sábado, 22 de agosto de 2015

Treinadores profissionais revelam os principais erros do adestramento. Confira para não errar na hora de ensinar o seu pet

O local em que o cão vive deve ser o primeiro escolhido para as práticas de adestramento.“Só depois é que o animal pode ir para a rua aprender a ter foco, mesmo com estímulos variados, e passear tranquilamente em parques para socializar-se com pessoas e outros animais”, alerta a adestradora da Cão Cidadão (SP), Cássia Mourão. Para a comunicação eficaz, é preciso perseverança. “Como os nossos companheiros aprendem constantemente por observação e repetição, os treinos devem ser diários”, sugere a adestradora.

“Por isso a importância de saber como recompensar e reforçar os comportamentos desejados, tornando-os frequentes, e quando ignorar ou corrigir os indesejados para que não se repitam”, pondera.No caso de um acompanhamento profissional, recomenda-se estar sempre presente para aprender tudo o que foi ensinado ao animal e conseguir reproduzir depois. Rita Marques do Santos, tutora da Yorkshire Sara e vira-lata Samanta, reúne todos os moradores da residência para acompanhar os treinamentos e seus resultados. “Toco a campainha todos os dias para ver se elas não vão latir, por exemplo, ou peço para o porteiro interfonar. Se elas latirem, sei como repreender. É muito importante fazer isso para que elas não esqueçam”, comenta Rita.

Principais erros

Primeiro: o mascote não é um bebê. “Esse é o erro mais comum, pois o tutor ignora as necessidades reais do cachorro, que é uma espécie bem diferente da nossa”, salienta a especialista Cássia. Depois, lembre-se que não basta aprender um comando, é preciso treiná-lo. “Muitos proprietários acham que só porque o animal já apresentou alguma resposta positiva, os comportamentos já foram aprendidos e vão ser repetidos. Quando deixamos de reforçar os hábitos desejados, eles tendem a desaparecer”, ressalta a treinadora da Cão Cidadão.

Outro alerta é na hora da socialização. O período mais importante para esse processo é durante os seis primeiros meses de vida do animal, em que sedeve apresentar a ele diariamente ambientes, pessoas e objetos diferentes, além de outros animais. Porém, eles podem ser socializados com qualquer idade, desde que o tutor mantenha a calma e não force o pet. “A superexposição de um cão a algo que ele tenha medo pode causar graves traumas, sendo comum o quadro até piorar”, reve-la a adestradora Mariana Ciari Priario. “Brigar com o cachorro também pode ser muito prejudicial, fazendo com o que ele uma associação ruim com a situação”, completa. Se o peludo tem muito medo ou é agressivo, faça essa etapa da socialização acompanhado de um profissional.

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