quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Visitantes aprovam estrutura do Canil da Prefeitura de São Roque


Em pesquisa realizada entre os meses de maio e setembro deste ano, com os visitantes do canil instalado no interior do serviço de controle de Zoonoses da prefeitura, ficou claro o quanto a administração são-roquense, vem atuando em prol do bem estar dos animais.

Dos entrevistados, 98% afirmaram que o local está limpo, e 100% constaram a presença de ração adequada e água nas baias onde ficam os animais, além de destacar o bom atendimento oferecido pelos funcionários.

Sobre a visita, 26% declararam faze-la por curiosidade e 22% afirmaram que estavam lá para adotar um cão ou gato. Do total, 84% já possuem animais, e 100% indicariam uma visita ao local, para amigos, familiares ou conhecidos.

Feliz com estes números, o prefeito Daniel de Oliveira Costa, incentivador de ações relacionadas ao bem estar dos animais, parabenizou toda equipe pelos números obtidos. “Parabenizo o Marcos e toda equipe da Zoonoses por estes números impressionantes. Atuamos em prol do bem estar dos animais e a pesquisa aponta isso. Em parceria, conseguimos centenas de ações por meio das feirinhas, temos vacinação gratuita, para quem tem baixa renda e não pode arcar com o valor, além das edições do Cãominhada, onde voluntários passeiam com os cães do canil no interior do Paço Municipal. Ao longo do mandato conquistaremos ainda mais”, destacou o prefeito.

Campanha de adoção:


A prefeitura de São Roque intensificará, nos próximas dias, a campanha de adoção de animais junto à unidade do CCZ. O material de divulgação estará disponível para compartilhamento e consulta na página oficial da Prefeitura no Facebook. Uma arte impressa e de fácil compreensão será encaminhada também para as unidades escolares da cidade, além dos postos de saúde e demais repartições. A arte, conta com o desenho de um cachorro e um gato, onde ambos seguram um cartaz com o tema “Adote um animal e ganhe um amigo”.

Para adotar é fácil. Basta levar um documento e um comprovante de residência. Os menores de idade devem estar acompanhados de algum responsável maior de idade para efetuar a adoção. Informações adicionais podem ser colhidas por meio do telefone (11) 4784-8551.

Psicólogo de cachorro: coisa de doido?



Apesar dessa profissão ter sido amplamente divulgada pela mídia nos últimos anos, muita gente ainda acha que é coisa de doido, e outros não têm a menor idéia do que se trata

Já trabalho como “psicólogo” de cachorro há uns 10 anos. Alguns chegam a me perguntar se o cão deita no divã durante as sessões e se os donos podem ouvir a nossa conversa!

Muitas vezes viro motivo de risada em festas e encontros, mas não me ofendo. Acho engraçado. Também dou risada e depois explico do que se trata e mostro que não é nada do outro mundo.

Acredito que pessoas e seus animais poderiam se beneficiar muito mais desse tipo de serviço se a finalidade e a utilidade dele fossem mais bem conhecidas. Por isso, procurarei desmistificar a profissão de “psicólogo” de cachorro e explicar quando é indicado consultá-lo.

No que consiste a consulta?

No decorrer de uma consulta, o profissional procura entender qual é o problema comportamental do cão. Por exemplo: latidos excessivos, agressividade e automutilação. A situação é descrita em detalhes, e as pessoas dizem como tentam solucioná-la. Nessa hora, o profissional precisa ter bastante jogo de cintura e saber lidar com gente, porque freqüentemente os membros da família começam a discordar. Às vezes sai até briga.

Alguns desses problemas chegam a levar casais ao divórcio! Atendi uma moça que tinha recebido um ultimato do marido: ele sairia de casa se ela não se livrasse do cachorro. O motivo era que, quando o marido se aproximava da esposa, o cão o atacava. A esposa deixou claro para mim que, se não conseguíssemos resolver o assunto, iria se separar, já que amava o cão e não concordava com aquele tipo de imposição do marido. Graças a Deus, o caso foi resolvido e salvamos o casamento.

Uma vez compreendido o problema e as atitudes das pessoas em relação a ele, o profissional explica o que realmente está acontecendo e o que deve ser feito. Nessa hora, as pessoas costumam ter um insight e dizer: nós é que precisamos ser treinados!

E é exatamente isso. O especialista em comportamento animal recomenda novos comportamentos e atitudes para os humanos e, assim, procura alterar indiretamente o comportamento do animal. Na maioria das vezes, as pessoas estão fazendo tudo errado.

Quando aprendem como devem se comportar, é comum ocorrer uma mudança drástica no comportamento do cão, para melhor. Algumas pessoas dizem que até parece mágica.

As consultas costumam levar cerca de uma hora e devem ser feitas preferencialmente onde ocorre o problema. Normalmente, o conflito acontece na casa onde o cão vive. Por isso, o ideal é que o profissional vá até a residência do cliente para poder diagnosticar corretamente. A maioria dos cães se comporta de forma diferente conforme se encontre dentro ou fora de casa. Recomenda-se que todas as pessoas que interagem com o cão participem, para que possam colaborar com informações e ajudar na solução do problema.
Quem são esses profissionais?

Não existe formação obrigatória para poder atuar nesta área. Cabe ao contratante, portanto, verificar se o profissional tem experiência e condições para lidar com o caso em questão. Normalmente, as pessoas procuram este tipo de especialista por recomendação. Profissionais de nível superior que costumam atuar nesta área são: psicólogos, biólogos, veterinários e zootecnistas.

Problemas de longa data

Os cães estão sempre aprendendo e se ajustando ao meio em que vivem, por isso não desista de tentar resolver um problema que esteja prejudicando o cão ou a sua relação com ele, mesmo que o animal seja idoso.

O que se pode solucionar

Numerosos problemas de comportamento podem ser solucionados pela terapia comportamental. Os mais freqüentes são a agressividade por dominância, a ansiedade de separação, a compulsão e as fobias.

A maior dificuldade do especialista é conseguir a colaboração das pessoas que convivem com o cão. Não é fácil mudarmos o nosso comportamento, por mais simples que possa parecer. Algumas pessoas se sentem arrasadas quando tentam deixar de mimar o cão, mesmo sabendo que é para o bem dele.

Duração do tratamento

Normalmente bastam algumas consultas para o profissional identificar o problema e bolar uma estratégia para solucionar o caso. Muitas soluções acontecem em alguns dias, outras podem demorar meses e alguns problemas só diminuem de intensidade. Na maioria das vezes, o novo comportamento das pessoas da casa em relação ao cão deve ser mantido depois de o problema ter sido resolvido, para que não venha a se repetir.

Única Ave Que Voa Para Trás


Você sabe qual é a única ave que tem capacidade para voar para trás? Se respondeu que é o beija-flor, acertou.

O beija flor tem a incrível capacidade de voar em todas as direções, inclusive para trás, graças a três fatores que são determinantes para essa agilidade.

O primeiro fator é uma asa muito rígida, com pouca flexibilidade. O segundo fator é uma articulação do ombro muito flexível, permitindo vários movimentos que são impossíveis para outras aves. E para completar, o beija-flor possui um conjunto de músculos peitorais muito potentes, para comandar o movimento das asas.

Isso faz com que o beija-flor seja uma ave muito especial e muito admirada por todos.

REDEVET

Cliker: uma forma mais carinhosa e divertida de adestrar



Por Alexandre Rossi

É impressionante o poder que o som “clique” pode ter. Ainda pouco conhecido no Brasil, o método de ensinar animais com a ajuda de clicadas, conhecido como Clicker, conquista cada vez mais entusiastas. “É a forma mais carinhosa e divertida de adestrar”, afirma o zootecnista e adestrador Alexandre Rossi, clicador há mais de dez anos e autor do livro Adestramento Inteligente, no qual aborda o assunto.

Ele se refere à extraordinária motivação que esse método consegue provocar. Premiação intensiva feita de um jeito peculiar e ausência de estímulos negativos, como o “não” repreensivo e trancos de guia, diferenciam essa técnica das demais.

“Durante as aulas no método Clicker não se usa a menor repreensão com o animal – ele simplesmente opta por ganhar o máximo de recompensas fazendo o que desejamos e deixando de lado o que não queremos”, resume o adestrador norte-americano Gary Wilkes.
Até para o animal entender uma posição que o treinador quer ensinar – sentado ou deitado, por exemplo – não se puxam guias nem se pressionam partes do corpo.
O resultado dessa completa ausência de reprimendas e coerções, as sociada à alta expectativa de premiação, é o animal ficar muito motivado para o aprendizado.

