segunda-feira, 19 de maio de 2014

Chega de Bafo!

Aquele cheirinho forte da boca de seu cãozinho não deve ser ignorado. O mau hálito é sinal de que há algo errado com a boca ou com o aparelho digestivo do animal.

Uma das causas do mau hálito pode ser a placa bacteriana que se acumula sobre os dentes. A placa é composta por proteínas, células mortas e de descamação, saliva, restos de alimentos e, principalmente, bactérias que, através do processo de fermentação, produzem substâncias que são responsáveis por este terrível mau cheiro.

Por terem os dentes mais juntos, os cães de pequeno porte têm mais chances de serem afetados pelo problema.

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O livro do médico veterinário canadense Bruce Fogle, The Complete Dog Care Manual, reúne algumas dicas muito úteis sobre o assunto.

Preste bem atenção e não deixe mais seu amiguinho sofrer com o bafo de leão:

O tártaro e os restos de comida podem causar infecções na gengiva, ou gengivite, que muitas vezes é acompanhada por sangramentos. Neste caso, escovar os dentes do animal regularmente previne a formação do tártaro. Se o tártaro já estiver formado, o melhor é consultar um veterinário para uma raspagem.
Pode ocorrer também tumores que parecem caroços na gengiva. Então, é necessário que se avalie se o tumor é maligno ou não, devendo ser removido com cirurgia.

Em raças com boxers e bull terriers, entre outras, pode haver um crescimento proliferativo nas gengivas. Um problema hereditário que faz com que a gengivas cresçam em demasia, podendo até cobrir os dentes. Muitas vezes, só uma cirurgia pode solucionar o problema, mas antibióticos melhoram as infecções causadas pelo crescimento.

Longe de ser considerado tratamento de luxo, os cuidados bucais vêm complementar a lista de medidas preventivas para a saúde do animal, que também inclui: alimentação à base de ração de boa qualidade, vacinação completa e controle de parasitas, higiene do animal e do local onde vive, programa de exercícios, além de muito amor e carinho.
Não ache normal seu cão ter bafo. Infecções sérias, que podem comprometer toda a saúde do animal, podem ter início numa boca mal tratada. 

Um dos maiores inimigos da boca de um cachorro é o tártaro e por isso uma escovação diária é recomendada.

O primeiro passo para escovar os dentes do seu cão é arrumar uma pasta adequada. Pastas de seres humanos não podem ser utilizadas pois podem causar problemas para os animais, sendo assim compre pastas especiais em Pet Shops.

Antes de começar a escovar os dentes do seu amigão deixe que ele experimente o produto. No primeiro dia passe a pasta no dedo e permita que o cão cheire e lamba, no dia seguinte passe um pouco nos dentes dele e espere ele se familiarizar. Lembre-se de respeitar o tempo dele, este processo de familiarização pode levar alguns dias, então não tenha pressa.


O próximo passo no processo de escovação é a escova.  Escovas para cães podem ser encontradas em Pet Shops e é muito importante que não sejam utilizadas escovas de pessoas pois estas podem quebrar e machucar o animal. Uma alternativa para a escova é enrolar um pedaço de gaze no dedo e utilizá-lo para a limpeza. Este método é muito eficaz nas primeiras escovações já que dessa forma o dono poderá tocar e sentir os dentes do animal, percebendo suas reações e familiarizando com o jeitinho mais adequado para o porte do seu amigo.


Dicas para você conviver melhor com o seu animal de estimação:


Família: um amigo deve levar só alegrias. Antes de levar um animalzinho para casa, tenha certeza de que ele não será motivo de discórdia e brigas. Caso contrário, todo mundo vai sofrer, principalmente ele.


Alimentação: um animal bem alimentado é um amigo feliz. Forneça alimentos apropriados, de acordo com a espécie e a idade do animal. Os adultos devem ser alimentados duas vezes ao dia, e os filhotes de quatro a seis vezes ao dia. Mantenha sempre a água limpa e fresca à disposição. Recolha os restos de alimentos do comedouro do animal, evitando, assim a 

Higiene: o cão deve ter abrigo confortável, protegido do sol, da chuva e do vento. Para evitar algumas doenças, recomenda-se um banho por mês. Já os felinos são animais muito limpos e não precisam tomar banho frequentemente. E lembre-se: todo proprietário deve recolher as fezes de seu animal nas ruas, nas calçadas e nos parques. É uma atitude de cidadania e obrigatória por lei.

