segunda-feira, 30 de junho de 2014

A criação de papagaios no Brasil

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A criação nacional de Papagaios vai tomando fôlego graças à permissão para a posse e comercialização de animais silvestres muita gente ainda se surpreende com a notícia de que se pode ter papagaios nacionais de maneira legalizada.


Explicação para esse desconhecimento: o comércio, após 30 anos de proibição, só teve suas regras estabelecidas em outubro de 1997, por meio da Portaria 117 do Ibama.
E por enquanto não se vêem muitos animais da fauna brasileira em lojas e nem muita divulgação sobre a nova legislação.

Mas o fato é que enquanto as normas para a compra e a venda não eram definidas, os criadouros - esses, sim, há mais de uma década regulamentados para procriar as espécies - foram se formando e ampliando os plantéis. Resultado: a última lista de criadouros de psitacídeos emitida pelo Ibama e a checagem feita por Cães & Cia nas principais superintendências estaduais do Instituto apontam 13 criadouros dedicados a papagaios em todo o Brasil .


Estão espalhados por várias regiões: São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco, Santa Catarina, Brasília, Paraná e Minas Gerais. Porém, desses criadouros apenas quatro são comerciais. Ou seja, têm a licença do Ibama para vender seus Papagaios.
Entre os demais, quatro são científicos (podem manter e reproduzir espécies apenas para pesquisa) e cinco, conservacionistas (podem manter e reproduzir apenas para preservar).

Dos conservacionistas, três estavam, durante esta reportagem, em vias de obter a licença para atuar também como comerciais.
"Sem dúvida, o interesse dos criadouros conservacionistas em virar comerciais é um reflexo da regulamentação da compra e da venda, que antes não existia", avalia Luiz Maluf, que também é proprietário de um dos criadouros conservacionistas que pleiteia se tornar comercial, o Vale dos Colibris.
"Mesmo para quem não pretende fazer da criação um grande negócio, poder vender é uma perspectiva estimulante e às vezes necessária para evitar o excesso de animais no criadouro."

COMO CRIAR

A GRANDE VARIEDADE

Fonte: Pet Brazil
IMAGENS: AVES E PÁSSAROS DA AMAZÔNIA

Como criar Papagaios?

untitled-papagaio-chauá(Amazona rhodocorytha)

Uma alimentação balanceada é fundamental para a saúde de qualquer animal. Influi, entre outras coisas, na sua disposição em procriar e na resistência de seus filhotes. 
No caso dos Papagaios adultos, comida em pouca quantidade significa interrupção na reprodução. 
Seu instinto natural percebe que os filhotes, caso nasçam, passarão fome e morrerão. 
Comida em excesso, por sua vez, causa obesidade, o que também dificulta a reprodução. Por dia, a quantidade ideal de comida para um Papagaio equivale a cinco por cento do peso de seu corpo (cerca de 450 g), divididos em duas refeições. Como há muito desperdício durante a alimentação, ofereça cerca do dobro da dose correta por refeição. 

O balanceamento básico da dieta de um Papagaio deve ser composto por 14 por cento de proteínas e três por cento de gordura, não mais que isso. 
No Brasil, a maioria das pessoas opta por oferecer uma dieta variada, composta por frutas, verduras, legumes, sementes e ração. No entanto, recentemente, chegaram ao mercado rações importadas específicas para Papagaios, como a Pretty Bird, que substituem por completo a necessidade de outros componentes. 


Reprodução: De forma geral, a partir de quatro ou cinco anos, os Papagaios estão sexualmente maduros.
A época de reprodução ocorre de outubro a fevereiro. Veja o passo-a-passo para tentar a reprodução. 


1) Faça um exame de sexagem, porque entre os Papagaios não há distinção visível entre macho e fêmea. 
Os métodos mais utilizados atualmente são a laparoscopia e o teste de DNA. 
Algumas universidades brasileiras, como a USP, estão equipadas para realizá-los. 
Sobre o exame de DNA, também é possível fazê-lo através do envio do material (gotas de sangue ou penas da ave) pelos Correios. 
O Laboratório Unigem Zoológica, em São Paulo, executa esse serviço. 

2) Por determinação do Ibama, as aves são anilhadas ou "microchipadas".
Use o código dessas identificações para criar um cadastro, especificando qual ave é macho ou é fêmea. 

3) O ideal é ter vários exemplares, tanto machos como fêmeas, para soltá-los juntos em um grande viveiro. Isso possibilita que os casais se escolham, um costume natural dos Papagaios. 
Quando dois exemplares começarem a voar juntos é sinal de que se escolheram. Certifique-se de que a dupla é formada por um macho e uma fêmea (há casos de duplas formadas só por machos ou só por fêmeas). 
Se você tem só um casal, a reprodução é mais difícil, mas pode ser tentada. 

4) Junte o casal em um viveiro de cerca de 1 m x 0,8 m a 1,2 m x 2 m (altura, largura e comprimento). A área não muito grande faz com que se sinta protegido, contribuindo para o acasalamento. Evite barulhos e movimentação de pessoas no local. Coloque um ninho externo, cuja abertura permita o manejo e a visualização do seu interior. 
O que tem formato em "L" é o mais comum. É recomendável que seja de madeira, pois atua como isolante térmico. O feito de metal, por exemplo, em regiões quentes esquenta demais e pode matar os embriões nos ovos. 
Faça uma armação de tela em volta do ninho de madeira, evitando que os Papagaios biquem o ni nho, abram um buraco e fujam. Forre o piso com areia e raspas de serpilha grossa ou pedaços de troncos de eucalipto seco. 

5) Após tudo isso, só resta aguardar. Se macho e fêmea estiverem afinados, o comportamento deles será alterado. O macho levará comida para a fêmea no ninho. Ela, por sua vez, ficará mais tempo aninhada. 

O casal dormirá junto e trocará comida na boca. Ao notar essas mudanças comportamentais, passe a verificar se há ovos no ninho. 
6) Quando houver ovos, pode-se optar pelo sistema natural, no qual os filhotes nascem em companhia dos pais, ou pelo sistema de chocadeira, usado pelo Rostan. Tanto num caso como no outro, a eclosão leva cerca de 26 dias. O sistema de chocadeira pode aumentar a produção. 
Se o ovo for retirado rapidamente assim que a fêmea o botar, ela logo em seguida coloca outro. 
Outra vantagem da chocadeira é evitar a quebra dos ovos, muitas vezes ocasionada pelos pais. 
Caso a opção seja pelo sistema natural, mantenha pai e mãe juntos, pois ambos cuidam dos filhotes.





Fonte: Pet Brazil
IMAGENS: AVES E PÁSSAROS DA AMAZÔNIA

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papagaio-verdadeiro(Amazona aestiva) / Blue-fronted Parrot o mais falador. Originalmente espalhado pelas matas úmidas e palmeirais do Nordeste (Piauí) ao Rio Grande do Sul e norte da Argentina. O mais falador e, por isso mesmo, uma das espécies mais pressionadas pelo tráfico de animais silvestres. Muitas espécies podem imitar a conversação humana e outros sons. Uma faceta importante da domesticação dos papagaios são os pio, com os que respondem a quase qualquer som agudo: ambulâncias, buzinas de carros, choros de crianças, e, inclusive, à televisão. Non obstante, nem todos os papagaios são iguais: existem os mais tranquilos, menos ruidosos, mais carinhosos..

A grande variedade de papagaios que existem no Brasil


A criação nacional de Papagaios vai além da espécie mais tradicional, a Amazona aestiva aestiva. Há diversos Papagaios. Os nativos do Brasil são todos do gênero Amazona, que congrega mais de 25 espécies. Têm o porte médio, de cerca de 30 cm, o bico curvo e o predomínio da cor verde. 

As diferenças físicas entre eles não são das maiores. Normalmente, se referem à quantidade e à combinação de cores na cabeça e nas bordas das asas.



A maior parte da procura é pelo Amazona aestiva aestiva. "Mais de 90 por cento de quem quer um Papagaio, pede o Amazona aestiva aestiva.
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papagaio-verdadeiro(Amazona aestiva) / Blue-fronted Parrot o mais falador. Originalmente espalhado pelas matas úmidas e palmeirais do Nordeste (Piauí) ao Rio Grande do Sul e norte da Argentina. O mais falador e, por isso mesmo, uma das espécies mais pressionadas pelo tráfico de animais silvestres. Muitas espécies podem imitar a conversação humana e outros sons. Uma faceta importante da domesticação dos papagaios são os pio, com os que respondem a quase qualquer som agudo: ambulâncias, buzinas de carros, choros de crianças, e, inclusive, à televisão. Non obstante, nem todos os papagaios são iguais: existem os mais tranquilos, menos ruidosos, mais carinhosos..

O motivo da preferência é simples. "Na maior parte das regiões do País, essa é a espécie mais abundante e por isso a mais divulgada.

Se essa espécie possui alguma qualidade sobre as outras, é difícil garantir. Sem dúvida, há mais exemplares sociáveis e que falam bem entre os Amazona aestiva aestiva do que entre os de qualquer outra espécie. 

Mas, esse dado não comprova que a espécie tenha maior tendência à sociabilidade e à capacidade de fala. É fácil entender o porquê: a população de Amazona aestiva aestiva atuando como bichos de estimação é significantemente mais numerosa. 


CONFIRA ALGUMAS ESPÉCIES:
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papagaio-chauá/ Phauã/(Amazona rhodocorytha)

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papagaio–de-bochecha-azul(Amazona dufresniana)

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papagaio-diadema/ Red-lored Parrot ( Amazona autumnalis diadema)

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papagaio-de-cara-roxa(Amazona brasiliensis)

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papagaio-moleiro / Mealy Parrot / (Amazona farinosa)

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papagaio-dos-garbes(Amazona kawalli)

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papagaio-de-cabeça-laranja(Pyrilia aurantiocephala)

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VEJA MUITO MAIS ESPÉCIES


Fonte: Pet Brazil
Imagens: AVES E PÁSSAROS DA AMAZÔNIA

Curiosidades sobre cavalos


Os cavalos não conseguem respirar pela boca.

Os olhos dos cavalos estão entre os maiores dos mamíferos terrestres.

Os cavalos dormem a maior parte do tempo em pé. Estes animais têm um mecanismo nas pernas (tendões e ligamentos) que lhes permite estar em pé sem utilizarem os músculos. Para entrar em fases mais profundas do sono, os cavalos têm de se deitar.

Para os cavalos é mais confortável estar de pé do que deitados, isto porque quando estão deitados fazem pressão sobre os órgãos internos.

Cães abanam a cauda somente quando estão felizes?


A imagem do cãozinho feliz, com olhinhos brilhantes, pulando e brincando, é como todos nós gostamos de ver os nossos animais. Mas não é bem assim. É difícil dizer quando esta generalização começou.

Mas nem sempre é assim. Essa interpretação equivocada pode levar a uma mordida do seu cachorro. Sim, cão tendem a abanar a cauda quando estão contentes, mas também o fazem por outros motivos.

A linguagem canina pode ser bem complexa. Cauda abanando é apenas umas das maneiras de os cães se comunicarem. Mesmo que seja verdade que, quando estão contentes a cauda pode estar abanando, este sinal também pode significar medo, ansiedade um aviso de agressão. Melhor que olhar apenas para a cauda, procure prestar atenção à comunicação corporal do seu animal, como um todo, para poder determinar melhor se ele está mesmo contente. E poder evitar uma bela mordida!

continuação da matéria: E agora? Vai viajar e não sabe se leva o seu animal de estimação?

PARTE 2

Se ficou decidido que o animal vai mesmo viajar, escolha o meio de transporte que causar menos estresse.

De avião, será preciso estar municiado de vários documentos que, muitas das vezes, levam algum tempo para ficarem prontos. Então, não deixe para a última hora! Atenção que atestados de saúde veterinário de viajem têm uma validade de, apenas, 3 dias.

Para viagens nacionais, basta atestado de saúde e de vacinação. Se for viajar para o exterior, é necessário dirigir-se ao Ministério da Agricultura para que seja fornecido um Certificado Zoo Sanitário Internacional. Além disso, sempre informe-se no consulado do país de destino, se existem exigências especificas a serem cumpridas. Para entrar com o animal no Brasil, necessitará do Certificado Zoo Sanitário Internacional e do Visto consular.