Esse método introduz o clique como elemento-chave da motivação: um som curto e seco que se destaca entre os demais no ambiente, como o disparo de uma máquina fotográfica.
Trata-se de um reforço condicionado associado às recompensas mais desejadas, aquelas que mais proporcionem satisfação ao animal.

O mérito do Clicker é que seu clique-prêmio funciona nas mais diferentes situações. Peixes, aves e mamíferos, dóceis ou agressivos, desde o menor animal doméstico ao maior ser encontrado na natureza, todos aprendem mais depressa com as clicadas. As ovelhas, gansos, cães e o porco do filme Babe, um Porquinho Atrapalhado foram adestrados com esse método por Karl Lewis Miller, que também clicou para o cão São Bernardo do filme Beethoven e uma centena de hamsters que atuaram em O Professor Aloprado.

Nos Estados Unidos, muitos dos mais renomados adestradores já utilizam o clique.
O pioneiro visando à obediência e ao convívio entre donos e cães foi Gary Wilkes, em 1987.
Hoje dezenas de milhares de cães são treinados com o Clicker naquele país.
Além de adestramento básico, aprendem o avançado Schutzhund, esportes como o Agility, trabalhos como buscar e resgatar em desastres e acompanhar deficientes físicos.
Até o exército, referência mundial no uso de técnicas de adestramento, está interessado no método. “Ensinei cinco profissionais do Centro de Treinamento Canino do Exército Americano a adestrar para patrulhamento e detecção de bombas”, exemplifica Gary Wilkes. “Acredito que até o fim desta década a grande maioria dos treinadores de cães terá adotado o método Clicker”, prevê Morgan Spector, autor do livro Clicker Training For Obedience (Treinamento de Clicker para Obediência), considerado um guia completo sobre Clicker. ”Os novos adestradores tendem a aderir ao método atraídos pela descontração das aulas.”


O rinoceronte Cacareco, o vereador animal



Você sabe qual foi o vereador mais votado, com 100 mil votos, para a câmara de São Paulo em 1958?

Em 1958 o Zoológico de São Paulo estava para ser inaugurado e, ao mesmo tempo, a cidade estava para ir às urnas para eleger seus novos vereadores. 


Um rinoceronte chamado Cacareco foi emprestado pelo Zoológico do Rio de Janeiro para a inauguração. Porém, esse rinoceronte deveria ser devolvido para os cariocas. Os Paulistanos, que já estavam apaixonados pelo Cacareco, não queriam deixar que ele fosse embora. 

O que gerou muita polêmica. Quando as urnas foram abertas, uma surpresa: Cacareco havia vencido as eleições com 100 mil votos, mas nunca assumiria sua vaga na Câmara dos Vereadores.

Testamento de um Cão



Minhas posses materiais são poucas e eu deixo tudo para você...

Uma coleira mastigada em uma das extremidades, faltando dois botões, uma desajeitada cama de cachorro e uma vasilha de água que se encontra rachada na borda.

Deixo para você a metade de uma bola de borracha, uma boneca rasgada que você vai encontrar debaixo da geladeira, um ratinho de borracha sem apito que está debaixo do fogão da cozinha e uma porção de ossos enterrados no canteiro de rosas ou sob o assoalho da minha casinha.

Além disso, eu deixo para você as memórias, que, aliás, são muitas.

Deixo para você a memória de dois enormes e meigos olhos marrons, de uma caudinha curta e espetada, de um nariz sempre molhado e das choradeiras atrás da porta.

Deixo para você uma mancha no tapete da sala de estar junto à janela, quando nas tardes de inverno eu me apropriava daquele lugar, como se fosse meu, e me enrolava feito uma bolinha para pegar um pouco de sol. (Mas não manchava de propósito.)

Deixo para você um tapete esfarrapado em frente de sua cadeira preferida, o qual nunca foi consertado com o tipo de linha certo.... isso é verdade. Eu o mastiguei todinho, quando ainda tinha cinco meses de idade, lembra-se?

Deixo para você um esconderijo que fiz no jardim debaixo dos arbustos perto da varanda da frente, onde eu encontrava asilo durante aqueles dias de forte verão. Ele deve estar cheio de folhas agora e por isso talvez você tenha dificuldades em encontrá-lo. Sinto muito!

Deixo também, só para você, o barulho que eu fazia ao sair correndo sobre as folhas de outono, quando passeávamos pelo bosque.

Deixo ainda, a lembrança de momentos pelas manhãs, quando saíamos junto pela margem do riacho e você me dava aqueles biscoitos de baunilha.

Recordo-me das suas risadas debochadas, porque eu não consegui alcançar aquele coelho impertinente.

Deixo-lhe como herança minha devoção, minha simpatia, meu apoio quando as coisas não iam bem, meus latidos quando você levantava a voz aborrecido... e minha frustração por você ter ralhado comigo.

Eu nunca fui à igreja e nunca escutei um sermão. No entanto, mesmo sem haver falado sequer uma palavra em toda a minha vida, deixo para você o exemplo de paciência, amor e compreensão.

Talvez, (modéstia à parte) sua vida tenha sido um pouco mais alegre, porque eu estive ao seu lado! Agora, já velhinho, quando tenho que me despedir definitivamente, desejo, sinceramente, que encontre um substituto à minha altura. Eu lhe deixei alguns herdeiros, dos quais você teve que se desfazer por falta de condições de cuidar de mais de um. Pode ser que consiga algum deles de volta, ou, pelo menos, uma terceira geração. Eu garanto que provêm "de boa família".

Mas, se sua dor for tanta a ponto de não poder agüentar outra separação semelhante, eu compreenderei, saberei que não considerou "um alívio livrar-se de mim".

Com a esperança de que você tenha podido me entender, olhando-me nos olhos, enquanto me acompanha nesses meus últimos momentos, apesar de estar com os seus olhos completamente molhados, embora os meus não estejam, porque os cães sofrem mas não derramam lágrimas, peço-lhe desculpas por tudo que possa ter feito que o tenha aborrecido, e por não conseguir mais força para continuar a seu lado.

ADEUS, meu maior amigo!

Curiosidades Rápidas 2

* O gavião-real, Harpia harpia, é a maior águia do mundo, alcançando 1 metro de altura, 14 a mais que a águia americana.
* As pulgas podem saltar até 50cm de altura.
* O pêlo das preguiças nasce ao contrário, da barriga para as costas, para a água da chuva poder escorrer.
* A língua do tamanduá-bandeira pode ter mais de meio metro.
* Em alguns tucanos a cor de dentro do bico é diferente da cor de fora.
* O mamífero mais rápido do mundo é o guepardo, que pode atingir velocidades de até 110 km/h.
* Os camelos chegam a ingerir de 70 a 100 litros de água em apenas 10 minutos.
* No mundo existem 4600 espécies de mamíferos, 31 mil de peixes e mais de 900 mil de insetos.
* O pica-pau pode dar até cem bicadas por minuto numa árvore.
* O gavião real é a ave mais forte do mundo.
* Um grama do veneno da cobra naja pode matar até 150 pessoas.
* As araras e os papagaios são consideradas as aves mais inteligentes do mundo.
* Os urubus podem enxergar a uma distância de até 3 quilometros.
* O maior tatu do mundo é o tatu canastra.
* As capivaras são os maiores roedores do mundo.
* A asa do albatroz chega a medir mais de 3 metros de envergadura.

Curiosidades Rápidas 1

* Entre o cérebro do cão e do gato, o mais parecido com o do homem é o do gato.
· O gato pode girar a orelha 10 vezes mais rápido do que um cão de guarda por ter 32músculos que a comandam.
. O cão tem uma audição menos sensível que o gato.
· O gato tem 245 ossos, enquanto que o homem tem 206 no total.
· A audição do gato vai até 65 khz. O homem alcança no máximo 20 khz.
. Os gatos são os mamíferos que têm os maiores olhos, proporcionalmente ao tamanho do corpo.
· O gato enxerga 6 vezes mais, à noite, do que um ser humano.
· Os gatos enxergam o amarelo, o azul e o verde, além do preto e do branco. Quanto ao vermelho, ainda há dúvidas.
. Os cães enxergam as cores, mas não conseguem diferenciar as mais próximas como o amarelo e o bege.
· O gato tem um campo de visão de 185 graus.
· A pupila do gato, quando aberta, ocupa um espaço proporcionalmente maior do que a do homem.
. Os gatos têm uma camada de células refletivas no fundo dos olhos que mandam a luz de volta para a retina, dando uma segunda oportunidade de captá-la e aumentando a capacidade visual.
· Os gatos brancos que têm olhos azuis, geralmente são surdos devido a uma falha genética.
. Os cães, devido à sua anatomia cardíaca, não sofrem infartes.
· Os gatos têm no céu da boca um órgão olfativo, chamado órgão de Jacobson. É por isso que o gato, às vezes, abre a boca de maneira esquisita quando sente cheiros fortes.
. Estima-se que o olfato do cão seja dez mil vezes mais sensível que o do homem.
. Os bigodes dos gatos são utilizados para medir distâncias.
· Os gatos e os cães andam na ponta dos dedos.
· Quando o gato está assustado, seu pêlo se eriça por todo o corpo. Quando ele vai atacar, o pêlo se eriça apenas numa estreita faixa dorsal.
· O gato pode alcançar uma velocidade de até 50 km/h.
· Os gatos esfregam o rosto em objetos e pessoas para marcar com seu cheiro. O cheiro é produzido por glândulas localizadas na parte anterior do rosto.
. Os cães machos utilizam a urina para demarcar território.

Instituições de Ensino Veterinário no Estado de São Paulo


Associação Cultura e Educacional de Garça Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Rua:Da Flores, 740Cep: 17400-000 – Garça – SP
Centro Regional Universitário Espírito Santo do PinhalFundação Pinhalense de Ensino – FPEAv: Hélio Vergueiro Leite, 01 – Caixa Postal: 05Cep: 13990-000 – Espírito Santo do Pinhal – SPFone/Fax: (0XX19) 651-3629
Centro de Estudos Superiores de Campinas – ITAPIRARua: Capitão Francisco de Paula, 333Cep: 13904-534 – Campinas – SP
Faculdade Jaguariúna
Endereço: Rod. Adhemar de Barros
Jaguariúna - SP
Telefone: 0800 775 55 55/ 19 3837.8500
Faculdade Odontologia de AraçatubaUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – UNESP/ARAÇATUBARua José Bonifácio, 1193Cep: 16015-050 – Araçatuba – SPFone: (0XX18) 620-3200 – Fax: (0XX18) 624-2039
Centro de Ciências AgráriasUniversidade de Marília –UNIMARAv: Higyno Muzzi Filho, 1001 – Campus ICep: 17525-902 – Marília – SPFone: (0XX14) 421-4000 Ramais: 4800 ou 4802 – Fax: (0XX14) 433-8691
Curso de Medicina Veterinária Instituto de Ciências da Saúde – Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo –Superior – Universidade Paulista –UNIPRua: Dr. Bacelar, 1212 – Bairro MirandópolisCep: 04026-002 – São Paulo – SPFone: (0XX11) 5586-4000 – Fax: 276-0500
Universidade Camilo Castelo Branco –UNICASTELOEstrada Projetada F1 – Fazenda Santa Rita, s/nCaixa Postal: 221 – Cep: 15600-000 – Fernandópolis – SPFone/Fax: (0XX17)442-6195 / 6197
Universidade Camilo Castelo Branco –UNICASTELOAssociação Itaquerense de EnsinoCampus VIIIDescalvado-SP
Federação das Escolas Superiores do ABCF - FESABCInstituto Metodista de Ensino SuperiorRua: Do Sacramento, 230Bairro: Rudge RamosSão Bernardo do Campo – SPCep: 09735-460Fone: (0XX11) 436-8373 – Fax: (0XX11) 455-3349
Universidade Rio Pretense –UNIRPRua: Saldanha Marinho, 2038 Boa Vista – Caixa Postal: 593Cep:15010-600 – São José do Rio Preto SPFone: (0XX17)232-5355 – Fax: (0XX17) 233-1035
Faculdade de Ciências AgráriasFundação Educacional de Andradina –FEARua: Amazonas, 571Cep: 16900-000 – Andradina – SP
Faculdades Metropolitanas UnidasAssociação Educacional –UNIDASRua: Taguá, 150 – LiberdadeCep: 15080-010 – São Paulo – SPFone/Fax: (0XX11) 3842-5377 Ramal:10
Universidade de Franca – UNIFRANAv: Dr. Armando Sales Oliveira, 201Campus Universitário – Pq. UniversitárioCep: 14404-600 – Franca – SPFone: (0XX16) 724-2211 – Fax: (0XX16) 722-0086
Faculdade de Ciências Agrária e VeterináriasUniversidade Estadual Paulista – UNESP / JABOTICABALVia de Acesso Prof. Dr. Paulo Donato Castelane, s/nCep:14870-000 – Jaboticabal – SPFone: (0XX163) 23-2500 –Ramal:111 (Coordenador), 22-4250 (Diretor)Fax: (0XX163) 22-4275
Universidade Estadual Paulista – UNESP / BOTUCATUDistrito de Rubão Júnior – Campus Universitário – Caixa Postal: 560Cep: 18618-000 – Botucatu – SPFone: (0XX14) 6802-6000 – Fax: (0XX14) 6802-6103
Universidade de São Paulo – USPAv: Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87Cidade UniversitáriaCep: 05500-8900 - São Paulo – SPFone / Fax: (0XX11) 3818-7678
Faculdade de Medicina Veterinária "Octávio Bastos"Fundação de Ensino Octávio Bastos –FMVOBRua:General Osório, 433Cep: 13870 – 000 – São João da Boa Vista – SPFone: (0XX19) 623 - 3466 – Fax: (0XX19) 623-3833
Faculdade de Medicina Veterinária de Presidente PrudenteAssociação Prudentina de Educação e CulturaUniversidade do Oeste Paulista –UNOESTERodovia Raposo Tavares – Km 572 – Bairro LimoeiroCep:19050-900 – Presidente Prudente – SPFone: (0XX18) 227-2000 – Fax: 229-2007
Faculdade de Medicina Veterinária da UniABC
Av. Industrial, 3330 Bairro Campestre
CEP. 09080-511 Santo André- SP
tel. (0XX11) 4991-9800 ou 0800-194233
www.uniabc .br
e mail: uniabc@uniabc.br
Universidade de Santo Amaro –UNISARua: Prof. Êneas de Siqueira Neto, 340Jardim da Imbuias Cep: 04829-300 – São Paulo – SPFone: (0XX11) 520-9611 Ramal: 282 – Fax: (0XX11) 520-9160
Universidade Metropolitana de Santos –UNIMESRua:Da Constituição, 374Cep: 11015/470 – Santos – SPFone: (0XX13) 233-3400 Ramal 219 ou 257 – Fax: (0XX13) 235-2990
Universidade Bandeirante –UNIBANVia Anchieta, Km13
Bairro: Rudge Ramos
Cep: 09636-000 – São Bernardo do Campo – SP
Fone: (0XX11) 7664-9000
Universidade de Guarulhos –UNGPraça Tereza Cristina, 01Bairro: CentroCep: 07001-970 – Guarulhos – SPFone: (0XX11) 6464-1696

Cerco à leishmaniose


A leishmaniose, que pode causar lesões na pele e atingir órgãos como o fígado e o baço em suas duas formas, é a segunda causa de morte entre as doenças parasitárias (só perde para a malária). A cada ano, estima-se que ocorram cerca de dois milhões de casos novos no mundo. No Brasil, em 1999 foram registrados 30.550 casos, a maioria na Região Norte. A doença acomete principalmente as populações rurais, mas está em fase de franca urbanização.

Para combater e controlar a leishmaniose, a Fiocruz vem atuando em várias frentes de pesquisa, que incluem estudos sobre o parasita e o vetor e também uma nova vacina contra essa doença que está presente em todos os continentes, exceto na Antártida e na Oceania, e em todos os estados brasileiros.

O pesquisador do Laboratório de Imunidade Celular e Humoral em Protozooses, do Departamento de Imunologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Sérgio Mendonça, está tentando desenvolver vacinas recombinantes contra a leishmaniose utilizando genes obtidos de uma cepa de Leishmania amazonensis componente de uma vacina de 1a geração denominada Leishvacin, desenvolvida por cientistas mineiros a partir de parasitas mortos, com eficácia estimada em 50%. Três tipos de protótipos vacinais estão sendo desenvolvidos a partir de três genes deste protozoário.


O primeiro tipo compreende proteínas recombinantes produzidas em Escherichia coli, através da utilização de um vetor (plasmídeo) que expressa o gene de Leishmania no interior da bactéria; o segundo tipo é a utilização do bacilo Calmette-Guérin (BCG) transformado com gene de Leishmania; e o último é representado por plasmídeos de expressão das proteínas em células animais (ou vacinas de DNA). A eficácia das vacinas deverá ser testada em camundongos (Mus musculus) para a avaliação da proteção e da resposta imune. Paralelamente, ensaios in vitro com células de pacientes e de indivíduos imunizados com a vacina de primeira geração serão realizados com as proteínas recombinantes, visando descobrir as características das respostas de células humanas a esses antígenos.

