sábado, 24 de outubro de 2015

Infecções bacterianas - Veja quais são, e os principais sintomas


Existem bactérias por toda parte, e há milhares delas no ar, na água, no solo e inclusive em nossos corpos e dos nossos animais.
São organismos vivos que colonizam os tecidos dos animais e se multiplicam em grande velocidade. Embora existam algumas bactérias que pertencem à “flora normal” e são benéficas para o organismo , certos tipos de bactérias podem causar infecções edoenças.
Cães e gatos são suscetíveis a uma grande variedade de infecções bacterianas. Algumas destas infecções podem até mesmo ser fatais! Mesmo uma pequena infecção bacteriana, se não tratada, pode levar a graves problemas de saúde dos pets.

 

Existem vários tipos de infecções:

- Na pele ( piodermite, feridas traumáticas ), olhos, ouvidos ( otite ), urina ( cistite ), rins ( pielonefrite, leptospirose ), sangue (Erliquiose – a “doença do carrapato”), sistema gastrointestinal  ( diarreia,colite ulceras… ), sistema respiratório ( pneumonia, traqueobronquite ) e sistema nervoso ( encefalite, infecções na coluna vertebral ), etc.
Nós podemos percerber quando nossos animais estão com alguma infecção. Alguns sintomas de infecção bacteriana como fraqueza, falta de apetite, febre. Outros sintomas dependem dependem do local da infecção, por exemplo:
- Infecções de pele:  secreções,pústulas, feridas, crostas, “vermelhidão”, coceira, falhas no pelo…
- Sistema urinário:  urina escura, sangue na urina, dificuldade para urinar, incontinência urinária…
- Ouvido: excesso de cera , coceira, secreção de pus nos condutos auditivos…
- Sistema digestivo: vômito, diarréia, sangue nas fezes, mau cheiro na boca…
- Vias respiratórias: secreção nasal, tosse, espirro, dificuldade para respirar…
- Sistema nervoso: convulsão, dificuldade locomotora…O diagnóstico deve ser feito pelo médico veterinário e alguns exames de laboratório (como hemograma, exame de urina, citologia, sorologia, etc) podem ser necessários para a confirmação da infecção.
Qualquer tipo de infecção deve ser tratada e controlada, pois as infecções não controladas ou não tratadas podem se disseminar pelo corpo por todo e causar a morte do animal.  

Antibióticos são substâncias que “matam” ou impedem a multiplicação dasbactérias.

O uso  de antibióticos pode eliminar infecções que de outro modo poderiam se transformar em risco de vida para cães e gatos.Um dos grandes desafios no uso de antibióticos é a resistencia ao antibiotico.
Muitas bactérias desenvolvem esta resistência, o que significa que não são mais afetadas por eles, continuando a infecção, mesmo que o antibiótico continue a ser admnistrado.
Por isso é muito importante que estes medicamentos sejam administrados examatamente como foram prescritos pelo veterinário, mesmo quando os sinais da infecção estão melhorando ou sumiram.
Se os antibióticos forem interrompidos antes do tempo correto, as bactérias parcialmente resistentes continuam se multiplicando, criando uma super bactéria com resistência aumentada, que será mais difícil de ser tratada. Somente o veterinário pode indicar quando parar o uso do antibiótico!
Para evitar este tipo de problema o veterinário escolherá o antibiótico ideal para cada tipo de infecção. Esta escolha é feita com base em um exame de laboratório, o teste de cultura e antibiograma.
Neste exame o material “infectado” (secreção de ouvido ou de pele, urina, etc.) é incubado para promover o crescimento bacteriano em placas especiais onde podemos identificar quais bactérias estão presentes num quadro infeccioso e quais antibióticos são mais eficazes contra elas.
Com este exame podemos contornar o problema da resistâência aos antibióticos.Muitas vezes, se tratarmos alguma infecção sem este exame, podemos usar algum antibiótico que não seja tão eficaz!
Alguns casos de infecção de pele, ouvido e urina, por exemplo, se tratadas sem o exame de cultura e antibiograma, usando os antibióticos que não são os ideais naquela situação, faz com que a infecção não seja curada ou que, melhore por apenas algum tempo, mas depois volte e volte ainda “mais forte”.
Por isso é importante que qualquer tipo de infecção seja identificada, tratada e acompanhada pelo médico veterinário para que a escolha do antibiótico seja feita de maneira adequada e pelo período de tempo adequado, baseando-se sempre que possível pelo exame de cultura e antibiograma, entre outros.