Na maioria das companhias aéreas, o animal irá em compartimento separado dos passageiros, dentro de uma caixa de transporte específica. Informe-se sobre o tipo e tamanho da caixa qua a sua companhia adota, antes de comprar. Certifique-se, ainda, se existe numero máximo de animais que podem ser transportados, por passageiro. Na chegada, alguns países exigem um período de quarentena, antes de poder entrar com o animal no país.

De carro e para viagens nacionais, bastar atestado de saúde e de vacinação. O animal deve ser sempre transportado no banco traseiro e com a cabeça dentro do veiculo e a guia presa no cinto de segurança, ou usando equipamento próprio para viajem, disponível em pet-shop ou pela internet. Caso o seu animal seja um gato, é conveniente transportá-lo em caixas de transporte, para minimizar o estresse. Não e permitido transportar animais soltos, mesmo que seja na caçamba de utilitários.

Muitos animais costumam vomitar com o balanço do carro. Consulte o veterinário para que sejam tomadas as medidas para evitar isso. Não alimente o seu animal antes da viajem, pois pode piorar o quadro. Dê, apenas, água e aça paradas periódicas. Procure fazer pequenas caminhadas, nas paradas. Assim, o seu amiguinho tem a oportunidade de exercitar as patas, para que a viajem seja menos desconfortável.

domingo, 29 de junho de 2014

E agora? Vai viajar e não sabe se leva o seu animal de estimação? PARTE1

E agora? Vai viajar e não sabe se leva o seu animal de estimação? Aqui estão algumas dicas que podem ajudar a decidir.

Viagens longas são estressantes para o animal, assim como o novo ambiente que ele pode encontrar. Alguns animais, por estarem estressados da viajem, tendem a estranhar o local de destino. Mesmo que ele já tenha estado no destino outras vezes, não se surpreenda se perceber o animal desconfortável, na chegada. Por vezes, podem ocorrer episódios de diarréia ou inapetência. Mas não e preocupe que tudo deve voltar ao normal bem rapidamente. No caso dos gatos, levar em consideração que eles estranham muito mais novos ambientes.

Viajar no verão deve ser algo bem pensado, pois cães e gatos não suam. Assim, a temperatura corpórea pode se elevar bastante. Para evitar, procure viajar em horários mais frescos. Alem disso, sempre ofereça água, periodicamente.

Os meios de transporte mais comuns são avião ou carro. Lembre-se que nem todas as empresas de aceitam viajar com animais. Procure se informar com a sua empresa, independente do meio de transporte. Dependendo da empresa, devem ser seguidas algumas regras para viajar. Siga-as à risca, para evitar aborrecimentos.

Animais idosos sempre estão em situações mais delicadas e saúde, mesmo que não apresentem problemas, pois a saúde deles sempre é mais frágil, devido à idade. Animais que ainda não tenham completado toda a vacinação só devem viajar em caso de real necessidade e não devem ser colocados em contato cm outros animais nem à rua. O risco de contrair algo é bem maior.

Lembre-se que, assim como as companhias de viajem, também os hotéis têm regras muito rígidas, quanto à admissão de animais. Informe-se sempre, antes de decidir levar o seu.

Na próxima matéria, a continuação deste assunto. Daremos mais dicas, quanto à viajem, propriamente dita.


PARTE 2

 Fonte: Saúde Animal

Pulgas: um grande pesadelo para os cães e seus donos!



As pulgas, inimigas número um dos cães e seus donos, sempre irão tirar o descanso de todos.
A pulga pode colocar até 50 ovos por dia. Haja lugar para tanta pulga!
As larvas alimentam-se das fezes das pulgas adultas e outros restos orgânicos.


Demora de três a cinco dias para se tornar adulta, mas depende de condições ambientais. Cada pulga pode gerar outras 25.500 pulgas em um ano. E, dessas, saem mais de 35.770.000 pulgas.
Então, é chegada a hora de pensarmos em como tratar esse mal.
Xampus antipulgas duram apenas um dia. Cuidado para não deixar entrar em contato com os olhos do animal.
As coleiras antipulgas não controlam grandes infestações. Não se esqueça de trocar a coleira, quando esta vencer. Normalmente, têm uma vida útil de 30 dias.
Os talcos antipulgas têm um efeito de dois a três dias, mas não são para serem colocados no corpo do animal. Use-os apenas para controlar as pulgas no ambiente. Cuidado, produto tóxico!
Dependendo da fórmula utilizada, sprays antipulgas podem dar até 30 dias de proteção contra pulgas.
Devem ser espirrados no corpo inteiro do animal, mas cuidado para não espirrar no focinho, boca nem olhos.
Pipetas são eficazes e simples. Aplique na pele da nuca, afastando bem os pelos.
Seu efeito é de 30 dias, aproximadamente.
É atentar que não adianta cuidar dos animais sem cuidar do ambiente. Compre, nos pet shops, produtos que forem mais adequados para o controle do ambiente em que o animal fica.

Importante: Vermifugando seu animal

A grande maioria dos parasitas que acometem os animais são zoonóses, ou seja, causam enfermidades aos seres humanos. Os sintomas e lesões são de acordo com a espécie do parasita e a quantidade deste no organismo.

Existem três cenários possíveis: filhotes de mãe vermifugada, filhotes de mãe não vermifugada e animais adultos. Abaixo, a indicação de cada cenário e seu cronograma de vermifugação.
Filhotes de mães não vermifugadas:

1.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro aos 21 dias de idade;

1.2. 2 ª dose aos 36 dias;

1.3. 3ª dose aos 57 dias.

1.4. Em seguida, repete 1 ou 2 vezes antes do término das vacinas, que é com 150 dias.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.
Filhotes de mães vermifugadas:

2.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro com 30 à 35 dias de vida e após 15 dias repete-se.

2.2. Repete 1 ou 2 vezes durante a vacinação.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.
Cães e gatos adultos:

3.1. Vermifugação e 2 à 3 vezes ao ano.

Importante: ao sair para passear com o seu animal, recolha as fezes que ele produzir nas vias públicas, pois é dever de todo proprietário. Inclusive, dependendo do estado, já existe até punição judicial (multa).

As praias não são um local adequado para levar o seu cão. As areias podem estar contaminadas com as fezes de animais, sem controle parasitário.

