terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

6 Motivos pelos quais os cães são mais inteligentes do que parecem


"APS" - Associação de Ciência Psicológica (APS, na sigla em inglês)

Preferências — 60% das pessoas preferiram os cachorros, enquanto apenas 11% se consideraram amantes de gatos — os demais escolheram os dois bichos, ou nenhum deles. 

O companheirismo do animal foi a característica preferida pelos proprietários de cães, enquanto a afetividade foi o traço mais citado por aqueles que tinham gatos. A autora afirma que as pessoas podem escolher seus animais de estimação com base em sua própria personalidade. 

Os bichanos, por exemplo, são mais independentes e receosos em relação aos outros, de modo que uma pessoa com tais características tenderia a admirá-las quando projetadas no animal.

Os autores afirmam que pesquisas desse tipo podem melhorar terapias que tratam doenças por meio da interatividade entre animais e humanos. Denise alerta, porém, para o fato de que, por ter sido realizado com universitários, o estudo pode não se aplicar a todas as faixas etárias.

ENTENDE A LINGUAGEM CORPORAL HUMANA





Qualquer dono de cachorro sabe que o bicho é perfeitamente capaz de compreender gestos e olhares, como a indicação de um local para o qual apontamos ou um olhar de reprovação. O que poucos sabem, porém, é que essa habilidade de compreensão da nossa linguagem corporal é extremamente rara entre os animais — nem mesmo os chimpanzés podem interpretar tão bem nossos gestos quanto os cachorros.


PODE APRENDER PALAVRAS


Além de entender nossos gestos e olhares, cães também podem ser treinados para aprender palavras e seus significados. Certa vez, uma pesquisadora da Alemanha descobriu que seu cachorro aprendeu os significados de dezenas de novas palavras por meio de um processo de dedução lógica igual ao que crianças usam para descobrir nomes de objetos desconhecidos. Em outro experimento, um professor de psicologia conseguiu fazer com que sua cadela aprendesse o nome de 1 000 objetos.

CONSEGUE SE COMUNICAR COM AS PESSOAS

Os cachorros podem não falar, mas nem por isso são incapazes de se comunicar com os humanos. Assim como o choro de um recém-nascido pode ter vários significados, os cães usam diferentes tipos de latidos e rosnados para se expressar e ser compreendido pelos humanos — pesquisas mostram que os latidos representam apenas 3% das vocalizações dos lobos, provando que o hábito de latir é mesmo um recurso decorrente da domesticação. Outros estudos indicam ainda que a maioria dos donos parece entender os significados dos diversos latidos de seus cachorros.

FAZ E VALORIZA AMIZADES

Ao contrário do que acontece em outros grupos de animais, os líderes das matilhas não são um casal reprodutor dominante, mas sim os cães que têm mais amigos. Quanto maior a "rede de contatos" de um cachorro, maiores são as chances de que os outros o considerem um líder e o siga aonde ele for.


SENTE SIMPATIA


Existem fortes indícios de que o sentimento de empatia, ou seja, de se sentir mal ao ver alguém sofrendo e ficar feliz quando alguém sorri, está presente nos cães. Em 50% dos casos de briga entre dois cachorros, um terceiro elemento que não estava envolvido na luta se aproxima do perdedor. A aproximação aconteceu mesmo nos casos em que esse terceiro elemento não tinha visto o embate. Isso significa que os cães reagem ao comportamento do companheiro de espécie que indica a derrota. 

É CAPAZ DE ENGANAR O DONO
A inteligência dos cachorros também tem seu lado negativo. Um estudo realizado na Universidade de Viena, na Áustria, mostrou que os cães sabem quando estão ou não sendo observados pelo dono e se comportam de formas diferentes de acordo com isso. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os animais desobedecem mais ordens quando os donos não estão no mesmo ambiente que eles ou estão distraídos por alguma outra atividade, como ler ou ver TV.

