terça-feira, 31 de maio de 2016

O Código de Ética na Medicina Veterinária e da Zootecnia


O Código de Ética é um instrumento normativo referencial para o exercício profissional. É neste documento que conhecemos os nossos direitos e deveres profissionais em uniformidade de comportamento, a partir de uma conduta exemplar. Seu texto é definido por Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária, após aprovação de sua plenária e pode passar por atualizações. Todos os profissionais têm o dever de conhecer e seguir o código profissional da Medicina Veterinária e da Zootecnia para sua proteção e para a prestação de um serviço de excelência à sociedade.
Na Medicina Veterinária, o instrumento traz o juramento profissional e seus capítulos dividem-se no detalhamento dos princípios fundamentais da profissão, deveres profissionais, direito dos Médicos Veterinários; comportamento profissional, responsabilidade profissional e relação com os colegas e honorários profissionais. Traz também normas para interatividade, especificando características da relação com o cidadão consumidor de seus serviços; a relações com o animal e meio ambiente e a relação com a justiça. Por fim, detalha as infrações, penalidades e suas aplicações.

O Código de Ética da Zootecnia traz os deveres fundamentais, comportamento profissional, relações com os colegas, sigilo e responsabilidade profissional. Também trata dos honorários profissionais, procedimentos no setor público ou privado, relação com a Justiça e a publicação de trabalhos científicos.




Código de Ética do Médico Veterinário

Porcos vietnamitas: uma nova opção de animal de estimação


Inteligentes e sensíveis, os porquinhos vietnamitas já conquistaram até astros como George Clooney
Cães e gatos são os animais de estimação mais populares. E, enquanto as aves, os coelhos, os peixes ou os hamsters também podem ser eleitos como animais de estimação, nos últimos tempos, os porcos parecem estar se impondo. Mas não os porcos como vemos nas fazendas, tratam-se de porquinhos anões vietnamitas, animais que encantam com o seu encanto e simpatia.

Conheça um pouco mais sobre eles:Inteligentes e sensíveis, são os menores entre as raças de porcos. Pesam entre 45kg e 50kg, enquanto os porcos de outras raças podem alcançar 400kg, e têm uma expectativa média de vida de entre 20 e 25 anos. Seus pelos são curtos, então podem ser banhados e penteados facilmente. A cor da pelagem pode ser preta, rosada, branca ou pintada.

São animais onívoros, ou seja, comem de tudo e costumam engordar facilmente. Por isso, é importante cuidar da alimentação destes pequenos suínos, já que tendem a ser gulosos. Há no mercado compostos de cereais que são os mais indicados para sua nutrição, e que devem ser acompanhados de uma grande variedade de hortaliças, frutas e verduras.
Não costumam ser portadores de doenças, mas devem ser vacinados, desparasitados e examinados periodicamente pelo veterinário como qualquer outro animal de estimação.



Informe-se sobre a ninhada antes de ter um, já que a forma que ele foi desmamado poderá alterar o comportamento do animal.
Ao contrário do que se costuma pensar da maioria dos suínos, os porcos vietnamitas não cheiram mal. Eles fazem suas necessidades na areia, terra ou caixa de areia.


Uma das características principais dos porcos vietnamitas é seu olfato desenvolvido. São bons rastreadores e suas virtudes como buscadores de trufas são bem conhecidas. Mas, em alguns países, essas qualidades são utilizadas para detectar explosivos e drogas.
Conhecer lugares novos, passear e aventurar-se em lugares desconhecidos são seus hobbies.



Porcos vietnamitas gostam de passear.

Eles usam diferentes sons para se comunicar: se desejam transmitir saudações, uma solicitação, um agradecimento, mostrar prazer ou aborrecimento, o farão com sons diferentes.
Nunca o ponha nunca de pernas para o ar. É uma posição que lhes desagrada, porque provoca uma sensação de insegurança e ameaça.
Os filhotes que têm mães dóceis e que foram desmamados de forma correta são mais sociáveis e, portanto, os mais aptos para se ter como animais em casa. O desmame prematuro, com o tempo, poderá vir a acarretar problemas de comportamento.
Os porquinhos não se adaptarão à vida em uma casa se você os tratar de forma brusca ou se você não tiver paciência para ensinar-lhes as normas básicas de convivência. Dada a grande inteligência dos porquinhos vietnamitas, se não forem impostas regras claras, eles poderão se tornar grandes malcriados.
Eles têm uma grande necessidade de afeto e adoram receber carícias. Precisam sentir-se parte da família, integrar-se ao seu novo grupo social.
O ar livre e o exercício moderado diário são de grande utilidade, tanto para a saúde física como para o equilíbrio mental destes animaizinhos.

Como você pode ver, com carinho, paciência e com a educação adequada, os porcos vietnamitas podem chegar a ser animais divertidos, brincalhões e obedientes que poderão até ser levados para passear na coleira.

Fonte: Meus Animais

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OIE reconhece 14 estados brasileiros e o DF como área livre da peste suína clássica



A decisão foi tomada durante a 84ª Sessão Geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Paris, que terminou em 27 de maio e contou com a participação dos seus 180 países membros, incluindo o Brasil. O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, e o Conselheiro do CFMV, Cláudio Depes, fizeram parte da parte da delegação brasileira.

A decisão já havia sido aprovada em fevereiro pela Comissão Científica da OIE após pleito brasileiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitando o reconhecimento.

Os estados certificados são: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas, (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea), além do Distrito Federal.
Outros sete países também foram reconhecidos como livres da doença na Europa, Ásia e Pacífico.

A conquista é resultado de um esforço na área de defesa agropecuária, com a participação de médicos veterinários, e demonstra a agilidade e seriedade do serviço veterinário oficial do Brasil. O reconhecimento pode representar uma garantia de manutenção dos mercados internacionais para a carne suína brasileira.

Até então, apenas os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina possuíam a certificação internacional, obtida em maio de 2015.

Sobre a PSC
A doença, causada por um vírus, é altamente contagiosa entre os animais e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal.

Desde 2015, a peste suína clássica (PSC) passou a fazer parte da lista de doenças de reconhecimento oficial da OIE, juntamente com a febre aftosa, peste bovina, peste dos pequenos ruminantes e peste equina, por exemplo. A partir de então, o reconhecimento de país ou área livre da doença é obtido através de certificação da OIE.

Antes, cada país membro poderia declarar seu território ou parte dele como livre da doença. Com a nova regra, os países membros solicitam a certificação internacional à Organização Mundial de Saúde Animal.



Ave brasileira é redescoberta 75 anos após o último registro


Um grupo de pesquisadores anunciou a redescoberta de uma ave da qual não havia registro comprovado havia 75 anos. Trata-se da rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis), uma espécie exclusiva do Brasil, ameaçada principalmente pela destruição do Cerrado brasileiro, onde vive. Suas principais características são olhos azuis claros e manchas azuis escuras nas asas, que se destacam da plumagem castanho-avermelhada. Até o momento foram encontrados 12 exemplares do pássaro.
Segundo nota divulgada pelo Instituto Butantan, que sediou um encontro de ornitólogos em que a novidade foi anunciada, os cientistas agora têm trabalhado ao mesmo tempo no registro científico da redescoberta e num plano de conservação para assegurar a sobrevivência em longo prazo.

Os ornitólogos ainda realizam expedições a alguns lugares com geografia e características similares às do primeiro ponto de incidência em busca de novos indivíduos. Segundo o Butantan, os locais de busca são identificados por imagens de satélite associadas a uma técnica chamada modelagem ecológica em que um software indica áreas com as características ambientais semelhantes com as das áreas onde a espécie ocorre.

O ornitólogo independente Rafael Bessa foi quem primeiro reencontrou o animal no cerrado mineiro, em junho de 2015. Ele passou a trabalhar na redescoberta numa equipe com os ornitólogos Luciano Lima, do Observatório de Aves do Instituto Butantan, em São Paulo, e Wagner Nogueira, Marco Rego e Glaucia Del-Rio, os dois últimos associados ao Museu de História Natural da Universidade Estadual de Louisiana, nos Estados Unidos. Eles têm o apoio do Intitututo Butantan da SAVE Brasil, representante no Brasil da organização BirdLife International.

onte:


Livro prova que pit bulls são vítimas da ignorância humana


Eis o cão que já representou os Estados Unidos. O terrier do Ianque emergiu em uma propaganda que objetivava promover o espírito de luta dos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial, e era um pit bull.
Porém, uma série de eventos, a maioria ocorridos na década de 1970, contribuiu para denegrir a imagem da raça que passou a ser demonizada pela mídia e ter sua morte induzida em abrigos de animais que não conseguiam encontrar novos lares para os animais, informa o Washington Post.

Um novo livro chamado “Pit Bull: A batalha sobre um ícone americano”, escrito por Bronwen Dickey, é a mais recente tentativa de restaurar a imagem dos cães, equivocada há 40 anos.

Dickey documenta a metamorfose pela qual passou a imagem do animal e questiona alguns mitos que circulam a seu respeito.

Por exemplo, um deles diz que um pit bull protegia gatinhos e, mais tarde, foi supostamente treinado para atacar os filhotes de forma sanguinária.



Reprodução/WashingtonPost

Outro grande mito é o de que as mandíbulas dos animais são monstruosas. O Texas Monthly, uma vez descreveu-as como “capazes de aplicar uma pressão de 740 libras por polegada quadrada”.

Já o San Jose Mercury-News divulgou que as mandíbulas de pit bulls podem “exercer até 3.500 libras de pressão por polegada quadrada.

Porém, o maior mito é o de que pit bulls já nascem perigosos e por isso irão matar, mas um geneticista explica que essa alegação é “absolutamente ridícula”.

Além disso, a agressividade dos cães é influenciada pelos seus desenvolvimentos precoces e pela sua socialização com outros cães e seres humanos, como aponta Dickey.

A autora sugere que o pânico por pit bulls se instaurou em grandes cidades durante os anos 70 e 80 enquanto as pessoas ficavam cada vez mais amedrontadas com a ocorrência de crimes.

Ao mesmo tempo, a cobertura da mídia sensacionalista sobre o aumento de ringues de lutas de cachorros ajudou a denegrir os pit bulls.

“Esses ringues surgiram em lugares pobres, e logo a cultura rap também passou a retratar o pit bull como um assassino, atraindo ainda mais atenção da mídia “, afirma a autora.

Esse cenário só começou a mudar na última década. Em 2007, o astro do futebol americano ‘Michael Vick foi preso e eventualmente condenado por criar e promover lutas de pit bulls em sua fazenda, e também ajudar a matá-los.

De repente, os pit bulls começam a parecer mais presas (de humanos) do que predadores.

Em pouco tempo, surgiram programas de televisão sobre o animal e os abrigos renovaram seus esforços para promover a adoção dos cães.Mesmo assim, segundo Dickey, os norte-americanos ainda têm uma relação irregular com pit bulls.

Fonte