Lembre-se: procure um médico veterinário para orientações. Ele é o profissional mais capacitado para tratar do seu animal. Esta matéria serve, apenas como indicativa. Não substitui a consulta com o veterinário.

O que significa SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA

Pedro M.L. Germano
Professor Titular de Saúde Pública
Veterinária
Faculdade de Saúde Pública – USP
Câmara Técnica de Alimentos
CTA/GGA/Anvisa/MS

Medicina Veterinária é a ciência que tem por objetivo
precípuo a promoção e a preservação da saúde dos
animais, assegurando a produtividade dos rebanhos,
diminuindo o risco de transmissão de doenças de caráter
zoonótico ao homem e proporcionando-lhe alimento de
melhor qualidade, promovendo e preservando a saúde
humana.

LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA

SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA - Mastocitoma cutâneo em cães

Autores:
Isadora Helena de Sousa Melo1
Geórgia Modé Magalhães2
Carlos Eduardo Fonseca Alves3
Sabryna Gouveia Calazans4

Resumo
Na espécie canina, o mastocitoma é um dos tumores malignos
mais diagnosticados, e a sua apresentação cutânea é de aproximadamente
11%. O presente trabalho é uma revisão de literatura
que trata do mastocitoma cutâneo canino, abordando aspectos de
incidência, etiologia, apresentação clínica, estadiamento clínico,
diagnóstico, modalidades de tratamento e prognósticos. Apesar
dos avanços atuais observados no diagnóstico e tratamento desse
tipo de tumor o estabelecimento do prognóstico é ainda muito
incerto pois a sua apresentação clínica, comportamento biológico
e resposta ao tratamento são bastante variáveis.

Summary
In dogs, mast cell tumor is one of the most frequent
malignancies, whose cutaneous presentation achieve levels
of 11%. The present paper review the available literature of
canine cutaneous mast cell tumor discussing it’s incidence,
etiology, clinical presentation, clinical stage, diagnosis,
treatment and prognosis. In spite of the actual advances in
the diagnosis and treatment, of this pathology it’s prognosis
is very uncertain because the clinical, biological behavior and
treatment responses are so variable.

LER ARTIGO NA ÍNTEGRA


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Os cães e a Copa: O que fazer para amenizar o medo dos fogos de artifício?


É tempo de Copa e estamos no país do futebol. E todos nós sabemos que a grande maioria das pessoas adoram comemorar os gols com queima de fogos, cornetadas e gritarias de emoção.
Todo mundo, mesmo quem não é chegado a futebol, tem que se render. É uma grande festa! Eu disse "todo mundo"?
Bem, nem todo mundo, pois existe uma turminha seleta que verdadeiramente detesta toda esta barulheira e não vê a menor graça nos fogos, nas cornetas, e nos gritos de gol.
Dos cães, pequenos ou grandes, que simplesmente entram em pânico com tanto barulho e movimento. É para tentar ajudá-los, e também aos donos deles, que estamos escrevendo esta matéria.
Neste artigo, vamos citar alguns motivos pelos quais os cães morrem de medo disso tudo e dar dicas do que fazer para amenizar essa situação.


O MEDO É CAUSADO POR FATORES GENÉTICOS

Alguns cachorros são mais sensíveis do que outros com relação a sons e movimentos bruscos. Eles já nasceram assim, e na ninhada eles pareciam procurar sempre um cantinho quando alguém batia palmas ou dava um assobio forte perto deles. O filhote pode ter "puxado" um dos pais, que também era "medroso", ou então esta pode ser uma característica individual do filhote. Quando o medo é genético, não há muita coisa que possamos fazer para ajudar o cachorrinho. O jeito é tentar a dessensibilação gradual (vamos discutir mais adiante) e torcer para que ele supere seus medos da melhor maneira possível.


O MEDO É CAUSADO POR UM TRAUMAExistem dois períodos na vida de um filhote onde ele é traumatizado com mais facilidade – isso quer dizer que experiências ruins tendem a se fixar na memória do filhote para o resto da vida. O primeiro período ocorre entre 8 e 11 semanas de vida, e o segundo do 6º ao 14º mês. O início e o fim de cada período, bem como a intensidade do trauma, vai depender de cada cachorro, mas quase todos passam por esta fase sem muitos sustos.

O MEDO É CAUSADO PELA FALTA DE EXPOSIÇÃO A SITUAÇÕES NOVAS
Tal como os bebês, os filhotinhos também aprendem a reagir de acordo com o meio ambiente que vivem. Se um cachorrinho é trazido para uma família cheia de crianças, dificilmente irá se importar com a barulheira generalizada. Por outro lado filhotes criados em casas praticamente silenciosas, onde todos falam baixinho com ele, onde os filhos (quando existem) já são crescidinhos e não fazem tanto barulho assim, provavelmente vão estranhar horrivelmente se alguém berrar. Os cães criados em casas sem barulho tendem a ficar mais inseguros quando bombinhas estouram, quando a criançada bate uma pelada na frente da casa, ou quando o cunhadão gentilmente comunica que a festa do sobrinho de três anos vai ser na sua sala.


O MEDO É CAUSADO PELA ASSOCIAÇÃO DO BARULHO COM ALGUMA EXPERIÊNCIA DESAGRADÁVELMesmo que o cachorro não esteja mais na fase de impressão do medo, se uma tábua de passar roupa cair em cima da patinha dele, causando dor e fazendo um barulhão danado, pode contar que o bichão vai passar a ter pavor de sons altos e secos. Às vezes a associação é ainda mais sutil, por exemplo, se uma porta bater com o vento bem antes do cachorro levar um pisão. Diferente daquelas fases de medo do filhotinho, aqui os estímulos negativos precisam ser muito fortes para que o temor se torne permanente.

O MEDO É RECOMPENSADO CONSTANTEMENTE
Em todos os casos o mais comum, e o pior que se pode fazer, é recompensar o medo com carinhos e afagos. Toda vez que o cachorro apresenta sinais de medo e nós tentamos acalmá-lo com palavras suaves, com carinhos ou dando colinho, estamos passando a mensagem incorreta de que medo é bom, bonito, e cachorro medroso ganha cafunés extras. Para o peludo não faz a menor diferença se o que você está falando para ele é "não se preocupe, meu lindinho, mamãe está aqui e nada vai acontecer. Calminha, calminha", ou "batatinha quando nasce se esparrama pelo chão, corre corre cachorrinho, que lá vem bicho-papão."
O que vai dar sentido às suas palavras é o tom de voz que você emprega e o que você faz com o cachorro nessa hora. Tom de voz macio é carinho; carinho é recompensa; recompensa reforça o comportamento atual. Logo, cachorro com medo é lindinho!


