentos perigosos para os gatos

Oito alimentos perigosos para gatos

Leite, osso e comidas temperadas com alho e cebola podem causar de anemia a problemas renais nos bichanos

gato
A ingestão de gordura de origem animal pode causar vômito e diarreia em gatos (Thinkstock)
Muitos donos de gatos agradam seus pets com pedaços de comida humana. Mas esses petiscos podem fazer mal ao bichano. Alguns alimentos inofensivos ao homem são tóxicos aos felinos. Anemia, lesões intestinais e doenças renais são algumas das complicações causadas por comidas como cebola, leite e osso. "O gato é carnívoro e precisa basicamente de proteína em sua dieta", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A ração, seca ou molhada, é a melhor opção à alimentação do gato. "Comidas ingeridas por humanos dificilmente oferecem todos os aminoácidos que o gato precisa, como a taurina, essencial à saúde cardíaca do bicho", explica Ferreira. "Mas agradar o gato de vez em quando com petiscos inofensivos, como iogurte e atum, não faz mal", afirma o veterinário Marcio Antônio Brunetto, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP) e especialista em nutrologia de cães e gatos.

Comidas temperadas com alho e cebola

O alho e a cebola são alimentos altamente tóxicos para os gatos. "Eles têm, respectivamente, dissulfeto de alipropila e alicina, substâncias que desintegram os glóbulos vermelhos dos felinos e, assim, causam anemia", diz o veterinário Marcio Antônio Brunetto, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP) e especialista em nutrologia de cães e gatos. 

Osso

Ao roer ossos, gatos podem sofrer lesões nas mucosas do trato gastrintestinal, inclusive perfurações. O osso é um alimento mineral que eleva a concentração de sais mineirais, como o cálcio, na urina. "Por ser um animal de deserto, o gato bebe pouca água. Por isso, costuma ter complicações no trato urinário. A dieta rica em minerais pode piorar esse problema", diz Marcio Antônio Brunetto.

Gordura animal

Agradar o felino com a gordura aparada da carne não é uma boa prática. A gordura animal é altamente calórica — 1 grama tem 9 calorias — e, por isso, favorece a obesidade, problema que afeta muitos bichanos. Além disso, ela pode causar vômito e diarreia. Em excesso, leva à pancreatite, um distúrbio gastrointestinal.

Uva

"Trata-se da fruta mais perigosa para os gatos", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Se ingerida em grandes quantidade, ela pode causar lesão renal aguda nos felinos. Os veterinários ainda não sabem qual é o componente da uva que prejudica os bichanos.

Azeitona

A azeitona em si não é prejudicial ao pet. O sódio de seu tempero, no entanto, é perigoso para os animais hipertensos e portadores de doença renal crônica. 

Leite

O gato pode ser alimentado com leite de vaca até os 45 dias de vida. Depois disso, a lactase, enzima que digere a lactose do leite, se torna inativa. Em adultos, o leite pode desencadear diarreia e vômito, e, por ser rico em cálcio, contribuir para a formação de pedra no rim. 
Já o iogurte não ameaça a saúde do bichano. Ao contrário, suas bactérias probióticas são benéficas ao intestino do animal. "Mas o iogurte deve ser dado ao gato apenas como um agrado, e não fazer parte da dieta habitual dele", diz Ferreira.

Pão

Para humanos, o carboidrato, encontrado em alimentos como pães, massas e arroz, é um alimento que fornece energia. Já para os felinos esse nutriente é dispensável. Os bichanos obtêm energia por meio de um processo chamado neoglicogênese, que consiste na formação de aminoácidos a partir da quebra de moléculas de proteína. Oferecer comidas ricas em carboidrato para gatos favorece a obesidade. 

Café

O café estimula o sistema nervoso central tanto de humanos, quanto de gatos. A bebida acelera o metabolismo e, assim, pode causar taquicardia em felinos hipertensos.