sexta-feira, 1 de agosto de 2014

CEBOLA - UM PERIGO PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO



Muitas pessoas adoram cebolas, e há abundância de alimentos que nós apreciamos em que elas estão presentes . Como sempre, é preciso lembrar que o que é saboroso e saudável para nós pode ser extremamente prejudicial para os nossos animais de estimação.
Cebola contêm um ingrediente chamado tiossulfato que é tóxico para cães e gatos. A ingestão de cebola causa uma condição chamada de anemia hemolítica , que é caracterizada por lesão das células vermelhas do sangue.

Sintomas
Os sintomas desta doença incluem falta de ar, letargia, diarréia e vômitos. Seu animal de estimação também podeperder o apetite como um resultado deste tipo de envenenamento.
Pode levar até dois a quatro dias após o seu animal de estimação comer a cebola para que os sintomas apareçam.

Todos os tipos de cebolas - se cozidas ou cruas, cebolas inteiras ou em pedaços ou em  pó  - são um perigo para o seu animal de estimação. É preciso uma quantidade muito pequena de cebola para envenenar seu gato ou cão.
Basta 5 g de cebola em gatos ou 15 a 30 g  em cães para resultar clinicamente em importantes alterações hematológicas. Toxicose por cebola é constantemente observada em animais que ingerem mais do que 0,5% do seu peso corporal de cebolas de uma só vez. * Cerca de 600 a 800 gramas de cebola pode causar toxicidade aguda. Seu animal de estimação também podem ser intoxicado por comer quantidades pequenas de cebolas durante um determinado período de tempo.

Atenção se costuma dar a seu animal “petiscos” ou restos de comida.
A cebola é um ingrediente comum encontrado em muitos dos alimentos que comemos no dia a dia e que você pode não considerar um perigoso para o seu animal de estimação. Certifique-se de que estes alimentos não contêm qualquer tipo de cebola antes de deixar seu peludo comer:
•             Pizza
•             Cachorro quente
•             Molho de tomate
•             Comida chinesa
•             Alguns alimentos para bebês
"A toxicidade causada pela cebola pode ser muito grave e caro de tratar", diz Dr. Tina Swan,  veterinário da equipe VPI PetInsurance.Swan, que é especializada em atendimento de emergência animal.

Qual a melhor maneira de evitar envenenamento acidental do seu animal de estimação?
Swan sempre aconselha os clientes a não alimentar os seus animais de estimação com restos. "Muitas fontes de cebola (cozidos ou crus) têm o potencial de causar toxicidade em animais de estimação, incluindo cebola em pó que tem em muitos alimentos em quantidades variadas. Apesar de não ter uma quantia muito certa para causar um problema, isso pode ser mais difícil de avaliar em sobras de comida. "

O que fazer no caso do envenenamento por cebola?
Se você suspeita que seu animal de estimação tenha consumido algum tipo de cebola, entre em contato com seu veterinário imediatamente. A condição pode ser tratada, mas é importante procurar atendimento médico na primeira suspeita de envenenamento. Sempre mantenha um número de telefone de emergência veterinária a seu alcance. Se o quadro for grave, pode exigir um tempo significativo de internação e em casos extremos uma transfusão de sangue pode ser necessária.

Alimentos tóxicos para cães



Chocolate: pois possui uma substância muito tóxica para os cães conhecida como Teobromina.

Café, chá e refrigerantes de cola: o café contém um componente chamado Xantina que pode causa danos no sistema nervoso e urinário do seu cão além de ser um estimulante cardíaco.

Abacate: essa fruta possui uma substância chamada Persina, ela não é fatal, mas causa desarranjo gastro-intestinal.

Cebola e alho: pode causar anemia, icterícia e sangue na urina. Isso se dá porque esses alimentos possuem Dissulfeto de N-Propril que altera a hemoglobina e destrói os glóbulos vermelhos no sangue.

Uva e uva-passa: existem casos de cães que morreram por reações tóxicas advindas da ingestão de grandes quantidades de uvas.

Macadâmia: a ingestão dessa noz raramente causa o óbito do cão, no entanto seus sintomas não são nada agradáveis.

Pele de batata e batata: a batata verde possui uma substância chamada Solanina, que pode ser tóxica mesmo se ingerida em pequenas quantidades.

Massa crua de pão e bolo: o fermento dentro da massa pode crescer dentro do estômago do cão causando dores fortes e no pior dos casos, ruptura do intestino.

Doces dietéticos: se o produto tem Xilitol então nem pense em deixá-los perto do seu pet. Essa substância pode causar danos hepáticos em cães sensíveis e pode até matá-los.

Comidas gordurosas: os alimentos gordurosos podem dar pancreatite no seu cãozinho e eventualmente matá-lo. Essas comidas causam um desarranjo gastro-intestinal muito severo nos cães.

Bebidas Alcoólicas: na maioria das vezes as bebidas alcoólicas possuem sabor doce e isso é um prato cheio para os cães. Elas atacam o sistema nervoso, respiratório e cardíaco podendo levar ao óbito também.

Bebidas Industrializadas: sucos de caixinha, refrigerantes ou qualquer outro tipo de bebida industrializada não são uma opção para matar a sede do seu cãozinho. Esses líquidos contém uma substância chamada Xilitol que pode causar desde convulsões, até a morte do seu animal. Por último, evite bebidas com corantes porque não possuem valor nutricional e ainda podem causar alergias.

PROPRIEDADES DE VEGETAIS SAUDÁVEIS PARA OS CÃES

Oferecer diferentes vegetais para os cachorros pode ser a saída para alguns problemas como por exemplo, a prisão de ventre. Fique por dentro das propriedades de alguns vegetais e sua função no organismo. Alem de serem nutritivos, os vegetais são saborosos e fazem bem a saúde dos cães. A quantidade de vegetais que seu cachorro pode comer vai depender do tamanho dele, o ideal é levá-lo ao veterinário para se definir a quantidade certa diária para a alimentação.

Cachorro comendo verdura
Cachorro pode comer verdura? Enriqueça a alimentação do seu cão com essas dicas

Alface para cachorro: dar alface para os cães ajuda a combater a prisão de ventre. Os cachorros que têm problemas digestivos vão adorar comer algumas folhas. A alface quase não tem calorias e faz uma verdadeira limpeza no intestino, pois é rico em fibras. Você pode dar alface para seu cão misturado à ração, picada crua ou como petisco entre as refeições. O alface tem vitaminas A, C, E e K, alem de possuir minerais com zinco e ferro. Esse é o motivo de os cachorros comerem grama, ele precisam de fibras para combater algum desconforto gástrico, mas evite que seu cão coma grama em local público, pois pode estar contaminada com vermes e agrotóxicos. 

Couve para cachorro: Dentre tantos benefícios, a couve ajuda a proteger o cão de anemia. A couve também pode ajudar os cachorros que estão acima do peso, pois ela contém fibras que em contato com a água vira uma espécie de gel, aumentando a sensação de saciedade e dificultando a absorção de gorduras. Mas não exagere na quantidade, pois em excesso ela pode causar flatulência. Outra boa notícia sobre a couve é que ela protege os ossos e a formação dos dentes, pois é rica em cálcio.

Brócolis para cachorro: Se você ainda não deu brócolis ao seu cachorro, experimente! Este vegetal costuma ser o preferido dos caninos. Ele é rico em fibras e, por isso, contribui ao sistema digestivo. Alem disso, o brócolis ajuda no controle da pressão arterial, sendo um aliado aos cães idosos ou com sobre peso. Também indicado as raças de cachorro com tendência a engordar, como o Bulldog Inglês. Dar brócolis em excesso pode soltar o intestino do cachorro, portanto, dê em poucas quantidades.

Beterraba para cachorro: É fonte de ferro, um mineral que combate a anemia. Nos cachorros com alguma intolerância a ração, a beterraba entra no complemento da dieta dos pets. Também possui muitas fibras, logo contribui para o bom funcionamento do intestino. É normal se você observar uma alteração na coloração das fezes do cachorro por conta da ingestão de beterraba.

Cenoura para cachorro: Fonte de vitamina A, C e K, a cenoura é capaz de oferecer conforto aos filhotes que estão na fase de formação dos dentes, pois mastigar a cenoura crua alivia o incomodo. Alem de deliciosa, a cenoura possui nutrientes que vão estimular o sistema imunológico. Seu cachorro vai adorar comer pedaços de cenoura crua como petisco.

Vagem para cachorro: Com baixo teor calórico e fonte de vitamina C, a vagem pode contribuir no controle do colesterol e ser capaz de reduzir as taxas de açúcar no sangue, indicados para os cachorros diabéticos. É indicado servir o alimento cozido e não muito quente para não queimar a boca do cão, podendo substituir os snacks durante as refeições.

Abóbora para cachorro: Muito saborosa e rica em vitamina A, a abóbora vai proteger os olhos e a pele do seu cachorro. Tem o poder de prevenir algumas doenças e ajudar na absorção do ferro e proteínas no organismo. Pode ser ao seu cão cozida na água ou vapor, cortada em cubos. Mas em qualquer caso, pergunte ao seu veterinário qual verdura é recomendada ao seu cachorro.

VEGETAIS SÃO BONS PARA CÃES?1


Os cães não são essencialmente carnívoros. São onívoros. Ou seja, digerem e aproveitam bem nutrientes de origem animal, bem como de origem vegetal. Cereais como milho, soja, trigo, arroz, cevada e sorgo são boas fontes de energia para eles. E, em casos específicos, também fornecem proteína, como acontece com a soja. Tubérculos, como mandioca e batata, são também importantes fontes de energia. Cenoura, beterraba, abobrinha e outros legumes podem fornecer fibras e energia - servi-los cozidos aumenta o aproveitamento dos nutrientes. 


Verduras podem contribuir com algumas vitaminas e fibras, bem como a maçã e a pêra. Para quem não tem conhecimentos ou tempo para formular dietas caseiras, o ideal é alimentar o cão com uma boa ração comercial, pois nelas estão todos os nutrientes necessários e na proporção ideal. Por isso, ao atender pedidos dos seus cães, dê pouquinho, como se fosse petisco. 



Nunca dê cebola aos cães, pois contém uma substância que causa danos às células vermelhas dos cães, o que pode resultar em anemia. E limite o consumo de verduras ricas em ácido oxálico, como espinafre e acelga, pois esse composto pode interferir na absorção de minerais. Lucas Domênico Elmor, zootecnista, especializado em nutrição de animais de companhia.


Como posso saber se o animal tem dor?


Sim, os animais “falam” se souber interpretar a sua linguagem corporal.

Como é natural qualquer dono é capaz de reconhecer o desconforto do seu animal se este chorar ou lamuriar; no entanto, a dor crónica ou moderada pode ser facilmente imperceptível, exigindo um maior escrutínio no diagnóstico. 


Os cães e gatos geralmente revelam uma mudança ligeira no comportamento e temperamento quando se sentem desconfortáveis. Um animal habitualmente meigo e alegre pode tornar-se irritável, oferecer resistência à manipulação ou até mesmo recusar um carinho ou colo. Já um animal habitualmente nervoso ou temperamental pode adoptar uma postura muito calma, optando por se deitar e preferindo a solidão. 

Adicionalmente, alguns animais com dor localizada podem lamber, coçar ou morder insistentemente essa região, com o intuito de contrariar o desconforto; é o caso das otites em que o animal coça constantemente as orelhas com as patas traseiras.




O apetite e vivacidade podem também ser motivo de alarme. Cães e gatos com dor deixam frequentemente de comer ou reduzem o seu apetite; Os cães podem mesmo mostrar-se menos activos durante o passeio. Assim sendo, o mais relevante na detecção da dor é conhecer bem o seu animal, sendo capaz de reconhecer as suas atitudes de conforto e alterações de comportamento. 

Se suspeitar de algo diferente do habitual aconselhe-se com o seu veterinário. Lembre-se que a dor pode ser bastante debilitante e que o único momento bom é o minuto em que esta desaparece! Neste contexto é também importante salvaguardar que nunca, mas nunca mesmo, deve administrar analgésicos ou anti-inflamatórios de medicina humana sem indicação veterinária, já que os medicamentos comuns de medicina humana podem ser bastante prejudiciais para os nossos animais.

Fonte: Hospital Veterinário Monte Negro

Pesquisa: Pesquisadores da USP desenvolvem implantes para cães e gatos


Pesquisadores da FMVZ desenvolvem implantes para cães e gatos

Na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, uma série de pesquisas estão sendo desenvolvidas para melhorar as técnicas de aplicação de implantes em cães e gatos. Concentrados no Laboratório de Ortopedia e Traumatologia Comparada, os estudos são coordenados pelo professor Cassio Ferrigno, que há aproximadamente oito anos trabalha com experimentações nessa área.

Entre as linhas de pesquisa que estão sendo conduzidas, as principais se dedicam à busca de novas formas de implantes e ao teste de implantes usados na medicina humana em animais. A técnica das hastes bloqueadas, utilizada em humanos, tem sua adaptação para animais estudada pelo grupo. O benefício do uso da técnica é o fato das hastes permitirem uma estabilização rígida da fratura, além de possuírem vantagens biomecânicas em relação aos outros tipos de imobilização, pois atuam ao longo do eixo mecânico central do osso.

Além disso, os pesquisadores estão adaptando um sistema chamado de “fixador circular” ou “Ilizarov”, o que é uma novidade, tanto no Brasil quanto no exterior. Os fixadores externos são estruturas metálicas fixadas nos membros para a correção de deformidades ósseas. Segundo o professor, o objetivo dessas pesquisas é trazer a mesma qualidade da ortopedia humana para a veterinária, com todas as tecnologias que são possíveis de ser aplicadas.
Com apoio de instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o núcleo de pesquisas já aprimorou métodos que hoje são usados no mundo inteiro. Um exemplo são as osteotomias corretivas, fraturas causadas para readequar o osso em uma posição anatômica.
Próximos passos
Recentemente, a FMVZ recebeu uma verba da Fapesp para a implantação de um laboratório de biomecânica. Para o professor Cássio Ferrigno, essa conquista foi importante porque, agora, será possível testar todos esses materiais em cadáveres. “Só testamos os implantes nos animais vivos depois que eles [ os implantes] passaram por uma prova em cadáver”, conta o docente. Nesses testes, os aspectos mecânicos, como a resistência dos implantes, são as principais preocupações. Depois disso, os implantes são aplicados em casos clínicos, onde, então, a viabilidade de cicatrização óssea é avaliada.
Além dos estudos com os implantes usados em humanos, os pesquisadores trabalham também com implantes próprios para animais. Uma pesquisa, que está apenas no começo, consiste no tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães, uma doença que acomete a articulação do joelho dos animais, através de osteotomias. “São implantes específicos que nós usamos para fazer esses tipos de cirurgias”, diz Ferrigno.
Outras pesquisas, que ainda estão na fase de análise dos dados, também têm como objetivo a correção do ligamento cruzado, embora não estudem um implante em si. Em uma delas, uma termocâmera mostra quais são as partes mais quentes e menos quentes no joelho do cão, e com isso, é possível saber qual a área que está sendo mais exigida e comparar as técnicas que estão sendo usadas para o seu tratamento. Em outra, o animal é posto em uma esteira que mede a pressão de seu passo. Também nessa pesquisa, o objetivo é “comparar as técnicas, para ver qual é a mais eficaz”.
Aplicação prática

Apesar dos diversos casos clínicos do Hospital Veterinário da FMVZ, Ferrigno afirma que nenhuma técnica experimental é usada antes de ser comprovada a sua eficiência. “Nós geralmente usamos técnicas já consagradas”, assegura. Os casos do Hospital são utilizados para estudar certos fatores dessas técnicas, como uma comparação entre métodos, tipos de implantes diferentes, ou novas formas de aplicação. Na parte de ortopedia, todas as práticas testadas, até as aplicadas em humanos, já são feitas no Hospital.

Através desses casos, os alunos são beneficiados da mesma forma, pois eles têm acesso a todos os processos aplicados. Eles veem as cirurgias sendo feitas, como o animal se comporta depois, entre outras coisas. Para o professor, “isso já é usado no aprendizado, não só do aluno, como do pós-graduando também”. Posteriormente, os dados dessas pesquisas ficam disponíveis para toda a comunidade científica.