terça-feira, 24 de junho de 2014

Cães bocejam por verem humanos bocejando



Cães podem bocejar quando estão sozinhos, e eles também bocejam facilmente a partir da propriedade que se apoia na teoria de que os bocejos são contagiosos e acontecem por empatia de natureza emocional, dizem os pesquisadores.

"Inesperadamente, os resultados mostraram uma interessante interação entre o contágio do bocejo e os efeitos sociais", diz Karine Silva, da Universidade do Porto, em Portugal. Ela e seus colegas escreveram um estudo detalhado na edição de julho de 2012 da revista Animal Cognition."Não foram só os cães que imitaram os bocejos humanos."

Pesquisas anteriores já haviam ligado o bocejo contagioso e a empatia, ou capacidade de compreender e interpretar as emoções do outro, em seres humanos. Eles mostraram que pessoas que têm melhor desempenho em tarefas relacionadas com a empatia também apresentaram o bocejou contagioso.


Um contágio social
Um link entre bocejos e imitação também foi visto em babuínos. Os cientistas descobriram fenômenos semelhantes em chimpanzés. Uma pesquisa publicada na revista “Biology Letters”, em 2008, indicou que a maioria dos cães imitam os bocejos de seus proprietários.

"A Modulação Social do bocejo contagioso, como observado em espécies de primatas, tem sido interpretada como um apoio à sugestão de que a captura do bocejo do outro pode ser uma resposta empática", escrevem os pesquisadores.

"A idéia de que os cães, como uma espécie doméstica que vivem em contato com os seres humanos, podem ser capazes de algum nível de empatia em relação às pessoas não é nova."

Bocejo dos cães

No novo estudo, os pesquisadores tocaram vários sons para 29 cães de estimação para ver suas reações: bocejos naturais de seus proprietários e bocejos naturais a partir de outros seres humanos para ver o que provocaria o bocejo contagioso nos animais.

Eles tocaram os sons para os cães cinco vezes consecutivas, seguidos de cinco segundos de silêncio. Eles circularam aleatoriamente através dos sons em duas sessões, separadas por sete dias. O teste foi feito nas casas dos animais de estimação, e os pesquisadores registraram o número de vezes que os cães bocejaram.

Apenas 40 por cento dos cães testados acabaram bocejando durante o experimento. Oito dos cães bocejaram enquanto os sons humanos do bocejo eram emitidos. Os bocejos eram mais frequentes quando os cães estavam ouvindo o bocejo de seus donos.

"Embora não permitindo inferências conclusivas sobre os mecanismos subjacentes do bocejo contagioso em cães, este estudo fornece os primeiros dados que tornam plausível a empatia de base, com fundo emocional, para o bocejo contagioso nesses animais", escreveram os pesquisadores.

"Se for confirmada essa teoria, será possível categorizar a crescente gama de papéis desempenhados pelos cães na sociedade humana. O estudo poderá, por exemplo, ser uma ferramenta complementar útil para selecionar os cães mais adequados para uso terapêutico em termos de processamento empático para tarefas específicas. "

Fonte: Live Science

Por que dizem que os gatos têm sete vidas?

Essa lenda surgiu da Idade Média, quando os gatos, assim como as bruxas e magos, eram vítimas da Inquisição. Apesar dos esforços para acabar com eles (que maldade) eles dificilmente diminuíam em número. Isso porque havia muitos de seus defensores, pessoas que escondiam e criavam gatos secretamente.


Assim, os inquisidores afirmavam que só tendo mesmo parte com misticismo e afins um bicho continuaria por aí, mesmo sendo tão caçado. Assim, surgiu o termo que o gato tem sete vidas.



A curiosidade matou o gato???

O famoso ditado popular "A curiosidade matou o gato" surgiu na Idade Média. Essa frase, que tem como objetivo alertar as pessoas quanto a possíveis riscos resultantes da curiosidade extrema, passou a ser empregada na época da caça às bruxas.