Fonte:

Dermatoses mais frequentes, suas causas, método de diagnóstico e tratamento


0 termo dermatose é usado genericamente para descrever problemas relacionados às alterações da pele e pelagem. 0 diagnóstico preciso, ou seja, o conhecimento da causa de uma dermatose, é fundamental para a indicação do tratamento correto e, como consequência, o sucesso da cura.

Resumidamente, podemos destacar as seguintes DERMATOSES:

As relacionadas às carências nutricionais, como por exemplo a falta do mineral ZINCO, de vitaminas A, D, E, do Complexo B, Ácido Oleico e Linóleo.
 
Outras, devido a mudanças do Ph da pele e consequente baixa da resistência cutânea, muitas vezes causadas por banhos excessivos e com produtos inadequados.

As dermatites de contato, causadas pela exposição direta da pele com materiais de natureza variada, como os orgânicos (vegetais, urina...) e os sintéticos (produtos de limpeza à base de amoníaco, solventes, varsol, removedores, cresóis, fenóis, etc..), ou mesmo contato direto com material plástico das vasilhas, bebedouros, tapetes e carpetes, sintéticos, etc..

  • As de natureza psicossomáticas comuns em animais confinados e estressados.
  • Dermatites de contágio como as parasitárias, bacterianas, fúngicas e virais.
  • As decorrentes de problemas metabólicos como a uremia e diabetes.
  • As de etiologia (causa) mais complexas, geralmente hereditárias, como o pênfigo, Lupus, Ectiose, etc..
  • As relacionadas com deficiência imunológica como a Atopia canina, Demodicose, Estaphilococose, etc.
  • As de origem hormonal causadas pelos desequilíbrios hormonais relativos às disfunções ovarianas, testiculares, das glândulas adenais.

Métodos de diagnóstico:

Variam desde a observação clínica dos sintomas a exames laboratoriais altamente sofisticados. Podemos destacar os seguintes exames:

  • Raspados de pele/pelos com observação microscópica, meios de cultura para bactérias e fungos
  • Biópsia de pele para exame histopatológico
  • Teste da lâmpada de Wood (para fungos - micoses)
  • Teste intradérmico para diagnóstico alérgico (inocula-se várias substâncias para testar a sensibilidade do animal)
  • Rast test (teste de alergia usando-se uma amostra de sangue)
  • Exames de bioquímica do sangue

Devido a essa enorme complexidade, é fundamental a presença do profissional especializado e atualizado com as mais recentes descobertas científicas. Muitas vezes, recebo animais que já foram submetidos a vários tratamentos de maneira empírica (experimental), alguns altamente intoxicados devido a doses excessivas de medicamentos, especialmente antibióticos, corticoides e quimioterápicos. Nesses casos é necessário estabelecer um esquema de tratamento desintoxicante para, em seguida, iniciar o tratamento específico.

Gostaria de enfatizar o uso de imunoterapia (vacinas) nas dermatoses de caráter sistêmico. Apresenta o grande benefício de não ter efeitos colaterais nocivos ao organismo, visando o tratamento curativo, e não o sintomático.

Como exemplo, tenho obtido excelentes resultados no tratamento de dermatites de natureza alérgica com a utilização de vacina composta de alérgenos inalantes (obtido através de extrato concentrado purificado e padronizado por manipulação laboratorial de dezenas de materiais como: pólen, lã, pelo e pele de animais, gramíneas, insetos, fungos, leveduras, etc..) associada ao IGG Parvum (imunoestimulante). 


