sábado, 11 de abril de 2015

COMPORTAMENTO: Gatos possuem uma natureza comportamental diferente dos cães





Eles podem ser inquietos, brincalhões ou manter certa independência, mas o que todos os gatos possuem em comum é a necessidade de uma atenção especial que garantirá a sua saúde e bem-estar, assim como de toda a família. Com hábitos peculiares, os gatos possuem natureza comportamental diferente dos cães, por considerar o ser humano como um parceiro de seu convívio social, ao contrário dos cachorros, que mantém a família como uma matilha. Justamente por ter esta característica, os felinos precisam ser conquistados por seus proprietários desde a sua chegada ao lar.

Independente de ter sido adotado, comprado ou ter sido presenteado, a socialização do animal precisa ser iniciada logo que ele começa a conviver com a família. “Os gatos costumam demorar alguns dias para se adaptar a novos ambientes, portanto, é importante deixá-lo circular à vontade em sua chegada para permitir que ele conheça o local e se sinta seguro. 

Após a adaptação do animal, você pode começar a delimitar as áreas em que o gato não poderá ter acesso e é extremamente importante manter recipientes com água fresca em diferentes locais da casa, além do felino ter fácil acesso à ração e a caixa higiênica, que deve estar sempre limpa. Forneça sempre utensílios e brinquedos que possam estimular a prática de exercícios e a diversão do gato, afinal eles adoram novidades”, afirma o Dr. Carlos Alberto Geraldo Júnior, Professor Mestre de Clínica Médica de Pequenos Animais das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e veterinário da Clínica Vet Master.

A instalação adequada do animal não deve ser a única preocupação dos proprietários. Comum em gatos, as verminoses podem ser ameaças para o animal e toda a família, desta forma, a prevenção é a melhor solução. Os nematoides (vermes redondos) Ancylostoma sp. e Toxacara cati são considerados os de maior incidência e ocorrem quando o animal ingere larvas ou ovos presentes no ambiente.

 Entre os chamados cestódeos (vermes chatos) o mais comum é o Dipylidium caninum, que ocorre quando há a ingestão acidental das pulgas que são hospedeiros intermediários desse verme. “Os vermes intestinais são parasitas que, quando adultos, instalam-se no sistema digestório e causam manifestações clínicas como apatia, diminuição do apetite, emagrecimento, vômitos, diarreia, que pode ter ou não presença de sangue, anemia e alterações na pelagem. A intensidade e a gravidade de tais manifestações clínicas irão variar entre os animais parasitados, mas estão diretamente relacionadas com alguns fatores como o grau de parasitismo, idade (onde os mais jovens e idosos são mais predispostos), condição imunológica, tipo de alimentação e associação com outras doenças pré-existentes” , afirma o Dr. Carlos Alberto.

A vermifugação deve ser um ato incorporado à rotina de cuidados com o animal de estimação para minimizar os riscos de transmissão. Aos humanos, o parasita Ancylostoma spp. pode causar a larva migrans cutânea conhecida popularmente como ‘bicho-geográfico’, que caracteriza-se pela penetração da larva do verme na pele, formando lesões sinuosas que se assemelham a um mapa, causando muita coceira. Já no caso do Toxocara spp., o verme pode causar a larva migrans visceral e se alojar em diferentes partes do corpo humano. Os sintomas podem variar de dores abdominais, náuseas, vômitos, tosse e febre, até o estrabismo, diminuição da visão e cegueira, caso haja alojamento da larva em tecidos oculares. A infecção ocorre pela ingestão acidental dos ovos do verme, que pode ocorrer a partir do contato com o solo ou objetos contaminados (mãos levadas à boca). A Dipilidiose ocorre quando uma pulga contendo o verme Dipylidium Caninum é ingerida acidentalmente.

Para proteger o animal e, consequentemente toda a família, é importante que o gato receba um vermífugo tópico de amplo espectro como o Profender® SpotOn®, da Saúde Animal da Bayer HealthCare, que oferece a praticidade em sua aplicação, pois em um tratamento único elimina os nematoides e cestoides nas formas adultas e larvais, não sendo necessário repetir a dose após 15 ou 30 dias. Profender® SpotOn® pode ser utilizado por gatas prenhes, em lactação e filhotes a partir de oito semanas de idade, com peso acima de 0,5 kg, sendo a sua aplicação realizada na região da nuca do felino, que pode receber a vermifugação logo após o banho, com os pelos secos.

A avaliação para verminoses é realizada por um veterinário, que apoiado por exames parasitológicos nas fezes do felino, faz o diagnóstico. “É importante ressaltar que, em um ambiente com a presença de mais de um gato, todos devem ser vermifugados ao mesmo tempo, não somente o animal doente, pois o local se torna contaminado e pode servir como fonte de infecção para aqueles que estão sadios”, explica o Dr. Carlos Alberto.

Fonte:

CÃES: Questões comportamentais para termos uma convivência saudável com eles




Os cães são amigos de estimação maravilhosos e merecem todos os cuidados. Para que possamos ter uma convivência saudável com eles é importante conhecermos algumas questões comportamentais.

Todos os cães domésticos, Canis familiaris, descendem do lobo que vive em matilha. A matilha é uma unidade social que tem uma organização, que tem regras sociais baseadas principalmente na hierarquia, ou seja, no líder ou dominante, e nos submissos. O líder, que é chamado de líder alfa, também pode ser um casal alfa; estes resolvem as divergências com sua autoridade para que haja mais harmonia na matilha.

Cada vez mais os cães são considerados membros da família. Para o cão, a família humana será a sua "matilha" e nela ele procurará encontrar um líder, ou um dominante. Assim, o melhor é que o proprietário faça o papel de "dominante", uma vez que é ele quem deve orientar o comportamento do animal dentro da família, impondo os limites. O cão terá em seu dono a imagem de "líder da matilha".

O comportamento do cão pode ser estudado sob diversos aspectos. Para conhecer melhor seu amigo, destacamos algumas classes do comportamento canino:

Comportamento social
  1. O Período Neonatal vai desde o nascimento até a abertura dos olhos. Nesse período o comportamento resume-se a mamar e dormir.
  2. O Período de Transição começa com a abertura dos ouvidos e o filhote começando a perceber os ruídos.
  3. O Período de Socialização inicia-se após o período de transição, com três semanas de idade, e termina com aproximadamente 12 semanas. É uma fase muito importante, pois o filhote começará a interagir com o que há ao seu redor, ou seja, com pessoas, com outros animais e com objetos.
  4. O quarto, e último período, é o Período Juvenil, que vai de 12 semanas de vida até a maturidade sexual.
  5. A "terceira idade" é um capítulo especial do cão geriátrico, uma vez que, nessa fase da vida, o cão é mais vulnerável a todo o tipo de stress, por isso também merece todo amparo e compreensão.
Comportamento comunicativo
Os cães comunicam-se de duas formas: verbal e não verbal. A comunicação verbal, ou comunicação vocal, corresponde a uma diversidade de sons, como latidos, gemidos, grunhidos, uivos, silvos, rosnados, choros, entre outros. O latido se inicia entre a 2ª e a 4ª semana de vida, dependendo da raça. A comunicação não verbal corresponde às posturas e os movimentos do cão.

Comportamento alimentar

Inicia-se com o recém-nascido ingerindo leite. Com 4 semanas de vida os filhotes começam a ingerir alimentos semissólidos. Os cães desenvolverão preferências, utilizando-se do olfato e do sentido da gustação, dependendo do que lhes seja oferecido durante o seu desenvolvimento. O proprietário deve aconselhar-se com o Médico Veterinário sobre a alimentação mais adequada e deve estar atento a quaisquer distúrbios gastrointestinais e do crescimento.

Para entendermos melhor o cão, além das classes de comportamento citadas acima, devemos também conhecer as particularidades de seu comportamento sexual, comportamento de eliminação, comportamento de locomoção, de agressão e o higiênico.

A convivência com o cão nem sempre é isenta de dificuldades, às vezes está sujeita a desentendimentos. Os distúrbios de comportamento vão de agressividade com os próprios donos, ao ato de pular nas visitas, passando por componentes de ansiedade e medo.

O proprietário disposto a exercer a posse responsável, a dedicar amor e carinho ao seu animal de estimação, deve procurar informar-se sobre as necessidades dele. O filhote, ao ganhar um lar, deve aprender desde pequeno a ter limites e cabe ao dono ensiná-lo corretamente.

Desejando orientações sobre o comportamento de seu animal de estimação, procure o apoio de um profissional especializado.


