quinta-feira, 12 de março de 2015

Você dá comida de humano para o seu cachorro?

Photo credit: waitscm / Foter / CC BY

Se sim, é preciso ficar atento, pois isso pode ser prejudicial para o seu amigão! Muitas vezes, os donos não sabem que, além de desbalancear a alimentação do pet, a comida de humano pode ser tóxica para os animais.

Essa atitude também pode comprometer a saúde alimentar o pet, pois, em algum momento, ele não sentirá mais vontade ou começará a deixar a ração dele de lado, para comer apenas a comida dos donos.

Alimentos prejudiciais ao cão
Alguns alimentos que não oferecem risco aos humanos, para os cães, podem ser bem perigosos. O ideal é alimentar o animal apenas com uma ração de boa qualidade.

Abaixo, fizemos uma lista de alguns dos alimentos que não podem ser dados aos pets. Confira:

- Chocolate

- Cebola

- Uva

- Ossos de frango

Falta de apetite
Na maioria das vezes, isso acontece pelo fato de ele ter comida à vontade o dia todo. Uma dica muito importante é oferecer apenas a quantidade certa de ração para o cão, indicada na embalagem da ração. Caso ele não coma tudo, retire o pote e guarde, depois coloque novamente.

Evite acrescentar à ração frango, carne etc. Isso pode piorar o paladar do cão, pois ele pode aprender a recusar a ração simples para ganhar a incrementada!

Eficiência comprovada do tratamento interativo entre pacientes e animais

Estudo realizado pelos Professores  Doutores Johannes Odendaal e a Susan Iehmannpublicado no Journal of the American Association of Human-Animal Bond Veterinarian (AAHABV) África do Sul, comprovou que após 15 a 20 minutos de interação com o animal há a liberação no organismo humano:


Neurotransmissores (são substâncias químicas produzidas pelos neurônios)

  • AUMENTA Prazer e controle motor: DOPAMINA
  • AUMENTA Ânimo e antidepressivo: FENILATALAMINA
  • AUMENTA Analgésico e sensação de bem-estar: ENDORFINA 

Hormônios (mensageiros químicos do corpo)

  • AUMENTA Vínculo social: PROLACTINA
  • AUMENTA Confiança: OXITOCINA
  • DIMINUI Estresse: CORTISOL

Área de Atuação

Hospitalar
  • Humanização do ambiente hospitalar (Contra ponto do Hospitalismo – quadro de privação afetiva que leva a um quadro estresse);
  • Contato com mundo externo;
  • Facilitador na execução dos procedimentos diários;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Fisioterapia
  • Estímulos cognitivo, sensorial e físico;
  • Facilitador na execução das atividades;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Psicologia
  • Instrumento lúdico;
  • Facilitador do processo terapeuta-paciente;
  • Objeto transicional – o animal pode se o mais efetivo e afetivo objeto;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Pedagogia
  • Facilitador das práticas educacionais e do aprendizado significativo;
  • Estímulo na leitura, escrita, trabalho em equipe;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Terapia Ocupacional
  • Estruturação de atividades diárias;
  • Independência pessoal;
  • Motivador da sociabilização e reabilitação;
  • Ausência de julgamento.
Fonoaudiologia
  • Instrumento facilitador à verbalização;
  • Fator motivacional à reabilitação;
  • Ausência de julgamento

Público Alvo

  • Enfermarias de Hospitais gerais;
  • Hospitais–dia;
  • Hospitais psiquiátricos;
  • Clínicas diversas;
  • Instituições de Educação Especial, incluindo salas de aula;
  • Instituições que cuidam de vítimas de abusos (violência doméstica);
  • Programas para Terceira Idade;
  • Crianças institucionalizadas (Creche, NSE e Abrigos);
  • Pacientes crônicos;
  • Jovens e Adolescentes em Medida Sócio Educativas (LA e PSC);
  • Prisões;
  • Asilos;
  • Empresas.



Em que frequência devo levar meu bichinho para um check-up no veterinário?





Um exame bem-estar é um exame médico de rotina de um paciente que está, aparentemente, saudável, ao contrário de um exame de um paciente que está doente. Um exame de bem-estar também pode ser chamado de um check-up ou um exame físico. O foco de uma visita de checagem de bem-estar é a manutenção de uma saúde ideal.
Quantas vezes devo levar meu bichinho para um check-up no veterinário?