Cuidados Médicos: seu amigo também precisa ir ao médico. Ao desmamar, ele deve visitar o médico veterinário para desverminar e receber as vacinas. Os filhotes devem ser vacinados com 2, 3 e 4 meses de idade, e os adultos anualmente, com vacina contra a raiva e doenças próprias da espécie. Providencie a vermifugação do seu animal seguindo as orientações veterinárias a esse respeito. E não se esqueça de levá-lo para fazer exercícios.
Atividades físicas: durante o passeio, utilize sempre coleira e guia. É segurança para o animal e para as pessoas. Se o animal for bravo, utilize também a focinheira e evite agressões.

Castração: o animal castrado vive melhor e fica mais dócil. Todo proprietário pode levar seu animal para castração, seja ele macho ou fêmea, de raça ou não. Assim, você contribui para diminuir a superpopulação de animais na cidade.

Identificação Definitiva: a aplicação do microchip é um método seguro de identificação definitiva no seu animal. Do tamanho de um grão de arroz, sua aplicação é simples e não precisa de anestesia. Por ser inviolável, ele garante a identificação do seu amigo caso ele se perca, ou seja, roubado.
Cadastramento: ajude-nos a fazer um trabalho ainda melhor. Contribua com a nossa equipe cadastrando seu amigo. Ele é um registro dos dados do animal (idade, raça e outros) e do dono (nome, endereço e outros).

Lembre-se: Maltratar um animal, por qualquer motivo, além de cruel, é um crime que prevê penas de prisão e multa.

Trate bem quem só quer dar carinho e atenção.

Faça dessa amizade uma Guarda Responsável.

Etologia - por Gelson Genaro

Aplicação de conceitos básicos em etologia na clínica médica veterinária felina



Por incrível que possa parecer a maior causa de morte de gatos nos Estados Unidos é a eutanásia decorrente do excesso de animais em abrigos (ROCHLITZ, 2005). Muitos desses animais, em algum momento de suas vidas tiveram um proprietário, ou cuidador, então como esses animais terminaram seus dias dessa forma? Serão discutidas as razões de tal situação, particularmente da possível intervenção profissional médico veterinária nesse problema.


Nem todas as pessoas são apaixonadas pelos gatos, entretanto, o número de proprietários interessados nesta espécie cresce significativamente (TURNER; BATESON, 2000)


Hoje há especialistas em áreas da Medicina Veterinária que tratam de enfermidades específicas do felino doméstico, existem também clínicas médicas veterinárias que atendem unicamente os indivíduos desta espécie. Portanto, é essencial que os estudantes de Medicina Veterinária tenham uma formação específica focada nas necessidades comportamentais do gato.


O estudo do comportamento animal, particularmente na disciplina de Etologia, vem crescendo dentro das áreas clínicas para uma grande variedade de espécies animais. Neste trabalho, centrado nos felinos domésticos, serão abordados dois aspectos importantes:
o manejo e a Etologia.

De início, a discussão será dirigida para as razões do aumento crescente do número de felinos em nosso meio (BRADSHAW, 2000; BROOM; FRASER, 2010). 
Figura 1 – Características felinas e cuidados necessários para o controle dos principais
problemas comportamentais felinos



Nos dias atuais, há cada vez menos espaço e tempo disponíveis (Figura 1) e, dadas suas características comportamentais (Figura 2), esta espécie é capaz de se adaptar de maneira mais satisfatória que o cão, às circunstâncias que lhe são oferecidas. 



Figuras 2 – O período inicial de desenvolvimento
do gato doméstico é determinante para seu perfil
comportamental na vida adulta

Porém, isso provavelmente também repercutirá em um aumento de situações de conflito, entre o proprietário e o animal, e também criará uma necessidade aguda do médico veterinário informar-se a respeito das condições indispensáveis que esta espécie, que até recentemente “viveu à sombra” do cão, necessita para se desenvolver e viver satisfatoriamente (GENARO, 2010). Neste ponto, são resgatados os conceitos fundamentais do bem-estar animal, ou seja, o estado do animal em questão, ao se defrontar com as condições domésticas que lhe são proporcionadas. 

