sábado, 27 de junho de 2015

Câmara aprova lei que criminaliza condutas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos




Pena, segundo o texto que ainda será votado no Senado, será de 1 a 3 anos de detenção. Texto também criminaliza o abandono dos animais e a realização de rinha de cães

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (29), o Projeto de Lei 2833/11, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que criminaliza condutas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos. A matéria, aprovada na forma de uma emenda substitutiva do deputado Lincoln Portela (PR-MG), será votada ainda pelo Senado.

De acordo com o texto, matar cão ou gato terá pena de detenção de 1 a 3 anos. A exceção será para a eutanásia, se o animal estiver em processo de morte agônico e irreversível, contanto que seja realizada de forma controlada e assistida.

Se o crime for cometido para controle populacional ou com a finalidade de controle zoonótico, a pena será de detenção de 1 a 3 anos. Neste último caso, ela será aplicada quando não houver comprovação de enfermidade infecto-contagiosa que não responda a tratamento.

Essas penas serão aumentadas em 1/3 se o crime for cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastadura, tortura ou outro meio cruel.

Assistência e abandono
Para o agente público que tenha a função de preservar a vida de animais e não prestar assistência de socorro a cães e gatos em situações de grave e iminente perigo, ou não pedir o socorro da autoridade pública, a pena será de detenção de 1 a 3 anos.

O abandono de cão ou gato provocará a detenção por 3 meses a 1 ano. O abandono é definido pelo projeto como deixar o animal de sua propriedade, posse ou guarda, desamparado e entregue à própria sorte em locais públicos ou propriedades privadas.

Rinha de cães
No caso da rinha de cães, a pena será de reclusão de 3 a 5 anos; e a exposição de cão ou gato a perigo de vida ou a situação contra sua saúde ou integridade física provocará detenção de 3 meses a 1 ano.

Aumento de pena
Todas as penas previstas no projeto serão aumentadas quando, para a execução do crime, se reunirem mais de duas pessoas.

Interesse da sociedade
O autor da proposta disse que o projeto vai ao encontro das expectativas dos eleitores. “Estamos decidindo dentro do que a sociedade nos pede”, disse Tripoli.

“Cada vez cresce a preocupação da sociedade brasileira para corrigir essas práticas de covardia que ainda acontecem”, acrescentou o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE). Segundo ele, estatísticas demonstram que quem maltrata animais tende a maltratar mais idosos, crianças e mulheres. 

Mesmo com orientação de todos os partidos a favor do texto, houve críticas à medida. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu mais tempo para analisar o projeto. “O mérito é indiscutível, mas há uma confusão para usar o direito penal para mudar comportamento. Tenho dúvidas se o texto está adequado.” 

Já o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) considerou uma “loucura” a Câmara votar a proposta, porque, em sua avaliação, ela pode causar superlotação de presídios. “Seria preciso usar o Maracanã para colocar as pessoas que agem contra cães e gatos.”

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Marcos Rossi

Comissão aprova veterinário gratuito para animais da população de baixa renda




A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou projeto do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) que obriga os municípios a criarem programas de atendimento veterinário gratuito para os animais de estimação de pessoas com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 2.364,00).

Segundo o projeto (PL 3765/12), o programa envolverá consultas gratuitas e procedimentos cirúrgicos, incluindo castração, cirurgias ortopédicas e implantes de chip. As cirurgias vão depender de prévia autorização dos donos dos animais.

Emendas
A proposta foi aprovada com duas emendas do relator na comissão, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP). A primeira determina que o programa só atenderá animais de estimação, entendidos como animais de pequeno e médio portes. O projeto original refere-se apenas a “animais da população carente”.

A segunda emenda inclui a castração e a chipagem de animais entre as cirurgias que poderão ser feitas gratuitamente.

O deputado Ricardo Tripoli elogiou o projeto, que segundo ele “oferece importante instrumento às políticas públicas em vigor que tratam do tema da proteção animal e do controle sanitário e epidemiológico”.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.


ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

Bulliyng 2: Leoa com características de macho sofre rejeição do bando na África



Uma leoa de Okavango Delta, em Botswana, desenvolveu características de macho devido a um desequilíbrio hormonal.


A condição fez com que outros membros do bando evitassem o animal, que foi forçado a ficar sozinho. Recentemente, contudo, guias locais relataram que os outros leões finalmente a aceitaram, e espera-se que ela possa se reintegrar ao grupo familiar. As informações são do Daily Mail.


É provável que o problema tenha ocorrido durante a gestação, se o feto foi exposto a níveis elevados de andrógenos, hormônios masculinos como a testosterona”, explica o especialista em felinos Luke Hunter.

Hunter, presidente do grupo de conservação dos grandes felinos Panthera, diz que em ambos os casos a leoa seria infértil, mas perfeitamente capaz de sobreviver.

Ele aponta que a condição poderia, inclusive, ser um trunfo, uma vez que ela é percebida como macho por outros animais e pode ter mais facilidade para se defender dos ataques. “Seria interessante saber se ela se comporta como um macho”, disse Hunter à National Geographic.


“No Serengeti, havia duas leoas que apesar de parecerem fêmeas, por não terem jubas, eram quase do tamanho dos machos. Elas desafiavam e brigavam com machos desconhecidos por territórios”, conta Hunter.


Bulliyng 1: Rejeitada por ter listras diferentes, zebra vive sozinha na selva africana


Engana-se quem pensa que somente seres humanos sofrem bulliyng. 


No Quênia, uma zebra convive com a solidão por ter nascido diferente.

Em vez de ser toda listrada, ela tem algumas manchas na pele e, por isso, passou a ser discriminada por outros animais da mesma espécie.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a foto foi tirada pelo fotógrafo e guia de safári Paul Goldstein. Em 25 anos na selva africana, ele nunca tinha visto um caso parecido.

As listras servem para as zebras se reconhecerem e também para confundir predadores e afastar moscas.