quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O que é o botulismo (patogenia do botulismo)


O botulismo se caracteriza por ser uma doença não contagiosa e que se resulta da ação de uma toxina muito potente, podendo acometer em três formas, sendo elas o botulismo alimentar, o botulismo por ferimentos e o botulismo intestinal.

O local de produção da toxina se difere em cada uma das formas descritas, mas todas se caracterizam clinicamente por manifestações neurológicas ou gastrointestinais. Dependendo da apresentação da doença ela pode ter evolução grave.


A doença
- O botulismo é uma intoxicação alimentar causada pela toxina botulínica, a toxina orgânica mais potente que se conhece - produzida pelo germe Clostridium botulinum, responsável pela produção de 7 toxinas, inclusive a que ataca o sistema nervoso humano, e que se desenvolve em matéria orgânica em decomposição.






O botulismo bovino está diretamente ligado ao apetite depravado do gado com carência nutricional e mineral (severa deficiência de fósforo e proteínas), que leva o bovino a comer, lamber ou roer couro, tendões, ligamentos, carne e ossos de cadáveres em estado de putrefação. A carência de fósforo, em especial, faz com que o gado passe a ingerir toda sorte de materiais estranhos a sua dieta alimentar, como terra, pedra, madeira, borracha e plástico, entre outros, encontrados na pastagem.

Uma vez que o gado cria esse mau hábito, torna-se quase impossível reverter a situação. Se ingerir a toxina botulínica, a doença e a morte dos animais são quase certas.

A prevenção contra o botulismo reside em boa suplementação nutricional e mineral do rebanho, vacinação e limpeza do pasto.

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Revista Veterinária

O estudo deve provocar uma nova avaliação das vacinas desse tipo comercializadas no Brasil. Para isso acontecer, o Ministério da Agricultura e do Abastecimento precisa delegar às instituições de pesquisa, como a Embrapa Gado de Corte, e aos técnicos competentes o trabalho de avaliação dos produtos disponíveis ao pecuarista no mercado.

A toxina que é absorvida no trato gastrointestinal ou no ferimento expande-se por via hematogênica até as terminações nervosas, levando ao bloqueio da liberação da acetilcolina. Consequentemente, há falha na transmissão de impulsos nas junções das fibras nervosas, o que resulta em paralisia flácida dos músculos que os nervos controlam.

O alimento contaminado que é consumido junto com a toxina pode proteger os alimentos do efeito insalubre dos ácidos durante a passagem pelo estômago. No intestino delgado a toxina é muito absorvida, passando para o sistema linfático e depois para a corrente sanguínea.

Existem dois grupos diferentes de toxina os proteolíticos e os não proteolíticos. As cepas proteolíticas produzem uma pro-toxina que sofrerá ação de proteases do próprio microrganismo ainda no alimento. O dano causado na membrana é permanente, e a recuperação dependerá da formação de novas terminações neuromusculares.

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