O QUE FAZER?Para evitar problemas, exponha o seu filhote com segurança. Faça festas em casa para ele. Convide os amigos e familiares, que gostem muito de cachorros, é claro, para uma festinha em homenagem ao bebezão. Peça para todos tirarem os sapatos na porta, assim você diminuiu as chances de que o filhote, ainda sem vacinas, possa ficar doente (avise com antecedência que todo mundo que vai ter que tirar os sapatos. Evitam-se, assim, vexames com meias furadas e tênis fedorentos).

Mantenha em mente que a festa é para o filhote, então ele pode ficar passeando pela sala. Escolha um horário tranquilo e faça a festa "rapidinha". O importante é que o cachorrinho veja bastante gente simpática, que barulhos normais de festa sejam associados com coisas boas (carinhos e sorrisos), e que ele possa se divertir também sem ficar estressado. Com o consentimento do seu veterinário (que vai orientar se a região em que você mora é muito perigosa para a saúde do seu filhote), leve o pequeno peludo para passear de carro ou no colo. Deixe-o ouvir os sons da rua e converse com ele calmamente. A qualquer sinal de estresse por parte do pequeno simplesmente volte para casa sem muito drama. Lembre-se, nada de tentar consolá-lo, apenas dê meia volta e tente novamente num horário mais calmo.
Se você não quer um cachorro que fique nervoso em situações novas, prepare-o para as situações mais diversas possíveis, e principalmente para aquelas que provavelmente irão fazer parte da vida dele no futuro. Deixe os filhos do vizinho brincarem com ele, leve-o para a janela ou para a frente da casa se estiver acontecendo algo de "novo" na sua rua. Ligue os aparelhos domésticos com segurança, sem forçá-lo a ficar perto do secador de cabelo ou do aspirador de pó.
Evite situações em que o filhote pode ser traumatizado nos períodos mais sensíveis da vida dele. Tenha uma atitude positiva, não superproteja. Peça para as crianças (pequenas e adultas) não brincarem de dar sustos no filhote, especialmente nas fases de impressão do medo. Ah! E grite gooooooool de vez em quando, deixando claro pro cão que você está alegre :-)

Para corrigir os problemas já existentes:
O método a ser empregado para corrigir problemas de medo vão variar de cão para cão, de acordo com o grau de sensibilidade e medo do peludo. Todos tomam tempo e exigem paciência.

Alguns cães têm uma melhora sensível, outros menos, mas sempre vale a pena tentar, já que é pelo bem do peludo.

Motivação e Mudança de Comportamento
Este método consiste na mudança de comportamento da família para mudar o comportamento do cão. O negócio é fazer muita festa e procurar estimular o peludo a investigar a fonte do barulho, e não deixá-lo fugir ou tentar protegê-lo. No caso da Copa, coloque uma coleira e uma guia no cão e toda vez que o Brasil fizer gol procure levar o bicho para janela, ou para o quintal. Corra de um lado para o outro, junto com ele, fingindo que você está procurando o bicho barulhento (os fogos, no caso). Diga para o cachorro que o barulho vem de um bicho malvado que está soltando "pum" no território dele, se "o bicho" não funcionar diga que é o cachorro mau caráter do vizinho (ou seria o cachorro do vizinho mau caráter?), tanto faz, o importante é usar palavras estimulantes como: olha! Procura! Pega! Vamos ver! Quissi-Quissi! Qualquer coisa que deixe o seu cachorro excitado. Ao menor sinal de interesse (levantar as orelhas, por exemplo), aproveite para incentivá-lo dando tapinhas amorosos no dorso.

Continue encorajando o cão com "palavras de ordem". Depois de alguns minutos de farra, especialmente se os fogos já tiverem parado, diga: "Muito bem amigão, colocamos ele pra correr!", e volte para a sala, deixando o cachorro solto e livre para ir aonde ele quiser. Se ele se esconder, vá chamá-lo quando o jogo estiver meio paradão, ou quando alguém do time adversário estiver fazendo cera no chão, fingindo que foi atingido. Sim, porque jogador brasileiro NUNCA faz isso!
Se o cão ficar deitadinho do seu lado, com aparente calma, pode enchê-lo de afagos, caso contrário NÃO TENTE PROTEGÊ-LO!!!! Com sorte você vai ter muitas chances de praticar, pois o Brasil ainda vai fazer muitos gols!
Dessensibilação
Para os cachorrinhos que não se contentam com a "Motivação e Mudança de Comportamento" é preciso ter um pouquinho mais de trabalho. No próximo jogo pegue um celular que grave sons e deixe o aparelho na janela. Não comemore os gols, mas vá correndo até a janela e grave o barulho dos fogos e das cornetas. Se o cunhadão mala estiver assistindo o jogo na sua casa, basta gravar o barulhão que ele vai fazer de qualquer jeito. Grave o maior tempo possível de barulho e vá baixando para o computador, repita as gravações até ter um bom período de barulhos gravados e passe para um pendrive. Durante a semana, com a vida calma que Deus lhe deu, coloque o pendrive em um aparelho de som, com o volume próximo do mínimo.

Aproveite para usar a Thundershirt, a camisa calmante, e engajar seu cachorro na atividade que ele mais gostar. Jogue bolinha, brinque de esconde-esconde, dê pequenos pedaços de biscoito, o que for. A cada dia que passar aumente só um tiquinho de nada o volume e continue fazendo as brincadeiras com o seu cão, até você notar que ele está percebendo o barulho no gravador. Estamos falando de olhar de vez enquanto na direção do gravador, mas não de demonstrar sinais de medo. Deixe o volume aí e continue praticando todos os dias, até o cachorro não prestar mais atenção no barulho.

