sábado, 12 de março de 2016

Cuidados com o chocolate para manter alimentação saudável durante época de Páscoa

chocolate

A Páscoa está chegando e muitos já estão ansiosos para receber e também presentear a família e os amigos com os tradicionais ovos. Mas, será que o chocolate faz bem ou mal para os pets?

Dar chocolate que nós, humanos, consumimos ao pet não é uma prática saudável para o animal. Isso porque esse doce contém teobromina, uma substância derivada do cacau e prima da cafeína, que apresenta um efeito vasodilatador, diurético e estimulante do coração e do sistema nervoso central.

Tanto o cão quanto o gato não devem consumir essa substância, pois, ao contrário de nós, humanos, o fígado deles não é capaz de metabolizá-la, fazendo com que ela se acumule e logo atinja concentrações tóxicas ao organismo dos animais.

Além de causar problemas ao cérebro e coração, o pâncreas também pode ser afetado devido ao alto teor de gordura do chocolate. Cães e gatos podem, por exemplo, apresentar vômitos, diarreia e distensão abdominal. O consumo de água também aumenta, assim como a temperatura corporal.

O chocolate, além do risco de intoxicação, pode contribuir também para a obesidade, sem contar os problemas nos dentes e até diabetes. Diante disso, é importante cuidar para que os chocolates não fiquem disponíveis para os pets e gatos. Eles podem, por exemplo, escalar mesas e armários, para comer as barrinhas ou os ovos de Páscoa. É preciso estar sempre atento!

Chocolate para pets
Existem também chocolates próprios para cães e gatos. Eles não contêm teobromina, mas têm o sabor e o cheiro parecidos com os nossos chocolates. Então, existe a possibilidade dos cães que comerem esses produtos se sentirem mais atraídos pelos nossos chocolates após experimentarem os deles.

Caso opte por dar esse tipo de chocolate para os cães, lembre-se de que ele não é a refeição principal e deve ser dado em pequenas quantidades, como agrado ou como petisco para treino.






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Pense bem antes de se empolgar na compra de animais na época de Páscoa

compra-animais

Ele é macio, com orelhas enormes, parece um algodão e, nessa época do ano, aparece com muita frequência para nós. O coelho é um dos símbolos da Páscoa e, na empolgação de alegrar crianças e familiares, muitos compram não só a pelúcia ou um desenho, mas sim um coelhinho de verdade para presentear.

É importante lembrar que um presente assim vem cheio de responsabilidades. A prática da compra de animais na Páscoa, não só coelhos, ou em outras datas comemorativas se torna muito evidente, pois eles são queridos e trazem muitas alegrias. Mas, será que é só isso mesmo?

Devemos lembrar que estamos levando uma vida para casa de alguém e que, a partir desse momento, a responsabilidade de cuidar dela será atribuída a quem receber. É preciso tempo, dinheiro e dedicação, sendo melhor pensar e se planejar bastante antes de levar um animal, seja ele coelho, cachorro ou gato, para a nossa casa ou a de alguém.

Abandonos

 Os animais precisam de cuidados, fazem bagunça, e é preciso ter preparo e paciência para recebê-los. Muitos deles acabam sendo abandonados após um tempo pela falta de preparo material e psicológico, e isso afeta muito no número de animais sozinhos e perdidos na rua.

Planeje-seAntes de levar qualquer animal para casa, converse com os responsáveis e veja se eles estão aptos a receber o pet naquele momento. É necessário lembrar que ele precisa se alimentar, brincar, ir ao médico veterinário regularmente para vacinas e consultas, e precisa de um tempo junto da família.

Cama, mesa e banho 

 É preciso ver onde o pet passará o dia e a noite, o melhor local para ele dormir (casinha, gaiola, cama), qual a alimentação que fará com que ele fique bem e saudável, se está protegido da chuva, se terá segurança durante seus períodos sozinhos, se existem outros pets na casa e se eles serão receptivos ao novo companheiro, qual será a sua rotina de banho (água, banho a seco, pó de mármore), entre outros.

Felicidade e responsabilidade das crianças 

Uma criança sempre fica feliz ao ganhar um pet, mas, muitas vezes, elas não sabem lidar com o animalzinho, o que pode acabar mudando o comportamento e machucando ambos. Ensinar a criança a socializar com o animal e mostrar que ele é uma vida e parte da família é dever dos responsáveis. Não podemos também traçar para as crianças responsabilidades que elas não consigam lidar sozinhas. Mostrando o caminho e ensinando, elas aprenderão para que também possam levar isso adiante quando crescerem.



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Aedes aegypti transmite doença que pode causar morte em animais

Conhecida como verme do coração, a Dirofilariose também atinge humanos.
 Transmissão da doença pela picada do mosquito é semelhante à dengue.



O mosquito Aedes aegypti tem estado em pauta há algum tempo. Ele transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus. Mas você que tem um animal de estimação, além de se proteger, tem mais um cuidado a tomar, pois esse mosquito pode transmitir uma doença para cães e gatos que pode ser fatal: a Dirofilariose, popularmente conhecida como verme do coração.

Mário Henrique Calejo, diretor clínico do Hospital Veterinário de Sorocaba (Foto: Arquivo pessoal) 
Mário Henrique Calejo, diretor clínico do Hospital
Veterinário de Sorocaba (Foto: Arquivo pessoal)
O diretor clínico do Hospital Veterinário de Sorocaba (SP), Mário Henrique Calejo, conta que a Dirofilariose é causada pelo verme Dirofilaria immitis. Ele se desenvolve dentro do coração dos cães e pode atingir até 35 centímetros de comprimento. "Por habitar o coração e vasos sanguíneos, a Dirofilaria causa obstrução da passagem do sangue. Para compensar o problema, o coração terá que trabalhar mais e com mais força, levando ao enfraquecimento do músculo cardíaco, que irá se dilatar", explica.
Segundo o diretor, a transmissão da doença é semelhante à da dengue. "[a fêmea] do mosquito, ao picar um cão infectado, transmite a doença quando pica outro animal." Além do inseto, explica o diretor, o animal pode contrair a doença se receber uma transfusão de sangue de um animal infectado.
A doença normalmente atinge cães, mas, segundo Calejo, pode atingir mamíferos domésticos e silvestres. "Não é comum, mas a doença pode até ser transmitida para humanos", destaca.

O diretor explica que os sintomas em animais e humanos são parecidos: perda de peso, cansaço, dificuldade na respiração, falta de ânimo e abdômen dilatado, na fase mais adiantada da doença. Calejo afirma que a Dirofilariose pode provocar ainda insuficiência cardíaca no animal e o levar a óbito.
Medicamentos e drogas específicas são usados para tratar a doença. A prevenção pode evitar a doença e, segundo Calejo, ela pode ser feita com medicamentos repelentes de insetos, como coleiras específicas para animais e com spray.
Doença pode atingir mamíferos domésticos e silvestres (Foto: Divulgação) 
Além dos cães, a Dirofilariose pode atingir mamíferos domésticos e silvestres (Foto: Divulgação)
 
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