O animal recebe, semanalmente, uma dose progressiva da vacina, objetivando a formação de anticorpos pelo organismo e, consequentemente, aumentando a resistência orgânica. É um processo lento onde os primeiros sintomas poderão levar meses para aparecerem.

Com o passar do tempo, os resultados obtidos são cada vez mais positivos. Lentamente observamos o controle da doença ou até a cura definitiva.

Fonte: www.webanimal.com.br

Manchas vermelhas podem ser sinal de alergias, infecções ou até de doenças autoimunes.




CAUSAS

O aparecimento de manchas vermelhas na pele de cães e gatos é resultado de um processo inflamatório. “As lesões são um indício de que há uma doença, seja ela alérgica, seborreica, infecciosa, autoimune ou irritante. Além disso, elas podem indicar alguma doença interna”, afirma o veterinário Luiz A. Schenato Júnior, do Hospital Clinivet, em Curitiba-PR. A localização das lesões ajuda o profissional a traçar um diagnóstico mais preciso. No caso das doenças autoimunes, por exemplo, é possível verificar o problema nas pálpebras, aberturas nasais e região íntima do animal.


TRATAMENTO

Evite usar receitas caseiras, pois podem agravar o quadro e até trazer danos irreparáveis, como cicatrizes.“Além disso, elas podem mascarar as lesões, dificultando o diagnósticoe o tratamento. Como algumas doenças têm evolução rápida, agende uma visita ao médico veterinário com certa rapidez”, diz Schenato. A escolha pelotratamento tópico ou via oral vai depender do diagnóstico e estágio da doença. “O sucesso do tratamento está muito ligado ao cumprimento das recomendações do veterinário”, ressalta.

O QUE DIZ O ESPECIALISTA
“Bull Terrier e Buldogue são exemplos de raças que podem ter doenças inflamatórias. Já o Cocker Spaniel, Golden e o gato Persa costumam ter doenças seborreicas. Shih-Tzu e Yorkshire têm predisposição a doenças alérgicas. OChow-Chow, Poodle e Spitz apresentam distúrbios cutâneos ligados a doenças endócrinas, enquanto o Husky, o Akita e o Rottweiler,distúrbios ligados a doenças autoimunes.”
OUTROS SINTOMAS

  • Coceira
  • Queda de pelo
  • Inflamação da pele
  • Irritação


DICAS

Para evitar que o pet se coce a todo instante e agrave as lesões, o ideal é que ele utilize roupinhas ou o colar elizabetano.

A lambedura em excesso nas patinhas ou pelo corpo, tanto nos cães como nos gatos, pode ser um importantesinal de coceira. Se o seu pet apresenta esse sintoma, fique atento!

Se o médico veterinário recomendar o uso de pomadas, cremes ou sprays, é muito importante seguir as recomendações dele.

As manchas e lesões não têm época para aparecer. Tanto nas estações mais quentes como durante o frio, preste atenção nas coceiras constantes do seu animalzinho.

Fonte:

Dermatologia: 5 doenças de pele mais comuns nos cachorros

Você notou que o seu cão está com falhas na pele, queda de pelos e coceira em excesso? Pode ser que ele esteja com alguma doença de pele. Os problemas dermatológicos podem ser comuns em cachorros, portanto verifique os sintomas e livre o seu amigão do incômodo o mais breve possível.

Conheça as doenças de pele mais comuns:


1 - Alergia

• A alergia mais comum entre os quatro patas, sejam cães ou gatos, é a alergia à picada de pulgas. Elas se proliferam com as mudanças bruscas de temperatura e podem ser controladas com inseticidas recomentados pelo veterinário ou até mesmo anticoncepcionais para pulgas;
• Outra alergia comum é a chamada atopia, que nada mais é do que hipersensibilidade a ácaros, bolores e pólen. Pode ser detectada por meio de exame de sangue específico para alergias.
• Alergia alimentar é a terceira mis comum. As relacionadas ao consumo de carne de boi e frangoa  são as mais frequentes.
Doenças comuns nos cachorros

2 - Micose

Costuma atingir cães e gatos com menos de 1 ano de idade e são transmitidas pelo contato com a terra, outros animais ou objetos contaminados, como toalhas e tapetes. Mantenha a higiene para garantir a saúde do seu amigo.