A resposta a esta questão depende da idade do seu animal e estado de saúde atual. Quando filhotes, exames de bem-estar são recomendados em uma base mensal, enquanto que para o animal adulto check-ups anuais são a norma, e para animais meia idade ou idosos são recomendados exames semestrais.

Temos de lembrar sempre que os animais envelhecem em um ritmo mais rápido do que as pessoas. É um equívoco popular que um ano civil equivale a sete anos na vida de um cão, por exemplo. Na verdade, em um ano civil, um cão pode envelhecer o equivalente a 4-15 anos na vida de um ser humano. A razão para esta diferença dramática é que os filhotes atingem a maturidade muito rapidamente, e são essencialmente adolescentes ou adultos jovens co um ano de idade. Portanto, eles são considerados como o equivalente de um jovem de 15 anos por seu primeiro aniversário. Durante os anos seguintes, animais tendem a envelhecer em taxas mais regulares, lembrando que animais de raças grandes envelhecem relativamente mais rapidamente do que aqueles de raças pequenas.

Seu veterinário está na melhor posição para recomendar quantas vezes o seu bichinho de estimação deve ter um exame bem-estar, com base em sua raça específica, estado de saúde e estilo de vida.


O que o veterinário verifica durante um exame de check-up?
Durante um exame de rotina de bem-estar, o seu veterinário irá fazer-lhe perguntas sobre a dieta do seu bichinho, o exercício, sede, respiração, comportamento, hábitos, padrões de eliminação (ou seja, os movimentos do intestino e urina), estilo de vida e saúde em geral. Seu veterinário também irá realizar um exame físico. Com base na história do seu animal e no exame físico, o veterinário irá, em seguida, fazer recomendações para os tratamentos de medicina preventiva específicos, tais como vacinação, controle de parasitas (incluindo tratamentos preventivos para pulgas, carrapatos, parasitas intestinais e vermes), nutrição, cuidados da pele e pelagem, gestão de peso ou atendimento odontológico. Além disso, o veterinário irá discutir as circunstâncias individuais de seu animal e decidir se todas as outras recomendações do estágio de vida ou estilo de vida são apropriadas.
O que o meu veterinário verifica durante um exame físico?
Um exame físico envolve a observação do aspecto geral do animal, ouvindo o peito com um estetoscópio (“auscultação”), e “palpação”, ou sentir áreas específicas do corpo. Seu veterinário irá observar ou inspecionar:

Como seu animal anda e fica parado;
Se seu pet é esperto e alerta;

Condição geral do corpo do seu pet: se seu animal de estimação tem um peso e condição corporal corporal adequado (nem muito gordo, nem muito magro);

Pelagem – à procura de ressecamento excessivo, oleosidade excessiva, evidência de caspa, queda excessiva ou perda de pelos anormal;
Pele – à procura de oleosidade, ressecamento, caspa, caroços ou inchaços, áreas de espessamento anormal, etc;
Olhos – à procura de vermelhidão, secreção, evidência de lacrimejamento excessivo, caroços ou inchaços anormais nas pálpebras, nebulosidade, ou outras anormalidades;
Orelhas – à procura de secreções, espessamento, perda de cabelo, ou quaisquer outros sinais de problemas;
Nariz e rosto – olhando para a simetria, secreções, bem como o animal respira, se existem problemas relacionados com dobras da pele ou outros problemas aparentes;
Boca e dentes – à procura de tártaro, doença periodontal, se o animal tem os dentes do bebê, dentes quebrados, salivação excessiva, manchas ao redor dos lábios, úlceras ou em torno da boca, etc.

Seu veterinário irá auscultar:Coração – escutando a freqüência cardíaca anormal, ritmo cardíaco, sopros cardíacos (batidas “extras”);
Pulmões – ouvindo evidências de sons respiratórios aumentados ou diminuídos.

Seu veterinário irá palpar:Pulso – dependendo dos resultados de auscultação, o veterinário pode ouvir simultaneamente o peito e apalpar o pulso nas patas traseiras;
Gânglios linfáticos na região da cabeça, pescoço e patas traseiras – procurando por inchaço ou dor;
Pernas – à procura de evidências de claudicação, problemas musculares, problemas nervosos, problemas com as patas ou unhas dos pés, etc.
Abdômen – sentindo nas áreas da bexiga, rins, fígado, intestinos, baço e estômago, a fim de avaliar se esses órgãos parecem ser normais ou anormais, e se há qualquer evidência sutil de desconforto.