Aí é hora de levantar o volume só mais um pouquinho. Continue assim até conseguir fazer com que o eu cachorro não tenha mais medo dos barulhos, mesmo com o volume alto. Se durante o processo seu peludo ficar apavorado, volte o volume para o nível anterior, onde o cão estava confortável. Em hipótese alguma tente acelerar o processo se o cachorro não estiver pronto para o próximo passo. Normalmente este método leva um bocado de tempo (talvez você não consiga sucesso total até o final da Copa), mas uma vez atingido o objetivo o cão fica tranquilão pro resto da vida. Ah! Durante os jogos da Copa você pode deixar o cachorro ficar no cantinho mais quieto possível da casa (ele vai te dizer que cantinho é este) ou tentar usar o método da Motivação, mas só se o seu cachorro não estiver entrando em pânico total. Use sempre a camisa calmante Thundershirt, e você verá melhoras significativas nas reações dele.

Deixe o cachorro ficar sozinho onde ele quiser
Se você não tem muita paciência para tentar recuperar o peludão, pelo menos não piore as coisas tentando consolá-lo. Permita que ele escolha um cantinho da casa e deixe o bicho em paz. Se você tem uma caixinha de transporte ou uma casinha talvez seja uma boa opção para o peludo se sentir mais protegido. Ponha a caixa de transporte num cantinho escurinho, de preferência onde o cão possa ver você e a porta da sala ao mesmo tempo. Biscoitinhos e guloseimas só quando o cachorrão estiver relaxado, ou seja, quando não estiver acontecendo nada mesmo no jogo.

Se TUDO falhar e o seu cachorro estiver apresentando sinais de estresse extremo, converse com o seu veterinário e veja a possibilidade de dar algum remédio para ele antes dos jogos. Em hipótese nenhuma medique o seu cachorro sozinho. Muitas vezes os calmantes têm efeito inverso, deixando o cachorro ainda mais agitado. Além disso, tudo o que você e o seu cachorro não precisam é de uma visita de emergência ao veterinário bem na hora em que o Neymar for bater o pênalti decisivo da prorrogação. A camiseta calmante Thundershirt, será o abraço tranquilizante que seu peludo necessita.



Você já se perguntou qual é a sensação de ver o mundo sob o ponto de vista de um cão?

Esta pode ser uma garantia de diversão, comprar uma câmera filmadora Sony com correias para adaptar nas costas do seu cachorro.
Aí você vai poder curtir o mundo sob a perspectiva do seu melhor amigo, durante passeios pela orla marítima ou brincadeiras no quintal. Também existe equipamento similar para prender na sua cabeça.




Melanoma ocular em cães: relato de dois casos

MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

autores:
Ana Paula Teixeira da Silva1
Rua Daniel de Oliveira Carvalho, 825
13660-000, Porto Ferreira – SP, Brasil
+55 19 9208 5760
vet.anapaula@gmail.com

Marina Lie Sawada2
Alessandra Oliveira Pinheiro2
Maria Lúcia Marcucci Torres3
Priscila Carvalho de Oliveira Balieiro4


Resumo
Os melanomas normalmente são neoplasias cutâneas, mas podem
ocorrer sempre que agrupamentos de melanócitos são encontrados.
Estes tumores possuem duas categorias: melanoma benigno,
referido como melanocitoma, e melanoma maligno. O local mais
comum da sua ocorrência no cão é a cavidade oral, mas dentre as
neoplasias oculares representam a mais comum neoplasia ocular
primária nesta espécie. Quanto a sua localização podem ocorrer
na conjuntiva, limbo (tecidos epibulbares), úvea anterior, coróide
e nos anexos oculares. A localização anatômica destas neoplasias
é de grande importância para a determinação do protocolo terapêutico
mais adequado e consequentemente do seu prognóstico.

Summary
Melanomas are usually skin cancers, but may occur when clusters
of melanocytes are found. These tumors have two classes:
benign melanoma, referred to as melanocytoma, and malignant
melanoma. The most common site of it’s occurrence is in the dog’s
mouth, but among ocular tumors represent the most common
primary eye cancer in this species. Their location could be in the
conjunctiva, limbus (epibulbar tissues), anterior uvea, choroid
and eye annexes. The anatomical location of these neoplasms is
of great importance to determine the most appropriate treatment
protocol and therefore their prognosis.

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Controle biológico do carrapato do boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus no Brasil

MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

Autores
Cecília José Veríssimo
Pesquisadora do Instituto de Zootecnia
Rua Heitor Penteado, 56
13460-000 – Nova Odessa, SP – Brasil
+55 19 3209 2646
+55 19 3466 1279
cjverissimo@iz.sp.gov.br
Resumo

O artigo revisa o controle biológico do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, com ênfase em resultados de pesquisas efetuadas no Brasil, avaliando-se a possibilidade do uso do controle biológico nos dias atuais. Vários inimigos naturais, entre vertebrados, invertebrados e patógenos já foram determinados até o momento. O fungo Metarhizium anisopliae tem sido um dos patógenos mais estudados, porém, ainda com resultados
modestos no controle do carrapato no campo. Algumas espécies de formigas são importantes predadoras de fêmeas ingurgitadas nas pastagens. Em relação aos vertebrados, o próprio bovino, aquele resistente ao carrapato, em especial os zebuínos da raça Nelore, mostra-se como a melhor opção no controle biológico do carrapato, devido à limitação do ciclo de vida do parasita que
acontece nestes hospedeiros resistentes.


ABSTRACT
The paper aims to review the literature on biological control of the tick Rhipicephalus (Boophilus) microplus focusing on results of research made in Brazil, and the feasibility of using
biological control nowadays. Several natural enemies of this tick, among vertebrates, invertebrates and pathogens have been determined so far. The fungus Metarhizium anisopliae has been one of the most studied pathogen, however, with still modest results in the tick control in the field. Some ants species are important predators of the engorged tick female in the pastures. With respect to vertebrates, the resistant cattle, especially the zebu Nellore cattle, appear to be the best option for the biological tick control, because of limiting its life cicle caused by the resistant hosts.


Teleógina infectada com o fungo
Metarhizium anisopliae

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pássaros mudam seu canto devido ao ruído das cidades

Os pássaros estão mudando suas músicas para se fazerem ouvir mais do que o ruído das cidades, mas o movimento pode significar a diminuição de suas ninhadas.