Nesse tempo, as pessoas não gostavam de gatos e produziam armadilhas para capturá-los. Os gatos, por serem animais curiosos por natureza, acabavam caindo nas armadilhas e morriam.

Os gatos, principalmente os pretos, eram associados à má sorte, por isso o desejo de exterminar os bichinhos.

Porque os gatos ronronam?

O ronronar é parte do repertório de comunicação social dos gatos, aparentemente criado pelo movimento do ar em espasmos por contrações do diafragma.

O ronronar é, as vezes, ouvido em gatos severamente doentes ou ansiosos, talvez uma vocalização de auto-conforto.

Mas, tipicamente, é sinal de contentamento.



Confira quanto tempo vivem os animais

Entre os mamíferos o Homem é o animal que mais vive (115 anos)
Tartarugas podem viver até 152 anos
Cachorros podem viver até 12 anos
Arara podem viver até 63 anos
Burros podem viver até 12 anos
Carneiros podem viver até 15 anos
Coelhos podem viver até 12 anos
Corvos podem viver até 69 anos
Esquilos podem viver até 11 anos
Gatos podem viver até 17 anos
Golfinhos podem viver até 65 anos
Leões podem viver até 25 anos
Ratos podem viver até 3 anos
Ursos podem viver até 30 anos
Veados podem viver até 10 anos
Rinocerontes podem viver até 70 anos
Avestruzes podem viver até 50 anos
Cangurus podem viver até 7 anos
Cavalos podem viver até 30 anos
Corujas podem viver até 24 anos
Elefantes podem viver até 60 anos
Galinhas podem viver até 7 anos
Girafas podem viver até 10 anos
Gorilas podem viver até 20 anos
Porcos podem viver até 10 anos
Tigres podem viver até 25 anos
Vacas podem viver até 15 anos
Zebras podem viver até 15 anos
Tartarugas podem viver até 100 anos

Cães atribuem aos seus donos a figura de pai e mãe

Um estudo científico sugeriu que os cães atribuem aos seus donos as figuras de pai ou de mãe. A pesquisa mostrou que os cães exibem um comportamento semelhante ao encontrado em crianças humanas, ou seja, eles sentem como se seus proprietários fossem a base para um ambiente seguro de vida.

Nas crianças, esse efeito influencia suas vidas diárias e se torna importante para o seu desempenho cognitivo. No caso dos cães, eles vêm nos donos uma figura de proteção e afeto.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores testaram os cães em três condições: Na primeira o dono estava ausente; na segunda o dono estava em silêncio; e na terceira o dono estimulava o cão com palavras de incentivo. Em uma condição adicional, o proprietário foi substituído por um homem desconhecido.

Durante os testes, foi nítido que os cães se mostravam mais confortáveis quando o proprietário estava presente, independentemente de seu comportamento. Na presença de um ser humano desconhecido, o grau de angústia do cão foi maior.

O estudo forneceu evidências de que os proprietários de cães representam uma base segura para os animais. A presença ou a ausência dos donos pode afetar substancialmente a motivação dos cães.

Assim, os pesquisadores conseguiram entender que há o desenvolvimento de um vínculo forte do cão com o seu cuidador primário, uma vez que os animais associam a imagem dos donos à imagem de sua mãe ou pai. Existe nessa relação um apego que ativa o sistema de fixação que mantém a proximidade com este indivíduo específico.

A pesquisa levou em conta que os cães domésticos têm sido intimamente associados com os seres humanos por cerca de 15 mil anos. Assim, esses animais se encontram bem adaptados ao nicho da sociedade humana onde, em muitos casos, o proprietário substituiu membros da mesma espécie como o principal parceiro social.

Esta relação única entre cães adultos e seus donos humanos tem uma notável semelhança com o vínculo do apego infantil, já que os cães são dependentes de cuidados humanos e seu comportamento parece ser especificamente orientado pela prestação dos cuidados de seus donos


Fonte: Plosone