"APS" - Associação de Ciência Psicológica (APS, na sigla em inglês)

Fonte: Revista Veja - 30/05/2014

10 sinais de alerta de diabetes em pet

Diabetes
Os nossos amigos de quatro patas não estão livres do diabetes, doença que já é considerada uma epidemia entre os pets em diversas partes do mundo. Alimentação inadequada ou em excesso e falta de atividade física são os dois principais fatores que levam nossos peludos a essa triste – e definitiva – condição. Pra piorar, os sintomas do diabetes muitas vezes passam despercebidos. Por isso, é importante que cada dono de cachorro ou gato conheça quais são os principais sinais dessa doença que tem controle, mas não tem cura. Veja:
10. Fraqueza ou fadiga
O diabetes pode causar atrofia dos músculos das costas ou fraqueza nas pernas traseiras dos gatos. Nos cães, ela pode se manifestar como letargia, redução do nível de atividade ou mais horas dormindo.
9. Aumento da sede
Beber mais água que o habitual é um sinal de alerta precoce de diabetes. Fique atento a esse fator e verifique se o seu pet apresenta mais alguns sinais desta lista.
8. Mais xixi
Urinar com mais frequência, produzindo mais xixi durante todo o dia, ou ter “acidentes” na casa pode ser uma consequência do aumento da sede e é outro sinal de que seu gato ou cão pode ter diabetes.
7. Aumento da fome
Se o seu gato ou cachorro de repente age como quem está sempre morrendo de fome, apesar de comer a quantidade usual, e se mesmo comendo mais ele mantém ou perde peso, isso também pode ser um sinal de diabetes.
6. Súbita perda de peso
Apesar de um animal diabético poder mostrar sinais de estar mais faminto do que nunca, uma súbita perda de peso é uma ocorrência comum.
5. Obesidade
A obesidade pode realmente levar o seu pet a desenvolver diabetes. Portanto, se o animal está gordinho, você deve prestar atenção nele, para ver se existe algum sintoma de diabetes.
4. Diluição do pelo
Redução dos pelos ou ressecamento, particularmente ao longo das costas. Esse é geralmente um sintoma de alguma doença – e pode ser o diabetes. Por isso, o melhor é visitar o veterinário para determinar a causa.
3. Olhos esbranquiçados
Uma complicação comum do diabetes em cães é a catarata. A catarata pode levar à cegueira se não for controlada. Veja se os olhos do seu cão parecem esbranquiçados.
2. Depressão
Um sinal depois que o diabetes já está instalado em cães e gatos é a acidose metabólica, causada pela quebra de gordura e proteínas no fígado em resposta à deficiência de insulina.  Este desequilíbrio no organismo de seu animal de estimação pode causar depressão.
1. Vômito
Outro sintoma do diabetes em seu pet é o vômito. Ele é mais comum em animais mais velhos e nas fêmeas. Dachshunds e poodles miniatura também estão predispostos a isso.
Fonte: Care2

Obesidade animal: Um problema cada vez mais comum em países desenvolvidos.


Um artigo publicado na última edição da revista americana PetFood Industry mostra que duas pesquisas divulgadas este ano – uma no Reino Unido e outra nos Estados Unidos – confirmam que a obesidade animal está se tornando um problema cada vez mais comum em países desenvolvidos. Mas o surpreendente é que os dois estudos descobriram algo inusitado: uma grande parte dos donos de pets simplesmente não sabe que seus animais estão acima do peso.

Essa constatação pegou muitos profissionais da área de surpresa, mas ela pode ser a chave para o mercado buscar soluções para o problema que afeta tantos animais de estimação no mundo. No Brasil, estima-se que 30% de cães e gatos estejam acima do peso. Assim como ocorre com os humanos, esses animais correm riscos de desenvolver doenças como diabetes e hipertensão, além de problemas na coluna e articulações.

No Reino Unido, a Associação dos Fabricantes de Alimentos para Animais (PFMA, na sigla em inglês), divulgou o estudo “Obesidade de Pets: Cinco Anos Depois”, uma atualização de um relatório feito em 2009. Segundo a pesquisa, os veterinários estimam que até 45% de todos os pets do Reino Unido estão acima do peso (45 % dos cães, 40% dos gatos, 28% dos animais de pequeno porte e 15% dos pássaros de gaiola), 63% dos donos de animais dizem que seus pests estão no peso correto.

Esses dados são semelhantes aos de um estudo americano, realizado pela Associação pela Prevenção da Obesidade Pet (Apop), realizado no final de 2013. Enquanto os veterinários ouvidos na pesquisa indicaram que 52,6% dos cães dos Estados Unidos estão com sobrepeso ou obesos, e 57,6% dos gatos também se enquadram nessa categoria, uma gritante parcela de 93% dos donos de cães e 88% dos donos de gatos pesquisados ​​acreditava que seus animais de estimação estavam na faixa de peso normal.

A APOP chama essa diferença entre a opinião dos veterinários e a dos donos de animais de estimação de “lacuna de gordura”. Para entender quais os motivos dessa diferença, a associação realizou um novo estudo, com 590 donos de animais dos Estados Unidos. Nessa pesquisa, 42% dos proprietários admitiram não saber o qual o peso saudável para o seu animal. O restante, no entanto, se manteve firme ao acreditar que seus animais estão dentro do peso normal.

Diante dos resultados das pesquisas, as duas entidades resolveram apostar no engajamento do mercado em busca da conscientização dos donos e na diminuição da “lacuna da gordura”. Tanto a Apop como a PFMA estão liderando movimentos nesse sentido, reunindo indústrias e outras entidades ligadas à saúde dos pets.


Posted by :Paula Dias

Fonte:

Gosta de Aves? Você precisa conhecer os agapornis



Você já ouviu falar dos agapornis? Eles são aves das mais populares no mundo, devido à beleza, ao tempramento dócil e à facilidade de serem criados em cativeiro. São excelentes pets, que adoram subir no ombro e dormir no colo. E nós humanos ficamos deslumbrados com a grande diversidade de cores dessas aves.

Originários da África, eles foram descobertos em 1793. Naquela época, só existiam agapornis na sua cor selvagem, essencialmente verde. Hoje, por causa dos criadores, encontram-se muitas colorações, como a carinha cor de laranja, branca, vermelha ou amarela, e corpo canela, azul-pastel, malva, violeta, arlequim, branco, amarelo, verde-dourado (golden cherry) e várias nuances dessas cores.

Trata-se de um pássaro pequeno, que atinge por volta de 15 centímetros (variando pouco de espécie para espécie) e pode viver até os 15 anos. São nove espécies diferentes. Depois de acasalado, dificilmente um casal se separa, permanecendo unidos até a morte. Carinhosos, trocam “beijos” e alimentos dentro do bico com o parceiro.

Muito mansos, ativos, cheios de energia e curiosos, os agapornis são animais de estimação realmente encantadores. Assobiam para chamar por nós, respondem ao nome e podem aprender uma série de truques. Adoram passar horas com brinquedos e fazem mil acrobacias.

Devido ao gosto das aves pelas acrobacias, é recomendado ter uma gaiola mais alta do que propriamente larga. Uma gaiola deve ter pelo menos 60 cm de comprimento para abrigar um casal de agapornis, com exceção de algumas espécies que têm necessidades específicas. Os materiais utilizados para abrigar as aves devem ser suficientemente resistentes, uma vez que elas são um tanto destruidora, podendo acabar com uma grade fina em pouco tempo.

Fonte: Mundo dos Animais

Dicas: Como dar um banho gostoso e saudável no seu pet


1- Banho sem ficar apertado - Dê um passeio rapidinho antes do banho para seu amigo se aliviar;
2 - Sem surpresas é melhor - Pegue tudo o que vai precisar para o banho (shampoo, escova, toalha, paninhos), assim não vai ter que parar no meio e ficar com um cachorro molhado e ansioso;
3 - Tudo é mais gostoso com recompensa - Aproveite e leve uns pedacinhos de petiscos para premiar cada uma das etapas bem sucedidas, até mesmo quando seu peludo simplesmente entrar no local do banho e estiver calmo;
4 - Cheirinho até debaixo d'água - Deixe o cão cheirar todo o equipamento que será usado no banho.  Luvas, banheira, vidro de shampoo, escova, etc. Ao final, dê um pedacinho de petisco;
5 - Água devagarzinho - Se você dá banho no seu banheiro, invista em um chuveirinho manual.  Fica muito mais fácil do que dar banho debaixo do chuveirão
6 - Um banho sem tropeços (e nem escorregões) - Um tapetinho de borracha vai fazer o peludo se sentir mais seguro e, claro, ajuda a prevenir acidentes
7 - Entre o quente e o frio - Procure dar banho em um lugar que você possa fechar a porta, assim o cão não fica desesperado para fugir (e sair correndo como um maratonista). Se não for no banheiro escolha um lugar abrigado do vento. Nunca dê banho com água quente, mas procure quebrar a friagem, principalmente se o seu cão for filhote, ou um senhorzinho, ou senhorinha;
8 - Gentileza gera gentileza - Tenha paciência, seja gentil com seu amigão. Vá trabalhando aos poucos e dando tempo para o cão se acostumar com o desconforto do banho;
9 - De cima para baixo - Faça uma "coleira de espuma" em volta do pescoço do peludo para evitar que as pulgas (se houver) corram todas para a cabeça do bichão.  Depois vá massageando o shampoo do pescoço para o rabo. Volte para a cabeça e finalize ali;
10 - Arde ou não arde? - Use sempre shampoo para cachorros formulado para  não arder nos olhos. Mesmo usando um shampoo assim, não deixe a espuma entrar nos olhos dele, pois pode causar desconforto ou irritação;
11 - Hummm... massagem relaxante – Uma massagem bem gostosa ajuda a espalhar o shampoo e remover a sujeira, mas o melhor é o carinho que você dá para o bichão. Você também pode usar a Rasqueadeira de Borracha para fazer a massagem, mas sempre termine usando seus dedos, pois nada é igual à mão da pessoa amada (pelo cão);
12 - Tá limpo - Enxague bem, até a água sair bem limpinha e o pelo ficar sem nenhum sinal de resto de shampoo;
13 - Enroladinho e com carinho - Não economize na qualidade da toalha.  Quanto maior e mais felpuda, melhor ela vai enxugar seu cão e facilitar a sua vida. Feita de maneira gentil e delicada, a etapa da toalha funciona como um grande carinho e uma recompensa pelo bom comportamento (ou pelo menos tolerância) durante o banho. Se o pelo for longo não esfregue muito para frente e para trás para não deixá-lo excessivamente embolado;
14 - E por falar em enrolado e embolado - Ainda com o pelo úmido, aproveite para aplicar o Fluído Desembaraçador e evitar aqueles puxões horríveis na hora de escovar, além de deixar o pelo muito mais brilhoso e macio;
15 - Pelo bom ou pelo mau - Não precisa esperar o fim do banho para dar pedaços de gostosura para o seu amigão.  Pode recompensá-lo durante o banho todo, assim ele vai ficar cada vez mais tranquilo na hora do banho.  Mas, se o seu amigão não é tão amigão assim quando precisa da sessão limpeza, use a Focinheira de Plástico Importada que por ser de plástico pode ser molhada sem problemas e o peludo ainda pode abrir a boca normalmente para arfar e ganhar pedacinhos de petisco (quando estiver comportado, é claro!).

Pesquisadores da FMVZ desenvolvem implantes para cães e gatos




Na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, uma série de pesquisas estão sendo desenvolvidas para melhorar as técnicas de aplicação de implantes em cães e gatos. Concentrados no Laboratório de Ortopedia e Traumatologia Comparada, os estudos são coordenados pelo professor Cassio Ferrigno, que há aproximadamente oito anos trabalha com experimentações nessa área.


Entre as linhas de pesquisa que estão sendo conduzidas, as principais se dedicam à busca de novas formas de implantes e ao teste de implantes usados na medicina humana em animais. A técnica das hastes bloqueadas, utilizada em humanos, tem sua adaptação para animais estudada pelo grupo. O benefício do uso da técnica é o fato das hastes permitirem uma estabilização rígida da fratura, além de possuírem vantagens biomecânicas em relação aos outros tipos de imobilização, pois atuam ao longo do eixo mecânico central do osso.

Além disso, os pesquisadores estão adaptando um sistema chamado de “fixador circular” ou “Ilizarov”, o que é uma novidade, tanto no Brasil quanto no exterior. Os fixadores externos são estruturas metálicas fixadas nos membros para a correção de deformidades ósseas. 


Segundo o professor, o objetivo dessas pesquisas é trazer a mesma qualidade da ortopedia humana para a veterinária, com todas as tecnologias que são possíveis de ser aplicadas.
Com apoio de instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o núcleo de pesquisas já aprimorou métodos que hoje são usados no mundo inteiro. Um exemplo são as osteotomias corretivas, fraturas causadas para readequar o osso em uma posição anatômica.

Próximos passos

Recentemente, a FMVZ recebeu uma verba da Fapesp para a implantação de um laboratório de biomecânica. Para o professor Cássio Ferrigno, essa conquista foi importante porque, agora, será possível testar todos esses materiais em cadáveres. “Só testamos os implantes nos animais vivos depois que eles [ os implantes] passaram por uma prova em cadáver”, conta o docente. Nesses testes, os aspectos mecânicos, como a resistência dos implantes, são as principais preocupações. Depois disso, os implantes são aplicados em casos clínicos, onde, então, a viabilidade de cicatrização óssea é avaliada.

Além dos estudos com os implantes usados em humanos, os pesquisadores trabalham também com implantes próprios para animais. Uma pesquisa, que está apenas no começo, consiste no tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães, uma doença que acomete a articulação do joelho dos animais, através de osteotomias. “São implantes específicos que nós usamos para fazer esses tipos de cirurgias”, diz Ferrigno.

Outras pesquisas, que ainda estão na fase de análise dos dados, também têm como objetivo a correção do ligamento cruzado, embora não estudem um implante em si. Em uma delas, uma termocâmera mostra quais são as partes mais quentes e menos quentes no joelho do cão, e com isso, é possível saber qual a área que está sendo mais exigida e comparar as técnicas que estão sendo usadas para o seu tratamento. Em outra, o animal é posto em uma esteira que mede a pressão de seu passo. Também nessa pesquisa, o objetivo é “comparar as técnicas, para ver qual é a mais eficaz”.

Aplicação prática

Apesar dos diversos casos clínicos do Hospital Veterinário da FMVZ, Ferrigno afirma que nenhuma técnica experimental é usada antes de ser comprovada a sua eficiência. “Nós geralmente usamos técnicas já consagradas”, assegura. Os casos do Hospital são utilizados para estudar certos fatores dessas técnicas, como uma comparação entre métodos, tipos de implantes diferentes, ou novas formas de aplicação. Na parte de ortopedia, todas as práticas testadas, até as aplicadas em humanos, já são feitas no Hospital.

Através desses casos, os alunos são beneficiados da mesma forma, pois eles têm acesso a todos os processos aplicados. Eles veem as cirurgias sendo feitas, como o animal se comporta depois, entre outras coisas. Para o professor, “isso já é usado no aprendizado, não só do aluno, como do pós-graduando também”. Posteriormente, os dados dessas pesquisas ficam disponíveis para toda a comunidade científica.



Saiba por que a parvovirose canina mata tantos cachorros e o que fazer para prevenir e tratar



A parvovirose canina é uma doença contagiosa que mata centenas de cães todos os anos.

Saber como ela ocorre, seus sinais clínicos, seus métodos de prevenção e seu tratamento são os primeiros passos para ajudar o seu animal a não contrair a doença.

Então, conheça um pouco mais sobre ela e sua prevenção
O que é parvovirose canina
É uma doença transmitida através de vírus, que pode ser passada a outros cães através do contato com as fezes.

A parvovirose canina é uma doença aguda e contagiosa, transmitida através do vírus chamado parvovírus.

O contágio acontece por meio do contato do cão com fezes contaminadas. Não é preciso nem que o animal ingira diretamente as fezes, o simples ato de lamber (por exemplo a pata) algo que tenha entrado em contato já transmite a doença.

O problema atinge cachorros de qualquer idade, os quais também podem transmiti-lo, no entanto filhotes de até 20 semanas possuem maiores chances, já que seus sistemas imunológicos são mais sensíveis, além de que os pequeninos são mais curiosos.


Sintomas da parvovirose canina

Vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre (em alguns casos) e diarreia com sangue são os principais sintomas.

(Fonte: Shutterstock

Após quatro a cinco dias da infecção, os sintomas da doença começam a se manifestar, quando o vírus chega na corrente sanguínea e atinge o intestino e a medula óssea, resultando em depressão, diarreia profusa com sangue, letargia, anorexia, perda de peso e vômitos.

O vômito é um dos primeiros indícios da doença e, como pode estar relacionado a diversos problemas, os proprietários em geral acabam postergando a ajuda médica, fazendo com que a doença se propague ainda mais. Aos primeiros sintomas, leve o seu cachorro ao veterinário para que faça o diagnóstico e inicie o tratamento o mais rápido possível.

A febre é um sintoma que não ocorre em todos os cães, mas pode chegar à temperatura de 41ºC, seguida de desidratação. É importante salientar que existem casos de hipotermia ao invés de febre.

A desidratação deprime muito a condição geral, visto que todo o metabolismo fica comprometido. O animal perde a capacidade de absorver nutrientes, tais como proteínas, açúcares, gorduras e minerais, além de perder água, que é de vital importância.

Pode ocorrer anemia, devido à perda de sangue, com palidez das mucosas, que normalmente são rosadas, evoluindo para uma coloração mais esbranquiçada.

Além disso, pode ocorrer uma infecção bacteriana generalizada, pois as lesões que o vírus causa no intestino facilitam a entrada desses agentes infecciosos e sua consequente disseminação por via circulatória. Isso ocasiona focos de infecção em outros órgãos importantes, como o coração, por exemplo. Não é raro encontrar-se esse tipo de lesão nas paredes cardíacas, durante a necropsia.

Raças como os Rottweilers e Dobermanns possuem notadamente uma sensibilidade maior à ação do parvovírus canino, desenvolvendo um quadro clínico ainda mais grave e acentuado.

Existem outras enfermidades que acometem os cães que podem ser confundidas com a parvovirose, cursando com quadro gastrentérico grave, tais como algumas verminoses, clostridioses, salmoneloses, hepatites e cinomose.


Cuidados com as aves no verão

As aves de estimação são animais muito sensíveis, e qualquer alteração no clima e no ambiente em que elas estejam pode ser sentido bruscamente. No verão, com as altas temperaturas, os cuidados devem ser redobrados com os passarinhos. É importante saber que, com o aumento do calor, cria-se um ambiente facilitador para o aparecimento de bactérias e mosquitos. Por isso, a manutenção e limpeza das gaiolas devem ser redobradas nesta época do ano. Mas não é só isso. Veja uma lista de cuidados que se deve tomar com o sua ave para que ela atravesse a estação mais quente do ano mais confortável.

- Além da limpeza das gaiolas, preste atenção nos alimentos. Frutas e sementes, com o calor, tendem murchar e azedar. Dê menos quantidade, mais vezes ao dia.

- Verifique a água do animal várias vezes por dia.

- Se a gaiola do seu pássaro possui coberturas, retire-as.

- Evite atividades como cozinhar ou passar roupa perto da gaiola.

- Afaste a gaiola das janelas ou de locais que são atingidos diretamente pelo sol.

- Ao cair da noite, abra todas as janelas da casa para refrescar o ambiente.

- Deixe um pote com água na gaiola para que o pássaro possa tomar banho e, assim, se refrescar.

- Se você possuir ar condicionado, não deixe o animal diretamente na saída do ar. Também não coloque a temperatura no mais frios, pois isso pode fazer com que ela adoeça. Programe o aparelho para uma temperatura ambiente normal e constante.

Fique atento e observe o seu passarinho. Quando as aves estão com muito calor, elas permanecem com a boca aberta e asas afastadas. Troque-a de lugar, coloque-ajunto a um ventilador. Caso seu animal não reaja, leve-o imediatamente a um veterinário.


Fonte: Arca de Noé