Período Sensível e Enriquecimento Ambiental 


O período sensível, também denominado de período crítico, é a época da vida do animal em que eventos particulares são capazes de produzir efeitos importantes no seu comportamento, especialmente sobre a sua sociabilidade. As ligações sociais estabelecidas dentro desse período mais concentrado (no caso do gato doméstico, focado entre a segunda e a sétima/oitava semanas de vida) terão maiores chances de serem mantidas ao longo da vida do animal, com conseqüente maior impacto no seu comportamento quando adulto (TURNER; BATESON, 2000). Evidentemente o aspecto genético do animal é relevante e as ligações e experiências vivenciadas durante o período sensível terão enorme repercussão na vida do indivíduo. As experiências dessa fase da vida do animal, deverão ser amplamente consideradas pelo clínico veterinário, pois as manipulações e experiências (favoráveis e desfavoráveis) servirão como um importante aprendizado para o animal e, a partir daí, o indivíduo terá facilidade ou dificuldade para os procedimentos futuros que o envolverem.

Figuras 3 – Representação esquemática para o bem-estar felino, relacionando a limitação ambiental e o comportamento exploratório



 Tendo passado o período sensível (ou mesmo quando o gato é adquirido após este período – o que frequentemente ocorre), é essencial a continuidade das boas interações e das experiências positivas, já que o felino continua a der, que com menos flexibilidade e mais receios, se comparado ao período sensível. Outra erística   e deve estar atento é que o animal denominado de gato doméstico é uma espécie de ‘pool’. verdadeiro aglomerado de perfis comportamentais, que vai desde um animal dócil e ltamente dependente de seu proprietário até aquele mais esquivo, e que se mantém à stância amente (GENARO; COLLUCCI, 2009). 

Aquele mais dócil pode mesmo nunca ter visto outro indivíduo de sua espécie, além de sua mãe e irmãos, ou nunca ter pisado em solo, vivendo em apartamentos por toda sua existência, contrapondose a aqueles indivíduos denominados ferais, que foram, por várias gerações, mantidos distantes de um convívio próximo às pessoas, caçando ou alimentando-se de sobras encontradas. 

Muitos desses animais, não apenas os denominados de ferais, mas também os que vivem nos quintais, autodeterminam seus acasalamentos, independentemente, vivendo uma situação muito próxima aos animais silvestres, sem maiores interferências - em seus acasalamentos - advindas do convívio com humanos. Logo, deve-se considerar com mais cuidado se esse animal vive realmente uma vida doméstica. 

Contudo, deve-se de ter em mente a possibilidade de variações no perfil dos animais, já que além dos aspectos acima relacionados, também devem ser considerados: o contato com a mãe, o temperamento dos pais, a experiência com seus possíveis irmãos de ninhada, todos em conjunto, interferindo no perfil ‘final’ do indivíduo. 

Existem, então, duas situações às quais o profissional deve estar atento, pois os problemas e situações originados nos animais mantidos em restrição de deslocamento (sendo denominados de domiciliados) são extremamente diferentes daquelas de animais não domiciliados. 

Portanto, o proprietário deve ser informado dessas questões. Fundamentalmente esses animais são os mesmos, diferindo, apenas, no relativo a situação a que foram submetidos.


E é aqui que se percebe a relevância do Período Sensível.
Um exemplo consideravelmente importante e  
que pode ser observado no cotidiano da clínica médica
veterinária: a falta de manipulação do filhote, especialmente
entre a segunda e a sétima/oitava semanas de vida
culmina, normalmente, num indivíduo adulto irascível,
intolerante às manipulações necessárias da Clínica.

Portanto o ato, a princípio, irrelevante de abandonar
uma mãe com sua ninhada - ou somente os filhotes,
ou ainda, qualquer variação dessa forma de descaso -
é criar condições para que esses animais se tornem o
que se denomina de ferais, ou asselvajados, com todas
as consequências sanitárias advindas desse descaso,
tornando-se mais difícil (senão impossível), no futuro,
o seu manuseio, seja por parte do médico veterinário ou
do cuidador.

