quinta-feira, 9 de julho de 2015

Necessidade da remoção mecânica do tártaro, que uma vez formado não há como retirá-lo com escovação



Uma vez formado o tártaro não há como retirá-lo com a escovação, a qual servirá apenas para evitar novos acúmulos. E sem a eliminação desses resíduos e da infecção bacteriana decorrente, a dentição e saúde do animal ficam comprometidas. 


O tratamento consiste na remoção mecânica dos cálculos (tártaros), seguida de curetagem da região subgengival, onde se encontra a infecção. O processo é feito somente por médicos veterinários, que, com instrumentos semelhantes aos utilizados na odontologia humana, retiram os cálculos que se aderiram aos dentes do pet. Para isso, não há outra forma senão anestesiar o animal de estimação.


“Apesar de não ser um procedimento simples, o tratamento é minimamente invasivo. A anestesia é necessária pois os animais assustados não permitem a limpeza”, aponta Tartalia. Aplicada a anestesia, os dentes são examinados um a um e são realizadas radiografias para avaliar a parte óssea. O cálculo é removido com um aparelho de ultrassom. Após a raspagem, os dentes são polidos com motor de baixa rotação, utilizando uma pasta especial. Para os que se preocupam com a anestesia, a veterinária Emiliana Gallo esclarece que anestesia para a limpeza de tártaro é mais superficial do que em casos decirurgias. “Além disso, o animal é monitorado e há uma avaliação anterior da saúde dele”, comenta.

Prevenção

Evitar o tártaro não tem segredo: é necessária a escovação adequadados dentes dos animais. A maioria dos donos não tem esse costume, que é pouco difundido, mas é uma forma simples de afastar problemas sérios e deve ser incorporado à rotina. Uma dieta adequada também é fundamental não só do ponto de vista nutricional, mas também para a saúde bucal do seu amado peludo.
O veterinário Eduardo Pacheco, do serviço odontológico do Hospital Veterinário SantaInês (SP), explica que alimentos caseiros, por exemplo, são mais propensos a provocar tártaro. “Esses alimentos aderem aos dentes com muito mais facilidade, enquanto que com as rações secas há o atrito nos dentes com menor aderência”, afirma. Pacheco argumenta ainda quanto aos riscos dos petiscos, mesmo aqueles desenvolvidos especialmente para cães e gatos. Segundo o especialista, esses produtos, dependendo da consistência, também tendem a aderir mais aos dentes, devendo ser oferecidos com parcimônia.

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