3 - Sarnas

Existem dois tipos de sarnas:
• Escabiose – pode ser transmitida para outros animais e para os homens;
• Sarna Negra –  transmitida da mãe para o filhotinho nas primeiras horas após o nascimento. Pode causar graves lesões e é possível controlá-la, mas nunca curá-la. Fêmeas filhotes, que tiveram sarna negra, não devem procriar para evitar a disseminação da doença.

4 - Infecções bacterianas (Piodermites)

Apesar de serem confundidas com micoses ou alergias, aparecem como consequência delas. A doença assume variados aspectos que se assemelham com as demais dermatites. Ela precisa ser diagnosticada e tratada a partir das suas causas para evitar seu reaparecimento, portanto consulte o veterinário.

5 - Problema hormonal

O Hipotireoidismo e a hiperadrenocorticismo podem se transformar em piodermites crônicas que alteram a cor da pele, além de estarem acompanhadas do sobrepeso. Para evitar as doenças é de extrema importância escovar o pelo do cão diariamente, de acordo com o tipo de pelagem do animal. Manter a higiene e banhos frequentes são recomendados para a prevenção.
Por: Filipi S. A.

Fonte:

Meio Ambiente: Investimento em infraestrutura verde é tema-chave de evento internacional

Casos de sucesso provam que estratégias de economia verde estão entre as formas mais eficientes de assegurar disponibilidade e qualidade hídricas


Especialistas discutem infraestrutura verde. Foto: Anna Karla Moura

Especialistas em meio ambiente e recursos hídricos de diversas partes do mundo estiveram reunidos nos dias 21 e 22 de setembro em São Paulo para compartilhar experiências de sucesso, modelos e ferramentas para a gestão de bacias hidrográficas e recursos hídricos.

O Seminário Internacional “Unindo cidades e bacias hidrográficas para a segurança hídrica e a economia verde” (“Bridging cities and watersheds for water security and green economics”) surgiu de uma parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), a Forest Trends, o World Resources Institute (WRI), e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

No primeiro dia de evento, foi realizado um seminário no Anfiteatro da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, aberto ao público geral.

No segundo dia, houve um workshop no auditório da FIA (Pinheiros), destinado a técnicos do Sistema Ambiental Paulista e de outras secretarias de estado, técnicos de projetos parceiros, do DAEE, da Sabesp e da Emplasa e representantes de universidades e de institutos de pesquisa. Essa ação objetivou abordar de forma mais técnica os assuntos discutidos no seminário do dia anterior.


Workshop realizado no auditório da FIA. Foto: Anna Karla Moura

Além da promoção da troca de saberes, o evento como um todo serviu para estreitar os laços entre as instituições participantes, de forma a gerar acordos de cooperação que permitam ampliar a infraestrutura verde para a gestão eficaz dos recursos hídricos.

“Da nossa parte, enquanto gestores do Sistema Ambiental Paulista, estamos com uma pauta ambiciosa de ações relacionadas de algum modo à infraestrutura verde. É uma agenda ambiental sintonizada com o cumprimento das metas de Aichi, da Convenção sobre Diversidade Biológica. Um exemplo disso é o plano plurianual de São Paulo para o período de 2016 a 2020, que prevê a restauração de 300 mil hectares de florestas, tendo o Programa Nascentes como seu carro-chefe. Para alcançarmos essa ambiciosa meta, precisamos ampliar os projetos já em execução de pagamentos por serviços ambientais e implantar a nova lei florestal, de modo a reconhecer o papel de todos na sustentabilidade ambiental”, destacou Cristina Azevedo, secretária adjunta do Meio Ambiente.