Alguns indicadores comportamentais relevantes de
estresse devem ser considerados: gatos ferais quando
mantidos reclusos não se alimentam, não realizam a auto
limpeza, e evitam, ao máximo, o ato de defecar, sinais
inequívocos de inibição comportamental, situação muito
clara de um estresse extremado. São comuns as oportunidades
em que esses animais (ferais ou assemelhados)
são submetidos a um convívio forçado, por exemplo, em
centros de controle de zoonoses, abrigos, ou mesmo nas
clínicas quando são mantidos para medicação. 
Essa situação
também ocorre na casa do proprietário quando
um novo indivíduo é introduzido dentro de um plantel já
estabelecido (socialmente). Logo, deve-se estar atento às
características do animal e, quando existirem indivíduos
com essas peculiaridades, deve-se oferecer as condições
mínimas exigidas para o animal, por exemplo,
uma acomodação
em separado, ou acobertada, para permitir
que o animal sinta-se minimamente confortável, além
de ser facilitado o trabalho dos profissionais envolvidos

O gato responde, normalmente, com inatividade
quando mantido em situações estressantes. Portanto,
alterações de comportamento são frequentemente os
primeiros indicadores de empobrecimentos do seu Bem

Estar, ou também de processos patológicos em curso
(ROCHLITZ, 2005).
Recomenda-se que seja disponibilizado ao animal
uma separação considerável entre as áreas de: alimentação,
descanso e eliminação (de fezes e urina), e, quando
há vários animais em grupos, deve-se oferecer mais
uma opção de área, que é a de isolamento para algum
indivíduo que deseje manter-se afastado dos demais. Na
possibilidade do animal não contar com essas opções o
mais comum é que passe a limitar suas atividades, como
anteriormente descrito, criando condições para que
ocorram processos patológicos (diversos).


Outro ponto a que se deve estar atento, como profissionais,
é a qualidade da área disponibilizada ao animal.
O gato, como um excelente escalador, apresenta necessidades
específicas quanto a esse aspecto, portanto
empoleirar-se em locais seguros e isolados, sempre
acima do piso, é uma necessidade muito importante
que precisa ser atendida (MACHADO; GENARO, 2010;
ROCHLITZ, 2005).
Para um animal com os sentidos tão desenvolvidos,
como são os mamíferos na sua maioria, é fundamental
um aporte satisfatório de estímulos. Não se deve esquecer
que este animal é um caçador muito eficiente, logo
mantê-lo entretido é um desafio contínuo (BRADSHAW,
2000). Existem diversas opções que poderão ser levadas
em conta, e o profissional deverá considerar: a segurança
do animal, e dos demais envolvidos (cuidadores, outros
animais, etc.), além dos custos e possibilidades de execução
da proposta. Essa é uma área específica da Etologia,
o enriquecimento ambiental, que irá possibilitar a manifestação do comportamento exploratório do animal
(DANTAS-DIVERS et al., 201; 1MACHADO; GENARO,
2010); que pode ser definida como a atividade promovida
por um estímulo, normalmente novo, e que consiste em
atos e posturas, que levam à obtenção de informações
sobre um objeto, ou ambiente, não familiar. Deve-se,
entretanto, considerar também a dependência do temperamento do indivíduo, bem como, da situação a que está submetido, que poderá desencadear comportamentos
típicos da espécie (por exemplo: que o auxiliariam em
situações adversas, escondendo-se).

O enriquecimento ambiental (Figura 4) visa criar um
ambiente mais propício e estimulante para o indivíduo,
permitindo que o animal expresse suas manifestações
corriqueiras, facilitando a sua adaptação a um ambiente
desafiador, mantendo-o ocupado, por meio das situações
propostas e minimizando o seu sofrimento.

A adaptação de diferentes propostas é sempre possível, desde que o
proprietário esteja consciente da necessidade de adequar
o meio ambiente às necessidades de seu animal. O favorecimento
da adaptação do animal aos desafios impostos
pelo ambiente, proporcionará uma condição de bem-estar
privilegiada que atenderá às requisições do indivíduo,
que, são muito próximas as dos seus familiares silvestres.


Considerações Finais

O profissional deve alertar o proprietário de felídeos
sobre os aspectos comportamentais desses animais e
discutir minuciosamente sobre o que ele espera de um
animal de companhia, minimizando as chances de um
conflito entre ambos, com um possível abandono. Muitas
reclamações apresentadas por proprietários são manifestações
corriqueiras de um animal mantido em condições
inadequadas, ou mesmo consideradas normais para um
gato, em residências.

Portanto, o proprietário deve ter
a exata medida do que terá pela frente ao adquirir um
exemplar dessa espécie animal.
O conhecimento das características comportamentais,
bem como do desenvolvimento e da evolução temporal
do animal que se pretende adquirir poderá auxiliar na
prevenção de problemas comportamentais, intervindo-se
assim o mais precocemente possível, ou mesmo corrigindo-
se transtornos comportamentais adquirido, caso
as opções anteriores não tenham sido efetivas.

Animais mantidos em residências, sem acesso à rua,
possuem maior longevidade, fruto do isolamento sanitário,
ou da prevenção de incidentes comuns (acidentes,
conflitos, etc.). Entretanto, o empobrecimento advindo
desse isolamento pode tornar-se fonte de alterações,
inicialmente comportamentais, e mais tarde com significativas
manifestações clínicas problemáticas.

Um exemplo: o isolamento social (enfatizado neste texto),
que é fruto de um proprietário que possui apenas um
único animal mantido nessa condição desde a infância
até a vida adulta, poderá determinar que este indivíduo
não se aproxime de outro para o acasalamento ou mesmo
se tiver que ser mantido próximo a outros animais. Com
essas informações básicas, tanto o profissional como o
proprietário poderão minimizar as chances de ocorrerem
problemas e conflitos ao longo da vida do animal.

Referências
BRADSHAW, J. W. S. The behaviour of the domestic cat. Wallingford: CABI Publishing,
2000. p. 219.
BROOM, D. M.; FRASER, A. F. Comportamento e bem estar de animais domésticos. 4.
ed. Barueri: Manole, 2010. p. 438.
DANTAS-DIVERS, L. M. S.; CROWELL-DAVIS, S. L.; ALFORD, K.; GENARO, G.;
D’ALMEIDA, J. M.; PAIXÃO, R. L. Agonistic behavior and environmental Enrichmentof
cats communally housed in a shelter. JAVMA, v. 239, n. 6, p. 796-802, 2011.
GENARO, G.; COLLUCCI, E. Posse responsável de animais de companhia. Ciência Hoje,
v. 44, n. 260, p. 68-69, 2009.
GENARO, G. Gato doméstico: futuro desafio para controle da raiva em áreas urbanas?
Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 30, n. 2, p.186-189, 2010.
MACHADO, J. C.; GENARO, G. Comportamento exploratório em gatos domésticos (Felis
silvestris catus Linnaeus, 1758): uma revisão. Archives of Veterinary Science, v. 15, p.
107-117, 2010.
ROCHLITZ, I. The welfare of cats. Dordrecht, The Netherlands: Springer, 2005. 282 p.
TURNER, D. C.; BATESON, P. The domestic cat – The Biology of its behaviour.
Cambridge: Cambridge Univeristy Press, 2000. p. 244.
Agradecimentos:
Ao Dr. Alexandre Jacques Louis Develey pelo estímulo na redação deste manuscrito e
também ao revisor anônimo que contribuiu substancialmente na preparação deste.

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Etologia na Clínica Médica Veterinária Felina

Aplicação de conceitos básicos em etologia na clínica médica veterinária felina

O estudo da Etologia vem crescendo dentro da Medicina Veterinária
e também pode-se observar um considerável aumento do número
de gatos domésticos em nosso meio. Estes pontos ressaltam a importância
de se estudar este animal de um ponto de vista etológico.
O médico veterinário deve alertar o proprietário sobre aspectos
comportamentais e discutir minuciosamente o que esperar de um
animal de companhia, minimizando as chances de um conflito
entre ambos, com um possível abandono. O conhecimento das
características comportamentais, bem como do desenvolvimento
do animal irá auxiliar a prevenção de problemas futuros.

De acordo com o Dicionário Michaelis:
etologia :
e.to.lo.gi.a 
sf (eto1+logo2+ia11 Estudo da formação do caráter do homem. Biol Parte da ecologia que trata dos hábitos dos animais e da acomodação dos seres vivos às condições do ambiente. 3 Estudo dos costumes sociais humanos.

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