sábado, 5 de setembro de 2015

Como saber se o chão está quente demais para seu pet



Muitas coisas que nós, seres humanos, não suportamos, os pets também não suportam. E geralmente não pensamos nisso. Uma delas, é a temperatura do chão. Você não suporta quando fica descalço no asfalto quente. Mas como saber se está quente para o seu mascote?

O alerta foi feito pela empresa especialista em treinamento animal, Moon Valley Canine Training, da Califórnia. Como os nossos pets não usam sapatos, embora suas patas sejam mais protegidas que nossos pés, eles sofrem quando a temperatura do chão está alta.

A empresa divulgou um truque para saber quando a temperatura do chão está adequada. Apenas coloque as costas da sua mão em contato com o chão por 5 segundos, se você não suportar a temperatura, o chão está quente demais para seu pet passear.

Mas não deixe de levar o seu peludo para passear, é só encontrar uma sombrinha ou um lugar onde não bata sol.

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Em ato de heroísmo, cão salva idoso após assalto

O Terrier Escocês, Franky, alertou para que seu dono fosse levado ao hospital

James Barfield, um idoso de 79 anos, é acostumado a levar seu cão Franky, um Terrier escocês, para passear todos os dias durante a manhã. Só que em um desses passeios, James foi surpreendido por dois bandidos que o abordaram e anunciaram um assalto.

Os assaltantes levaram tudo que o idoso portava, um relógio, 20 dólares e suas chaves. Além de assaltá-lo, os dois rapazes agrediram James, que ficou com vários machucados e alguns ossos quebrados. O cãozinho Franky, ao ver seu dono jogado no chão sem consciência, começou a lamber e cutucar o idoso até que ele acordasse. E num ato heróico, Franky começou a puxar James até sua casa, onde os familiares puderam levá-lo até o hospital.

James Barfield ficou horrorizado com a violência, os assaltantes machucaram também o cachorro, que teve alguns ferimentos. Se não fosse por Franky, talvez o idoso não teria conseguido chegar em casa e podia ter perdido a vida.

Fonte:

Dono de cão que fez "vigília" na porta de hospital em Itatiba é liberado para ver o mascote

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Cão recebeu carinho de dono internado em
hospital (Foto: Gustavo Consoline/TEM Você)

Dono de cão que faz 'vigília' recebe visita em porta de hospital em Itatiba
Paciente foi liberado pelos médicos e ganhou carinho de bicho de estimação.
Cachorro aguarda alta do vendedor, que sofreu infarto, desde domingo (30)

O vendedor Olívio Yamamoto, que está internado desde domingo (30) na UTI de um hospital de Itatiba (SP), após sofrer um infarto, afirma teve a vida salva pelo seu cachorro. Desde que ele foi hospitalizado o animal está na porta do hospital, à espera do dono.

O vendedor estava indo para Itatiba (SP) quando começou a passar mal e foi para o hospital, com o cachorro no carro. Lá, foi diagnosticado com princípio de infarto e não pôde sequer sair para deixar o cão em casa.

Yamamoto conta que só chegou ao hospital porque o animal, batizado de "Negão", o manteve acordado enquanto dirigia. "Eu não conseguia dirigir direito porque estava com muita dor, meu olho até 'saltava' para fora. Então ele uivava bastante e batia no meu ombro desperado", lembra.

Ainda emocionado em saber que o animal o espera na porta do hospital, o vendedor ao mesmo tempo chora e dá risada ao falar do animal. "Estou emocionado de verdade, porque eu gosto demais dele. É muito brincalhão. É meu melhor amigo". Agora o comerciante já faz planos para se divertir com o animal após receber alta no hospital. "Assim que tiver alta, vamos viajar para uma praia ainda em setembro", conta.

Paciente pede em carta para cuidarem do cão
(Foto: Reprodução/TV TEM)

Na quarta-feira, impossibilitado de dar entrevista, ele escreveu uma carta. Nela o vendedor contou que o cão foi adotado por ele durante uma viagem a Bragança Paulista (SP) e é um grande companheiro do vendedor desde então. "Já fomos várias vezes para Minas Gerais para pescar, correr no campo e nadar junto", lembra.

Comoção
Desde sua internação, "Negão" perambula pelo estacionamento do local, à espera do dono. A história sensibilizou os funcionários que, de maneira improvisada, separaram um canto com comida e água.

O médico Wagner Tegon Filho diz que a presença do bichinho de estimação na porta do hospital é importante para a recuperação do paciente. "O cachorro estando mais próximo do paciente deixa ele mais otimista e responsivo ao tratamento para se recuperar e sair dessa."
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A história de amizade entre o cão e o homem se espalhou pela cidade. Maria Cecília Tsae, dona de um café que fica bem ao lado do hospital comenta que o animal está sofrendo. “Ele senta chorando bem na porta da entrada da emergência. Acho que ele sente o cheiro do dono”, comenta.