Os cientistas descobriram que os machos dos pássaros chamados em inglês de Great Tits estão cantando em freqüências mais altas a fim de combater o barulho da vida moderna. Mas, apesar de sua maior frequência, as músicas e os próprios pássaros machos estão sendo menos atraentes para as fêmeas da espécie.

Portanto, os pássaros machos que lutam para fazer suas canções em baixas frequências ouvidas, ou aqueles que a mudam para altas frequências menos atrativas, estão em risco de não encontrarem uma companheira de procriação.

Wouter Halfwerk da Universidade de Leiden, na Holanda, disse: "Estes dados são fundamentais para nossa compreensão do impacto do ruído antropogênico em pássaros selvagens, porque eles fornecem evidências de que músicas de baixa frequência estão sendo ligadas ao sucesso reprodutivo e de que ser afetado por ruído dependente da eficiência do sinal. "

Um artigo, publicado na revista PNAS, é o último a mostrar os efeitos nocivos do ruído urbano em aves.

Estudos anteriores sugeriram que alguns tordos teriam abandonado o coro do amanhecer para cantar à noite, quando as ruas são mais silenciosas, enquanto tentilhões do México, adotaram a tentativa de cantar mais alto.

No novo experimento, os ninhos dos pássaros Great Tits num parque nacional holandes foram estudados durante Abril e Maio de 2009 e 2010.

Pesquisadores registraram a comunicação entre machos e fêmeas, analisando ??o nascimento dos filhotes e colocando gravações do canto dos machos para as aves do sexo feminino com diferentes níveis de ruído de fundo.

Eles descobriram que os pássaros que cantavam músicas de baixa frequência eram menos propensos a serem traídos por seus companheiros.

Já quando os machos eram barulhentos, as fêmeas eram menos propensas a sair de seus ninhos para acasalar.

Além disso, "os indivíduos que têm de se contentar com locais barulhentos podem sofrer de emparelhamento e terem seu sucesso reprodutivo reduzido".


Fonte: Telegraph

Cachorro mais orelhudo do mundo que foi para o Guinnes

É verdade, o cão chamado Harbor, da raça Coonhound, nasceu assim, com as orelhas desse jeito… ou, como diria Lady Gaga, He Was Born This Way.
Se medir de um extremo ao outro, a distância entre os abanos auriculares caninos chega a mais de 80 cm, envergadura digna de um aeromodelo.
Por ostentar orelhas tão grandes — a da direita mede 34,3 centímetros e a esquerda 31,1 — o simpático habitante da cidade de Boulder, no Colorado (EUA), tornou-se o cachorro mais célebre da atualidade.
Não por voar, porque ele isso ainda não faz, como o elefantinho Dumbo, da Disney, mas também por ter ido parar na edição 2012 do livro Guinness de recordes.





Visto no Daily Pics and Flicks

Cara de um, focinho do outro: bichos sósias de famosos


MADRE TEREZA E AMY WHYNEHOUSE

Quantas vezes nos deparamos com algum animal de estimação e ficamos com aquela sensação esquisita de que ele nos lembra alguma pessoa conhecida? Vai dizer que isso nunca aconteceu.
No mínimo você já olhou para o seu cachorro e deve ter pensado: “este bicho não pode ser normal ou então veio de outro planeta”.
Há casos em que isto depende mais da atitude do que da expressão fisionômica propriamente dita.
Uma gata, por exemplo, pode ter um comportamento angelical de uma Madre Teresa de Calcutá ou se transformar, de repente, num diabinho travesso à altura da cantora Amy Winehouse.
Deve ter sido por este motivo fascinante que uma empresa da Inglaterra lançou uma coleção de produtos associando as caras de cães e gatos com uma série de rostos de celebridades, sejam da música, do cinema ou do mundo político.

MICHAEL JACKSON E SPOCK

O pessoal dá um show de bom-humor no photoshop ao criar estampas super divertidas para camisetas, bonés, bolsas, canecas e ímãs de geladeira, entre outros.
Se estão vendendo bem, não se sabe, mas fica aí uma boa ideia a ser desenvolvida por quem tenha alguma destreza para desenhar utilizando as tecnologias digitais.
Se você estiver entre esses habilidosos garanto que se der uma olhada com atenção no seu cachorro ou no bichano do vizinho, com certeza vai encontrar uma expressão humana e familiar naquele semblante.
Com um pouquinho de sorte você poderá estar diante até de um Che Guevara ou de um Charles Chaplin.

CHE GUEVARA E CHARLES CHAPLIN

Gato não lambuza o queixo ao beber leite por aversão à água


Lambida de Conchinha

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, diz ter encontrado a resposta para um mistério que há milênios intriga os seres humanos: como os gatos conseguem beber leite sem molhar o queixo.

Ao examinar um gato doméstico com as câmeras de alta velocidade — Bingo! — os cientistas constataram que o animal usa a língua para carregar a água para a boca sem romper a tensão na superfície do líquido.

O estudo, publicado na prestigiosa revista Science, explica como os gatos se diferenciam dos cachorros, reconhecidos pela tremenda zorra que aprontam na hora de matar a sede.

Desafio científico Cutta Cutta

O afamado biofísico do MIT Roman Stocker, que coordenou o estudo, diz que teve a ideia de investigar a física das lambidas desses animais após assistir ao seu próprio gatinho, chamado Cutta Cutta, se alimentando. Ele ficou intrigado com os movimentos linguais:

“Me dei conta de que há um problema biomecânico interessante por trás dessa ação tão simples. O projeto evoluiu a partir daí”, declarou.

Cutta Cutta foi também a “cobaia” do estudo, que envolveu uma infinidade de técnicos, engenheiros, físicos e matemáticos do Instituto Politécnico da Virgínia e da Universidade de Princeton, e durou três anos e meio a um custo que ninguém teve coragem de divulgar.
Leite adesivo

As imagens mostram que gatos usam um mecanismo mais complexo e sutil para beber, ao contrário de humanos, que sugam o líquido, e de cachorros, que dobram a língua para a frente formando uma espécie de concha.

A língua do gato se dobra para trás ao descer em direção ao líquido e toca levemente na superfície dele, ao invés de mergulhar. Simplesmente espetacular!

Stocker explica que “o fluido entra em contato com a língua e adere a ela. Ao puxar a língua rapidamente de volta, o gato cria uma coluna de líquido que vai até a boca”.

