sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Neste artigo, vamos falar sobre o Porquinho da Índia que tem o nome científico de Cavia Porcellus.




É conhecido por vários nomes: Cobaia, Cuí, Porco-da-guiné e Preá. O Preá é na verdade um parente próximo e que vive na natureza (Cavia Aterea). Na Europa, os porquinhos são tão populares que existem clubes especializados em vários países e até participam de exposição de beleza e são julgados por juízes credenciados, como se faz com cão e gato. Apesar do nome, é originário do Peru, um erro de navegação foi o responsável pelo nome porquinho da índia, no século XVI quando os navegadores espanhóis, em busca de especiarias, trilhavam um novo caminho para as Índias e aportaram por engano em terras sul-americanas, mas exatamente no atual Peru.
Após provarem “churrasco” de um certo animalzinho que os nativos conheciam por Cuí (e assim, o chama até hoje por causa dos seus gritinhos, semelhante aos sons emitido pelos porcos), simpatizaram com ele e o adotaram como mascote. Assim voltaram para o velho continente com vários deles nas malas e um nome equivocado: porquinho da Índia. Logo transformou-se em moda, o porquinho da Índia deixou de ser alimentação e passou a animalzinho de estimação.
Seja qual for a origem de seus muitos nomes, nada mudou seu temperamento após todos esses séculos. A mesma docilidade e facilidade de criação que o fizeram populares como mascotes, também o fizeram bons animais de laboratório.
Seu tamanho quando adulto mede de 20 a 30cm, com peso entre 800g e 1,2kg. Sua coloração pode ser branca, preta, cinza, canela, entre outras, podendo apresentar até três cores juntas. Há também variedades com pelagem, podendo ser longa ou curta. Seu período de gestação é de aproximadamente de 74 dias, podendo gerar de um a quatro filhotes. Tem hábitos basicamente noturnos, porém movimentam-se e comem também durante o dia.
De fácil manuseio, deve ser tratado de forma delicada. Devem ser mantidos em gaiolas que não tenham o fundo de arame, para que não se machuquem, deve-se forrar o fundo com substrato próprio para roedores. Seu bebedouro é do tipo mamadeira e deve estar sempre limpo e com água fresca. É importante ter na gaiola, uma toca ou casinha para que ele se esconda, evitando o stress. A sua alimentação é basicamente ração industrializada própria para roedores, deve-se acrescentar alguns legumes e vegetais (exceto alface que pode causar diarréia). É importante adicionar alimentos duros ou casca de côco seco, para ajudar a gastar os dentes que crescem excessivamente. Já existem no mercado suplementos para esta função.
Devido a sua carência natural de vitamina C, que o leva a desenvolver a doença chamada escorbuto, recomenda-se fornecer alimentos ricos em vitamina C, como verduras e capins, diariamente. No mercado também já existem suplementação vitamínica para reposição da vitamina C.
Outros cuidados são com a umidade e moradias frias, pois estes animaizinhos são muito suscetíveis à pneumonia. Não se deve suspendê-los pela patinha, pois fraturas e deslocamentos ocorrem com facilidade e nem apertar os filhotes ou deixa-los cair.
Quanto a sua higiene, os próprios porquinhos se encarregam dela, lambem-se individualmente ou uns aos outros, de forma similar a dos felinos. São animais ideais para crianças, pois são ativos durante o dia, sociáveis embora um pouco tímidos num primeiro contato, porém muito fácil de amansar chegando até a pedir carinho para os donos. Não necessitam de grandes espaços, tendo também um gasto acessível.

Foto: arquivo Cães & Cia/Petbrazil

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