terça-feira, 19 de maio de 2015

Ciência Maluca: Vacas têm "melhores amigas" e não gostam de ficar sozinhas


Uma pesquisadora da Universidade de Northampton, no Reino Unido, leva a questão do bem-estar animal bem a sério. Para checar o quão fortes são os laços sociais criados pelas vacas, ela passou algum tempo medindo suas frequências cardíacas e níveis de cortisol (hormônio relacionado ao estresse) em três situações diferentes: 

com elas completamente isoladas, na companhia de umavaca conhecida ou com uma vaca nova, a quem nunca tinham sido apresentadas. “Quando têm suas melhores amigas junto, o estresse é menor do que quando estão com uma vaca qualquer”, aponta a pesquisadora, Krista McLennan.

“Conversei com vários fazendeiros, e eles me disseram que percebem como as vacas ficam próximas umas das outras. Algumas delas passam muito tempo juntas“, diz Krista. 

Ela espera que a indústria de laticínios leve sua descoberta em consideração e evite separar grandes amigas. Afinal, uma vaca feliz e calminha é melhor pra todo mundo.


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Ciência Maluca: Macacas fazem sexo para subir na vida. Pois é, até as macacas



As fêmeas dos bonobos, primatas bem próximos dos chimpanzés e encontrados apenas na África, fazem o que podem para chegar com tudo quando entram para um novo grupo — o que costuma significar fazer sexo com a fêmea líder (é, a fêmea) da turma.

O conservadorismo é zero, e a discrição também.

Segundo pesquisadores da Universidade de Emory (EUA), quando se engraça com a líder, a fêmeanovata anuncia seu sucesso para quem quiser ouvir, emitindo sons nada discretos (ouça aqui) enquanto se esfrega na parceira e manipula seus órgãos genitais.

“Elas fazem isso para subir na escala social“, diz a pesquisadora Zanna Clay, que participou do estudo. “Quando fazem sexo, estão exibindo suas habilidades sociais”.

Crédito da foto: flickr.com/clarissa

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Ciência Maluca: Porcos mimados são mais otimistas


Calma, vai dar tudo certo, tá?”

É fato: os porcos também têm sentimentos. O problema é que até agora não havia um jeito prático de medir o quão felizes ou tristonhos eles ficavam em dada circunstância. Mas daí o pessoal da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, inventou um jeito de “perguntar” aos animais sobre seu estado de espírito. E descobriram que as características do ambiente em que vivem faz os porcos sentirem-se “otimistas ou pessimistas em relação à vida”.

Primeiro, os bichos foram divididos em dois grupos: um ficou num chiqueiro com bastante espaço, palha no chão e vários “brinquedos” (os pesquisadores não detalharam quais itens funcionam como brinquedos para um porco); o outro, num lugar menor, sem palha e com apenas um brinquedo disponível. Então, os dois grupos foram treinados para associar um som a algo agradável e outro a algo ruim.

Por um tempo, ao toque do primeiro som, os porcos de ambos os chiqueiros ganhavam uma maçã; ao toque do segundo, ouviam também o farfalhar desagradável de um saco plástico (!). Depois, os cientistas incluíram um terceiro som à dinâmica. E, ao ouvir o toque desconhecido, os porcos no “chiqueiro de luxo” já iam se aproximando, aparentemente esperando por uma maçã. Mas os do “chiqueiro pobre” se mantinham distantes, provavelmente apreensivos de que o que vinha por aí era o barulho chato do saco plástico de novo.

A líder da pesquisa, Catherine Douglas (co-autora de um outro estudo que eu, particularmente, acho genial: as vacas que têm nome dão mais leite do que as que não têm), explicou numa entrevista à BBC inglesa que os porcos também têm aquela coisa de interpretar a vida sob a filosofia do “copo meio cheio ou meio vazio”. E que, agora que a gente sabe disso, podemos cuidar para que os porquinhos fiquem sempre felizes e cheios de pensamento positivo.


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Ciência Maluca: Lágrimas dos ratos machos contém feromônios e são afrodisíacas para as fêmeas


Olha só, dar uma chorada ajuda a conquistar as gatinhas — aliás, ops, as ratinhas. Pesquisadores da Universidade de Tóquio descobriram que as lágrimas dos ratos machos contêm feromônios que as fêmeas acham irresistíveis.

Eles contam que os ratos lacrimejam bastante para manter seus olhos úmidos, e aí as lágrimas — e os feromônios — acabam se espalhando pelos corpinhos deles. Quando a fêmea entra em contato com a substância, seu cérebro manda uma resposta que a torna três vezes mais propensa a copular com o chorão.

Mas não se animem, marmanjos. Os humanos não têm o código genético da substância, nem o receptor, então chorar na balada provavelmente não vai te ajudar muito.

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Cadelas são mais inteligentes do que cachorros




A guerra dos sexos já tem vencedor. Entre os caninos, pelo menos. Um estudo da Universidade de Viena, na Áustria, constatou que os cérebros de machos e fêmeas apresentam diferençassubstanciais. E que elas são mais espertas, de acordo com um teste criado para mexer com as cabecinhas deles: uma bola grande desaparecia atrás de uma mesa, enquanto outra, bem menor, surgia do outro lado.

Segundo os pesquisadores, as cadelas percebiam que não se tratava da mesma bola. Mas os cachorros, bobinhos, não. 

Como eles sabem? Dá para deduzir pelo pouco tempo que as fêmeas passavam olhando para o objeto – “se algo inesperado ou, digamos, impossível acontece, os animais (assim como as crianças pequenas) observam o evento por mais tempo“, diz o líder do estudo, Corsin Müller. Ponto para elas.

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Cachorros sabem quando você está triste ou feliz




Essas fofuras sabem mesmo quando você está bravo ou feliz. Eles são capazes de distinguir suasexpressões faciais e entender o que você sente.

É o que garantem dois pesquisadores da Universidade de Vienna. Corsin Müller e Ludwig Huber mostraram a 11 cães uma sequência de imagens com pessoas tristes e felizes, colocadas lado a lado. Os rostos foram cortados na metade, antes que pudesse aparecer o sorriso, para evitar que os cachorros simplesmente associassem felicidade à aparição dos dentes.

Parte deles deveria descobrir quem carregava a expressão feliz e tocar o rosto correto na tela para receber uma recompensa. Já os outros seriam recompensados por apontar qual era o rosto bravo. Os cães entenderem e cumpriram bem a tarefa: eles compreenderam as expressões faciais de felicidade e insatisfação.

Os animais do segundo grupo, aqueles recompensados por apontarem expressões negativas, levavam mais tempo para selecionar o rosto na tela. Segundo a pesquisa, esse atraso é culpa das associações ruins com caras raivosas.

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