terça-feira, 24 de maio de 2016

Você já ouviu falar em cerca virtual? - Produto promete ensinar seu bichinho a ficar por perto sem que você precise prendê-lo


Dar uma fugidinha para passear por aí parece ser o sonho de muitos cães e gatos, que não imaginam os perigos que correm ao andarem sozinhos.

Sabendo disso, a maioria dos donos mantém seus pets bem seguros, seja dentro de casa ou atrás dos muros do quintal. Mas e nos casos onde não há muro, o cão é grande demais ou o dono apenas quer ver seu bichinho mais livre? Saiba que você pode usar as coleiras digitais de área, chamadas também de cercas virtuais.

A cerca virtual funciona por rádio frequência, como uma internet sem fio. Instala-se uma base no centro da área onde o dono escolher e, se o cão ou gato tentar sair dela, um aviso sonoro dispara. Caso o bichinho continue a avançar, a coleira dispara um estímulo eletroestático, inofensivo ao animal. Depois de poucos dias ele estará condicionado à área estabelecida.

A coleira já é produzida por várias marcas, sendo a prova d’água e ajustável, vem sendo adotada em todo o mundo, provando sua eficiência.

Fonte: Amicus

Epidemia de zika foi alimentada por 'falha em controle de mosquito', diz OMS




A epidemia do vírus da Zika é o preço pago por uma enorme falha das políticas de controle do mosquito Aedes aegypti, afirmou a diretora da Organização Mundial de Saúde Margaret Chan.

Falando na Assembleia Anual da Saúde Mundial, realizada pela agência, Chan afirma que especialistas "deixaram a peteca cair" nos anos 1970 no controle do inseto que carrega os vírus da dengue, da chikungunya e da Zika.
Mais de 60 países e territórios já registram no momento transmissão contínua do vírus.
Mais recentemente, o vírus da zika asiático, responsável pela epidemia no Brasil e pelos casos de microcefalia em bebês, foi detectado pela primeira vez no continente africano.
Especialistas preveem que o mesmo tipo de vírus pode chegar até a Europa neste verão no hemisfério Norte.
O vírus foi relacionado a sérias má-formações em bebês durante a gravidez e foi declarado emergência de saúde pública global.
De acordo com Chan, epidemias que se convertem em emergências sempre revelam fraquezas específicas nos países afetados e evidenciam os limites da nossa preparação coletiva.
"O (vírus da) Zika revela uma consequência extrema do fracasso em dar acesso universal a serviços de planejamento familiar e sexual", afirmou Chan.
A diretora afirmou ainda que América Latina e Caribe, regiões atingidas de maneira mais grave pela zika, têm a maior proporção de gestações indesejadas no mundo.
Além disso, ela diz que o avanço do vírus é "o preço pago pelas enormes falhas de políticas que deixaram a peteca cair no controle do mosquito nos anos 1970".
Campanhas de erradicação na primeira metade do século 20 chegaram a ter sucesso nas Américas. Até 1962, 18 países da região haviam se livrado do inseto.
Mas a resistência a inseticidas combinada a uma falta de vontade política resultaram no regresso do Aedes aegypti, segundo Chan.
"Sem vacinas e sem testes diagnósticos amplamente disponíveis, o único que podemos oferecer para proteger mulheres em idade fértil são recomendações."
"Evitem mordidas do mosquito. Adiem a gravidez. Não viajem para áreas com transmissão corrente", afirmou.
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Fiocruz encontra pela 1ª vez no Brasil, Aedes aegypti infectados com o zika na natureza

O Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta segunda-feira (23) que encontrou, pela primeira vez no Brasil, mosquitos Aedes aegypti naturalmente infectados com o vírus da zika.
A identificação aconteceu durante estudos de monitoramento que incluem a coleta de mosquitos em localidades onde foram identificados casos de zika no estado do Rio.  Até então, no continente americano, havia apenas um relato recente sobre Aedes albopictus, outra espécie transmissora, naturalmente infectados pelo vírus, no México.
Ao longo de dez meses, cerca de 1,5 mil mosquitos adultos de diversas espécies foram capturados para análise. Destes, quase a metade eram da espécie Aedes aegypti. Os diagnósticos da presença do vírus da zika foram realizados a partir de duas metodologias diferentes.
O resultado apontou o vírus em três conjuntos de Aedes aegypti coletados nos bairros de Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e Realengo, Zona Norte do Rio. Entre os mosquitos capturados, nenhuma outra espécie estava infectada.

Para determinar que a transmissão de uma doença é realizada por uma determinada espécie de inseto vetor é necessário realizar duas constatações. A primeira é identificar a ocorrência dessa espécie naturalmente infectada no campo, preferencialmente pela técnica de isolamento do vírus em Laboratório.
A segunda consiste em comprovar que este vetor é capaz de transmitir o vírus por meio de testes que avaliam a capacidade de transmissão. Para isso, é realizada a infecção artificial do mosquito em laboratório, a fim de verificar se haverá a presença de partículas virais ativas na saliva do mosquito – ou seja: partículas virais capazes de causar a infecção.

A Fiocruz constatou essas duas questões, que sãoe: fundamentais para se compreender a transmissão do vírus, estimar o risco de propagação da doença e orientar as ações de controle.
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