Algumas curiosidades sobre os cães:

  1. Os cães lambem a água e a língua enrolada para trás funciona como uma concha para levar água à boca.
  2. Quando o cão fica ofegante, o faz para amenizar o calor e equilibrar a temperatura corporal.
  3. Em geral os machos pesam cerca de 10% mais que as fêmeas da mesma raça.
  4. O cão nasce com os olhos e ouvidos selados fisicamente.
  5. Os cães da raça Basenji, de origem africana, são os únicos que não latem e gostam de subir em lugares altos, como os gatos.
  6. Os cães da raça Greyhound, conhecidos cães de corrida, podem atingir a velocidade de 70 km por hora.
  7. O cão foi uma das primeiras espécies de animais a serem domesticadas.

Fonte:

Revirar Lixo: uma mal que deve ser corrigido com um NÃO firme




Os cães adoram revirar a lata de lixo, mesmo tendo um lar, alimento e carinho, ou seja, mexer na lata de lixo não é comportamento somente dos cães de rua que fazem isso por não terem onde e nem o que comer. Os animais que mexem na lata de lixo a acabam comendo algo que não devem podem vir a passar mal.

Para evitar o comportamento do cão, primeiramente é necessário observar o que leva o animal a ter determinado comportamento: a fome ou apenas um manifestação comportamental. Assim, o dono deve observar a alimentação dada ao cão, e ficar atento à qualidade, frequência oferecida e quantidade. Outros fatores que influenciam no comportamento são as verminoses, que absorvem os nutrientes essenciais para o animal, o que ocasiona o déficit nutricional, fazendo com que o animal tenha mais fome.

Se não for detectada nenhuma anormalidade em relação à saúde (verminoses) e se a quantidade de alimento a ser oferecida é o suficiente, o animal deve ser corrigido com um não firme, seguido de uma recompensa. O lixo também deve ser mantido longe do animal. No mercado também existe um produto que inibe o ato de lamber e morder, um tipo de spray que é aplicado em móveis e objetos costumadamente atingidos pelos animais.


Fonte:
Shop Veterinário

Comportamento Animal: Cães e Gatos, uma relação bastante amistosa


A condição que vai determinar se duas espécies diferentes podem dividir o mesmo espaço físico e a mesma casa é a sua posição na cadeia alimentar. A relação amistosa depende muito de instintos básicos de sobrevivência. Podemos dizer que animais que pertencem ao mesmo patamar na cadeia alimentar podem conviver pacificamente e sem problemas.

O mesmo não acontece entre espécies de patamares diferentes como é o caso de gato e pássaro, gato e peixe, gato e hamster (roedores), cão e coelho etc. Mesmo assim não é raro vermos essas espécies convivendo harmoniosamente e em cumplicidade.

O mais comum hoje em dia é o cão e o gato dividindo o mesmo ambiente, ou seja, duas espécies que ocupam o mesmo espaço na cadeia alimentar. Na verdade, se forem criados juntos desde filhotes não teremos problema algum. O mesmo não ocorre quando tem idade diferente, principalmente um gato mais velho e um filhote de cão.

Geralmente o gato, por ser um animal de hábitos solitários, não aceita esse filhote. Já o cão, por ser um animal que vive em grupo (matilha), mesmo quando mais velho, geralmente aceita um filhote de gato facilmente. Quando os dois são filhotes a aceitação é imediata.

As fêmeas mais velhas podem aceitar os mais jovens como filhos, mesmo independente da raça e espécie, principalmente se não forem castradas, quando o instinto materno aflora.

Mesmo com idades diferentes, podemos fazer com que a aceitação seja facilitada e que tenham uma convivência pacífica, se respeitarmos as particularidades das espécies e se mantivermos separados por uns dias.

Como cão e gato tem o sentido da audição e olfato muito desenvolvidos, mesmo quando estão separados em ambientes distintos, ambos sabem da presença um do outro e com o tempo eles vão se acostumando. A aproximação visual deve ser gradativa, apresentando um ao outro ainda no colo do dono e sempre respeitando o ambiente do animal mais velho.

Eles têm senso de domínio de território e isso deve ser respeitado sempre. O animal mais novo deve ter um comportamento de respeito pelo território alheio e por isso a apresentação e liberação dos ambientes devem ser gradativas. O que vemos com maior frequência é uma convivência pacífica e muitas vezes de cumplicidade.

Na verdade não existem regras fixas para essa convivência e quais espécies podem conviver juntas, mas o bom senso deve prevalecer sempre nessa escolha. Muitas vezes temos surpresas boas em espécies diferentes e ruins em animais da mesma espécie. Devemos levar em consideração também a índole do animal, a raça escolhida e características da personalidade deles.



Fonte: