quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Calendário de vacinação para cães e gatos


Para que nossos pets vivam saudáveis, é fundamental mantermos sua carteirinha de vacinação atualizada. A seguir veja os calendarios de vacinação para cães e para gatos.

Calendário básico de vacinação para cães

1ª dose da vacina múltipla.
Protege contra adenovírus, cinomose, coronavirose, hepatite infecciosa, leptospirose, parvovirose, parainfluenza     
Época: de 45 a 60 dias de vida                                 
 2ª dose da vacina múltipla
Época: 30 dias após a 1ª dose
 3ª dose da vacina múltipla
Época: 30 dias após a 2ª dose
Vacina antirrábica
Época: Aplicada a partir dos 4 meses de idade
Vacina reforço da vacina múltipla
 Época: anual
Custa: R$R$ 60 a R$ 100
Vacina reforço da vacina antirrábica
Época: anual

Calendário de vacinação para os gatos

1ª dose da vacina múltipla
Pode ser tríplice, quádrupla ou quíntupla. Protege contra rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia, leucemia felina e clamidiose.
Época: de 45 a 60 dias de vida
2ª dose da vacina múltipla
Época: 30 dias após a 1ª dose
3ª dose da vacina múltipla
Época: 30 dias após a 2ª dose
Vacina antirrábica
Época: Aplicada a partir dos 4 meses de idade
Vacina múltipla
Época: anual
Vacina antirrábica
Época: anual

Curiosidade: Aeroporto de Nova York terá terminal somente para animais


O aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, vai ganhar em breve um terminal somente para receber os animais dos passageiros.

Batizado de Arca, nome inspirado na embarcação bíblica de Noé, o espaço promete dar tratamento vip aos bichinhos, que terão direito até a massagem terapêutica e banho de piscina.

O terminal será o primeiro do mundo exclusivo para animais e recebeu investimentos de 48 milhões de dólares. A estimativa é que cerca de 70.000 bichos passem por lá anualmente.

O espaço terá baias climatizadas e com piso especial para cavalos, árvores para que os gatos possam escalar e até uma piscina em forma de osso para que os cães possam nadar. 

Todos os animais terão também acesso a uma clínica veterinária 24 horas, que será administrada pela Universidade de Cornell.

Toda mordomia, no entanto, terá um custo e segundo rumores da imprensa internacional, o espaço será exclusivo também para bichos de pessoas ricas, uma vez que os serviços podem custar mais de 10.000 dólares. 

O Arca está sendo construído em um antigo terminal de cargas desativado do aeroporto John F. Kennedy e deve começar a operar a partir do próximo ano.

Por Daniela Barbosa

Fonte:

Educação: não basta ter acesso, é preciso ser de qualidade



Países que investem na melhoria da performance de seus alunos garantem o desenvolvimento sustentável da sociedade e a capacidade inovadora da economia no futuro. A constatação faz parte do estudo internacional ″Universal Basic Skills - What Countries Stand to Gain″, divulgado durante o Fórum Mundial da Educação, na Coreia do Sul, na semana passada. Apesar de o Brasil aparecer somente em 66º lugar em ranking de 76 países, ele é citado com destaque



A cada três anos, jovens estudantes de 15 anos de cerca de 70 países participam do Programme for International Student Assessment - PISA. O exame, elaborado pela área de Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) engloba questões de ciências, leitura e matemática. 

Entretanto, a avaliação não analisa somente se os alunos compreenderam o conteúdo ensinado em sala de aula, mas se conseguem utilizá-lo de forma criativa e crítica.

O resultado do PISA de 2012 é a base de um estudo detalhado - Universal Basic Skills - What Countries Stand to Gain, elaborado pela OCDE Educação, juntamente com o Banco Mundial, e que foi apresentado durante o Fórum Mundial de Educação, que aconteceu na Coreia do Sul, entre 19 e 22/05. 

Na última década, os estudantes brasileiros mostraram uma significativa melhora em seus resultados no PISA. Desde 2003, a nota em matemática tem subido cerca de 4,1 pontos anualmente. Há 12 anos, a média era de 356 pontos na prova e em 2012 foi de 391. Os alunos de Shangai, na China, foram os que obtiveram as notas mais altas: 613*. Abaixo deles aparecem os jovens de Singapura, Hong Kong, Coreia, Japão, Taipei e Finlândia. 

Distante dos excelentes resultados das escolas asiáticas, as da América Latina ainda precisam galgar mais posições. Chile e Uruguai conseguiram se sair melhor que Brasil, mas Argentina, Peru e Colômbia amargam um resultado ainda pior.

Apesar do 66º lugar do país no ranking internacional, o estudo da OCDE elogia os esforços do governo brasileiro (tanto sob a administração de Fernando Henrique Cardoso, como de Luiz Inácio da Silva) em investir tanto na capacitação como remuneração de professores; tornar obrigatório o ingresso das crianças mais cedo na escola e o estímulo ao ensino em horário integral (o que ainda está longe de ser uma realidade por aqui). Os especialistas lamentam, todavia, o ainda alto índice de evasão escolar, provocado principalmente, pela repetência.

Mas além de avaliar resultados e notas, o que Universal Basic Skills - What Countries Stand to Gain tem de mais importante é mostrar como a promoção da educação está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico e social de uma nação. Cada centavo gasto para melhorar a qualidade do ensino na sala de aula - não basta aumentar o acesso ou sair construíndo escolas país afora - terá reflexo no crescimento do PIB (produto internto bruto) do país a longo prazo. E o estudo quantifica isto em números. 

Os autores Eric Hanushek, da Universidade de Stanford, e Ludger Woessmann, professor de economia da Universidade de Munique, afirmam que países como Gana, por exemplo, que aparece em último lugar no ranking dos estudantes avaliados (nota 291 no PISA), se atingissem o nível básico de educação requerido, conseguiriam triplicar seu PIB a cada quatro anos, à medida que seus alunos cumprissem as próximas etapas curriculares. 

O ganho deste investimento na melhoria da performance das escolas não acontece somente nas nações mais pobres. Se nos países ricos, justamente os que pertencem ao grupo da OECD, os estudantes obtivessem melhores notas no PISA, o PIB destas economias cresceria 3,5%. 

Há ainda um outro diagnóstico surpreendente evidenciado pela pesquisa.

Crescimento econômico e desenvolvimento social têm relação direta com população mais capacitada e inovadora, graças à melhor formação educacional, entretatno, países com grande poder aquisito não possuem necessariamente estudantes mais brilhantes na sala de aula. 

É o exemplo dos Estados Unidos. 24% dos jovens que participaram do PISA não completaram o nível básico 1 do teste da OECD Educação. Hanushek e Woessmann projetam que, se estes alunos aprimorassem sua performance, a economia americana ganharia US$ 27 trilhões no período de vida produtiva dos mesmos. 

O Oriente Médio, com suas reservas milionárias de petróleo, também comprova a tese que dinheiro não é sinônimo de boas notas. Arábia Saudita, Oman e Catar foram classificados depois do Brasil na avaliação. De acordo com o relatório, países com recursos naturais em abundância precisam descobrir que a riqueza que se encontra escondida na capacitação de suas populações é muito superior àquela extraída do solo. 

A interpretação dos autores de Universal Basic Skills - What Countries Stand to Gain é que nações pobres em recursos naturais, como Japão, Finlândia e Singapura, valorizam muito mais o saber porque sua população já entendeu que, através do conhecimento e de suas habilidades, conseguirá prosperar e alcançar o desenvolvimento econômico e social sustentáveis. Para tal, estes governos possuem a mais clara consciência que, sem priorizar qualidade de ensino, não obterão tais conquistas.

Entre as principais lições retiradas do desempenho dos jovens do PISA é que a escola deve acreditar e lutar pelo sucesso de todos seus alunos. Sem exceção. Crianças com notas baixas em algumas matérias podem ter talentos desconhecidos e estes necessitam ser estimulados. Segundo aprendizado: não existe educação de qualidade se não houver reconhecimento do professor. Docentes precisam ser incentivados constantemente e receber todo apoio para se aperfeiçoar profissionalmente.

Por último, mas não menos importante, é trabalhar o ambiente escolar de maneira criativa. A inovação deve estar presente nos processos pedagógicos e a tecnologia na sala de aula. Se no passado, obediência e normatização guiavam as melhores escolas, hoje as instituições de ensino que mais briham são aquelas que estimulam a inventividade.

Investimento em educação é algo que traz retorno a longo prazo. A estimativa é que jovens que estão sendo formados hoje levem aproximadamente 40 anos para substituir os profissionais do mercado de trabalho atual. Quatro décadas pode parecer muito tempo, mas certamente o ganho para uma nação que reconhece a relevância do saber é imensurável. 

*Houve grande polêmica com o resultado do PIVA 2012 em que Shangai, na China, aparece em primeiro lugar no ranking dos países avaliados. Segundo especialistas da área de educação, o número de alunos de 15 anos de Shangai incluídos no teste foi inferior ao de outros lugares. Por isso mesmo, em algumas listas Shangai figura como número 1, mas em outras, Singapura está em primeiro. 

Por Suzana Camargo 
Fonte: