quarta-feira, 30 de julho de 2014

Brucelose: previna-se desse mal

A brucelose é uma doença que acomete cães e tem o contato sexual como principal via de transmissão. A ocorrência de aborto e a infertilidade são os sintomas mais comuns. É causada por bactérias do gênero Brucella que podem infectar o cão, mas o principal agente é a B. canis. Os cachorros são os principais hospedeiros desta bactéria. Além do sêmen infectado, as vias de transmissão podem ser: a ingestão ou inalação de aerossóis provenientes de material abortado (feto e placenta), secreções de abortos, urina e materiais contaminados. A porta de entrada mais importante do agente parece ser a mucosa oral, entretanto é sabido que a infecção pode ocorrer através da mucosa nasal, conjuntival (interior das pálpebras) e genital, pele lesada e por meio da placenta.
Sintomas
Nas fêmeas, os principais sintomas são: morte embrionária precoce, aborto no terço final da gestação, altas taxas de natimortalidade (fetos expelidos mortos no momento do parto). Os machos podem apresentar infertilidade, epididimite, orquite e dermatite escrotal (todas elas inflamações no aparelho reprodutor) como consequência de alterações no sêmen. Também existem relatos de sintomas de uveíte (inflamação intraocular), disco espondilite (alterações nas vértebras), meningite (inflamação nas meninges), glomerulonefrite (infecção nos rins) e dermatite pio granulomatosa (infecção da pele).
Tratamento
O diagnóstico baseia-se no histórico clínico do animal, acompanhado de sorologia (exame específico no soro sanguíneo). O procedimento que confirma a presença da Brucella, uma vez o animal sendo soropositivo (teste sorológico positivo para brucelose), é o isolamento desse agente em secreções orgânicas ou tecidos. O tratamento pode ser realizado mediante a utilização de antibióticos indicados especificamente para a doença. Sempre deve ser lembrado que a brucelose é uma zoonose, portanto pode ser transmitida para seres humanos.
Prevenção
O primeiro passo para a prevenção e controle da doença é confirmar a presença da Brucella nos animais do canil ou em seu cão ou cadela. Sempre que houver cruzamento, antes dele acontecer, os dois cães devem ser testados para brucelose. Só devem acasalar se ambos tiverem resultado do exame sorológico negativo. Isso garante que os animais não sejam infectados durante o acasalamento. Quando um cão for identificado como positivo no teste sorológico, ele deve ser isolado e tratado até que a infecção seja eliminada. Para tal, devem ser realizados testes a cada quatro meses. A identificação e eliminação dos animais positivos é o único método eficiente de prevenção e controle em canis, pois medidas sanitárias e antibioticoterapia não evitam a transmissão para animais não infectados.
Caso você opte por tratar um animal soropositivo para brucelose, ele deve ser isolado dos demais durante o tratamento até ser soronegativo (teste sorológico negativo). Consulte seu médico veterinário para saber quais os cuidados e riscos. Não se esqueça que a brucelose pode passar para os seres humanos.

Autor (a): Profa. Dra. Silvia E. Crusco, médica veterinária especialista em reprodução.
Fonte: Revista Pequenos Cães Grandes Amigos (www.pequenoscaes.com.br)

Cão aprende língua de sinais

sinais
Depois de algum tempo vivendo em um ambiente desfavorável o cão Horus foi adotado e vem se destacando em aprender uma língua, hoje ele sabe mais de cinquenta comandos.
Horus foi abandonado por seus antigos donos porque estes não conseguiam controla-lo, pois ele é surdo. Por muito tempo Horus viveu trancando em canis, até que o seu atual dono Rosie Gibbs o adotou, entusiasta das línguas de sinais, ele queria mostras que cães surdos podem aprender uma língua surda. Com duas semanas de convivência, Horus aprendeu quinze comandos e acabou sendo um animal de estimação brilhante.
Horus é treinado com uma forma básica da língua de sinais ensinada às crianças. Hoje ele conhece 56 comandos e uma série de truques. De acordo com seu dono, o cão não pode ouvir, mas seus outros sentidos são mais fortes. Assim, os cães surdos não são diferentes ou estúpidos, se treinados eles são capazes de aprender como os outros cães.

Fonte: Por Sinais

Evitar a prenhez em vacas e éguas é possível?

Para evitar a prenhez em vacas e éguas, apenas a castração seria uma solução definitiva, a longo prazo. Ainda, que não há uma medicação específica a ser administrada aos animais, para se evitar essa situação. A curto prazo, no entanto, ela indica os medicamentos à base de progesterona.
No mercado, atualmente, existem alguns tipos, embora ainda não haja no Brasil. Esses implantes são os de maior duração: 30 a 60 dias. É necessário importá-los do Canadá ou dos Estados Unidos.
Há vários tipos de anticoncepcionais injetáveis, de uso diário, com progesterona natural, semanal, com uma dose apenas e o quinzenal, igualmente uma dose, porém, com liberação mais lenta.
Aqueles, com administração por via oral, devem ser tomados todos os dias.
Para éguas, especificamente, dois medicamentos, o Regumate (composto de progestágeno sintético e o Altrenogest, com ação fisiológica similar à da progesterona - via oral - e ainda o ovuplant (implante de curta duração - libera 2,2 mg a cada dois ou três dias).
Fonte: Rural Centro

Células - tronco podem revolucionar o tratamento em cavalos de alta performance

Pesquisas têm apontado que a melhor solução pode estar numa nova tecnologia de tratamento, feita à base de aplicações de células-tronco, que promete dar um novo salto no tratamento de lesões graves e evitar que campeões precisem abandonar as pistas.
"O uso dessas células possibilita a cura de lesões até então crônicas ou sem perspectiva, como lesões nervosas, artrites, lesões nos tendões, ruptura de ligamentos suspensórios, entre outros", afirma Pavel Kerkis, diretor administrativo da Celltrovet, empresa que há cinco anos disponibiliza esse tipo de tratamento no mercado brasileiro.
"Nos Estados Unidos e na Europa já é usado há vários anos. No Brasil, é muito novo, mas já vem mostrando resultados", garante Kerkis, cujo pai, Alexandre Kerkis, fundador da empresa, pesquisa o uso medicinal de células-tronco há mais de 30 anos.
Ao contrário das polêmicas células embrionárias, retiradas dos embriões humanos, no caso dos cavalos, essas células são retiradas de camadas de gordura ou da polpa dentária do animal e depois são injetadas na região da lesão. Como possuem um grande efeito regenerativo, elas fazem com que o organismo "reconstrua" os tecidos afetados.
Uma nova cura: células são retiradas da saliva do animal e injetadas nas áreas da lesão. Cada aplicação sai por R$ 3 mil e reduz o tempo de recuperação em até três meses
"O número de aplicações varia de acordo com o tipo da lesão e do biotipo do animal", explica o diretor de inovação tecnológica da Celltrovet, Enrico Santos. "É possível fazer o tratamento, usando células-tronco retiradas do próprio animal ou até retiradas de outros animais. Essas são guardadas em nosso banco de células. Nesse caso, a vantagem é que não é necessário fazer nenhuma incisão no cavalo", completa.
Há mais de três anos ele recorre ao tratamento com células-tronco em seus animais e garante que os resultados são positivos. "A grande vantagem é a maior rapidez na recuperação, que em média é até três meses mais rápida", revela. "Além disso, o uso de células-tronco não deixa cicatrizes, o que reduz o risco de novas lesões", completa Wolf.
Já para Pavel Kirks, em breve, o uso dessas células não deve ficar restrito ao mundo dos cavalos. "Já temos várias pesquisas que mostram que o tratamento contra a mastite em gado de leite é eficiente. Agora estamos em busca de parcerias para testar seu uso em campo", conclui.
  Fonte: Site Equideocultura