Todd Gatner, do WRI e Cristina Azevedo (Kitty), da SMA. Foto: José Jorge Neto

Ao longo do evento, especialistas apresentaram estudos de caso de investimentos bem-sucedidos em infraestrutura verde e como essas estratégias podem ser aplicadas de forma a ampliar soluções na gestão de serviços ecossistêmicos para atendimento às necessidades múltiplas associadas ao uso da água.

O Brasil, assim como outros países que estiveram representados no seminário, tem enfrentado uma fase de escassez hídrica em diversos estados, o que implica em grandes desafios na gestão dos recursos hídricos. Somando-se à crise ambiental, as crises política e econômica pelas quais o país passa, configura-se um cenário ainda mais delicado para os líderes e tomadores de decisão.

“Entendo que devemos encarar a situação atual como impulsionadora de inovações, de mudanças de visão, geradora de novas oportunidades. A infraestrutura verde é um ótimo exemplo de geração de novas oportunidades ‘ganha-ganha’, gerando novos negócios e revitalizando ecossistemas. Há muito que se sabe que as externalidades ambientais não são contabilizadas. Assim, é preciso que se avaliem o quanto a implantação de determinada infraestrutura pode promover perdas ou ganhos em termos de serviços ecossistêmicos para subsidiar as tomadas de decisão por parte dos gestores públicos”, disse Cristina Azevedo, enfatizando a pertinência do tema discutido no evento.


Representantes de diversas partes do mundo estiveram presentes. Foto: José Jorge Neto

Participaram do seminário especialistas de diversas instituições de grande relevância na temática abordada, incluindo, além das quatro organizadoras já citadas: 

The Nature Conservancy (TNC), EcoDecisión (do Equador), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Reserva Votorantin, Consorcio para el Desarollo Sostenible de la Ecorregión Andina (CONDENSAN), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. (EMPLASA), Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (SSRH/SP), Agência Nacional de Águas (ANA), Superintendencia Nacional de Servicios de Saneamiento de Peru (SUNASS), Beijing Forestry Society e Watershed Management Agency (da Indonésia).

O tema do encontro foi muito oportuno e tem relação direta com três das cinco diretrizes estratégicas da gestão do Sistema Ambiental Paulista: ‘Conservação ambiental e restauração ecológica’, ‘Gestão e conservação da fauna silvestre’ e ‘Vulnerabilidade Ambiental e Mudanças Climáticas’”.


Fonte:
http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/Publicacoes/imprensa/2015/arquivo/I_22_09_2015_infraestrutura-verde.html

Mobilidade Urbana: Tributo sobre combustÍveis pode aliviar o caos urbano?

 
São Paulo — Pôr fim aos gargalos de transporte e mobilidade urbana é uma das principais questões que as cidades brasileiras têm de enfrentar. Mas de onde tirar os recursos necessários? A Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano de São Paulo, vinculada ao governo paulista, fez um exercício para tentar responder a essa pergunta.

Seus técnicos simularam quanto as 12 maiores regiões metropolitanas do país receberiam da União caso tivessem direito a ter de volta uma parcela do dinheiro arrecadado com a Cide Combustíveis, tributo sobre os derivados de petróleo que voltou a incidir sobre a gasolina e o óleo diesel no início de 2015.

A estimativa é que as metrópoles po­deriam receber até 3 bilhões de reais por ano para investir em infraestrutura. Quase um terço desse total caberia às cidades que compõem a região metropolitana de São Paulo.