Ao fechar a mandíbula, o animal captura parte do leite, e repete o movimento. A descoberta de tal capacidade felina deixou os cientistas boquiabertos.
Língua robótica

Para compreender o mecanismo com mais detalhes, os pesquisadores desenvolveram um sofisticadíssimo equipamento de última geração em forma de língua de gato mecânica. Com ele foi possível chegar à conclusão de que o processo é o resultado do equilíbrio entre duas forças – a inércia e a gravidade.

Segundo Roman Stocker, a criação da coluna de líquido é regida pela inércia – a tendência de uma substância de se movimentar em uma direção até que outra força intervenha. A outra força em questão é a gravidade.

O mais impressionante, segundo ele, é que “no início, a coluna de leite tem mais comprimento e volume, mas em algum momento a gravidade se sobrepõe à inércia e ela cai de volta na tigela”, explica.

Por isso, de acordo com o estudo, os gatos desenvolveram uma rara percepção para saber qual é o exato momento de fechar a boca, para conseguir capturar o máximo de leite que sobre na coluna.
Tamanho é documento sim

Gatos domésticos dão, em média, quatro lambidas por segundo, cada uma trazendo cerca de 0,1 ml de leite para a boca. Grandes felinos como os tigres, lambem mais devagar, não para saborear o líquido mas apenas para manter o equilíbrio entre as duas forças, já que dispõem de línguas bem maiores.

Stocker e seu time de especialistas lamentam não saber explicar por que o ato de beber para os gatos envolve um mecanismo tão diferente de outros animais, mas a suspeita é de que ele pode ter nascido da conhecida aversão dos felinos à água.

Eles acreditam que a cara do animal, é extremamente sensível. E, assim, chegou-se à principal conclusão do estudo: “Por causa disso, eles devem querer que a região em torno do nariz, especialmente queixo e bigodes, fiquem o mais seco possível”, diz Stocker.


Do blog BananaPost 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

AQUARISMO: Os dez mais populares Betta Deslumbrante Colorido





Um pouco de água sem bomba nem filtro basta para essa espécie, encontrada em poças na natureza. É que o Betta pode captar oxigênio tanto da água como do ar.
O macho tem cor fascinante e é briguento: colocá-lo com outro macho ou fêmea pode resultar na morte de pelo menos um.
Para namorarem, quando a fêmea estiver com o ventre inchado, põe-se o macho num aquário de 30 litros ou mais, bem plantado, e em seguida ela, protegida em um frasco.
Assim que o macho tiver feito o ninho de bolhas na superfície, solta-se a fêmea. Ele vai comprimi-la até ela expelir os ovos, ejacular sobre eles e guardar os ovos nas bolhas.
Terminada a desova, tira-se a fêmea para ela não apanhar, com risco de até morrer.

Nome científico: Betta splendens. Família: Anabantídeos. Origem: Laos e Camboja.
Todo o comércio vem da criação profissional. Cor na natureza: marrom acinzentado. Há mutações como a vermelha, azul e branca.
Tamanho máximo: 10 cm. Distinção sexual: fácil. Macho mais colorido, com nadadeira maior.
Procriação: ovíparo, fácil. pH: 7,0. Temperatura: 20 a 28o C. Plantas: distribuir pelo aquário.
Alimentação: onívora. Maior atividade: diurna. Hábito social: solitário, machos brigam com machos e fêmeas.
Comportamento: fica numa pequena área. População sugerida: um macho por aquário. As fêmeas convivem bem.
Clubes: Clube do Betta, www.geocities.com/clubedobetta; International Betta Congress - http://ibc.bettas.org.

Espada


CAUDA DE ESPADACHIM

O prolongamento em forma de espada da cauda colorida dos machos é o diferencial do Espada e lhe dá o nome.
Há cerca de 15 mutações de cor - a sangue, a ouro e a tuxedo são as mais comuns - e duas de formatos de nadadeira: em lira e velífera.
É um peixe de fácil reprodução e resistente.
Nome científico: Xiphophorus helleri. Família: Poecilídeos.
Origem: México e América Central.
Todo o comércio vem da criação profissional. Cor na natureza: cinza-esverdeado com listra horizontal roxa.
Tamanho máximo: 8 cm (macho) e 10 cm (fêmea).
Distinção sexual: fácil. Macho tem gonopódio e fêmea, nadadeira anal em forma de leque. Procriação: vivíparo, fácil, usar criadeira.
Pôr quatro fêmeas por macho para evitar estresse por excesso de assédio. pH: 7,2 a 7,4.
Temperatura: 20 a 28o C. Plantas: distribuir pelo aquário.
Alimentação: onívora. Maior atividade: diurna. Hábito social: vive em grupo.
Comportamento: move-se pelo aquário inteiro.
População sugerida: um peixe para dez litros de água.
Clubes: American Livebearer Association, www.livebearers.org; German Society for Livebearers, www.dglz.de e British Livebearer Association, http://home.clara.net/xenotoca.


Kinguio


ARTE VIVA

A seleção genética bateu recordes com o Kinguio. Há cerca de 30 cores - vermelho, dourado, preto e multicolorido são as mais comuns - e mais de 20 formas, com resultados pra lá de exóticos. Entre as mais encontradas estão a cauda de véu (grande e delicada), o bolha (perto de cada olho há uma imensa "bolha") e o oranda (cabeça e barriga volumosas com cauda de véu). Ativo e curioso, o Kinguio cutuca tudo que vê. É muito resistente.

Nome científico: Carassius auratus. Família: Ciprinídeos.
Origem: Ásia. Todo o comércio vem da criação profissional. Cor na natureza: bronze-esverdeado.
Tamanho máximo: 20 cm. Distinção sexual: difícil.
Procriação: média dificuldade, ovíparo. pH: 7,0. Temperatura: 15 a 25o C. Plantas: colocar soltas, senão ele as arranca.
Alimentação: onívora. Maior atividade: diurna. Hábito social: vive em grupo.
Comportamento: move-se pelo aquário inteiro, às vezes sincronizado com o cardume.
População sugerida: um peixe para dez litros de água. Clubes: Goldfish Society of America, www.goldfishsociety. org; Bristol Aquarist´s Society, www.bristol-aquarists.org.uk