quinta-feira, 31 de julho de 2014

O que fazer quando o cão come as próprias fezes?

Coprofagia é o termo utilizado para animais que têm o costume de comer as próprias fezes ou fezes de outros animais. Esse costume não é considerado uma patologia, porém é um distúrbio de comportamento que merece atenção, pois além de ser anti-higiênico, podendo ser meio de transmissão de algumas doenças quando o animal come as fezes de outro, na maioria das vezes indica alguma deficiência nutricional.
Atividade com maior incidência em cães, o que preocupa seus donos, por serem animais domésticos e terem um contato tão próximo com os mesmos, a coprofagia pode ocorrer em diversas situações e por diversos fatores.
Cadelas com filhotes tendem à manter o ambiente em que ficam maior parte do tempo limpo e higienizado para proteger seus recém nascidos, o que se torna uma tarefa difícil enquanto ainda não consegue ensinar o local adequado para eles fazerem suas necessidades, então ela opta por lamber seus filhotes até que fiquem limpos e comer as fezes que por ali se encontram. Além de durante a amamentação a fêmea ficar fraca, logo, se não tiverem uma alimentação rica em nutrientes pode desenvolver esse distúrbio de comportamento visando reaproveitar os nutrientes que foram eliminados nas fezes. O mesmo pode acontecer com outros animais carentes de algum nutriente no organismo.
Outro fator pode ser pela quantidade de vezes e ração que o animal se alimenta por dia. Um animal que come apenas uma ou duas vezes por dia em porções grandes não consegue absorver todos os nutrientes da sua dieta e os elimina através das fezes, logo, se há necessidade de algum nutriente ele recorre às mesmas.
A coprofagia não é apenas uma falta de higiene, ou simplesmente quer dizer que seu animal é "nojento", ela, na maioria dos casos, é um alerta que algo está errado, por esse motivo se faz importante comunicar ao veterinário, para que o mesmo possa avaliar se pode ser corrigido apenas com mudanças na dieta ou se essa carência está interligada com alguma doença que impede ou diminui a absorção de nutrientes pelo organismo, como: verminose, pancreatite, deficiências de enzimas digestivas e outros problemas no aparelho digestório.
Já existem alguns medicamentos para ajudar no tratamento da coprofagia, porém, geralmente a correção do fator que a causa é o suficiente.
  Por: Stéfany Dias - Revista Veterinária

Curiosidade: Será que os peixes dormem?

Uma pergunta que intriga qualquer curioso pelo modo de vida dos peixes, é saber como eles dormem, se é que dormem. Às vezes, quando se tem um aquário, é possível observar os peixinhos no fundo do aquário se movimentando lentamente e não sabemos se estão dormindo ou não.
Cada espécie de peixe tem um hábito diferente, uns descansam apoiados nas pedras e outros ficam na superfície, como é o caso dos peixes-borboletas. Entretanto, seus olhos ficam sempre abertos pelaausência de pálpebras.
Apenas quando esses animais se sentem seguros e percebem que podem descansar sossegados, alternam períodos de repouso e vigília. Quando em repouso, ficam em um estado superficial de imobilidade, onde os seus movimentos são extremamente lentos para manter o equilíbrio. Respondendo a pergunta, os peixes realmente dormem, só que são discretos e peculiares, esperando uma boa hora para se repousar e recuperar das energias gastas ao longo do dia.
Fonte: Pet friends

Hérnia canina - operar ou não?

Hérnias em geral, são um ponto fraco ou abertura dentro de uma massa muscular que permite que outros órgãos internos passem. Ou seja, há uma pequena abertura natural dentro de uma faixa de músculo. Podendo ser genética ou adquirida.
A hérnia umbilical ocorre através do anel inguinal (umbigo) com a protusão de conteúdo abdominal.  Muitas vezes é causada pela própria mãe. Quando a cadela tem seus filhotes, na hora do nascimento, ela tende a cortar o cordão umbilical do filhote com os dentes. Elas vão cortando e puxando, e é essa tração que faz com que o filhote apresente então a hérnia umbilical. Isso é ainda mais comum na raça shih tzus por causa da arcada dentária deles, que é inclinada para fora.
Sabe-se também que muitos machos que são criptorquidas (condição do macho na qual um dos testículos não desce ao escroto ficando retido na cavidade abdominal ou subcutâneo inguinal) apresentam herniação umbilical.
Nos casos de hérnia umbilical, geralmente não é necessário submeter o animal a uma cirurgia, a menos que este esteja sendo prejudicando. Mas na maioria dos casos os animais conseguem viver com a hérnia sem sentir dor ou qualquer desconforto.
Caso ocorra estrangulamento de alguma víscera abdominal no interior da hérnia, o cão pode apresentar vômitos, dor abdominal, ausência de apetite, entre outros mal estares. Nessa hipótese as hérnias são reparadas cirurgicamente, colocando-se as estruturas de volta para sua posição correta e depois fechando a musculatura e pele com  suturas. Isso muitas vezes requer o uso de técnicas especializadas e material de sutura de longa duração.
Mas é preciso fazer uma consulta com um bom Médico Veterinário para diagnosticar o problema. É durante o exame com um profissional que se deve definir a necessidade de urgência ou não na cirurgia, caso ocorra muita dificuldade ou impossibilidade na redução da hérnia (manobra que permite recolocação das vísceras/tecidos ao abdômen) indica-se realização do procedimento o quanto antes. Caso as vísceras retornem ao interior do abdômen facilmente, sem sinais de comprometimento local, a cirurgia pode ser programada mais tranqüilamente.
Não é aconselhado que fêmeas que apresentem hérnia umbilical emprenhem antes de resolverem o problema. Isso porque pode ocorrer a ampliação da hérnia durante a gestação e risco de comprometimento dos bebês e da mãe.
O prognóstico da cirurgia e recuperação cirúrgica é excelente, geralmente quando o pós-operatório é realizado de forma adequada. Exige alguns dias de repouso, medicações e cuidados com os pontos.
  Fonte: Site do Cachorro
Adaptação: Revista Veterinária