33% foi a parcela dos recursos arrecadados pela Cide efetivamente aplicada em transporte e mobilidade de 2002 a 2012

Fonte:
http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/publicacoes/publicacoes.asp

Inscrições para o XXII Seminário Nacional de Educação da Medicina Veterinária estão abertas até 5 de novembro

De 16 a 18 de novembro, médicos veterinários, coordenadores de curso, professores e estudantes estarão reunidos em Brasília (DF) no XXII Seminário Nacional de Educação da Medicina Veterinária, evento organizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

Nesta edição do evento, o tema principal será “A avaliação e a gestão na educação brasileira”. As inscrições estão abertas até o dia 5 de novembro e podem ser feitas gratuitamente em www.cfmv.gov.br/inscricoes.

O objetivo do Seminário é promover um alinhamento de informações e trocas de experiências entre os coordenadores de cursos e representantes de Instituições de Ensino (IEs) por meio de debates sobre as avaliações de cursos, avaliações dos docentes e a acreditação dos cursos de Medicina Veterinária no Brasil.

O tema do evento foi escolhido após a percepção de que ainda há poucas Instituições de Ensino que utilizam a avaliação. Além disso, foram constatadas dificuldades por parte dos gestores em relação ao uso dos resultados das avaliações para melhorar a gestão das IEs.

Com base nisso, o XXII Seminário pretende contribuir para a promoção de discussões que busquem a socialização das diferentes perspectivas de avaliação; a adoção de melhores práticas de avaliação pelos coordenadores e professores; a revisão das avaliações tendo como base a visão do aluno, do professor, do gestor e do profissional; e ainda a realização de avaliações com ênfase na formação profissional e do acadêmico.

O presidente da Comissão Nacional de Educação da Medicina Veterinária do CFMV, Antonio Felipe Wouk, acredita que é fundamental que projetos e processos sejam avaliados continuamente para correção dos percursos e verificação de sua qualidade. “Avaliar o capital humano envolvido no curso, gestores, docentes e estudantes é imprescindível, assim como a instituição e a infraestrutura disponível”, diz.

Wouk também pensa que é preciso partir da reflexão para ação, tanto da avaliação, quanto da acreditação. “Se de fato almejamos caminhar em direção de uma crescente qualidade do ensino médico veterinário no país e na América latina, temos de partir para ações bem coordenadas de avaliação de cursos de Medicina Veterinária”, finaliza Wouk.

Serviço
XXII Seminário Nacional de Educação da Medicina Veterinária

Data: 16 a 18 de novembro de 2015

Local: Brasília (DF) - Auditório Austregésilo de athayde, Parlamundi da LBV - Térreo, SGAS 915 lotes 75/76 conj. H - Asa Sul

Inscrições: gratuitas, podem ser feitas em www.cfmv.gov.br/inscricoes

Assessoria de Comunicação do CFMV

Diretrizes pelas boas práticas veterinárias em estabelecimentos de exposição e comercialização de animais


Considerando que a exposição, a manutenção, a venda e a doação de animais em estabelecimentos comerciais são práticas comuns no Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) decidiu estabelecer princípios e normas que garantam a segurança, a saúde e o bem-estar dos animais que estiverem sob o cuidado de pet shops, parques de exposição e feiras agropecuárias, por exemplo. O objetivo é garantir que os serviços sejam prestados de acordo com as boas práticas veterinárias.

Relacionadas também a procedimentos de higiene e estética, as diretrizes deverão ser seguidas pelos médicos veterinários que atuam como responsáveis técnicos nos estabelecimentos que exercem atividades peculiares à Medicina Veterinária. "A Resolução 1069/2014 vem para padronizar a forma de atuação desses profissionais em todo o país. A partir do próximo dia 15 de janeiro, quando a resolução entrar em vigor, os responsáveis técnicos estarão respaldados por uma norma nacional para que possam orientar os estabelecimentos comerciais de exposição, manutenção, higiene, estética, venda e doação de animais, e exigir deles as adequações necessárias", explica o presidente do CFMV, o médico veterinário Benedito Fortes de Arruda.

Contato restrito com os animais

De acordo com as novas diretrizes, uma das orientações do médico veterinário deve ser pela restrição do acesso direto da população aos animais disponíveis para comercialização. "O contato deve acontecer somente nos casos de venda iminente. Essa medida pode evitar, por exemplo, que os animais em exposição sejam infectados por possíveis doenças levadas nas roupas das pessoas", exemplifica Arruda. Segundo o presidente do CFMV, os filhotes submetidos a algum tipo de estresse podem ter sua imunidade comprometida, tornando-os vulneráveis a diversos tipos de doenças.

Instalações adequadas

Os donos dos estabelecimentos comerciais também devem ter em mente que os animais necessitam de espaço suficiente para se movimentarem. "Há casos em que vários animais são alojados em espaços pequenos, sem cama para deitar nem água suficiente para beber, sem alimentação adequada. É bom lembrar que situações de maus-tratos não são apenas um ato doloso, mas também culposo", esclarece Arruda.
Ferir, mutilar, cometer atos de abuso e maus-tratos aos animais podem acarretar em detenção de três meses a um ano, além de multa. É o que prevê a Lei de Crimes Ambientais, de nº 9.605/1998. Por isso, a importância dos médicos veterinários, já que somente eles têm condições técnicas para prestar os devidos esclarecimentos que garantam a saúde e a segurança dos animais. “Em casos de descumprimento da Resolução CFMV 1.069/2014, os profissionais devem comunicar o fato ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, que tomará as providências necessárias,” finaliza.

Imunização
O secretário-geral do CFMV, o médico veterinário Marcello Roza, também aponta outro ponto importante da Resolução 1.069/2014. "De acordo com as novas regras, os responsáveis técnicos deverão assegurar que os animais a serem comercializados estejam vacinados, de acordo com os programas de imunização", afirma. Segundo ele, muitas vezes, acontece de uma ninhada ser comercializada sem estar vacinada. “Esses são animais muito jovens e, se não estiverem imunizados, podem acabar se contaminando (com algum tipo de doença)”, esclarece.

Responsabilidade técnica
De acordo com a Resolução 1.069/14, os responsáveis técnicos também devem assegurar:
  1. - que os animais com alteração comportamental decorrente de estresse sejam retirados de exposição;
  2. - os aspectos sanitários dos estabelecimentos, principalmente para evitar a presença de animais com potencial zoonótico ou doenças de fácil transmissão para as espécies envolvidas;
  3. - que não ocorra a venda ou doação de fêmeas gestantes e de animais que tenham sido submetidos a procedimentos proibidos pelo CFMV, como a onicectomia em felinos (cirurgia realizada para arrancar as garras); a conchectomia e a cordectomia em cães (para levantar as orelhas e retirar as cordas vocais, respectivamente); e a caudectomia em cães, cirurgia realizada para cortar a cauda dos animais;
  4. - que as instalações e locais de manutenção de animais sejam livres de excesso de barulho ou qualquer situação que cause estresse a eles;
  5. - que esses locais tenham um plano de evacuação rápida em caso de emergência;
  6. - a inspeção diária obrigatória que garanta a saúde e o bem-estar dos animais. 
Fonte:
http://portal.cfmv.gov.br

Oficina de políticas públicas para o bem-estar de animais de produção será realizado de 24 a 26/novembro, em Brasília

Data: 24 a 26 de novembro de 2015.

Local: Auditório do IICA em Brasília/DF, Lago Sul QI 5


Sobre o evento:  O evento reunirá representantes de instituições governamentais para discutir os desafios e avanços científicos no âmbito da ciência do bem-estar animal. O objetivo é identificar as áreas prioritárias de ação dos agentes públicos e construir diretrizes para o estabelecimento de políticas para a promoção do bem-estar dos animais de produção no Distrito Federal. A Oficina também facilitará a criação de parcerias intergovernamentais para o desenvolvimento de projetos futuros, buscando a sustentabilidade dos sistemas produtivos. O evento é gratuito e as vagas são limitadas. 

Informações: comissao.bea@agricultura.gov.br
Assessoria de Comunicação do CFMV 

Fonte:
http://portal.cfmv.gov.br