As vacinas de 2ª geração utilizam a tecnologia de DNA recombinante (engenharia genética) para a produção de preparações estáveis e com composição química definida e padronizada. Seu desenvolvimento também se baseia na identificação prévia de proteínas do agente infeccioso que estimulam uma resposta imune protetora. Já as vacinas de 1ª geração são geralmente compostas de parasitas, vírus ou bactérias mortos ou atenuados ou frações (misturas quimicamente complexas) de antígenos destes agentes, daí a sua difícil padronização.


Um inseticida natural para combater o vetor da doença

"Com a pesquisa ainda em andamento, podemos dizer que os antígenos são capazes de induzir respostas em células humanas. Temos de fazer o detalhamento dessa resposta identificando as células envolvidas e as citocinas (mediadores químicos da resposta imune)", afirma Mendonça, acrescentando que uma futura vacina poderá agir tanto contra a leishmaniose tegumentar (que causa lesões na pele) quanto a visceral (ou calazar, que atinge órgãos como o fígado e o baço e é mais letal). O estudo é desenvolvido em parceria com o Laboratório de Tecnologia Recombinante (Later) de Bio-Manguinhos (Fiocruz), especializado em biologia molecular.

A Fiocruz também pesquisa, através do Departamento de Entomologia do IOC, um biolarvicida contra o transmissor da leishmaniose visceral feito de uma substância encontrada numa árvore tropical nativa das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Depois de diversos testes, os pesquisadores descobriram que a substância inibe o crescimento das larvas do flebótomo Lutzomyia longipalpis. Oitenta por cento das larvas alimentadas com a substância morreram antes do terceiro estágio e não chegaram à fase adulta.

A leishmaniose visceral se caracteriza pela infecção do sistema retículo-endotelial, localizado sobretudo no baço, fígado e medula óssea, provocando aumento das vísceras. Enquanto que a tegumentar manifesta-se como infecção cutânea ou cutânea-mucosa, localizada nas células do sistema retículo-endotelial, de tegumento.


René Rachou descobre inimigo natural do transmissor

O Laboratório de Entomologia Médica do Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR), unidade da Fiocruz em Belo Horizonte, acaba de descobrir um nematóide (verme intestinal com menos de um milímetro de comprimento) capaz de matar os flebotomíneos transmissores da leishmaniose visceral antes que eles se reproduzam. Segundo os pesquisadores, o verme poderia ser utilizado como controle biológico do vetor da leishmaniose em áreas endêmicas.

A equipe do biólogo Paulo Pimenta, que capturava os insetos para pesquisas na Gruta da Lapinha, no município de Lagoa Santa, notou, por acaso, que muitos morriam antes de chegar ao laboratório e que muitos recém-chegados não se alimentavam, apesar de terem o abdômen estufado. Primeiramente suspeitou-se da alimentação, que poderia estar contaminada. Mas depois de análises mais apuradas foram detectados larvas e ovos de nematóides instalados no intestino de machos e fêmeas.

É a primeira vez que se descreve, no Brasil, um nematóide parasita de flebotomíneos: o verme, que ainda não tem seu nome de espécie, é membro da ordem Rhabditida e da família Steinernematidae. O ciclo de vida é simultâneo ao do L. longipalpis e a infecção ocorre somente entre os insetos, sem transmissor intermediário, o que exclui o risco de contaminação no homem.

A finalidade do estudo é infectar in vitro flebotomínios capturados de regiões endêmicas e devolvê-los ao campo para transmitirem o parasita aos demais vetores. No entanto, ainda serão necessários testes em campo para se confirmar essa teoria. O desafio é encontrar o local adequado. Outra tarefa é descobrir como ocorre a contaminação do inseto. Supõe-se que a larva do L. longipalpis se contamina ao alimentar-se de restos do corpo de flebotomíneos contaminados ou quando os vermes penetram na larva.

Pesquisadores do René Rachou também desenvolveram um novo modelo de capacitação de serviços de saúde para o diagnóstico e tratamento das leishmanioses, que está sendo aplicado na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), realizando o treinamento de recursos humanos, a descentralização de laboratórios de referência e a implantação de uma rede de informação. Um dos estudos avalia o conhecimento da população e a capacidade informativa dos folhetos existentes sobre a doença e propõe um modelo de cartilha.



Texto extraído da Revista Fiocruz www.fiocruz.br