Em alguns casos, você não pode nem mesmo perceber que o seu veterinário está realizando algumas partes de um exame físico de rotina, especialmente se o seu veterinário não detectar qualquer anormalidade.
O que mais pode ser verificado durante um check-up com seu veterinário?
Seu veterinário irá recomendar uma nova amostra de fezes do seu animal (movimento do intestino) seja examinada como parte de cada exame de bem-estar. Esta amostra vai ser processada e avaliada microscopicamente para a presença de ovos do parasitas. Em filhotes, exames de fezes mensais são de extrema importância, uma vez que muitos filhotes terão parasitas intestinais. Seu veterinário também irá recomendar testes para dirofilariose, entre outras doenças.

Como parte de um check-up completo, o veterinário normalmente irá recomendar “testes de triagem de bem-estar”. Existem quatro categorias principais de testes bem-estar recomendados para os animais de estimação: Hemograma completo, perfil bioquímico, urinálise, e teste de hormônio da tireóide. Dentro de cada categoria, o veterinário irá aconselhá-lo sobre o quão extenso o teste deveria ser, dependendo da idade, histórico do animal e suas característica como peso, tamanho, raça etc

Por que são recomendados estes testes adicionais?
Animais de estimação não podem te dizer como eles estão se sentindo, e como resultado, a doença pode estar presente antes que você esteja ciente disso. Para complicar ainda mais, como parte de seu instintos de sobrevivência a maioria dos bichinhos de estimação irá esconder os sinais da doença subclínica (ou seja, uma doença que está em seus estágios iniciais e só está a causar sintomas mínimos). Isto significa que uma condição de saúde pode tornar-se altamente avançada antes de seu animal apresentar problemas óbvios ou reconhecíveis. Alguns sinais de alerta podem ser detectados por seu veterinário durante o exame físico ou mudanças sutis que são sugestivas de questões subjacentes podem ser encontradas, o que levará a recomendação para mais testes, conforme descrito acima.

Se uma doença ou condição pode ser detectada antes de um animal de estimação mostrar sinais de doença, muitas vezes podem ser tomadas medidas para controlar ou corrigir o problema antes que ocorram danos irreversíveis, melhorando assim o prognóstico para um bom resultado. Além disso, a detecção precoce e o tratamento são muitas vezes menos dispendiosos do que esperar até que uma doença ou problema se torne avançado o suficiente para afetar a qualidade de vida de seu animal.

Exames de bem-estar e os testes são particularmente importantes no animal de estimação geriátrico, uma vez que há uma chance maior de que a doença subjacente podem estar presentes. Esta é a razão pela qual os exames semestrais são recomendados para animais idosos.

Há algo que eu preciso fazer para preparar o meu bichinho de estimação para um check-up?
Quando você reservar a consulta com seu veterinário, você deve perguntar se você deve jejuar seu bichinho antes da visita. Você também deve perguntar se você deve trazer urina ou amostras fecais.

Prepare-se com algumas informações básicas, como a marca e o tipo de alimento que seu bichinho come, se a família o alimenta quaisquer sobras de comida, se você dá ao seu pet todos os suplementos, e se alguém na família tem notado algum problema. Este é também o momento em que você deve tomar nota de todas as preocupações que você possa ter e fazer investigações sobre estratégias ótimas de manutenção da saúde para o seu amiguinho.

Se ainda ficou alguma dúvida, deixem nos comentários suas perguntas e estaremos aqui para ajudá-los!


Fonte:








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Combate à Leishmaniose: a segunda causa de morte entre as doenças parasitárias


A leishmaniose, que pode causar lesões na pele e atingir órgãos como o fígado e o baço em suas duas formas, é a segunda causa de morte entre as doenças parasitárias (só perde para a malária). A cada ano, estima-se que ocorram cerca de dois milhões de casos novos no mundo. No Brasil, em 1999 foram registrados 30.550 casos, a maioria na Região Norte. A doença acomete principalmente as populações rurais, mas está em fase de franca urbanização.

Para combater e controlar a leishmaniose, a Fiocruz vem atuando em várias frentes de pesquisa, que incluem estudos sobre o parasita e o vetor e também uma nova vacina contra essa doença que está presente em todos os continentes, exceto na Antártida e na Oceania, e em todos os estados brasileiros.

O pesquisador do Laboratório de Imunidade Celular e Humoral em Protozooses, do Departamento de Imunologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Sérgio Mendonça, está tentando desenvolver vacinas recombinantes contra a leishmaniose utilizando genes obtidos de uma cepa de Leishmania amazonensis componente de uma vacina de 1a geração denominada Leishvacin, desenvolvida por cientistas mineiros a partir de parasitas mortos, com eficácia estimada em 50%. Três tipos de protótipos vacinais estão sendo desenvolvidos a partir de três genes deste protozoário.

O primeiro tipo compreende proteínas recombinantes produzidas em Escherichia coli, através da utilização de um vetor (plasmídeo) que expressa o gene de Leishmania no interior da bactéria; o segundo tipo é a utilização do bacilo Calmette-Guérin (BCG) transformado com gene de Leishmania; e o último é representado por plasmídeos de expressão das proteínas em células animais (ou vacinas de DNA). A eficácia das vacinas deverá ser testada em camundongos (Mus musculus) para a avaliação da proteção e da resposta imune. Paralelamente, ensaios in vitro com células de pacientes e de indivíduos imunizados com a vacina de primeira geração serão realizados com as proteínas recombinantes, visando descobrir as características das respostas de células humanas a esses antígenos.

As vacinas de 2ª geração utilizam a tecnologia de DNA recombinante (engenharia genética) para a produção de preparações estáveis e com composição química definida e padronizada. Seu desenvolvimento também se baseia na identificação prévia de proteínas do agente infeccioso que estimulam uma resposta imune protetora. Já as vacinas de 1ª geração são geralmente compostas de parasitas, vírus ou bactérias mortos ou atenuados ou frações (misturas quimicamente complexas) de antígenos destes agentes, daí a sua difícil padronização.


Um inseticida natural para combater o vetor da doença
"Com a pesquisa ainda em andamento, podemos dizer que os antígenos são capazes de induzir respostas em células humanas. Temos de fazer o detalhamento dessa resposta identificando as células envolvidas e as citocinas (mediadores químicos da resposta imune)", afirma Mendonça, acrescentando que uma futura vacina poderá agir tanto contra a leishmaniose tegumentar (que causa lesões na pele) quanto a visceral (ou calazar, que atinge órgãos como o fígado e o baço e é mais letal). O estudo é desenvolvido em parceria com o Laboratório de Tecnologia Recombinante (Later) de Bio-Manguinhos (Fiocruz), especializado em biologia molecular.

A Fiocruz também pesquisa, através do Departamento de Entomologia do IOC, um biolarvicida contra o transmissor da leishmaniose visceral feito de uma substância encontrada numa árvore tropical nativa das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Depois de diversos testes, os pesquisadores descobriram que a substância inibe o crescimento das larvas do flebótomo Lutzomyia longipalpis. Oitenta por cento das larvas alimentadas com a substância morreram antes do terceiro estágio e não chegaram à fase adulta.

A leishmaniose visceral se caracteriza pela infecção do sistema retículo-endotelial, localizado sobretudo no baço, fígado e medula óssea, provocando aumento das vísceras. Enquanto que a tegumentar manifesta-se como infecção cutânea ou cutânea-mucosa, localizada nas células do sistema retículo-endotelial, de tegumento.


René Rachou descobre inimigo natural do transmissor
O Laboratório de Entomologia Médica do Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR), unidade da Fiocruz em Belo Horizonte, acaba de descobrir um nematóide (verme intestinal com menos de um milímetro de comprimento) capaz de matar os flebotomíneos transmissores da leishmaniose visceral antes que eles se reproduzam. Segundo os pesquisadores, o verme poderia ser utilizado como controle biológico do vetor da leishmaniose em áreas endêmicas.

A equipe do biólogo Paulo Pimenta, que capturava os insetos para pesquisas na Gruta da Lapinha, no município de Lagoa Santa, notou, por acaso, que muitos morriam antes de chegar ao laboratório e que muitos recém-chegados não se alimentavam, apesar de terem o abdômen estufado. Primeiramente suspeitou-se da alimentação, que poderia estar contaminada. Mas depois de análises mais apuradas foram detectados larvas e ovos de nematóides instalados no intestino de machos e fêmeas.

É a primeira vez que se descreve, no Brasil, um nematóide parasita de flebotomíneos: o verme, que ainda não tem seu nome de espécie, é membro da ordem Rhabditida e da família Steinernematidae. O ciclo de vida é simultâneo ao do L. longipalpis e a infecção ocorre somente entre os insetos, sem transmissor intermediário, o que exclui o risco de contaminação no homem.

A finalidade do estudo é infectar in vitro flebotomínios capturados de regiões endêmicas e devolvê-los ao campo para transmitirem o parasita aos demais vetores. No entanto, ainda serão necessários testes em campo para se confirmar essa teoria. O desafio é encontrar o local adequado. Outra tarefa é descobrir como ocorre a contaminação do inseto. Supõe-se que a larva do L. longipalpis se contamina ao alimentar-se de restos do corpo de flebotomíneos contaminados ou quando os vermes penetram na larva.

Pesquisadores do René Rachou também desenvolveram um novo modelo de capacitação de serviços de saúde para o diagnóstico e tratamento das leishmanioses, que está sendo aplicado na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), realizando o treinamento de recursos humanos, a descentralização de laboratórios de referência e a implantação de uma rede de informação. Um dos estudos avalia o conhecimento da população e a capacidade informativa dos folhetos existentes sobre a doença e propõe um modelo de cartilha.


Texto extraído da Revista Fiocruz www.fiocruz.br

Compulsividade: melhore esse comportamento

Photo credit: KrysiaB / Foter / CC BY-SA


O seu cãozinho possui alguma mania compulsiva? É preciso ficar atento a esse comportamento.

Primeiro, a compulsividade pode ser diagnosticada em qualquer bicho de estimação, não só nos cães, e isso acontece por diversos fatores. O mais provável pode ser pelo fato de o animal estar entediado.

Principais sintomas
A compulsão é um distúrbio que leva o animal a repetir determinado comportamento diversas vezes ao longo do dia, sem que haja algum motivo aparente. Ele pode perseguir a própria cauda, latir sem parar, arrancar parte da pelagem e morder as patinhas até machucar.


Como ajudar o pet?
Levar o pet para passear é uma ótima maneira de lidar com os comportamentos compulsivos. Crie condições e atividades com as quais ele gaste energia. Se possível, não o deixe sozinho por muito tempo. Ofereça a ele, por exemplo, a refeição em brinquedos que estimulem alguma atividade.

O incômodo de enfrentar mudanças será menor se o pet for habituado desde filhote a diversos ambientes, situações, pessoas e animais. Essa sociabilização deve ser feita sempre de maneira gradativa, sem mudanças bruscas.

Fonte:

Gravidez psicológica: tudo o que você precisa saber!

Photo credit: numberstumper / Foter / CC BY-SA

Se a sua cachorrinha começou a raspar os cantinhos da casa ou caminha, fica protegendo objetos, está mais ansiosa do que o normal ou anda “choramingando”, é preciso ficar atento: ela pode estar sofrendo de gravidez psicológica.
Esse problema costuma acometer mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, a gravidez psicológica causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários.

O que fazer?

- Aja com naturalidade e respeite esse comportamento.
- Evite tirar os objetos que a cadelinha está protegendo, pois ela pode ficar mais ansiosa e até agressiva.
- Se precisar se aproximar do “ninho”, faça isso oferecendo algum petisco, para que ela faça associações positivas e não se estresse.
- A melhor maneira de prevenir esse comportamento é a castração, que também pode evitar doenças, como o câncer de mama e de útero nas fêmeas.
- Buscar orientação de um médico veterinário: existem medicamentos que inibem a prolactina e fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal. Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas.

Por que acontece?
Dois fatores podem favorecer essa gravidez imaginária. Primeiramente, a questão fisiológica. Alterações hormonais podem influenciar o comportamento e o desenvolvimento de tecidos mamários. Isso pode acontecer quando diminui bruscamente o hormônio progesterona, presente durante o cio e por mais dois meses.
Quando a cadela está para dar à luz, cai o nível de progesterona, o que estimula a produção do hormônio prolactina – que, por sua vez, age no tecido mamário, podendo ativar a produção de leite, mesmo sem a fêmea estar esperando nenhum filhotinho.
A questão comportamental também favorece essa condição. Mas, para entender, devemos pensar quando os cães viviam em matilhas. Nelas, só os indivíduos dominantes se reproduziam, que também eram os melhores caçadores. As lobas não dominantes, que desenvolviam gravidez psicológica, podiam cuidar, com perfeição, dos filhotes das fêmeas dominantes, que saiam para caçar.
Assim, as fêmeas “babás” se aproximavam afetivamente da líder e desenvolviam um bom relacionamento com a próxima geração. E, ser influente em uma matilha era muito relevante para sobrevivência.

Fonte: