terça-feira, 31 de março de 2015

No "animalódromo": Alguns animais e suas respectivas velocidades máximas



O animal mais veloz que se tem conhecimento é o Guepardo e pode chegar a 100 km/h.
Os seres humanos mais rápidos podem alcançar a velocidade de 43 km/h.

A seguir, alguns animais e suas respectivas velocidades máximas:

O Leão pode chegar a 80 km/h.

A Zebra pode chegar a 65 km/h

A Gasela pode chegar a 80 km/h

A Hiena pode chegar a 65 km/h

O Cavalo pode chegar a 75 km/h

O Coelho pode chegar a 55 km/h

A Raposa pode chegar a 67 km/h
A Girafa pode chegar a 50 km/h

O Elefante pode chegar a 40 km/h

O Gato pode chegar a 48 km/h

A Cobra pode chegar a 32 km/h

O Peru pode chegar a 24 km/h

O Porco pode chegar a 17 km/h

O Esquilo pode chegar a 20 km/h

Estratégias e cuidados para que cães e gatos sejam inseparáveis amigos


Geralmente gatos e cães conseguem viver harmoniosamente. No começo parece muito difícil essa amizade, mas não é. Você vai saber agora algumas estratégias de como eles podem ser parceiros sem muito esforço e dor de cabeça.

Cachorro já está na casa e o gato chega depois
Suponha-se que já tenha o cachorro domesticado e quer incluir o gato no convívio familiar. Conforme a médica-veterinária Liane Alice Franciosi, a apresentação entre os dois deve ser diferente. A dica é levar o felino para a casa e evitar o contato visual por aproximadamente 24 horas.

Isso permite que eles sintam apenas o cheiro e ouçam ruídos um do outro. Assim, durante a noite, sem acordar o cão, o dono soltará o gatinho. “Quando eles ficarem frente a frente, a presença não será tão estranha. O gato já estava ali, entrou de mansinho, sem invadir o espaço do cão”, diz. No momento em que se encontrarem pode acontecer, de acordo com Liane, do cachorro querer mandar: “Eu mando e você obedece”.

Gato chega primeiro que o cachorro
Você possui o gato e pretende adotar um cão? Liane entende que nesta situação não há problemas, pois o felino, por ter maior facilidade de fuga, saberá o momento certo de aproximação. Aos poucos, quando se sentir confiante, ele perceberá a ausência da ameaça.

Os dois chegam juntos
Também existe a possibilidade de alguém querer adotar gato e cão na mesma hora. Diante disto, precisa-se delimitar o lugar da alimentação e higiene de cada um. “Cuidar para nenhum deles invadir o espaço do outro, porque o cão comerá a ração e as fezes do gato”, diz a médica-veterinária. Se ocorrer, Liane explica que o cão pode enfrentar diversos problemas de saúde. “Pode pegar vermes e necessitará ser levado ao veterinário”.

Cada um no seu quadrado
Ainda conforme ela, a separação do local da alimentação de cada um inibe o cão de querer, a todo custo, comer a comida do gato. “A ração do gato faz o cachorro ficar louco. É como se fosse um x-salada, mas não pode, faz mal”, adverte. Já o gato, com raríssimas exceções, não tem costume de “biscoitar” a comida do cãozinho.

Outra questão diz respeito ao gato semi-doméstico e não castrado, principalmente o macho. 

Ele passa o dia todo em casa e à noite resolve caçar, brigar ou envolver-se com fêmeas. Quando ele retornar para casa, certamente terá desentendimento devido ao comportamento de identificação. “O outro animalzinho sente cheiro diferente e, com certeza, vai ter ‘BO’”, ressalta.

Segundo Liane, em casos onde o gato é tranquilo e o cachorro extremamente estressado, há uma alternativa para tentar amenizar a situação. Profissionais aplicam um remédio chamado fluoxetina de forma manipulada e recomendada por quilo do animal.

Sobre a questão do brinquedo, a confecção de produtos do gato é feita à base de ervas e o cão não sente atração por eles. “O perfil dos brinquedos é totalmente diferente”, enfatiza.

Todas estas questões mencionadas tornam os bichos menos estressados. Segundo Liane, quando há equilíbrio entre família e eles, existe uma criação de zona de conforto, reinando a tranquilidade e a harmonia. “A possibilidade de cães e gatos dormirem juntos é grande”, revela.

Cuidado!
A médica-veterinária alerta para os donos não incluir, por exemplo, um filhote de gato junto com um rottweiler, que só não dará problemas em raríssimas exceções. 

“É preciso adequar a raça na presença do próximo. Um cachorro de porte pequeno, bom temperamento e, de preferência, castrado, aceitará a presença de um felino mais facilmente”, finaliza Liane.

Fonte: 

Cinomose: uma das patologias mais graves entre os cães

A Cinomose é uma doença altamente contagiosa, causada pelo vírus da cinomose canina, e considerada uma das patologias mais graves entre os cães.

A facilidade de contágio associada as altas taxas de mortalidades colocam a cinomose entre as doenças virais mais perigosas que um cão pode contrair.

A descrição clássica é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre, secreções nasal e ocular, dificuldades respiratórias, descamações no focinho, mioclonias (tremores musculares involuntários) e fraqueza nos membros traseiros.

Alguns animais doentes podem não apresentar sintomas nas primeiras fases da doença, porém, seguem disseminando o vírus para outros animais ao seu redor, por contato direto (secreções oculares, nasais, orais) ou indireto (espirros) sendo este uma das fontes mais comuns de contaminação.

Não existe tratamentos específicos e comprovadamente eficientes contra a cinomose, a terapia utilizada foca o combate aos sintomas produzidos pela doença e não ao vírus propriamente dito. A principal maneira de se proteger contra a doença ainda continua sendo a prevenção, através da vacinação durante a infância e as doses de reforço anuais. 


Lembre-se: uma vacina de qualidade aplicada pelo seu veterinário é a única maneira comprovadamente eficaz de prevenir possíveis casos de cinomose em seus animais.

FONTE: 

Cuidados necessários com coelhos de estimação


Cuidados dos coelhos


Cuidados diários:

Escovagem do pêlo: uma ligeira escovagem diária fará muito bem ao seu coelho. Os coelhos Angorá necessitam que o pêlo seja cortado regularmente (consulta um especialista).

Exercício: O coelho é um pequeno animal muito vivo e alegre. Necessita de sair da sua gaiola pelo menos uma hora por dia para relaxar os seus músculos. O ideal é tirá-lo da mesma durante 20 minutos, várias vezes ao dia.

Limpeza da gaiola: Limpa os cantos donde o teu coelho urina e retira um pouco das caganitas. O mais cómodo é utilizar uma pá dos gatos.

Colocar água fresca no bebedouro:
 a água do coelho deve estar sempre limpa, assim como o bebedouro.

Cuidados semanais:

Limpeza completa da gaiola: Esvazia totalmente o fundo da gaiola e faz uma limpeza completa desinfectando-a como a ajuda de um produto não demasiado agressivo.

Cuidados a cada dois meses:

As unhas: Há que cortá-las a cada certo tempo para evitar que a unha encaracole e possa ferir o coelho. Não te esqueças que o coelho tem quatro unhas nas patas traseiras e cinco nas da frente. Basta cortar uns milímetros antes do próprio dedo. É um processo delicado pelo que é necessário ter muita atenção.

Anticoccidianos: Para evitar a coccidiose (os coccidios atacam as paredes do intestino do coelho podendo causar-lhes a morte. Este cuidado deve ser dado mais importância para os coelhos que vivem nos exteriores ou que são alimentados por elementos do jardim.

Cuidados anuais:
As vacinas: Há duas principais que há que fazer: contra a mixomatose e contra a doença hemorrágica VHD.


Fonte:

Troca de pelos: ocorre principalmente no outono e na primavera



Todo mundo deve ter percebido que em alguma época do ano os pelos dos animais começam a cair sem parar. E as pessoas que não sabem disso, acabam se preocupando e levando bichinho para o veterinário achando ser alguma doença. Mas esse processo é mais do que comum na vida do animal. Pelo menos duas vezes ao ano: na primavera e no outono.

Por que acontece essa troca de pelo? E de quanto em quanto tempo?

A troca de pelos é fisiológica e prepara o animal para o verão (pelagem menos densa) e para o inverno (pelagem mais densa). Por esse motivo, ela ocorre na primavera e no outono, estações que antecedem o verão e o inverno, respectivamente. Mas algumas raças, por exemplo, o Pug, trocam de pelo o ano inteiro.
Quais os cuidados se devem ter quando os pelos começam a cair?

Nos períodos de troca de pelos indica-se a escovação com o objetivo de retirar os que se encontram em fase de queda. Nesses períodos o animal não deve apresentar "falhas de pelos" (alopecia). Caso essas falhas ocorram, o proprietário deve levar o animal para avaliação com o seu veterinário, uma vez que muitas doenças de pele causam áreas de alopecia, por exemplo, doenças hormonais, alérgicas e infecciosas.
Quando se deve fazer a primeira tosa?

Não existe uma regra para a primeira tosa. Ela deve ser realizada quando necessário ou pelo desejo do proprietário. As raças de pelos longos exigem maior cuidado com a pelagem, como: escovação frequente e hidratação para evitar que se formem os nós.


Fonte: Portal Armário Feminino

segunda-feira, 30 de março de 2015

Experimente colocar seu cão para ouvir músicas clássicas, ele vai se acalmar



Se você não sabe mais o que fazer para controlar as estripulias do seu cão, experimente colocá-lo para ouvir sonatas, sinfonias e cantatas.

Cientistas da Universidade Veterinária de Viena, na Áustria, garantem que Mozart e companhia deixam o animal em estado de relaxamento, mandando pra longe qualquer sinal de rebeldia.

“As vibrações provenientes das notas musicais têm ação direta no sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções”, afirma o veterinário Mário Marcondes, de São Paulo. Com a exposição a melodias tranquilizantes, há uma diminuição da frequência cardíaca e o bicho se acalma. “É um ótimo recurso para ambientar um novo animal em casa”, aconselha.

postado no site:

PetRede

Compra de animais na época de Páscoa

compra-animais

Ele é macio, com orelhas enormes, parece um algodão e, nessa época do ano, aparece com muita frequência para nós. O coelho é um dos símbolos da Páscoa e, na empolgação de alegrar crianças e familiares, muitos compram não só a pelúcia ou um desenho, mas sim um coelhinho de verdade para presentear.

É importante lembrar que um presente assim vem cheio de responsabilidades. A prática da compra de animais na Páscoa, não só coelhos, ou em outras datas comemorativas se torna muito evidente, pois eles são queridos e trazem muitas alegrias. Mas, será que é só isso mesmo?

Devemos lembrar que estamos levando uma vida para casa de alguém e que, a partir desse momento, a responsabilidade de cuidar dela será atribuída a quem receber. É preciso tempo, dinheiro e dedicação, sendo melhor pensar e se planejar bastante antes de levar um animal, seja ele coelho, cachorro ou gato, para a nossa casa ou a de alguém.

AbandonosOs animais precisam de cuidados, fazem bagunça, e é preciso ter preparo e paciência para recebê-los. Muitos deles acabam sendo abandonados após um tempo pela falta de preparo material e psicológico, e isso afeta muito no número de animais sozinhos e perdidos na rua.

Planeje-seAntes de levar qualquer animal para casa, converse com os responsáveis e veja se eles estão aptos a receber o pet naquele momento. É necessário lembrar que ele precisa se alimentar, brincar, ir ao médico veterinário regularmente para vacinas e consultas, e precisa de um tempo junto da família.

Cama, mesa e banhoÉ preciso ver onde o pet passará o dia e a noite, o melhor local para ele dormir (casinha, gaiola, cama), qual a alimentação que fará com que ele fique bem e saudável, se está protegido da chuva, se terá segurança durante seus períodos sozinhos, se existem outros pets na casa e se eles serão receptivos ao novo companheiro, qual será a sua rotina de banho (água, banho a seco, pó de mármore), entre outros.

Felicidade e responsabilidade das criançasUma criança sempre fica feliz ao ganhar um pet, mas, muitas vezes, elas não sabem lidar com o animalzinho, o que pode acabar mudando o comportamento e machucando ambos. Ensinar a criança a socializar com o animal e mostrar que ele é uma vida e parte da família é dever dos responsáveis. Não podemos também traçar para as crianças responsabilidades que elas não consigam lidar sozinhas. Mostrando o caminho e ensinando, elas aprenderão para que também possam levar isso adiante quando crescerem.




Fonte:

Chocolate: como manter a alimentação do pet saudável durante a Páscoa

chocolate


A Páscoa está chegando e muitos já estão ansiosos para receber e também presentear a família e os amigos com os tradicionais ovos. Mas, será que o chocolate faz bem ou mal para os pets?

Dar chocolate que nós, humanos, consumimos ao pet não é uma prática saudável para o animal. Isso porque esse doce contém teobromina, uma substância derivada do cacau e prima da cafeína, que apresenta um efeito vasodilatador, diurético e estimulante do coração e do sistema nervoso central.

Tanto o cão quanto o gato não devem consumir essa substância, pois, ao contrário de nós, humanos, o fígado deles não é capaz de metabolizá-la, fazendo com que ela se acumule e logo atinja concentrações tóxicas ao organismo dos animais.

Além de causar problemas ao cérebro e coração, o pâncreas também pode ser afetado devido ao alto teor de gordura do chocolate. Cães e gatos podem, por exemplo, apresentar vômitos, diarreia e distensão abdominal. O consumo de água também aumenta, assim como a temperatura corporal.

O chocolate, além do risco de intoxicação, pode contribuir também para a obesidade, sem contar os problemas nos dentes e até diabetes. Diante disso, é importante cuidar para que os chocolates não fiquem disponíveis para os pets e gatos. Eles podem, por exemplo, escalar mesas e armários, para comer as barrinhas ou os ovos de Páscoa. É preciso estar sempre atento!

Chocolate para pets
Existem também chocolates próprios para cães e gatos. Eles não contêm teobromina, mas têm o sabor e o cheiro parecidos com os nossos chocolates. Então, existe a possibilidade dos cães que comerem esses produtos se sentirem mais atraídos pelos nossos chocolates após experimentarem os deles.

Caso opte por dar esse tipo de chocolate para os cães, lembre-se de que ele não é a refeição principal e deve ser dado em pequenas quantidades, como agrado ou como petisco para treino.





Fonte:


domingo, 29 de março de 2015

Requisitos para ser doador de sangue

As transfusões de sangue em animais tem evoluído muito favoravelmente nos últimos anos.
Essa evolução tem permitido salvar a vida a diversos animais, vítimas de doenças (como anemias e outros problemas de sangue) ou de acidentes/traumatismos que necessitem urgentemente de sangue para sobreviverem. Uma transfusão de sangue é, em muitos casos, o que separa a vida da morte de um animal.
No entanto, tal como acontece connosco, as transfusões só são possíveis com a ajuda de dadores.

Existem perigos para o meu animal?

Não existem perigos relevantes para o seu animal, uma vez que o processo da doação de sangue é feito de forma cautelosa e obedecendo a critérios rígidos (veja mais em baixo).
Numa doação, apenas uma pequena porção do sangue é retirado, num processo não doloroso e que também não demora mais de uma hora. Apenas é cortado um pouco de pêlo na região do pescoço onde é efetuada a colheita.

Benefícios de doar sangue

A doação de sangue é essencialmente um ato de solidariedade.
Tal como acontece no nosso caso, a qualquer momento o nosso animal de estimação pode vir a precisar de uma transfusão e, só a existência da mesma, doada por “alguém”, o poderá ajudar. Ao inscrever o seu animal como doador de sangue, está a salvar a vida de outros animais.
Além disso, alguns hospitais veterinários, como é o caso do Hospital Veterinário de Almada, oferecem regalias aos animais que são doadores de sangue, como a vacinação ou desparasitação regular. No Banco de Sangue Animal são também oferecidos despistes de doenças infecciosas, colocação de microship e exames físicos gerais.
Uma só doação de sangue por parte de um cão ou de um gato permite ajudar até quatro animais da mesma espécie.
Requisitos para ser doador de sangue
De forma a minimizar os riscos, tornar o processo seguro, livre de agentes infecciosos e proporcionar o melhor cuidado tanto para o dador como para o receptor, cães e gatos têm critérios específicos para poderem doar sangue.

Cães

  • Saudável, calmo e simpático;
  • Peso superior a 30 kg;
  • Idade entre 1 e 8 anos;
  • Sem doenças infecciosas;
  • Vacinado e desparasitado;
  • Não tomar qualquer medicação além dos desparasitantes;
  • Sem história de doença grave;
  • Não apresentar sopro cardíaco;
  • Não ter realizado qualquer transfusão.

Gatos

  • Saudável, calmo e simpático;
  • Peso superior a 3,5 kg;
  • Idade entre 1 e 8 anos;
  • Indoor a 100% (viver exclusivamente dentro de casa);
  • Apenas alimentado com dieta comercial;
  • Sem doenças infecciosas;
  • Vacinado e desparasitado;
  • Não tomar qualquer medicação além dos desparasitantes;
  • Sem história de doença grave;
  • Não apresentar sopro cardíaco.
Os critérios poderão variar ligeiramente de hospital para hospital, no entanto estes são os guias gerais e que servem de base ás doações.

Bancos de sangue veterinários

Os bancos de sangue veterinários são os locais onde se fazem as colheitas e se armazena o sangue doado pelos animais, mantendo-se em reserva até que sejam necessários, o que permite uma resposta rápida em caso de urgência.
Caso queira inscrever o seu animal de estimação como dador de sangue, ou tiver dúvidas sobre a doação e os locais mais perto de si onde o pode fazer, por favor, consulte o médico veterinário assistente do seu animal, que lhe saberá dar todas as indicações necessárias.

Dicas para manter a ração do seu cachorro sempre fresca

Para garantir que a ração seca de cachorro não perca sua qualidade nutricional e permaneça fresca, é importante estar atento a alguns detalhes na hora de armazená-la. Abaixo, listamos cinco dicas para assegurar a qualidade da comida estocada:
1. Não jogue a embalagem fora: O pacote original foi desenvolvido para manter as propriedades nutricionais do alimento. Além disso, você sempre poderá checar a data de validade do produto.
2. Mantenha o pacote fechado: A exposição ao ar e a umidade aumentam as chances de contaminação por bactérias.
3. Não deixe a ração no sol: Com a elevação da temperatura, cresce a umidade do alimento, o que ajuda na proliferação de bactérias
4. Nunca dê comida vencida ao pet: A data de validade existe para garantir a segurança do petisco.
5. Não coloque restos de ração antiga no novo pacote: Dessa forma, você não mistura a comida ressecada com a fresca.

Cadelas e gatas também precisam fazer o exame das mamas


No mundo animal, a incidência de tumor de mama também não é pequena, mas pode ser prevenida quando precocemente detectada.
A partir da meia-idade, ou seja, do quinto ano de vida, a incidência deste tipo de tumor cresce bastante, principalmente em cadelas. Algumas raças são apontadas como mais predispostas à doença do que outras, mas, na prática, as cadelas e gatas não castradas ou castradas após os 2 anos de idade têm 26% de chance de desenvolver tumores mamários. Esse risco aumenta naquelas medicadas com anticoncepcionais de uso veterinário e nas que apresentam a pseudociese, também conhecida como gravidez psicológica. A fêmea sofre alterações hormonais e acredita estar prenhe, com sintomas e comportamento de gestante. Há uma importante redução de ocorrência da doença em fêmeas castradas antes do primeiro cio. Nelas o índice cai da média de 26% para a 0,5%.

A castração precoce, entre 5 a 9 meses de idade, previne doenças como câncer de mama e infecção de útero (piometra) nas fêmeas, câncer de próstata e testículo em machos e contribui para o controle populacional, reduzindo o número de animais abandonados.
A prevenção no mundo animal é fundamental, uma vez que metade dos tumores mamários são malignos. Além disso, grande parte dos tumores benignos pode evoluir para formas malignas, por isso a detecção e o tratamento precocemente da doença são tão importantes. Os tumores malignos por sua vez podem evoluir com metástases, se espalhando para outros órgãos como o pulmão, rins, fígado e também para os ossos.
Para reconhecer um possível caso de câncer de mama, é importante observar as mamas dos animais e a presença de nódulos de consistência firme. Mesmo que pequeno, como um grão de ervilha, a presença de um “carocinho” já é razão para uma visita imediata ao veterinário. Embora seja praticamente impossível diferenciar um nódulo mamário benigno de um maligno visualmente ou por palpação, em geral, a presença de massa de crescimento rápido, com superfície irregular e úlcera, é frequentemente indicativa de tumor maligno. O tratamento mais indicado é o cirúrgico com a retirada da cadeia mamária, castração e quimioterapia. A presença de metástase torna o tratamento da doença bastante desfavorável e pode contraindicar a realização da cirurgia.

Um simples toque ao acariciar sua gata ou cadela pode salvar a vida desses animais.
  
Fonte: Revista Época

O perigo dos petiscos para cães e gatos

Na última semana, o Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de comida e medicamentos dos Estados Unidos, divulgou que aproximadamente 580 pets morreram de doenças causadas por petiscos importados da China. Desde 2007, 3.600 cães de diversas idades e raças – além de 10 gatos – adoeceram após comerem petiscos chineses de carne processada. Os veterinários, em conjunto com o FDA, continuam investigando, porém ainda não concluíram qual a causa exata de tantos adoecimentos e óbitos. Sintomas relacionados a problemas renais e gastrintestinais são os mais relatados.

Desde janeiro de 2013, o número de mortes relacionadas aos petiscos chineses vem caindo pois as importadoras recolheram os produtos do mercado. Alguns sites divulgaram listas com produtos condenados.
Até o momento, não temos no Brasil relatos deste tipo de problema grave relacionado ao consumo de petiscos para cães e gatos. Entretanto, vale lembrar que para uma alimentação saudável os bichinhos não precisam ingerir petiscos e biscoitos. Estes devem ser oferecidos somente como agrado e esporadicamente. 
Não é raro animais apresentarem problemas gastrointestinais como vômito e diarreia ao ingerir porções maiores de petiscos, assim como ocorre com crianças que comem guloseimas em excesso. E, falando nisso, o dono de pet não pode esquecer que nossos amigos de quatro patas têm sensibilidade diferente da nossa, e, por este motivo, não devem nunca ganhar petiscos humanos como agrado. 
O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar desde sede excessiva e aumento na produção de urina até vômitos, diarreia, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte. Balas, doces e cremes dentais infantis podem conter uma substância chamada xilitol usada como adoçante em muitos produtos. Ela causa um aumento na liberação de insulina reduzindo muito o nível de açúcar no sangue, contribui para a elevação das enzimas do fígado e, em casos mais graves, pode levar à insuficiência hepática.

Os sinais iniciais de intoxicação incluem vômitos, apatia, perda de coordenação e até convulsões. Chocolate, café e produtos com cafeína possuem na fórmula as metilxantinas que, quando ingeridas por animais de estimação, podem causar vômitos e diarreia, respiração ofegante, sede excessiva, aumento da produção de urina, hiperatividade, arritmias, tremores, convulsões e também pode levar à morte. Bebidas alcoólicas, uvas passa, cebola, alho, noz do tipo macadamia, cerveja, abacate, entre outros petiscos humanos podem, da mesma forma, colocar a saúde dos pets em risco. Por isso, para a manutenção da saúde de seu animal, seja ele cão ou gato, escolha uma ração de boa qualidade, ofereça sempre água fresca e, a qualquer sinal de indisposição, consulte imediatamente o médico veterinário.  

Fonte: Revista Época

Alimentação, limpeza, saúde dentária, desparasitação, vacinação, estábulo, exercício, primeiros socorros em cavalos


O cavalo é um animal que exige muita atenção, dedicação e cuidados regulares, não só para se manter em forma, como também para se manter o mais saudável possível. Saiba quais são os cuidados a ter com um cavalo para que ele tenha uma vida longa, ativa e feliz.

Para cuidar corretamente de um cavalo, é necessário realizar uma série de tarefas de limpeza e de manutenção que vão garantir o máximo conforto e bem-estar do animal. O cavaleiro precisa de aprender a alimentar, a abrigar, a limpar e a tratar do seu puro-sangue para que ele se sinta sempre protegido e em casa. Assim sendo, é necessário ter em conta os aspetos seguintes:

A alimentação do cavalo

Todos os cavalos precisam de uma alimentação adequada e variada de acordo com a sua raça, idade e atividade. Se o animal não for bem alimentado, ele pode sofrer de anemia e ficar obeso. Para que tal não aconteça, o cavalo deverá seguir uma dieta simples e equilibrada. O feno, a mistura de grãos, os sais, os minerais e a aveia limpa são ótimos ingredientes para a alimentação de um cavalo e podem reduzir o aparecimento de cólicas. Também é aconselhável que exista um campo de boas dimensões para que os cavalos se movimentem e pastem à vontade. Tenha em atenção que os cavalos devem ter sempre disponível água limpa e fresca para se refrescarem e as cocheiras não devem ter cheiros ou moscas.

A limpeza do cavalo 
A limpeza do cavalo é um dos cuidados principais que um cavaleiro deve ter com o seu animal. Ela deve ser efetuada antes e depois de montar a cavalo e num local bem iluminado. Ao fazê-lo, o animal sentir-se-á mais acarinhado e protegido e isso vai aprofundar a relação de confiança entre o cavaleiro e o cavalo. Também é de realçar que uma limpeza diária é uma boa forma de verificar a condição do pelo e cascos do seu cavalo.

A escovagem do pelo do cavalo 
Para que o cavalo tenha sempre um pelo brilhante, é aconselhável que ele seja escovado antes e depois de cada cavalgada. Ao fazê-lo, estará a limpar a sujidade do animal (lama e suor), a massajar o seu corpo, a libertar a tensão dos seus músculos e a ativar a sua circulação sanguínea. 


Utilize uma cardoa (escova com pelo duro) para escovar o pelo, a crina e a cauda de um cavalo, mas nunca se posicione atrás do animal, pois este pode assustar-se e dar coices. As escovas de borracha também são uma excelente opção para a escovagem do cavalo, uma vez que as escovas de metal podem magoar o animal e as de plástico podem desenvolver bicos devido à fricção. 

Enquanto escova o cavalo, procure lesões, inchaços, cortes ou qualquer tipo de anomalia que o possa estar a incomodar. Tenha em atenção que a zona da barriga é uma das mais sensíveis e, como tal, o cavaleiro deve ser muito cuidadoso na sua escovagem.

Cuidados a ter com os cascos do cavalo 
Os cascos do cavalo devem ser aparados e limados a cada 6 semanas. Este é um trabalho que deve ser feito por um ferreiro especializado, de forma a não magoar o animal. No caso de o cavalo usar ferraduras, estas também precisam de ser removidas num período de 6 semanas para verificar se os cascos precisam de ser aparados. É aconselhável que o cavaleiro lave cuidadosamente cada um dos cascos no final de cada passeio para ver se estes apresentam algum tipo de lesão ou ferimento.

A saúde dentária do cavalo 
À semelhança das pessoas, os cavalos precisam de ter dentes fortes e saudáveis para não surgirem problemas relacionados com a sua dentadura. Como tal, e para que a saúde dentária do seu puro-sangue nunca esteja comprometida, é necessário deslocar-se ao veterinário pelo menos uma vez por ano para inspecionar os dentes do animal.

A desparasitação e a vacinação do cavalo 
Os cavalos são animais de alto porte que precisam de ser desparasitados 4 a 6 vezes por ano. Contudo, este tratamento depende da utilização que é dada ao cavalo, do seu local de descanso, da sua alimentação e do contacto que ele mantém com os outros animais. Por outro lado, também é de destacar que todos os cavalos precisam de ser vacinados pelo menos uma vez por ano durante a estação da primavera. Para saber qual é a vacina mais apropriada para um cavalo, é preciso informar-se junto de um veterinário, pois a idade, a raça, a resistência, a época do ano e a saúde geral do animal são critérios que exercem influência sobre as doenças infecciosas que possam estar a afetar o animal.

O estábulo dos cavalos 
O estábulo dos cavalos precisa de ser bem cuidado para que o animal esteja o mais confortável possível. Trata-se de um abrigo que protege os cavalos das condições climatéricas desfavoráveis e oferece uma área limpa e seca para eles se deitarem. O cavaleiro deve utilizar aparas de madeira ou palha para forrar o chão e deve ter sempre à mão um ancinho e um balde vazio para manter o estábulo em ótimas condições (seco e limpo). Se o estábulo for bem cuidado, o animal também o é. No entanto, é de realçar que um cavalo não precisa do estábulo para viver, pois ele consegue viver num ambiente natural onde é livre para se movimentar, pastar e socializar.

O exercício do cavalo 
No seu estado selvagem, o cavalo percorre longas distâncias e corre muitos quilómetros por dia para obter comida. Já em cativeiro, ele é privado do seu comportamento natural, mas isso não significa que não precise de exercício. Os cavalos precisam de fazer exercício físico para se manterem saudáveis e em forma. A solução mais apropriada seria que o seu cavalo tivesse um campo de grandes dimensões onde pudesse correr, exercitar-se e pastar livremente.

O kit de primeiros socorros para o cavalo 
Para cuidar corretamente de um cavalo, é indispensável que um cavaleiro tenha um kit de primeiros socorros que esteja pronto a ser utilizado. De uma forma geral, este kit deverá conter luvas descartáveis, sonda, estetoscópio, termómetro, seringas, algodão, sabão, frascos de coleta, antibióticos, anti-inflamatórios e sedativos. Só assim é que é possível dar uma resposta célere e eficaz em caso de uma eventual emergência. 

Cuidados ao passear com animais em dias quentes



Os cachorros não possuem glândulas sudoríparas para liberar o calor e transpiram através da salivação. A temperatura deles demora mais para diminuir e por isso precisamos estar muito atentos para que o passeio com cachorro seja sim uma diversão e não um motivo de preocupação posterior.

Saia para uma caminhada em um dia quente e note como muitos cachorros parecem estar sofrendo durante um tempo que deveria ser agradável para eles. Sabemos que nossos amigos precisam se exercitar, mas quando a temperatura está mais alta, isso precisa ser feito com ainda mais cuidado.


Dicas para planejar o passeio com seu cão

É mais recomendável que o passeio seja feito antes das 10h ou após as 16h quando o sol não está tão forte;

Se você coloca focinheira no cachorro quando sai com ele, escolha a mais confortável, que não o aperte muito;

Os cachorros também precisam de proteção solar. Existem alguns produtos específicos para os animais e algumas pessoas usam o mesmo que para elas. Especialmente os cachorros albinos, com pelos brancos, pele clara ou descobertos precisam de proteção. Orelhas, focinho e patas requerem um cuidado maior;

Os cachorros de pelos mais escuros absorvem o calor muito mais rápido;

O excesso de pelos faz com que a temperatura do cachorro fique mais alta, em épocas mais quentes é melhor optar por uma tosa mais curta. A saúde do animal deve ser mais importante do que a estética;

Se está muito quente e você só pode sair em horários de sol muito quente, procure alternativas de exercícios em casa ou opte por um dog walker (passeadores de cães).

Sabendo das precauções a serem tomadas, chega a hora de sair.

O que observar durante o passeio com cachorro?

Certifique-se que o cachorro está hidratado e há água disponível para que ele sempre se refresque;

Escolha um lugar fresco, que tenha sombras para descansar;

Chão muito quente pode machucar as patas;

Quando a temperatura do cachorro fica muito alta ele fica mais tempo com a boca aberta e a respiração é mais ofegante. Percebendo esses sinais, vá com ele para a sombra e dê água;

Se ele ainda estiver ofegante, um ventilador ou ambiente com ar condicionado podem ajudar;

Se o cachorro estiver com a temperatura muito alta, não o coloque na água fria, tente diminuir a temperatura aos poucos, diminuição drástica pode ser fatal.

Com todos os cuidados tomados e a atenção redobrada. você está pronto para fazer do passeio com cachorro um hábito. Isso traz saúde para seu companheiro e também para você.



Por que meu cachorro está uivando tanto?

O uivo é um comportamento canino herdado de seus ancestrais lupinos. Saiba o que seu cachorro pode estar querendo dizer quando uiva

A palavra “uivo” nos remete imediatamente às histórias dos lobisomens, que uivam para a lua cheia do alto das colinas, não é mesmo? Ou, ainda, em um cenário um pouco menos fantasioso, podemos pensar nos lobos, que se comunicam através dos uivados. E então nos lembramos de que nossos cachorros também uivam! É como uma cadeia; o primeiro uivado acontece ao longe e, logo, todos os cães da vizinhança estão se comunicando.

E por que isso acontece? Porque o uivo é a forma que os cães utilizam para se comunicarem entre si à distância, estabelecendo localizações e buscando se reunirem, como os lobos fazem para concentrarem toda a matilha em um único local.

Então os cães uivam por causa da herança genética?
Sim. O comportamento de uivar é, sim, herança dos lobos, mas, no caso dos cães, o uivo não é utilizado apenas para saber onde cada cão está. Quando uma fêmea está no cio, ela libera um odor característico no ar, com a finalidade de chamar a atenção dos machos que estiverem próximos. Ao sentirem o cheiro, os machos próximos uivam, se demonstrando presentes e disponíveis para a cruza com a fêmea.

Além disso, um cachorro uivando pode ser sinal de solidão e tentativa de chamar a atenção dos seus donos. Estresse, tédio e falta de atividades com seus donos também podem levar o cão a uivar. 

Por que meu cachorro está uivando?
Mediante tantas possíveis causas, é comum que fiquemos confusos quanto à razão que está causando o uivo do cachorro, e a principal forma de descobrir o motivo para este comportamento é a observação. Fique atento aos momentos em que o uivo ocorre, e procure entender o que está levando o seu cachorro a uivar.

Uivando, um cão pode estar tentando alertar o seu dono de algum problema (talvez, até mesmo de saúde, mas não obrigatoriamente) ou simplesmente demonstrar que está carente e querendo mais atenção.

Existe, ainda, a chamada Síndrome da Ansiedade da Separação, que nada mais é do que uma ansiedade excessiva do cachorro ao se separar de seu dono, o levando a comportamentos desagradáveis e incômodos, como latidos ou uivos em excesso.

A consulta de um profissional em comportamento animal também pode ser bastante valiosa nestes casos, pois, além de detectar a causa exata do comportamento do seu cão, ele também poderá trabalhar, com você, a solução para o problema.

segunda-feira, 23 de março de 2015

A importância de dar alimento completo e balanceado para seu animal


A nutrição nunca foi tão associada à saúde como nos dias de hoje. A escolha do alimento correto pode mudar a vida de qualquer ser vivo, inclusive dos animais de estimação. É através de uma boa alimentação que os animais se desenvolvem corretamente e tornam-se resistentes.

Há uns 30 anos atrás, os alimentos industrializados para cães e gatos não eram tão disponíveis como hoje e a comida caseira predominava na alimentação dos animais de estimação. Como a proximidade do homem com seus pets é cada vez maior e essa relação de amor cresce cada vez mais, surgiu a necessidade de alimentos que proporcionassem mais saúde e de uma forma completa e balanceada, diferente das comidas caseiras e sem o trabalho de prepará-las. O melhor alimento para seu cão ou gato, atualmente, é uma ração de boa qualidade!

A diversidade nos tipos de rações existentes é grande. Existem alimentos para todas as fases e estilo de vida, de acordo com o tamanho, com o tipo de pelagem, para animais castrados e até específicas para determinada raça. Desta forma, é importante pedir orientação ao veterinário sobre qual seria a melhor opção para o seu pet.
Classificam-se ainda, de acordo com a qualidade e preço, em:

básicas ou econômicas,
standard,
premium,
super premium.

Do ponto de vista nutricional a super premium e a premium são as mais apropriadas para os animais.

Depois de escolhida, é importante seguir a orientação do fabricante da ração sobre a quantidade a ser dada diariamente, que vai depender do peso do animal e da fase da vida, se filhote ou adulto. O correto é oferecer essa quantidade dividida em 3 ou 4 vezes, no caso de filhotes, e no mínimo 2 vezes, no caso de adultos, e em horários fixos.
Tanto o homem quanto os animais são o reflexo do que se alimentam, portanto, um pet alimentado com uma ração de qualidade será um pet saudável, com pelagem brilhante e macia, ossos fortes, musculatura resistente, sistema imunológico fortalecido para combater doenças, ou seja, um pet feliz!

Mais algumas dicas:

Manter sempre água limpa e disponível,
Não deixar a ração por mais de uma hora no comedouro, evitando atração de insetos ou qualquer outra alteração que possa afetar o animal, caso coma a ração passada,
Ao trocar uma marca por outra, passar uns 3 dias misturando a ração antiga com a nova, até a antiga acabar, para que a substituição não cause diarréias.
Manter a embalagem da ração sempre bem fechada,


Não oferecer comida caseira. A ração de boa qualidade é um alimento completo e balanceado para seu animal.

Fonte:

Dicas de primeiros-socorros para cães e gatos

Foto: Arquivo Pessoal

Quedas, queimaduras e intoxicação estão entre acidentes mais comuns.
Veterinários sugerem atendimentos simples e sem uso de medicamentos.

Acidentes domésticos com cães e gatos podem ser mais comuns do que se imagina. Além de quedas e atropelamentos, objetos pontiagudos e cortantes podem representar uma armadilha para animais de estimação.

Em filhotes, especialistas ressaltam a importância do cuidado com a ingestão de pequenos objetos. Vale lembrar também o perigo das queimaduras, choques elétricos e intoxicação.

De acordo com a veterinária Denise Saretta Schwartz, do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo e professora doutora do departamento de clínica médica da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, os primeiros cuidados com um animal acidentado devem ser simples. “Em muitos casos é importante o uso do bom senso. Depois do primeiro atendimento é fundamental levar o animal a um veterinário, de preferência tendo ligado antes para que o veterinário se prepare para um atendimento específico”, afirma Denise ao G1.                                         
                               
Ampliar FotoFoto: Arquivo ARCA/Lilian Fernandes

Ingestão de algumas espécies de plantas pode causar irritação na mucosa de cães e gatos (Foto: Arquivo Arca/Lilian Fernandes)

A prevenção também pode ser uma ótima saída para evitar seqüelas ao seu pet. Segundo o veterinário José Alfredo Dallari Junior, integrante do Projeto Veterinário Solidário da ONG Arca Brasil - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal, deve-se evitar objetos pequenos ao alcance dos animais para que não sejam engolidos.

“É importante ter cuidado com varas de pesca e venenos para controle de ratos em locais de fácil acesso. No caso de gatos, que são escaladores, deve-se ter cuidado com janelas e objetos de vidro colocados sobre os móveis da casa”, afirma Dallari Junior. Vale lembrar que em casos de fraturas, o dono do animal não deve movimentá-lo e deve chamar imediatamente o atendimento médico.
       
O gato Homero, de 8 anos, foi recolhido das ruas de São Paulo há três anos. Há cerca de três meses, ele teve um ferimento na orelha causado, possivelmente, por um atropelamento. O gato foi encaminhado ao veterinário rapidamente e teve que tomar oito pontos no ferimento. Para evitar que Homero coçasse o local, ele utilizou um capacete durante cerca de um mês. Homero foi tratado ainda com uma pomada repelente, para evitar o contato de moscas com o ferimento.
                                      
Queimaduras
Em caso de queimadura por fogo, Denise orienta que o dono abafe as chamas com o auxílio de cobertores. Em seguida, devem ser colocadas compressas frias no local queimado. Jamais aplique pomadas ou pasta de dente na queimadura e encaminhe o animal rapidamente para o veterinário, com uma toalha molhada no local na queimadura. É importante que o dono não tente remover a pele queimada sozinho.
                          
Choque elétrico
Choques elétricos são comuns, principalmente em época de natal, por conta das luzes que enfeitam as casas. Em caso de choque, não toque no animal para não levar um choque também. Se possível, tire o fio da tomada ou utilize um pedaço de madeira para afastar o animal do local do choque. Não dê nenhum medicamento ao cão ou gato e o encaminhe a um veterinário.
                   
Plantas
A ingestão de algumas espécies de plantas pode causar irritação na mucosa dos animais. Quando ocorrem acidentes como esse, o dono não deve provocar o vômito no animal e nem dar medicamentos. Caso o animal esteja salivando, a orientação é dar água e lavar a boca do animal com água corrente. Ao levar seu pet para o veterinário, não se esqueça de levar a planta que causou irritação para facilitar o diagnóstico.
                             
Produtos químicos
Lesões por produto de limpeza que caem sobre o animal podem causar queimaduras. Nesse caso, lave o local com água corrente fria por cerca de 15 minutos. Se o produto cair no olho do animal, o dono deve lavar o local com água corrente e solução fisiológica. Produtos em pó devem ser protegidos dos olhos, fucinho e boca do animal, e a maior parte possível do produto deve ser retirada pelo dono com um pano. Para agentes em pó, não molhe a boca do animal para evitar a absorção do produto e encaminhe o pet ao veterinário.
                       
Medicamentos
Em caso de ingestão de qualquer tipo de medicamento, o dono deve levar o animal para veterinário o mais rápido possível, junto com a caixa do produto.
                        
Chocolate
O consumo de chocolate, segundo especialistas, pode intoxicar o animal mesmo
em pequenas quantidades - chocolate meio-amargo apresenta maior concentração da substância que pode intoxicar. Portanto, evite dar chocolate ao seu cão. Caso o animal coma o alimento e fique agitado ou tenha vômitos, ele deve ser levado para o veterinário imediatamente.
                                 
Picada de inseto
Em caso de picada de inseto, o local deve receber compressa fria e com gelo para diminuir a absorção do veneno do inseto. É importante não dar medicamento, nem tentar arrancar o ferrão. O animal deve ser levado ao veterinário. 

Fonte:
G1 o portal de notícias da Globo

Animais albinos: Cuidados redobrados


Você já viu algum animalzinho todo branco? Provavelmente ele era albino. Essa classificação é destinada ao bichos que não possuem nenhum tipo de pigmentação, isto porque são desprovidos da célula que fabrica a melanina, responsável pela cor da pele e proteção contra a radiação solar. 

Além disso, os pequenos possuem pouca pelagem, e sempre branca. Os olhos geralmente são azuis bem claros e o focinho também é desprovido de cor. 

Esta é uma doença genética transmitida hereditariamente e pode atingir todos os animais mamíferos, inclusive seres humanos – embora sejam raros os casos.

Cuidado dobrado

Infelizmente, estes bichinhos têm a pele muito sensível, portanto apresentam mais possibilidade de ter câncer nesta região, isto porque a melanina, que protege e bloqueia um pouco os raios ultravioleta não está presente. Apesar de ter a doença, nem todos os albinos desenvolvem a doença. “É muito difícil ter um animal albino. Eles precisam de muita atenção, e mesmo que o dono não os exponha ao sol, existe o perigo das luzes de casa também, que podem transmitir raios ultravioleta (mesmo que em menor quantidade) e causar o câncer”, explica Gizeli Pruano Ramos, veterinária da clínica Lambe Late, em São Paulo.

Diagnóstico

Como eles não podem desenvolver pintas (já que esta necessita de pigmentação), o câncer geralmente se manifesta por meio de feridas perto da boca, dos olhos, nariz, barriga, ponta das orelhas e lugares que possuem menos pêlos. “As feridas não cicatrizam, e assim que o dono perceber qualquer uma delas, precisa levar ao veterinário imediatamente. Isto porque o aparecimento de lesões espontâneas apontam 90% para o câncer de pele, mas somente por meio de uma biópsia, o diagnóstico será confirmado”, alerta Luiz Fernando Ferreira Lucas, médico veterinário da clínica Professor Israel, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O tratamento

Varia de acordo com a época do diagnóstico. Quando está recente, existem chances mais seguras de sanar o problema. Ramos garante que a quimioterapia nestes casos funciona muito bem. “A remoção cirúrgica também é uma opção. Mas o dono precisa estar sempre atento. Às vezes acha que é uma feridinha de nada, e é muito mais do que isso”, conta Lucas. O importante é sempre fazer exames de coração, verificar possíveis alterações genéticas em órgãos como o fígado, entre outros. Lembre-se de que os albinos precisam de acompanhamento sempre, para não desenvolverem problemas pela sua frágil saúde.

Precaução

Apesar de existir tratamento, a melhor forma ainda é se prevenir. “A chance de retirar o câncer e o problema voltar é muito alta, por isso a melhor coisa é não deixar que a doença se manifeste”, aconselha Ramos. A não exposição ao sol é muito importante. Caso o dono queira passear com o pet na rua, o melhor é optar por sair bem cedo, ou bem tarde. Evite o sol das 11h às 16h, e sempre passe protetor solar (especial) no bichinho, para que ele fique protegido, mesmo nos horários adequados. No inverno, apostar em roupinhas também é uma boa saída.