"Deveria existir mais essa ação entre nós seres humanos. Uma amizade sincera, pura. Onde nos preocupássemos com o próximo", reflete o pastor Samuel Guimarães. De acordo com informações do hospital, o paciente não tem previsão de alta. Ele e o cachorro moram sozinhos e não têm mais ninguém na "família".

Cão perambula pelo estacionamento do hospital, à espera do dono (Foto: Reprodução/ TV TEM)

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Transfusão sanguínea em gatos

Transfusão sanguínea em gatos


Geralmente a transfusão sanguínea em gatos é realizada em caráter de emergência, quando o paciente se encontra anêmico ou sujeito a risco de vida. A transfusão visa manter a vida do animal acometido mantendo a circulação da hemoglobina em níveis satisfatórios.

A transfusão sanguínea é indicada em casos de baixa da concentração celular sanguínea seguida de sintomas clínicos de anemia, como mucosas pálidas, taquicardia, sopro cardíaco funcional ou sopro anêmico; em cirurgias prolongadas com grandes perdas de sangue; em estados de hipoproteinemias resultantes de prolongada inanição, de enfermidades parasitárias consuntivas, de infecções, de queimaduras e de intoxicações; e como terapia inespecífica estimulante. 

Já a contra-indicação se dá em casos de incompatibilidade sanguínea transfundido com o do receptor, porém se o paciente que apresenta a hemorragia aguda e está em risco de vida, o sangue deve ser aplicado com recurso de emergência.

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Laqueadura canina



Pelo método da laqueadura há o ligamento das trompas da cadela, procedimento que não impede que o animal entre no cio, somente impedirá a passagem do óvulo evitando a fecundação caso haja acasalamento.

A laqueadura é uma cirurgia invertível em fêmeas, os cios continuarão após o procedimento e, ainda, a cirurgia não evita a ocorrência de doenças relacionadas à saúde do útero e tumores de mama quando o animal alcançar a fase adulta.

A laqueadura é uma cirurgia invertível em fêmeas, os cios continuarão após o procedimento e, ainda, a cirurgia não evita a ocorrência de doenças relacionadas à saúde do útero e tumores de mama quando o animal alcançar a fase adulta.

O procedimento poderá ser realizado a qualquer idade, feito através da cirurgia que se caracteriza como pouco complicada e delicada. Para a realização do procedimento é preciso anestesiar o animal e tomar os cuidados necessários pós-cirurgia.

E também, a laqueadura é um procedimento de custo menor quando comparado à castração. O método é pouco recomendado pelos médicos veterinários, uma vez que, requer cuidados semelhantes à castração, e ainda os animais continuarão entrando em cio e a cirurgia é irreversível.



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Meio Ambiente: Clima altera o comportamento dos beija-flores, diminuindo a polinização de vegetais


As mudanças climáticas podem causar a diminuição da atividade de voo de beija-flores e, consequentemente, da polinização de vegetais por esse grupo de aves.

A constatação é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Taubaté (Unitau), em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo (EEL-USP) e da University of Toronto Scarborough, do Canadá, durante o Projeto Temático “Assessment of impacts and vulnerability to climate change in Brazil and strategies for adaptation option”, realizado com apoio da FAPESP no âmbito de um acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“Observamos que o aumento da temperatura causa a diminuição da taxa metabólica de beija-flores [a quantidade de oxigênio consumido necessário para produzir energia]. Com isso, cai a frequência de batimentos de asa das aves e, consequentemente, elas passam a voar menos e diminuem a procura por néctar em flores”, disse Maria Cecília Barbosa de Toledo, professora do Departamento de Biologia da Unitau e coordenadora do projeto, à Agência FAPESP.

Os pesquisadores estudaram oito espécies de beija-flor encontradas em diferentes níveis de altitude no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.

Duas das espécies são de baixa altitude – o beija-flor rajado (Ramphodon naevius) e o topetinho-verde (Lophornis chalybeus) –, outras duas são de alta altitude – o beija-flor de topete (Stephanoxis lalandi) e o beija-flor de papo branco (Leucochloris albicollis) –, três ocorrem ao longo de todo o gradiente elevacional do Vale do Paraíba – o beija-flor de fronte violeta (Thalurania glaucopis), beija-flor rubi (Clytolaema rubricauda) e beija-flor de garganta verde (Amazilia fimbriata) – e a última – o beija-flor preto (Florisuga fusca) – é migratória.

O grupo de aves foi escolhido porque apresenta uma alta taxa metabólica, relacionada com fatores ambientais, como temperatura e altitude.

“Estimávamos que as mudanças climáticas poderiam causar grandes impactos em espécies de beija-flor e que, por isso, podiam ser usadas como bioindicadoras”, disse Toledo.

A fim de simular os efeitos das variações climáticas nesses animais, os pesquisadores usaram como referência o gradiente climático altitudinal da região montanhosa do Vale do Paraíba, que varia de três metros – como os das cidades de Ubatuba e Caraguatatuba – a 1,8 mil metros de altitude, como o da cidade de Campos do Jordão.

Nessas regiões, com diferentes níveis de elevação altitudinal e temperatura variável entre 10 e 30 ºC, eles avaliaram a taxa metabólica em campo de beija-flores rubi (Clytolaema rubricauda) – uma das três espécies de beija-flor que ocorrem ao longo de todo o gradiente altitudinal do Vale do Paraíba.

Para isso, usaram um sistema em que o beija-flor é capturado e colocado dentro de uma câmara com um alimentador, no alto do recinto – composto por um tubo plástico contendo uma solução de sacarose a 20% –, e um poleiro que serve de balança para indicar o peso do animal.

Para conseguir se alimentar da solução de sacarose, a ave precisava pairar no ar e inserir a cabeça dentro do tubo de plástico do alimentador, que funciona como uma máscara respiratória, com passagem de 2,5 mil mililitros (ml) de ar por minuto.

Ao pairar no ar e inserir a cabeça na máscara respiratória, os pesquisadores conseguiam analisar a temperatura, além do volume de oxigênio consumido e o total de dióxido de carbono produzido pela ave durante o voo pairado.

Dessa forma, conseguiram estimar as taxas metabólicas dos pássaros em diferentes temperaturas ao longo do gradiente altitudinal do Vale do Paraíba.

“Esse sistema possibilita avaliarmos a taxa metabólica de beija-flores em atividade, que é o dado mais importante para mensurarmos os efeitos das mudanças climáticas no metabolismo dessas aves”, explicou Toledo.

Menos voo

Uma das constatações dos experimentos foi que o aumento da temperatura diminui a taxa metabólica do beija-flor rubi.

A taxa metabólica da ave foi maior em uma faixa de temperatura mais amena, entre 20.1 e 25 ºC, e menor sob temperaturas mais altas, entre 25.1 e 30 ºC, indicaram os experimentos.

Nessa faixa de temperatura mais elevada, o pássaro tende a diminuir a frequência de batimento de asas, procura mais sombra para permanecer em repouso e voa menos para manter seu metabolismo e diminuir o gasto energético, explicou Toledo.

“Essa mudança de comportamento pode causar a diminuição da polinização de vegetais por essas aves”, estimou a pesquisadora. “Os beija-flores passam a visitar menos as flores silvestres em busca de néctar e, consequentemente, deixam de transportar pólen de uma flor para outra”, estimou a pesquisadora.

Algumas espécies de beija-flor possuem preferências climáticas, apontou o estudo.

O beija-flor rubi, por exemplo, apresenta maior ocorrência no Vale do Paraíba em regiões com temperatura na faixa de 20 º a 25 ºC, e não “dá as caras” em regiões de baixa altitude durante o verão, quando a temperatura média atinge 28 ºC, disse Toledo.

“Se a temperatura aumentar, elevando a média das terras altas, provavelmente os beija-flores tentarão acompanhar essa mudança”, estimou a pesquisadora.

“Observamos durante o estudo que os beija-flores apresentam variações morfométricas em função da altitude, tais como massa, comprimento e área da asa, comprimento do bico e comprimento total. Mas ainda não sabemos se poderão sofrer mudanças morfométricas rápidas a tempo de se adaptarem às mudanças climáticas”, disse Toledo.

O aumento da temperatura, contudo, não representa um fator limitante para a sobrevivência dos beija-flores, uma vez que esse grupo de aves possui alta resistência térmica.

A temperatura corpórea dos beija-flores é em torno de 40 ºC. Dessa forma, a ave é capaz de suportar de forma confortável uma temperatura ambiente em torno de 38 ºC – considerada bastante alta –, explicou Toledo.

“Os beija-flores só conseguem manter esse estresse térmico por muito tempo, entretanto, se houver energia disponível, que é o néctar das flores. E isso representa um ponto de preocupação”, ponderou.

Um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Engenharia de Lorena, da USP, no âmbito do projeto, identificou que a quantidade de energia disponibilizada pelas plantas para os beija-flores na região do Vale do Paraíba varia de acordo com a elevação.

Algumas espécies de plantas visitadas por beija-flores em regiões de terras altas, como Campos do Jordão, possuem néctar com maior teor de sacarose – o açúcar preferido pela ave – do que em regiões de terras baixas, como Ubatuba, apontou o estudo.

“Nossa preocupação é se as plantas visitadas pelos beija-flores serão capazes de ajustar suas concentrações de néctar em tempo de acompanhar as mudanças climáticas e continuarem fornecendo energia para essas aves”, ressaltou Toledo.

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